Notícias

Veja os preços sem impostos dos 10 carros mais vendidos no Brasil

{{post.author.node.name}}

Por: Luciana Reis | Em: | Atualizado: 4 meses atrás | 5 min de leitura

Compartilhe »

No momento de comprar um automóvel, diversos fatores são analisados para a escolha do modelo ideal, como o ano do veículo, o desempenho, a segurança e a credibilidade da marca. Mas quando o assunto é o valor do veículo, a única certeza é que não é possível fugir dos impostos embutidos no preço final. E a carga tributária é bem alta, chegando a corresponder a 54,8% do valor.
veículos-blog-da-engenharia

Imagem: Phototechno Thinkstock

Entre os impostos cobrados, há o estadual, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), enquanto que no âmbito nacional temos o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), além do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), Cide (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico) e ISS (Imposto sobre Serviços). O percentual de cada um dos impostos é variável. O IPI, por exemplo, é calculado conforme a cilindrada, o combustível utilizado e o fato de o veículo ser nacional ou importado. Outros fatores também influenciam o valor total cobrado, como o estado em que é produzido o automóvel – há variações conforme a região do país –, o regime tributário da empresa que efetua a venda do veículo e a margem de lucro praticada.
carros-impostos-blog-da-engenharia

Imagem: Blog Ceabs

Segundo a Anfavea, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, os tributos de um automóvel variam de 37,2% a 43,7%, e somados aos valores de encargos, o valor corresponde ao equivalente a 48,2% e 54,8% do preço do carro. O Brasil é um dos países com a maior carga tributária, acima da Itália, enquanto que nos EUA corresponde a 7,5% e no Japão a 5%.
Considerando os 10 veículos mais vendidos no mês de agosto de 2016, conforme média no país e de acordo com o relatório da Fenabrave, a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores, é possível efetuar uma média do valor que é cobrado de impostos. Para tanto, os valores considerados são o do veiculo de entrada de cada modelo, 0Km, conforme a Tabela Molicar. Outros fatores e taxas também interferem na variação da incidência tributária. Mas, afinal, qual seria o valor desses carros se não fossem cobrados esses impostos?

1) Veículo mais vendido, o Onix da Chevrolet

De R$44.900,00 passaria a R$ 20.294,80
onix-blog-da-engenharia

Imagem : Chevrolet

2) HB20, da Hyundai

De R$41.700,00 por R$18.848,40
HB20-blog-da-engenharia

Imagem: Preços Carros

3) Corolla, da Toyota

De R$69.900 por R$ 31.594,80
corolla-blog-da-engenharia

Imagem: Preços Carros

4) Ka, da Ford

De R$42.600,00 por R$19.255,20
ka-blog-da-engenharia

Imagem: Ford

5) Palio, nova geração, da Fiat

De R$41.400,00 por R$18.712,80
fiat-palio-novo-blog-da-engenharia

Imagem: Divulgação em G1

6) Prisma, da Chevrolet

De R$43.000,00 por R$19.436,00
fiat-palio-novo-blog-da-engenharia

Imagem: Preços Carros

7) Gol, da Volkswagen

De R$33.000,00 por R$14.916,00
gol-blog-da-engenharia

Imagem: Divulgação

8) Etios HB, da Toyota

De R$44.000,00 por R$19.888,00
etios-blog-da-engenharia

Imagem: Divulgação

9) HR-V, da Honda

De R$79.900,00 sairia por R$36.114,80
hr-v-blog-da-engenharia

Imagem: Autos Segredos

10) HB20-S, da Hyundai

De R$48.900,00 por R$20.342,40
HB20S-blog-da-engenharia

Imagem: Preços Carros

Você imaginava que a diferença de preços podia chegar a estes valores? Referências: Carsale, Estado de Minas, Administradores, Icarros, Fenabrave, Tabela Molicar.

LEIA O PRÓXIMO ARTIGO