A Força Aérea Brasileira (FAB) está prestes a dar um importante passo rumo à sua autonomia espacial, colocando o país em uma posição superior no crescente mercado aeroespacial global. Está previsto que, ainda em 2024, no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim, no Rio Grande do Norte, seja colocada em prática a Operação Potiguar, para lançamento do foguete de sondagem VS30 V15. Saiba mais detalhes sobre essa história no artigo a seguir, do Engenharia 360!

A evolução do programa espacial brasileiro

Muitos não sabem, mas o Brasil tem uma rica história no desenvolvimento de tecnologias espaciais. Tudo começou nos anos sessenta, com o lançamento do primeiro foguete. Depois disso, a expansão das suas capacidades no setor só aumentaram, embora numa escala bem menor do que se poderia em comparação com os esforços dos engenheiros locais.

Especialmente o CLBI foi criado em 1965. Ele já realizou mais de três mil lançamentos e se tornou um centro estratégico para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias espaciais na América Latina.

Operação Potiguar para Lançamento de foguetes
Imagem de Wikimedia Commons

Claro que, apesar das conquistas, o Brasil tem enfrentado desafios significativos ao longo dos anos. Com infraestrutura cada vez mais precária e orçamento limitado – resultado de anos de negligência governamental e descrença na ciência -, tem sido difícil o progresso em relação a outras nações. Mas agora, com o aumento na demanda por lançamentos suborbitais, países como o Brasil se veem forçados a investir nessas operações. Assim surgiu a ideia da Operação Potiguar!

O que é Operação Potiguar da FAB

A Operação Potiguar da FAB tem por objetivo enviar um foguete suborbital ao espaço, o VS30 V15, com 7,911 metros de comprimento, 1,5 tonelada de peso, 278,46 kg de carga útil e quase uma tonelada de combustível sólido; se tudo der certo, esse será um marco na história da tecnologia aeroespacial brasileira. Em princípio, a data marcada para a sua realização é 29 de novembro de 2024. Só que esse é um projeto de longo prazo.

Antes de detalhar todas as fases dessa missão, vamos esclarecer o que são lançamentos suborbitais. Bem, em termos simples, trata-se do lançamento de foguetes ao espaço sem alcançar a órbita da Terra, apenas cruzando a linha da atmosfera que separa o espaço exterior. Geralmente, usa-se esse tipo de ação para testes de experimentos, coletas de dados e aprimoramento de tecnologias projetadas pela engenharia, que podem vir a ser usados para explorar o espaço profundo ou realizar experimentos de microgravidade.

Fases da operação

A FAB planeja que a Operação Potiguar será realizada em duas fases:

Primeira Fase (29 de novembro de 2024)

Lançamento do veículo de sondagem monoestágio VS30 V15, desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), não-guiado e movido por propelentes sólidos, com capacidade de atingir até 6 mil km/h e uma altitude máxima de 154,9 km. Esta fase, para realização de voo de cerca de 6 minutos e 20 segundos, tem como objetivo treinar os técnicos do CLBI e verificar equipamentos (como de telemetria e radar de respostas) e processos envolvidos na atividade.

Operação Potiguar para Lançamento de foguetes
Imagem de FAB reproduzida de Correio Brasiliense

Segunda Fase (segundo semetres de 2025)

Um segundo lançamento terá como foco a qualificação do sistema de recuperação da parte superior do veículo, conhecida como Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM), garantindo eficiência e sustentabilidade das futuras operações. Essa estrutura será crucial para quando o Brasil, se quiser, realizar experimentos diversos em condições de microgravidade e recuperar cargas úteis enviadas ao espaço. Enfim, o ciclo da Operação Potiguar estaria completo!

O que espera o Brasil no futuro aeroespacial

Com o êxito da Operação Potiguar – dedos cruzados – há grande expectativa de que o Brasil consiga melhorar sua competitividade no mercado tecnológico. Afinal, ainda enfrentamos um atraso significativo nesse setor.

Esse avanço pode impulsionar o desenvolvimento econômico do país, promovendo novos intercâmbios comerciais, parcerias internacionais, trocas de conhecimento e inovações, especialmente nas áreas de telecomunicações, meteorologia e tecnologias ambientais. Além disso, fortalecerá as vantagens estratégicas da Força Aérea Brasileira, ao mesmo tempo que contribuirá para o treinamento e a capacitação de seus técnicos, preparando-os melhor para os desafios futuros no campo aeroespacial.

Operação Potiguar para Lançamento de foguetes
Imagem reproduzida de FAB

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Fontes: Bans News, Força Aérea Brasileira, CNN Brasil.

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Na engenharia, tecnologia assistida inclui dispositivos que promovem a funcionalidade, autonomia, inclusão e qualidade de vida de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Um exemplo de inovação são os exoesqueletos, dispositivos mecânicos projetados para serem usados externamente ao corpo humano, melhorando a mobilidade ou aumentando a força e resistência de quem os utiliza.

Pois para este artigo, o Engenharia 360 quer compartilhar uma história que destaca a transformação que a tecnologia de exoesqueleto pode oferecer aos paraplégicos, oferecendo autonomia, mobilidade e esperança. É o caso do engenheiro Seunghwan Kim e sua vitória nas Olimpíadas Ciborgue com o dispositivo WalkON Suit F1, desenvolvido pelo Korea Advanced Institute of Science & Technology (KAIST), da Coreia do Sul. Confira mais detalhes a seguir!

O despertar da tecnologia assistiva

Todas as pessoas neste planeta buscam pela independência, especialmente aqueles que enfrentam desafios físicos significativos. E é através de propostas de engenharia, como os exoesqueletos, que muitos conseguem superar suas limitações.

Especialmente as Olimpíadas Ciborgue – oficialmente conhecida como Cybathlon, criada em 2013 -, tem sido palco para inovações tecnológicas assistidas. O evento, realizado na Suíça, promove o desenvolvimento de dispositivos que possam auxiliar pessoas com dificuldades de locomoção. Pode-se dizer que é um laboratório vivo, onde engenheiros e cientistas testam suas invenções (incluindo cadeiras de rodas robóticas e próteses inteligentes) em situações reais.

Na edição 2024, o exoesqueleto WalkON Suit F1 se destacou. A proposta dele é permitir que usuários paraplégicos se movimentem com mais liberdade, sem exigir assistência de terceiros para ser utilizado.

exoesqueleto
Imagem reproduzida de Kaist

O que torna o WalkON Suit F1 único

O WalkON Suit F1 não é um exoesqueleto qualquer; de modo incrível, ele permite que o usuário se vista sozinho – uma funcionalidade que é, diga-se de passagem, revolucionária para esse tipo de engenharia. E durante a Cybathlon, Seunghwan Kim, membro da equipe do KAIST, pôde demonstrar isso muito bem, ajustando facilmente as presilhas e conectando o dispositivo ao seu corpo sem qualquer ajuda.

Durante o evento, Kim conseguiu, usando seu exoesqueleto, realizar uma série de seis desafios em apenas 6 minutos e 41 segundos, um tempo recorde. As provas incluíram caminhar por espaços estreitos, carregar objetos, testar a precisão e controle do dispositivo, além de se deslocar sem muletas. Ou seja, foram todas tarefas de cotidiano, onde o WalkON Suit F1 provou sua superioridade tecnológica.

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Imagem de Kaist reproduzida de Canaltech

A saber, o gênio por trás desta inovação foi o professor Kyoung-Chul Kong, da KAIST, e sua equipe, em colaboração com a empresa Angel Robotics. Desde 2015, os pesquisadores trabalham com versões aprimoradas do exoesqueleto, culminando no modelo F1, com melhor densidade dos motores e eficiência, sistemas avançados de reconhecimento facial, e muito mais.

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Imagem de Kaist reproduzida de Fox News

Funcionalidades avançadas

O sistema do WalkON Suit F1 utiliza um método de encaixe frontal, facilitando a transição da cadeira de rodas para o equipamento sem assistência externa. Além disso, o design do dispositivo incorpora uma série de tecnologias avançadas que garantem seu bom funcionamento. Isso inclui, por exemplo, motores com tecnologia de ponta; pontes e algoritmos de controle para equilíbrio e estabilidade de movimentos; ajuste de centro de gravidade; sistema de detecção de obstáculos; e Inteligência Artificial para treino e adaptação às necessidades individuais dos usuários.

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Imagem de Kaist reproduzida de Canaltech

O futuro das tecnologias assistivas

A exibição do WalkON Suit F1 nas Olimpíadas Ciborgue de 2024 foi um marco na história da engenharia. O sucesso das habilidades do exoesqueleto nos testes mostra como a tecnologia assistiva está pronta para ser integrada à vida diária daqueles que enfrentam desafios físicos, desde atividades recreativas a suporte em escritórios adaptados. Para pessoas como Seunghwan Kim, poder andar novamente traz uma sensação renovada de normalidade, liberdade, dignidade e inclusão social.

A expectativa é que a Cybathlon continue sendo um palco vital para mostrar como a engenharia pode transformar vidas. A cada nova edição, os limites devem ser desafiados e novas possibilidades devem surgir – quem sabe, em breve, teremos um mundo onde a mobilidade é sem barreiras! Pois a conquista de Seunghwan serve de símbolo dessa revolução. E a equipe KAIST deseja apresentar no futuro outras inovações em design de exoesqueletos. Vamos aguardar os próximos capítulos dessa história!

exoesqueleto
Imagem de Kaist reproduzida de Canaltech

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Fontes: Canaltech, Techtimes, Kaist.

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Recentemente, o Brasil ganhou mais destaque no cenário científico internacional, especialmente no setor de biotecnologia; isso porque pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade do Porto, conseguiram desenvolver uma pele artificial altamente inovadora. Mas o será que ela tem de diferente?

Bem, para começar, essa pele foi criada utilizando impressora 3D. Além disso, suas características podem transformar a forma como os médicos tratam feridas e queimaduras. Saiba mais sobre essa história no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Como foi criada a pele artificial brasileira

A pele artificial criada pelos pesquisadores brasileiros em impressora 3D chama-se Human Skin Equivalent with Hypodermis (HSEH) ou “Pele Humana Equivalente à Hipoderme”. A história da sua criação foi contada na prestigiada revista científica Nature, destacando seu potencial para os setores farmacêutico e cosmético, além de possivelmente contribuir para o tratamento de feridas graves, como queimaduras e lesões de difícil cicatrização.

A pesquisa iniciou-se em 2021. O objetivo era criar uma estrutura de pele artificial que pudesse simular com precisão a pele humana. E a certeza de que isso seria mesmo possível veio com a introdução da hipoderme, uma cama essencial da pele que tem a função de regular processos biológicos, como a hidratação e a diferenciação celular.

Vale destacar que o processo de todo esse experimento foi bastante complexo. Foram necessários cerca de 18 dias para a produção da HSEH, sendo composta por três camadas principais: epiderme, derme e hipoderme – sendo esta última, como explicamos antes, fundamental para a funcionalidade da pele. A questão é que modelo semelhante jamais havia sido feito no Brasil, só produzido em outros seis países ao redor do mundo.

Pele artificial
Invenção possui camada de hipoderme, algo novo no setor – Imagem reprodução de CNPEM via Olhar Digital

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Otimização do processo

A colaboração dos pesquisadores da Unicamp e de Portugal facilitou a análise de dados e otimização das técnicas de bioimpressão. Nesse caso, foi utilizada uma “biotinta” contendo células-tronco e componentes como colágeno, permitindo que a estrutura da pele artificial ficasse realmente parecida com a pele humana real.

Pele artificial
Pele artificial criada por pesquisadores do CNPEM – Imagem divulgação via Época Negócios

Benefícios da pele artificial para a medicina e a ciência

1. Redução de testes em animais

O principal propósito dos cientistas do CNPEM era criar uma pele artificial que ajudasse as empresas a não depender mais de testes em animais para comprovar a eficácia de produtos médicos e cosméticos. Ou seja, essa é uma conquista ética! A expectativa é que essa nova pele, produzida em laboratório, seja uma alternativa mais precisa e segura, oferecendo uma análise altamente detalhada, sem comprometer a vida de seres vivos.

2. Tratamento de feridas e queimaduras

Outro benefício apontado para a nova pele artificial é seu uso no tratamento de pessoas com feridas crônicas e queimaduras. Os cientistas apostam nesse potencial, já que o material impresso em 3D realmente apresenta características semelhantes à pele humana, podendo cobrir áreas lesionadas e promover uma cicatrização mais eficaz.

3. Estudos sobre diabetes

Vale destacar um estudo que já está em andamento na Holanda utilizando a pele artificial. Os cientistas desejam investigar questões sobre como o órgão de pacientes com diabetes reage a ferimentos – lembrando que a doença impacta na cicatrização, levando, em alguns casos, a amputações dos membros inferiores. A pele criada no Brasil seria uma opção confiável para entender tais condições e testar tratamentos que podem ajudar na regeneração do tecido danificado.

4. Estudo sobre outras doenças

Por fim, os cientistas afirmam que a criação de tecidos artificiais, feitos em laboratórios, pode revolucionar o estudo e o tratamento de outras doenças e condições médicas que afetam a hidratação e a regeneração celular – é o caso do câncer de pele, por exemplo. O material seria perfeito para a condução de certas terapias, substituindo partes danificadas dos corpos dos pacientes com tecidos cultivados a partir das suas próprias células.

Aliás, a presença da hipoderme na pele artificial facilita a reprodução de processos biológicos fundamentais. A camada, composta por células adiposas, cria um ambiente mais próximo do tecido humano real, permitindo uma adesão às células mais eficiente.

Pele artificial
Imagem gerada em DALL·E

Perspectivas para o futuro da biotecnologia

Para que a pele artificial criada no Brasil possa ser produzida em larga escala e ter aplicação clínica, os cientistas precisam avançar em técnicas de bioimpressão e na formulação das biotintas utilizadas. Além disso, é provável que eles tenham também que garantir que os tecidos impressos mantenham suas propriedades funcionais ao longo do tempo. Acontece que eles não podem sofrer os mesmos processos biológicos que ocorrem na pele humana real, como regulação de temperatura e proteção contra infecções.

No entanto, as oportunidades são imensas. Com os avanços contínuos na impressão 3D e na engenharia de tecidos, a medicina está mais próxima de oferecer tratamentos que, até pouco tempo atrás, pareciam impensáveis. A pele artificial brasileira é apenas um exemplo de como a inovação tecnológica pode trazer benefícios significativos para a saúde humana, desde a redução de testes em animais até a criação de tratamentos mais eficazes para doenças complexas.


Fontes: Olhar Digital, Canaltech.

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Em novembro de 2024, o NYU Langone Health, de Nova York, compartilhou com o mundo uma história que revela o avanço da engenharia na medicina, oferecendo esperança para milhões de pacientes. Parece que em outubro de 2023 os cientistas conseguiram realizar o primeiro transplante duplo de pulmão do mundo totalmente realizado por robôs. Assim, podemos estar diante do começo de uma nova era nas cirurgias minimamente invasivas. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

Robôs
Imagem de Langone, reprodução NYU via USA Today

A história de Cheryl Mehrkar

Cheryl Mehrkar foi a personagem principal desta história. Sua jornada é um testemunho inspirador da luta contra a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e a capacidade da tecnologia de transformar vidas.

A mulher de 57 anos enfrentava problemas de saúde há décadas e já havia perdido a esperança de voltar a respirar com facilidade. Antes disso, ela era uma pessoa com vida ativa, praticando motociclismo, mergulhos e até lutas de karatê. Porém, viu sua realidade mudar com o diagnóstico da DPOC em 2010. A inflamação obstruiu o fluxo de ar nos pulmões, levando a dificuldades severas, condição que se agravou após contrair COVID-19 em 2022.

Depois de tudo isso, os médicos entenderam que a única forma de Cheryl recuperar sua qualidade de vida era passando por um transplante de pulmão. Ela finalmente se tornou elegível em 2023. Mas, além do que se imaginava, ela foi escolhida para ser a primeira pessoa a realizar um transplante duplo de pulmão feito por robôs, com auxílio do sistema Vinci Xi, permitindo uma recuperação mais rápida e menos dolorosa. Pode-se dizer que o sucesso dessa empreitada é um marco na história da engenharia!

Robôs
Imagem de Langone, reprodução NYU via USA Today

O procedimento inovador no NYU Langone Health

É claro que toda cirurgia de transplante é uma operação desafiadora, exigindo muita habilidade e precisão médica. Acontece que agora esses profissionais podem contar com os robôs para realizar esses procedimentos de maneira mais eficiente, com menos trauma para os pacientes.

No caso de Cheryl Mehrkar, a cirurgia foi conduzida pela equipe da Dra. Stephanie Chang, uma renomada cirurgiã do NYU Langone Health; foram seis meses de preparação meticulosa, com três transplantes simples de teste nas semanas anteriores para aperfeiçoamento da técnica. O procedimento então foi considerado o primeiro a utilizar o sistema da Vinci Xi, composto por braços robóticos. Ele levou cerca de sete horas, com incisões entre as costelas muito menores do que as exigidas por métodos tradicionais.

Funcionamento do sistema da Vinci Xi

Durante a cirurgia de Cheryl Mehrkar, o sistema da Vinci Xi, com robôs, foi operado pelos cirurgiões de forma controlada e precisa, tudo isso por meio de uma estação de console. Os braços mecânicos foram inseridos no corpo da paciente por pequenas incisões (de cerca de 5 cm); assim, todo o procedimento foi realizado de maneira menos invasiva. Segundo especialistas, o método representa menos risco de infecção, menos dor pós-operatória e uma recuperação mais rápida.

Vale destacar que o uso de robôs também diminui o tempo de cirurgia, aumentando as chances de sucesso na operação. E para Cheryl, a melhor parte foi ouvir, após acordar, que o transplante havia sido um sucesso completo. Sua recuperação foi impressionante. Em poucos dias, ela já estava se levantando e caminhando pelo hospital.

Robôs
Imagem de Langone, reprodução NYU via People

O futuro dos transplantes robóticos

Agora que a medicina já ultrapassou a marca do primeiro transplante duplo de pulmão feito por robôs, podemos vislumbrar novas possibilidades para os procedimentos cirúrgicos no futuro. Esse pode ser o primeiro passo para a realização de transplantes mais complexos, mas minimamente invasivos, aumentando a taxa de recuperação, o controle da dor pós-operatória e a qualidade de vida dos pacientes. E as expectativas só devem aumentar com os avanços tecnológicos!

Veja Também: Robô da Sony Faz Microcirurgia em Grão de Milho


Fontes: USA Today, People.

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Aprendemos na escola que as plantas usam a energia do sol como parte do seu alimento. Imagine se pudéssemos realizar algo assim, ‘viver de luz’. Parece até história de filme de ficção, mas saiba que a ciência está mais próxima dessa realidade do que imaginamos. Por exemplo, recentemente pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, conseguiram criar células animais que podem fazer fotossíntese. Certamente este é um feito inédito no campo da biotecnologia!

Cientistas criam primeiras células animais que realizam fotossíntese
Imagem reprodução via Época Negócios

Pensando como engenheiros, podemos considerar avanços no desenvolvimento de órgãos artificiais mais eficientes e até mesmo de carne cultivada em laboratório – o que você acha? O que será que significaria, na prática, ter células de animais alimentadas pela luz solar? Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para entender como essa descoberta pode impactar as futuras gerações!

Entendendo o processo de fotossíntese nas plantas

Será que a fotossíntese é mesmo um processo exclusivo das plantas e das algas? Bem, tradicionalmente sim! Até agora só esses seres vivos conseguem, de forma natural, converter energia solar em energia química. Para eles, esse processo é vital para a produção de oxigênio (o que ocorre a partir de dióxido de carbono e água) e base para a sua cadeia alimentar.

A ciência explica que tal capacidade só é possível graças a cloroplastos – ou organelas encontradas nas células desses seres. O interessante é que, em estudos recentes, foi revelado que talvez seja possível transferir isso para células animais.

O experimento inovador condizido

No estudo revolucionário conduzido no Japão, foram combinados cloroplastos de algas vermelhas (Cyanidioschyzon merolae) – conhecidas por sua resistência em ambientes externos, como fontes termais – com células de hamsters cultivadas em laboratório, criando o que os cientistas chamaram de “planimais”. Basicamente a ideia era observar se essa combinação iria “sobreviver” e se ela conseguiria realizar fotossíntese, o que se confirmou em apenas dois dias.

primeiras células animais que realizam fotossíntese

Segundo o líder dos experimentos, o professor Sachihiro Matsunaga, a equipe acreditava mesmo é que os cloroplastos iriam ser “engolidos” pelas células animais. Por isso, o resultado – divulgado na revista científica Proceedings of the Japan Academy – surpreendeu a todos!

As células de hamster, assim que tratadas com cloroplastos, funcionam com eficiência suficiente para gerar energia e apresentando um crescimento celular acelerado, indicando possivelmente que os cloroplastos estão fornecendo uma fonte adicional de energia, semelhante à que as plantas obtêm da luz solar.

primeiras células animais que realizam fotossíntese
Cloroplastos (à direita) foram retirados de algas vermelhas (à esquerda) e implantados em células animais – Imagem de R. Aoki et al., Proceedings of the Japan Academy, Série B, 2024, reproduzida de CNN Brasil
primeiras células animais que realizam fotossíntese
Célula animal fazendo fotossíntese – Imagem reprodução Proceedings of the Japan Academy via Olhar Digital

Implicações da descoberta para a Engenharia de Tecidos

Atualmente, mamíferos como nós, seres humanos, dependem da alimentação para gerar energia e sobreviver. Em laboratório, todas as células cultivadas hoje, quando sofrem com a falta de oxigênio (hipóxia), apresentam limitação de crescimento de tecidos. Então, o que os especialistas dizem é que, com a inserção de cloroplastos, talves essas células possam gerar energia através da luz, se multiplicando com mais eficiência.

Resumindo, a pesquisa sobre células fotossintéticas pode mudar a história da Engenharia de Tecidos, inclusive em setores como produção de carne artificial e peles sintéticas, além de testes para o desenvolvimento de medicamentos.

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O futuro dos “planimais” na biotecnologia

Os estudos preliminares sobre “planimais” revelaram resultados promissores. Mas a descoberta ainda deve superar desafios éticos e científicos. Será mesmo correto manipular geneticamente os organismos vivos para realizar funções que hoje são restritas a outros reinos biológicos?

Bem, independente disso, os pesquisadores precisam investigar mais profundamente os mecanismos envolvidos na combinação células hospedeiras e cloroplastos. Os interessados devem comprovar quais substâncias podem ser produzidas através da interação.

Ademais, será preciso entender como essa descoberta pode impactar a medicina e até a criação de soluções mais sustentáveis para a produção de alimentos (via materiais biológicos, como tecidos e órgãos), sem contar biocombustíveis. Em princípio, o potencial é ilimitado! Porém, como se imagina, para se ter todas essas respostas, antes serão necessários mais testes.

Concluindo, o que os pesquisadores esperam é que, no futuro, essa nova tecnologia nos ajude na criação de sistemas biológicos mais eficientes. Pense bem, podemos estar diante de uma verdadeira revolução na forma como entendemos a interação entre organismos vegetais e animais! A criação de células capazes de realizar fotossíntese pode ser um divisor de águas na condução da nossa sociedade para um futuro mais sustentável e com menos emissão de carbono.


Fontes: CNN, Olhar Digital, Universidade de Tóquio.

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A estimativa de custos é uma avaliação prévia dos recursos financeiros necessários para a execução de uma obra ou projeto de engenharia. Geralmente, essa estimativa é baseada em dados de obras similares, índices e parâmetros do projeto em questão, como área construída, extensão, capacidade, entre outros fatores. O objetivo é prever a ordem de grandeza dos custos envolvidos e fornecer um norte para o planejamento e a viabilidade do projeto. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

Por que a estimativa de custos é importante para a engenharia

estimativa de custos de projetos de engenharia com IA
Imagem gerada em IA de Freepik

Veja Também: BIM para orçamentação precisa em projetos de Engenharia

A importância da estimativa de custos reside em sua capacidade de:

  • Orientar o planejamento: Fornece uma visão clara dos recursos financeiros necessários.
  • Definir viabilidade econômica: Ajuda a determinar se o projeto pode ser realizado dentro dos limites orçamentários.
  • Prevenir desperdícios: Uma estimativa precisa reduz o risco de gastos excessivos e atrasos na obra.

A falta de uma estimativa bem elaborada pode resultar em orçamentos ineficientes, compras inadequadas de materiais e até mesmo atrasos significativos na entrega do projeto. Portanto, uma boa estimativa não apenas facilita a execução da obra, mas também protege a reputação da empresa envolvida.

Como a estimativa de custos impacta o sucesso do projeto

A estimativa de custos vai além de ser uma etapa inicial do projeto; ela impacta diretamente o sucesso da obra. Estimativas precisas ajudam engenheiros e gestores a tomar decisões informadas sobre o escopo e prioridades, aumentam a confiança dos investidores com orçamentos realistas, melhoram a comunicação entre as partes envolvidas e facilitam o gerenciamento do projeto.

Com dados concretos, é possível prever desafios financeiros, implementar soluções de contingência e alinhar expectativas com os stakeholders, garantindo que todos compreendam os custos e estejam preparados para enfrentá-los.

Desafios enfrentados pelos engenheiros 

A estimativa de custos em projetos de engenharia enfrenta diversos desafios, como a incerteza do mercado com flutuações nos preços de materiais e mão de obra, a complexidade de projetos que demandam análises mais detalhadas, e a falta de dados históricos confiáveis sobre obras similares. Esses obstáculos podem prejudicar a precisão das estimativas, resultando em custos adicionais e atrasos no cronograma, afetando o sucesso do projeto.

Vantagens de utilizar uma metodologia específica para a estimativa de custos

estimativa de custos de projetos de engenharia com IA
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A escolha de uma metodologia adequada pode fazer toda a diferença. Entre as principais vantagens estão:

  • Maior precisão: Metodologias estruturadas aumentam a precisão das estimativas.
  • Melhor análise de risco: O uso de técnicas consagradas permite prever e gerenciar riscos de forma mais eficaz.
  • Padronização dos processos: Utilizar uma metodologia ajuda a manter consistência entre os diferentes projetos.

Principais metodologias para estimar custos em projetos de construção

Existem várias metodologias para a estimativa de custos em projetos de engenharia. Aqui estão algumas das mais utilizadas:

1. Metodologia das Unidades do Produto Final

Essa abordagem utiliza dados históricos de projetos semelhantes para estimar o custo de novos projetos. Por exemplo, uma empresa que constrói hospitais pode utilizar dados de custos anteriores para prever o preço de novos leitos hospitalares.

2. Metodologia de Parâmetros (Paramétrica)

A metodologia paramétrica usa relações matemáticas para determinar os custos baseados em parâmetros específicos, como metros quadrados construídos ou volume de concreto utilizado. É ideal para projetos em estágios iniciais, quando poucos detalhes estão disponíveis.

3. Estimativa por Comparativo de Projetos

Nesta abordagem, comparam-se projetos similares já executados, ajustando os custos com base em diferenças de escopo e complexidade.

4. Metodologia Bottom-Up

A metodologia bottom-up envolve a divisão do projeto em componentes menores e a soma dos custos de cada componente para determinar o custo total. É uma abordagem mais detalhada e geralmente mais precisa.

Parâmetros considerados em avaliação prévia

estimativa de custos de projetos de engenharia com IA
Imagem gerada em IA de Freepik

Na avaliação prévia para realizar uma estimativa precisa, diversos parâmetros devem ser considerados:

  • Área construída: Fundamental para calcular custos baseados em metros quadrados.
  • Tipo e qualidade dos materiais: Influenciam diretamente nos preços finais.
  • Complexidade da obra: Projetos mais complexos demandam maior atenção aos detalhes.
  • Localização geográfica: Os custos variam significativamente dependendo da região onde a obra será realizada.

Dados utilizados para realizar uma estimativa de custos

Para realizar uma estimativa eficaz, os engenheiros utilizam diversos dados, como:

  • Histórico financeiro: Informações sobre projetos anteriores semelhantes.
  • Cotações atuais do mercado: Preços atualizados dos materiais e serviços necessários.
  • Normas técnicas e regulatórias: Diretrizes que podem afetar os custos operacionais e legais do projeto.

Exemplos de prompts de IA para otimização de estimativas de custos

Com o uso da Inteligência Artificial, engenheiros podem otimizar suas estimativas de custos e aumentar a eficiência de seus projetos. Aqui estão alguns exemplos de prompts que podem ser utilizados:

Modelo 1

Prompt: “Crie uma estrutura de decomposição de custos (CBS – Cost Breakdown Structure) para um projeto de [tipo de projeto]. Inclua as principais categorias de custos e sugira métodos para estimar cada item.”

Modelo 2

Prompt: “Desenvolva uma estrutura de decomposição de custos (CBS) para um projeto de construção de um edifício comercial. Inclua categorias como custos diretos, indiretos e contingências.”

Modelo 3

Prompt: “Crie um plano para incorporar análise de riscos na estimativa de custos, incluindo métodos para calcular contingências e o impacto potencial de riscos identificados.”

Modelo 4

Prompt: “Elabore um modelo para distribuir os custos ao longo do cronograma do projeto, considerando as fases de planejamento, execução e finalização.”

Modelo 5

Prompt: “Identifique 5 métricas relevantes para benchmarking em projetos similares e explique como essas métricas podem ser utilizadas para melhorar a precisão das estimativas.”

Modelo 6

Prompt: “Liste 5 áreas onde é possível reduzir custos em um projeto residencial e sugira técnicas específicas de engenharia de valor que podem ser aplicadas.”

Modelo 7

Prompt: “Crie um modelo de relatório de estimativa de custos que inclua seções para premissas, exclusões e limitações, adaptado a um projeto de infraestrutura pública.”

Modelo 8

Prompt: “Desenvolva uma lista de verificação com 10 itens que devem ser considerados para garantir a qualidade e a completude da estimativa em um projeto industrial.”

Modelo 9

Prompt: “Sugira fontes confiáveis para coletar dados históricos sobre custos em projetos semelhantes e explique como esses dados podem ser utilizados na estimativa atual.”

Modelo 10

Prompt: “Identifique 7 fatores que podem impactar os custos em um projeto de construção em área urbana e proponha métodos para quantificar esses impactos.”

Modelo 11

Prompt: “Atue como um engenheiro especializado em projetos residenciais e crie uma CBS detalhada seguindo as diretrizes da AACE International, incluindo métodos de estimativa apropriados.”

Modelo 12

Prompt: “Divida a estimativa total do projeto em percentuais representativos por etapas (ex: fundação, estrutura, acabamento) e justifique cada percentual com base em referências do setor.”

Modelo 13

Prompt: “Realize uma análise comparativa entre duas metodologias diferentes (ex: CUB vs. Método Paramétrico) e discuta as vantagens e desvantagens de cada uma na prática.”

Modelo 14

Prompt: “Atue como um engenheiro de custos sênior especializado em [tipo de projeto]. Crie uma estrutura de decomposição de custos (CBS – Cost Breakdown Structure) detalhada e abrangente, seguindo as melhores práticas da engenharia de custos e as diretrizes da AACE International (Association for the Advancement of Cost Engineering).

Sua CBS deve incluir:

  1. Níveis hierárquicos:
    1. Desenvolva uma estrutura com pelo menos 4 níveis de detalhamento
    2. Inclua códigos numéricos para cada item da estrutura
  2. Categorias principais de custos:
    1. Custos diretos (materiais, mão de obra, equipamentos)
    2. Custos indiretos (overhead, administração)
    3. Custos de gerenciamento de projetos
    4. Contingências e reservas
  3. Para cada item da CBS:
    1. Forneça uma breve descrição
    2. Sugira métodos de estimativa apropriados (analogia, paramétrico, bottom-up)
    3. Indique possíveis fontes de dados para estimativas (cotações, dados históricos, bases de dados de custos)
  4. Fatores de ajuste:
    1. Liste 5-7 fatores que podem influenciar os custos (localização, inflação, complexidade do projeto)
    2. Sugira métodos para quantificar o impacto desses fatores
  5. Análise de incertezas:
    1. Proponha uma abordagem para incorporar análise de riscos na estimativa de custos
    2. Sugira métodos para calcular contingências (ex: análise Monte Carlo)
  6. Cronograma de desembolso:
    1. Crie um modelo para distribuir os custos ao longo do tempo do projeto
  7. Benchmarking:
    1. Sugira 3-5 métricas de custo relevantes para comparação com projetos similares
  8. Otimização de custos:
    1. Identifique 5 áreas potenciais para redução de custos e sugira técnicas de engenharia de valor
  9. Documentação:
    1. Crie um modelo de relatório de estimativa de custos, incluindo seções para premissas, exclusões e limitações
  10. Revisão e validação:
    1. Desenvolva uma lista de verificação com 15 itens para garantir a qualidade e completude da estimativa

Considere as particularidades de [tipo de projeto] e as regulamentações aplicáveis ao setor. Inclua orientações sobre como adaptar esta CBS para diferentes fases do projeto (conceitual, preliminar, detalhado) e como integrá-la com outras ferramentas de gerenciamento de projetos.”

Considerações finais

estimativa de custos de projetos de engenharia com IA
Imagem gerada em IA de Freepik

A estimativa de custos é um elemento crucial no planejamento e execução eficazes dos projetos de engenharia. Compreender sua importância, adotar metodologias adequadas e estar ciente dos desafios enfrentados são passos fundamentais para garantir que um projeto seja bem-sucedido tanto financeiramente quanto operacionalmente.

Ao investir tempo na elaboração precisa das estimativas, engenheiros podem não apenas evitar problemas futuros, mas também maximizar o retorno sobre investimento nos empreendimentos realizados.


Fontes: IBEC – Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos, CELERE.

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

A LG, uma das líderes globais em tecnologia, deu um passo importante no desenvolvimento de telas flexíveis. Recentemente, durante um evento em Seul, na Coreia do Sul, a empresa revelou um novo protótipo de display capaz de esticar até 50% do seu tamanho original. Essa é uma das notícias mais empolgantes no mundo do design! As possibilidades de aplicação desse material devem, certamente, revolucionar o mercado. Entenda o porquê no artigo a seguir, do Engenharia 360!

LG
Imagem divulgação LG via TecMundo

A evolução das telas flexíveis

Há quase uma década, empresas como a LG vêm explorando a tecnologia das telas flexíveis. Já vimos tal solução aplicada ao design de smartphones, tablets, painéis publicitários e muito mais. A questão é que os cientistas continuaram olhando em frente, buscando entender como aumentar a flexibilidade e resistência dessas telas, sobretudo para que possam ser utilizadas em superfícies curvas, suportando choques e condições extremas, como de calor e frio.

Especialistas garantem que o protótipo apresentado em Seul é diferente de tudo que já foi visto. Por exemplo, o modelo anterior, de 2022, esticava apenas 20%. Mas a nova tela pode, de 12 polegadas, atingir até 18 polegadas. Isso representa um avanço significativo para o setor de tecnologia!

LG
Imagem divulgação LG via Tecnoblog

O grande diferencial do novo display é a resistência, sendo capaz de suportar até 10 mil ciclos de deformação, mantendo a nitidez da imagem e a precisão das cores. Na prática, significa que a tela pode ser até dobrada e torcida inúmeras vezes, sem comprometer a qualidade das transmissões. Isso ajudaria a melhorar o design de dispositivos que precisam suportar uso intenso e condições diversas.

Veja Também: LG Smart Home AI Agent: o robô inteligente para casa

A tecnologia do novo LG Display

O novo LG Display utiliza material especial de substrato de silício – semelhante ao usado em lentes de contato -, que é o responsável por permitir a deformação do material, além da manutenção da qualidade da imagem. Sua tela possui resolução de 100 pixels por polegada (ppi) e utiliza tecnologia micro-LED, com apenas 40 micrômetros como fonte de luz. Claro que essa resolução é inferior ao que se encontra em celulares modernos (de 416 ppi), mas parece, segundo relatos de representantes da LG, que o foco é a versatilidade e durabilidade do display.

Aplicações potenciais

A LG tem grandes planos para o seu novo display. Ela vislumbra o uso da tecnologia em notebooks com telas touch, smartphones e tablets dobráveis, além de roupas inteligentes, dispositivos vestíveis e painéis automotivos. Estamos falando de uniformes de empresas com telas informativas; smartwatches e outros gadgets que se adaptam ao formato do corpo humano; e carrocerias e painéis de carros com telas curvas, onde partes do display se projetam para fora, como botão físico para gerar comandos.

LG
Imagem divulgação LG via Tecnoblog

O futuro das telas flexíveis

Embora o potencial do novo LG Display seja imenso, seus desenvolvedores ainda precisam superar alguns desafios técnicos antes que a tecnologia possa ser comercializada em larga escala.

Primeiro eles precisam realizar estudos de viabilidade para produção em massa e entender melhor a demanda do mercado. E olha que a concorrência é forte! Isso porque outras companhias sul-coreanas também estão explorando soluções semelhantes como parte de um programa do Ministério do Comércio. A saber, são 19 empresas e instituições locais dedicadas à pesquisa e desenvolvimento nesta área.

Independente disso, as excelentes características desse protótipo da LG, como a flexibilidade e resistência da tela, marcam um avanço para a indústria. Concorda? O que achou dessa inovação? Deixe seu comentário logo abaixo!

Veja Também: LG: O Futuro com Tecnologia e Inteligência Artificial


Fontes: Tecnoblog.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Brasil é um dos maiores exportadores de café e cacau do mundo. Mas além de se preocupar com a qualidade dos seus produtos, nossa indústria também mantém um compromisso ambiental, buscando colocar em prática planos para diminuir suas emissões de carbono. Rumo a um futuro comercial mais verde, ela testou recentemente, como meio de transporte, o veleiro-cargueiro Artemis, abrindo um novo capítulo para a logística sustentável. Saiba mais sobre essa operação no artigo a seguir, do Engenharia 360!

veleiro para exportações do agro brasileiro
Imagem reproduzida de Shop do Agro

Sustentabilidade comercial desde a origem

Essa jornada de exportação de café para a Europa começou em Mococa, São Paulo, onde os grãos são cultivados de forma totalmente orgânica, seguindo muito bem as exigências do mercado internacional, que valoriza uma cadeia produtiva sustentável. Cada etapa, do plantio à colheita, é acompanhada com muito rigor, inclusive com rastreabilidade dos lotes; e a transparência do processo só ajuda a reforçar ao consumidor o compromisso ambiental da economia brasileira.

Vale destacar que o mercado europeu é um dos mais exigentes quanto à produção de alimentos. Os estrangeiros valorizam muito as práticas agrícolas sustentáveis. Isso inclui fazendas que adotam abordagens que respeitam os princípios da natureza, como o uso de microorganismos ao invés de agrotóxicos para controle de doenças e pragas nas lavouras. E agora talvez possam contar também com um novo modelo de transporte marítimo para o deslocamento de cargas.

Carregamento e viagem rumo à Europa

Atualmente, o transporte marítimo é responsável por cerca de 3% das emissões globais de gases de efeito estufa; por isso mesmo é que a Engenharia Naval se preocupa tanto em encontrar soluções inovadoras para atingir as metas de descarbonização até 2050. Inclusive, nesse contexto, os veleiros se destacam como uma alternativa. Mas os próprios portos têm seu papel na sustentabilidade!

A carga levada pelo Artemis à Europa saiu do Porto de São Sebastião, administrado pela Companhia Docas de São Sebastião. O mesmo foi escolhido para o experimento por conta das condições favoráveis da sua infraestrutura, que conta com colaboração entre setores públicos e privados, tem selo verde e está bem alinhada com iniciativas ambientais. Depois de 60 anos, o Brasil retoma as operações no local, com objetivo de consolidar esse centro como referência em logística sustentável.

veleiro para exportações do agro brasileiro
Imagem reproduzida de Governo de São Paulo via Diário do Litoral

A saber, o Brasil deve somar em 2014 um valor de US$ 9 bilhões só em exportações de café. E toda e qualquer iniciativa verde só deve fortalecer a posição do país no comércio global.

Sobre o veleiro-cargueiro Artemis

O veleiro-cargueiro Artemis é um exemplo notável de engenharia verde. O mesmo navega sem emitir carbono, utilizando apenas energia proveniente de painéis solares e do vento, o que reduz significativamente sua pegada ecológica.

Só de velas, a embarcação soma 3 mil metros quadrados, tendo também um mastro de 65 metros de altura. As superfícies captam o vento e geram energia eólica, armazenada em baterias e utilizada para alimentar equipamentos, iluminação e outros sistemas internos do navio. Já em casos extremos, quando o vento é insuficiente, entra em ação um motor a combustão.

No carregamento inicial, foram levados 700 paletes com 14 sacas de café cada, totalizando 9.800 sacas. Além disso, o veleiro transportou sementes de cacau do Brasil para a Europa. A viagem, saindo do Porto de São Sebastião, no litoral paulista, em direção ao Porto de Le Havre, na França, levou cerca de três semanas.

Benefícios do novo modelo de exportação

O uso do Artemis no transporte logístico de cargas se mostrou bastante vantajoso; seu teste deve servir de símbolo da mudança necessária na indústria marítima, uma mensagem ao mundo sobre o potencial de soluções de engenharia na logística. A previsão é que, até o final de 2025, o veleiro realize pelo menos mais cinco viagens semelhantes.

Em resumo, a iniciativa demonstrou que o uso desse modelo de embarcação para exportação de produtos agrícolas pode trazer benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a economia. Além disso, comprovou que é possível realizar transportes comerciais com uma pegada ecológica reduzida, com o vento como fonte principal de energia, o que pode diminuir as emissões em até 30%.

veleiro para exportações do agro brasileiro
Imagem reproduzida de Jornal Nacional – Globo

À medida que caminhamos rumo a um futuro mais sustentável, histórias como esta nos reforçam que cada ação importa na luta contra as mudanças climáticas. Com essa abordagem inovadora e ecológica, o Brasil reafirma seu papel como líder mundial na produção agrícola, ao mesmo tempo em que adota as exigências ambientais do século XXI.

Veja Também: Navio esquecido ressurge com tecnologia avançada em SP


Fontes: G1.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O plástico é um dos materiais mais explorados pela indústria global; ele é considerado um símbolo de inovação, mas também de destruição ambiental. Bilhões de toneladas são produzidas anualmente, mas, infelizmente, boa parte é descartada de forma irregular, poluindo terras e oceanos, e levando muito tempo para se decompor. Pensando nisso, cientistas da Northeastern University, nos Estados Unidos, desenvolveram um bioplástico capaz de se dissolver na água.

plástico biodegradável - MECHS
Imagem de Ron Lach em Pexels

A invenção, chamada de MECHS (Materiais Vivos de Engenharia Mecânica com Compostabilidade, Cura e Escalabilidade), pode ser a solução mais sustentável para mitigar tal crise global, dando a chance de um destino melhor para as embalagens. Explore mais a história dessa descoberta revolucionária neste artigo do Engenharia 360!

O bioplástico inovador MECHS

Atualmente, o plástico convencional não biodegradável é utilizado em aplicações temporárias, como embalagens descartadas rapidamente após o uso, comprometendo a natureza e contaminando a cadeia alimentar humana. O objetivo dos cientistas é combater essa poluição e a alternativa apresentada pelos americanos é usar para isso bactérias geneticamente modificadas, E. coli, projetadas para criar uma matriz fibrosa que se assemelha a papel ou filme plástico. Calma, explicamos melhor!

plástico biodegradável - MECHS
Imagem de Matthew Modoono, Northeastern University, reproduzida de Época Negócios

Basicamente essas bactérias criam uma matriz de fibras que, quando entrelaçadas, formam um novo material. Aliás, a depender da intenção de aplicação, a estrutura MECHS pode ser ajustada geneticamente, com proteínas e peptídeos, para ficar mais ou menos rígida. Só que suas características mais impressionantes são a capacidade de se dissolver rapidamente na água e em composteiras, além de se esticar como um plástico filme comum.

Funcionamento da tecnologia

Como dito antes, a produção do MECHS envolve a modificação genética das bactérias E. coli – na verdade, até que é algo parecido com o processo de fabricação do papel. Assim, elas produzem uma combinação de células vivas e nanofibras curli que, combinadas a hidrogéis proteicos, geram um material flexível e resistente. Acontece que, como um passe de mágica, o material, em contato com uma pequena quantidade de água, pode simplesmente se desmanchar, deixando apenas resíduos seguros e biodegradáveis.

plástico biodegradável - MECHS
Plástico é totalmente dissolvido após contato com a água – Imagem de Nature Communications reproduzida de Olhar Digital

Estima-se que o MECHS possa se desintegrar em cerca de 15 dias – tempo menor que outros plásticos biodegradáveis já disponíveis no mercado. Além disso, ele apresenta uma capacidade de regeneração impressionante, podendo responder a estímulos externos, como luz ou umidade, o que aumenta sua funcionalidade.

Aplicações práticas

Vale destacar que os pesquisadores da Northeastern University já estão testando o MECHS em embalagens primárias, aquelas utilizadas por um curto período antes de serem descartadas. Exemplo incluem embalagens de alimentos frescos e protetores de telas de celular. A ideia é substituir os plásticos convencionais não biodegradáveis por este novo material sustentável.

O futuro do plástico MECHS no mercado

Embora a descoberta do MECHS seja promissora, ela ainda enfrenta desafios técnicos que precisam ser superados antes que este bioplástico possa ser amplamente adotado, sobretudo em produtos como embalagens de alimentos e dispositivos médicos.

Primeiro, por segurança, as bactérias E. coli geneticamente modificadas precisam ser estabilizadas em diferentes condições ambientais; isso quer dizer que os cientistas precisam realizar mais estudos para avaliar os riscos potenciais. Depois dos ajustes necessários, o material precisa ser aprovado por órgãos reguladores. E, na etapa final, será preciso convencer indústrias e consumidores de que o MECHS é uma boa alternativa aos plásticos convencionais.

plástico biodegradável - MECHS
Imagem de Magda Ehlers em Pexels

Veja Também: Luz solar transforma água salgada em água potável


Fontes: Olhar Digital, Superinteressante.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O mercado de trabalho está em constante evolução, e com o avanço expressivo da Inteligência Artificial (IA), novas demandas por habilidades estão surgindo. Profissionais que desejam se destacar precisam desenvolver competências não apenas técnicas, mas também aquelas que envolvem inovação, adaptabilidade e o uso estratégico da tecnologia. À medida que a tecnologia se torna cada vez mais presente, as habilidades exigidas para os trabalhadores também mudam.

Em 2018, as habilidades como resolução de problemas e liderança eram altamente valorizadas. No entanto, à medida que nos aproximamos de 2024, novas habilidades se tornaram essenciais para se destacar no mercado de trabalho. Se você é um engenheiro ou está pensando em seguir essa carreira, continue lendo este artigo do Engenharia 360 para descobrir quais competências são indispensáveis para o sucesso na era digital.

Quais as habilidades eram exigidas em 2018?

habilidades essenciais em tempos de IA
Imagem gerada em IA de Freepik

Em 2018, as habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho estavam voltadas para a adaptação à transformação digital e ao crescimento das tecnologias emergentes. Entre as mais procuradas estavam a resolução de problemas, pensamento crítico, criatividade, liderança, trabalho em equipe, inteligência emocional e tomada de decisões.

Profissionais que sabiam criar soluções inovadoras, analisar informações de forma lógica e trabalhar de maneira colaborativa se destacavam. A orientação para resultados, negociação e capacidade cognitiva também eram essenciais, com ênfase em aprender rapidamente e adaptar-se às mudanças tecnológicas. Embora essas habilidades continuem importantes, em 2023/2024, novas competências relacionadas à Inteligência Artificial e à adaptação tecnológica passaram a ser ainda mais exigidas.

Lista de habilidades exigidas na atualidade

habilidades essenciais em tempos de IA
Imagem gerada em IA de Freepik

Nos últimos anos, o cenário profissional mudou. Agora, exige-se habilidades ainda mais alinhadas com a tecnologia, a inteligência emocional e a capacidade de adaptação. A seguir, apresentamos as principais competências que são procuradas no mercado de trabalho atual:

1. Pensamento analítico

A habilidade de analisar dados e extrair conclusões relevantes se tornou uma das mais cruciais em quase todos os setores. Profissionais com uma visão analítica são capazes de entender tendências e tomar decisões baseadas em dados.

2. Pensamento criativo

A criatividade continua sendo um diferencial, mas agora ela precisa ser aplicada de forma estratégica, muitas vezes utilizando a IA para aprimorar processos e gerar inovações.

3. Resiliência e flexibilidade

Com a velocidade das mudanças tecnológicas e o surgimento de novos desafios, a resiliência se tornou essencial. Profissionais que sabem se adaptar rapidamente e permanecer motivados diante das adversidades têm grande vantagem no mercado.

4. Motivação e autoconhecimento

Ser capaz de se autogovernar e manter a motivação, além de compreender as próprias emoções e limitações, é fundamental em um mundo tão competitivo e acelerado.

5. Curiosidade e aprendizado contínuo

Em um mundo onde a evolução tecnológica não para, o aprendizado contínuo e a curiosidade são indispensáveis. Profissionais que buscam constantemente novos conhecimentos e habilidades se destacam.

habilidades essenciais em tempos de IA
Imagem gerada em IA de Freepik

6. Letramento tecnológico

A compreensão das tecnologias emergentes, como IA, big data e automação, é vital. Profissionais com essa habilidade sabem como utilizá-las para otimizar processos e melhorar a eficiência.

7. Atenção aos detalhes

No contexto atual, onde a precisão é cada vez mais necessária, a atenção aos detalhes se tornou uma habilidade valiosa, principalmente em áreas que lidam com dados e processos complexos.

8. Empatia e escuta ativa

Em um ambiente de trabalho cada vez mais colaborativo, ser capaz de ouvir e entender as necessidades dos outros, além de mostrar empatia, tem sido um fator chave para o sucesso nas interações profissionais.

9. Influência social

A habilidade de influenciar positivamente os outros e construir redes de relacionamentos estratégicos é uma competência cada vez mais exigida, especialmente para cargos de liderança.

10. Controle de qualidade

Com o aumento da automação e da Inteligência Artificial, o controle de qualidade se tornou ainda mais importante. Profissionais precisam garantir que os processos e produtos atendam aos padrões estabelecidos, muitas vezes utilizando tecnologias para monitorar a qualidade.

Essas habilidades estão intimamente relacionadas à capacidade de lidar com as transformações do mercado e com as novas exigências trazidas pela tecnologia e pela IA. A adaptabilidade, o aprendizado constante e a inteligência emocional são, sem dúvida, os pilares para quem deseja se destacar em 2024.

O caminho para o futuro da Engenharia

habilidades essenciais em tempos de IA
Imagem gerada em IA de Freepik

As mudanças nas habilidades exigidas no campo da engenharia refletem não apenas as inovações tecnológicas, mas também uma evolução nas expectativas do mercado. Embora as competências valorizadas em 2018 ainda tenham sua importância – especialmente no que diz respeito à inteligência emocional e à resolução de problemas – é evidente que o equilíbrio emocional se tornou uma habilidade rara e preciosa em 2024.

À medida que nos adaptamos a um mundo cada vez mais automatizado, é crucial que os engenheiros desenvolvam essas novas competências enquanto mantêm as habilidades fundamentais que sempre foram essenciais. O futuro da engenharia pertence àqueles que conseguem equilibrar tecnologia com empatia, inovação com colaboração.

Portanto, se você deseja prosperar na sua carreira como engenheiro nos próximos anos, comece agora mesmo a investir no desenvolvimento dessas habilidades! O futuro está chamando – você está pronto para atendê-lo?

Veja Também: Quais as Habilidades Essenciais para o Sucesso em Engenharia Civil?


Fontes: Época Negócios.

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