O Engenharia 360 tem uma boa notícia para compartilhar com você. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo, a maior cidade do Brasil, anunciou recentemente que vai adotar um cão robô chamado Leí para ajudar no monitoramento de eventos públicos. Vale destacar que essa sempre foi uma preocupação das autoridades. A complexidade da infraestrutura e densidade populacional são empecilhos para um melhor patrulhamento urbano. Neste contexto, o uso de inovações tecnológicas se tornaram essenciais. Conversamos mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

A revolução tecnológica na segurança pública

Viver em São Paulo tem suas vantagens, principalmente para quem gosta de manter uma vida social ativa. Só o Réveillon na Paulista é uma festa que reúne uma multidão absurda para celebrar a virada do ano. Então, pense como devem ser complexas as operações de policiamento neste dia e local. Garantir a segurança de todos é fundamental! Para isso, agora em 2024, a GCM resolveu testar usar um cão robô, equipado com câmeras e sistema de reconhecimento facial. Deu certo! O plano é explorar no futuro a tecnologia em outras ocasiões.

são paulo
Imagem de Toni Ferreira em Pexels

As especificações técnicas dão cão robô da GCM

Vamos falar desse novo amigo da GCM? Pois bem, o cão robô Leí trata-se de um dispositivo desenvolvido especialmente para auxiliar as equipes de policiais de forma ágil e eficiente. Inclusive, ele pode ser controlado de forma remota (até 300 metros) com apenas uma equipe de três agentes. Isso permite uma ampliação das possibilidades de atuação do grupo sem colocar nenhum trabalhador em situação de risco, desde em patrulhamentos contínuos a monitoramentos em tempo real. E a melhor parte? Sem necessidade de carga constante!

A saber, a autonomia de bateria do Leí é de até duas horas – o tempo normal que dura a maioria dos eventos.

cão robô
Imagem divulgação SMSU reproduzida de IG

Funcionamento do Leí

Vamos às explicações sobre o funcionamento do Leí. Pois bem, antes de tudo, vale destacar que o sistema desse cão robô está integrado ao sistema Smart Sampa – videomonitoramento inteligente da cidade de São Paulo. O mesmo vem com câmeras de última geração (frontais e laterais, para visão 360 graus). O processo de reconhecimento facial, se valendo de algoritmos, permite a leitura dos dados de imagens coletadas em tempo real. Na central de monitoramento, os agentes já obtêm respostas, permitindo ações rápidas e precisas diante dos incidentes. 

O objetivo da polícia é que, antes dos eventos e da chegada de reforço humano, possa-se fazer varreduras e análises prévias do ambiente, identificando situações de risco.

O bom é que, por conta do seu tamanho, o cão robô tem a flexibilidade de realizar operações em áreas de difícil acesso, como escadas e espaços confinados, onde muitas vezes os agentes não conseguem ir. Então, durante os eventos, ele pode identificar pessoas desaparecidas, com comportamentos suspeitos e até foragidos da justiça, além de detectar veículos com registro de furto ou roubo.

Por isso, pode-se afirmar que o cão robô Leí tem um grande potencial para ajudar a prevenir atividades criminosas. O que você acha? Concorda?

Outros testes realizados pelas equipes policiais

A primeira aparição pública do cão robô Leí junto da GCM foi realmente no Réveillon 2025. Antes disso, ele havia sido testado em dois eventos fechados, um jogo da NFL na NEO Química Arena em setembro de 2023 e um Grande Prêmio de Fórmula 1 em novembro do mesmo ano. Nas duas ocasiões, a tecnologia demonstrou bastante eficácia como elemento preventivo, trazendo resultados positivos para a GCM. A intenção no futuro é que ele possa realizar junto das equipes patrulhamentos diários no centro da cidade e áreas comerciais.

O futuro tecnológico da segurança em São Paulo

Algumas pessoas ainda veem o cão robô como uma tecnologia de presença intimidadora. O interessante é que o modelo pode ser treinado para simular comportamentos amigáveis durante interações com o público, o que ajudaria na aceitação pública. Olha que isso até que não é uma má ideia! Sabemos que o brasileiro é um povo por vezes desconfiado. E a GCM tem a intenção de adquirir mais unidades do Leí para usar em festivais de música e jogos de futebol de São Paulo – é o jeito que o governo do estado encontrou para mostrar seu compromisso com a inovação na segurança pública.

cão robô
Imagem reproduzida de Prefeitura de Sorocaba via Jovem Pan

Então, acha que dará certo isso? Bem, todavia, uma coisa podemos concordar, que a integração cão-robô com outras tecnologias, como drones e câmeras inteligentes, pode criar um sistema robusto e eficaz para monitorar áreas com grande concentração de público, sejam em São Paulo ou em outras cidades ao redor do mundo. Não há dúvidas de que a combinação dessas tecnologias promete elevar ainda mais os padrões de segurança urbana.

Veja Também: ASTRO: o cão robô criado por engenheiros


Fontes: IG, Jovem Pan, Mundo Conectado.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Sempre afirmamos aqui, no Engenharia 360, que a engenharia tem o poder para salvar vidas. E pode-se dizer que isso é ainda melhor percebido na vida de pessoas com algum grau de deficiência. Para elas, enfrentar os desafios diários é ainda pior. Então, que alegria é ver quando as tecnologias conseguem lhes ajudar a superar barreiras. A exemplo do inovador MouthPad, que permite que indivíduos com paralisia controlem seus dispositivos eletrônicos, incluindo computadores, tablets e smartphones, apenas usando os movimentos da língua.

Eletrodos implantáveis
Imagem de Argumental reproduzida de Cyberguy

Essa história parece ficção científica para você? Pois saiba que é verdade! Compartilhamos mais detalhes no artigo a seguir. Confira!

O que é MouthPad?

O MauthPad é um touchpad bucal (mais precisamente um aparelho ortodôntico invisível) desenvolvido pela startup Augmental. O mesmo é fabricado com materiais dentais confiáveis utilizando impressão 3D, com cada unidade sendo personalizada de acordo com as características físicas dos seus usuários. E como explicamos no início do artigo, permite controlar dispositivos eletrônicos através de movimentos da língua e cabeça, tudo graças a conexão via bluetooth.

Eletrodos implantáveis
Imagem de Argumental reproduzida de TechSpot

O MouthPad é leve (cerca de 7,5 gramas), confortável, tem menos de 1 mm de espessura e precisa ser posicionado no teto da boca – ficando discreto, quase imperceptível aos olhos de terceiros. Seus sensores, conectados a uma placa de circuito, detectam e enviam sinais via bluetooth para o dispositivo conectado, que traduz gestos específicos (como o pressionar de língua e sucção) em comandos digitais (mover cursor, clicar, digitar ou outras ações). A bateria dura cerca de 5 horas em uso contínuo e leva 2 horas para recarregar.

Eletrodos implantáveis
Imagem de Argumental reproduzida de Interesting Engineering

Como a necessidade por inovação inspirou o projeto?

O idealizador da tecnologia MouthPad foi o designer Tomás Vega. Ele foi inspirado por suas próprias dificuldades ao lidar com a gagueira. Seu sonho sempre foi criar um dispositivo que aumentasse a independência de pessoas com deficiência. Assim, lutou para fundar, com ajuda de parceiros, a startup Augmental, especialista em tecnologia que torna a interação com dispositivos mais intuitiva e acessível. Na opinião dele, o que foi feito pode ser descrito como um “pirulito com muitos sensores”.

Claro que a tecnologia de Vega não é tão simples quanto a sua descrição, mas nos ajuda a entender como ela seria mais ou menos utilizada. O MouthPad é fruto de sua paixão pela tecnologia da programação e o conceito de ciborgues. Durante os estudos que realizou na Universidade de Berkeley e no MIT, dedicou tempo justamente para solucionar como realizar a “aumentação humana”, projetando um jeito de proporcionar mais acessibilidade e inclusão tecnológica para as pessoas. Inspirador, não é mesmo?

Quais os benefícios do uso do MouthPad?

  • Proporciona uma forma discreta de controlar dispositivos.
  • Facilita a comunicação e entretenimento para pessoas com dificuldades motoras.
  • Oferece autonomia para pessoas com condições como quadriplegia ou limitações no uso das mãos.
  • Promove maior autonomia em tarefas educacionais, como estudar matemática e ciência da computação.
  • Permite escrever fórmulas matemáticas, navegar na Internet e se comunicar sem depender de assistentes de voz.
  • Funciona bem em locais barulhentos.
  • Útil em situações que requerem ambientes com restrições (como laboratórios), o uso de luvas ou onde o controle por voz é impraticável.

Quais as perspectivas para o futuro do MouthPad?

O MouthPad é mesmo um dispositivo impressionante. Porém, seu desenvolvimento continua na fase beta, precisando ainda ser aprimorado pela Augmental. Segundo a startup, há planos para ampliar ainda mais as capacidades, por exemplo, incorporação de gestos no banco de dados do sistema baseados em movimentos da cabeça e mordidas. Desse jeito, é bem provável que ele se tornará mais útil para seus usuários.

Tomara que em breve possamos ter o MouthPad acessível a todos. Interessado em comprar? Aguarde só um pouco. O preço ainda não foi definido. Mas você pode se inscrever na lista de espera no site da empresa para obter mais informações sobre como adquirir o dispositivo assim que estiver disponível. 

Eletrodos implantáveis
Imagem de Argumental reproduzida de Cyberguy

Veja Também: Estudantes Criam Luva para Traduzir Linguagem de Sinais


Fontes: Interesting Engineering, Daily Mail.

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Engenharia 360

Redação 360

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A Califórnia iniciou este ano de 2025 da pior maneira possível. Sabemos que a região sofre tradicionalmente com as queimadas florestais. Aliás, esses incêndios, segundo biológicos, já fazem parte de um processo natural de renovação da flora local. Mas a ação humana, a urbanização desenfreada, as mudanças climáticas e a escassez de chuva – sobretudo em 2024, com assustadores 2 cm em 365 dias – agravou demais a situação. Tudo isso culminou na desgraça que vemos assistindo pelos canais de comunicação.

Hoje, regiões famosas como a calçada da fama, em Beverly Hills, e até o letreiro Hollywood estão ameaçadas pelo fogo. Já foram contabilizadas mais de mil residências totalmente destruídas. A destruição já é a maior na história da região. Isso tem levantado muitas questões e debates calorosos na Internet – infelizmente, alguns politizados – sobre as principais causas que contribuíram ao longo dos anos para essa escalada de incêndios na Califórnia. Debatemos o assunto neste artigo do Engenharia 360!

incêndios Los Angeles Califórnia
Imagem de Николай Егошин em Pixabay

O que os cientistas dizem sobre a Califórnia?

Conhecemos bem a Califórnia por conta de sua arquitetura, paisagens naturais e por ser o “berço” de muitas produções cinematográficas. Mas parece que só agora nos despertamos para o fato de que o estado é um dos que mais sofrem no mundo com queimadas florestais. Para entender o que acontece por lá, podemos tomar como base um estudo publicado na renomada revista Science. Ele afirma que esses incêndios estão se propagando quatro vezes mais rápido nas últimas duas décadas, colocando em risco a natureza e a vida de milhões de pessoas.

A saber, dados do Departamento Florestal e de Proteção Contra Incêndios da Califórnia (Cal Fire) indicam que a área queimada nos últimos dez anos é 1,6 vez maior do que a média registrada desde 1979.

incêndios Los Angeles Califórnia
Imagem de Soly Moses em Pexels

E, qual a razão disso tudo? Como você poderia imaginar, são, sim, as mudanças climáticas somadas à ação humana, que só têm ajudado a intensificar o problema, tornando a luta contra o fogo mais difícil do que nunca. Então, a região, que já é naturalmente vulnerável a incêndios devido à sua vegetação altamente inflamável, agora, pelas condições atuais, está mais exposta a situações de risco.

Quais as causas dos incêndios na Califórnia?

Antes de tudo, vale dizer que o que está acontecendo na Califórnia é, na verdade, uma combinação de fatores, que vão desde baixa umidade e vegetação seca a ventos extremos, que cria condições ideais para que o fogo se expanda rapidamente.

Mudanças climáticas

As mudanças climáticas desempenham um papel significativo nessa intensificação dos incêndios na Califórnia. Isso tem feito aumentar as temperaturas, reduzir as chuvas e prolongar a seca na região.

Ventos Santa Ana e Diabo

Outra coisa que agrava a situação na Califórnia são os Ventos de Santa Ana, na zona sul, e os Ventos do Diabo, no norte, que podem atingir velocidades de até 160 km/h. Esses fenômenos meteorológicos são gerados pela diferença de temperatura e densidade do ar em diferentes altitudes, resultando em um ar quente e seco que desce das montanhas para as áreas mais baixas, ajudando o fogo a se propagar rapidamente, criando um ciclo que é difícil de controlar.

Vegetação inflamável

As florestas californianas são compostas predominantemente por coníferas ricas em resinas inflamáveis. Podemos citar, por exemplo, os pinheiros. A combinação dessa vegetação seca com temperaturas mais altas e baixa umidade acaba elevando o risco de incêndios.

incêndios Los Angeles Califórnia
Imagem de Alexander Naumann em Pixabay

Atividades humanas

Por incrível que pareça, 84% dos incêndios florestais nos Estados Unidos foram causados por atividades humanas. Em especial na Califórnia, esse número salta para 95%, segundo o Cal Fire. Estamos falando de falhas em equipamentos elétricos, queima de fogos, lareiras de jardim, fogueiras em vegetação e muito mais. Isso deixa claro que mesmo num país de poder aquisitivo maior que o Brasil também falta conscientização e prevenção.

Urbanização descontrolada

É lindo ver nos filmes, em revistas ou sites aquelas imagens de casas modernas com vistas para Los Angeles ou outras paisagens deslumbrantes da Califórnia. Mas muitas dessas casas podem ter sido erguidas de forma irregular ou indevida em áreas florestais, consequência de uma pressão imobiliária de desenvolver novos empreendimentos sem considerar práticas de manejo florestal adequadas. Agora, do modo como ficaram, essas áreas estão ainda mais vulneráveis a incêndios.

incêndios Los Angeles Califórnia
Imagem de Josh Fields em Pexels

Quais as consequências sociais e ambientais dos incêndios na Califórnia?

Os incêndios florestais afetam mais do que o meio ambiente, mas comunidades inteiras. Ele apaga memórias, histórias, economias e até vidas. Veja bem, só agora neste evento em andamento em 2025, mais de 155 mil pessoas foram obrigadas a evacuar suas casas e negócios devido ao fogo. Então, tente imaginar a soma das perdas humanas, materiais, animais e vegetais. Não dá! Os danos são incalculáveis!

Vamos só falar do ecossistema local. A destruição da vegetação nativa pode levar à erosão do solo, perda de habitat para animais selvagens e degradação da qualidade do ar devido à fumaça liberada durante os incêndios.

Quais as medidas preventivas e respostas das autoridades?

As autoridades da Califórnia têm trabalhado para combater os incêndios e salvar vidas, realizando operações de evacuação com ajuda dos bombeiros. Mas a magnitude desses incêndios de 2025 assusta. Os ventos fortes estão atrapalhando muito os trabalhos. Além disso, há relatos de que a rede de alimentação acabou obstruída em alguns pontos pelos detritos das próprias construções destruídas, dificultando as ações.

incêndios Los Angeles Califórnia
Imagem de Alexander Naumann em Pixabay

Enfim, o cenário é preocupante, complexo e será dificilmente solucionado de imediato, até porque esse já é um reflexo de um problema global. Então, se você está se perguntando se a Califórnia deixará algum dia de estar vulnerável a esses incêndios, a resposta é não! Mas o estado pode trabalhar ações de prevenção, de mitigação dos riscos e melhor combate aos incêndios.

De todo modo, a resposta das autoridades precisará ser rápida e mais eficaz. Por exemplo, desbaste seletivo, controle de vegetação inflamável, criação de faixas cortadas para interromper o fogo, campanhas de conscientização, programas educacionais, treinos de evacuação, melhorias nas redes de energia e água, e mais.

incêndios Los Angeles Califórnia
Imagem de rawpixel.com em Freepik

Veja Também: O papel da Engenharia de Combate a Incêndios


Fontes: CNN, BBC, O Globo.

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Engenharia 360

Redação 360

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A CES 2025, realizada em Las Vegas, trouxe uma gama impressionante de inovações tecnológicas que prometem não apenas facilitar o nosso cotidiano, mas também transformar a forma como interagimos com o mundo ao nosso redor. Este evento anual é um termômetro do futuro da tecnologia e, neste ano, destacou-se pela presença de dispositivos que utilizam inteligência artificial (IA), robótica avançada e soluções inovadoras para a saúde. Neste texto do Engenharia 360, exploraremos as principais inovações apresentadas na CES 2025 e como elas podem impactar nossas vidas.

CES 2025
Imagem reprodução CES 2025 via de SBT News

Robôs que facilitam o dia a dia

O robô que resfria comidas e bebidas

Um dos destaques da CES 2025 foi o Nékojita FuFu, um robô portátil desenvolvido pela startup japonesa Yukai Engineering. Este dispositivo tem a capacidade de resfriar alimentos e bebidas quentes em questão de minutos, tornando-se uma solução prática para aqueles que têm sensibilidade ao calor. Com um design que lembra um gato, o robô pode ser utilizado em casa ou em restaurantes, reduzindo a temperatura de líquidos quentes de maneira eficiente. Essa inovação não apenas melhora a experiência gastronômica, mas também promove maior segurança ao evitar queimaduras.

O aspirador-robô inteligente

Outro avanço significativo foi apresentado pela Roborock com o Saros Z70, um aspirador-robô equipado com um braço mecânico que pode retirar objetos do chão. Utilizando inteligência artificial para identificar e manipular itens como meias e sapatos, este robô promete uma limpeza mais eficiente e personalizada. A capacidade de reconhecer até 108 obstáculos diferentes também destaca a evolução da automação residencial, facilitando tarefas diárias e proporcionando mais conforto aos usuários.

CES 2025
Imagem reproduzida de Roborock

Assistente robótico para idosos

A Enchanted Tools apresentou o Mirokai, um robô desenvolvido para oferecer assistência a idosos. Capaz de realizar tarefas simples do dia a dia, como pegar objetos ou ajudar na mobilidade, esse robô representa um avanço significativo no cuidado domiciliar. A presença de robôs assistentes pode melhorar a qualidade de vida de pessoas idosas, proporcionando-lhes mais autonomia e segurança.

A revolução da Inteligência Artificial no cotidiano

O anel com ChatGPT integrado

O EvieAI é um anel inovador que integra um chatbot baseado em IA para monitorar e auxiliar na saúde do usuário. Desenvolvido pela Movano, este dispositivo fornece informações baseadas em revistas médicas especializadas, garantindo que os usuários tenham acesso a dados relevantes sobre sua saúde sem se perder em informações irrelevantes disponíveis na internet. Essa aplicação da IA pode ajudar as pessoas a tomarem decisões mais informadas sobre sua saúde.

CES 2025
Imagem reproduzida de Instagram Evie Ring

A casa inteligente da Samsung

A Samsung revelou o Home AI, um sistema que integra dispositivos inteligentes para aprender e antecipar as necessidades dos moradores. Essa tecnologia ajusta automaticamente iluminação e temperatura com base no comportamento dos usuários, criando uma experiência personalizada em casa. Além disso, os televisores equipados com IA melhoram a qualidade da imagem e ajustam configurações automaticamente conforme o conteúdo assistido.

Os óculos inteligentes que conversam

Os Halliday Smart Glasses são uma inovação promissora no mercado de wearables. Com design discreto e tecnologia de IA, esses óculos podem captar conversas e fornecer respostas instantâneas em até 40 idiomas. Essa funcionalidade pode revolucionar a forma como interagimos com informações enquanto estamos em movimento.

CES 2025
Imagem divulgação Halliday via TechTudo

Soluções inovadoras para saúde e bem-estar

Monitoramento hormonal em casa

O Hormometer da Eli Health é um dispositivo portátil que permite realizar testes hormonais em casa. Essa inovação proporciona aos usuários maior controle sobre sua saúde hormonal sem a necessidade de visitas frequentes ao médico. A capacidade de monitorar hormônios importantes pode ajudar na detecção precoce de problemas de saúde.

Realidade Virtual para reabilitação

O TactSuit da bHaptic é um colete háptico que oferece uma experiência imersiva em realidade virtual. Compatível com plataformas populares como Meta Quest e PlayStation VR 2, esse colete permite que os usuários sintam vibrações e pressões durante interações virtuais. Além do entretenimento, essa tecnologia pode ser utilizada em tratamentos de reabilitação física, oferecendo novas abordagens terapêuticas.

Inovações no transporte autônomo

Veículos autônomos para setores específicos

Embora os carros autônomos ainda enfrentem desafios significativos nas vias públicas, a CES 2025 destacou inovações em transporte autônomo voltadas para setores específicos como agricultura e construção. Tratores autônomos e barcos com capacidade de atracação autônoma estão prontos para comercialização, mostrando como a tecnologia pode ser aplicada eficazmente em ambientes controlados.

Gadgets inovadores que transformam o cotidiano

Carregador rápido para celulares

O Swippitt Hub é um carregador inovador que promete recarregar celulares rapidamente ao substituir baterias descarregadas por carregadas em segundos. Essa solução prática facilita o uso diário dos dispositivos móveis e melhora a experiência do usuário.

CES 2025
Imagem reproduzida de Swippitt

Cadeira gamer com aquecimento e resfriamento

A Razer apresentou a Project Arielle, uma cadeira gamer equipada com recursos de aquecimento e resfriamento. Com botões integrados para ajustar ventiladores e aquecedores, essa cadeira promete proporcionar conforto durante longas sessões de jogo.

Perspectivas para o futuro com as inovações tecnológicas

A CES 2025 revelou um futuro onde tecnologia avançada se integra ao cotidiano. Robôs assistentes e dispositivos inteligentes voltados à saúde e bem-estar prometem transformar nossas vidas com mais eficiência e qualidade. As inovações apresentadas destacam a importância da inovação contínua e reforçam o papel da tecnologia na construção de um futuro melhor. A revolução tecnológica, com robótica e inteligência artificial, aponta para um mundo de possibilidades ilimitadas.

CES 2025
Imagem divulgação LG via TecTudo

Veja Também: O que esperar da CES 2024, o maior evento de tecnologia do ano


Fontes: SBT, G1, Olhar Digital, TechTudo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O setor de hotelaria é um dos que mais se beneficia da tecnologia inovação para melhorar a experiência dos hóspedes. Agora, o hotel que vamos apresentar neste artigo do Engenharia 360, o FlyZoo Hotel, localizado em Hangzhou, na China (a apenas 8,9 km do famoso Xixi Wetland), leva essa questão da hospitalidade para outro nível. Desde que foi inaugurado pelo grupo Alibaba em 2019, o espaço foi transformado em um verdadeiro laboratório de engenharia, moldado por robôs, automação e IA. Continue lendo para saber mais!

O início de uma nova era na hospitalidade

Vivemos hoje uma era digital, onde a tecnologia está presente em todos os aspectos da nossa vida. Então, por que não iríamos nos beneficiar das inovações nas viagens que realizamos? Merecemos, sim, mais conforto e conveniência nas hospedagens – ainda mais ao desfrutar de acomodações luxuosas. Pensando nisso, o Alibaba A.I. Labs e o Alibaba Cloud, unidades do grupo Alibaba, se uniram para criar a plataforma Fliggy de reservas online e o moderno FlyZoo Hotel.

flyzoo hotel
Imagem reproduzida de Booking

É importante dizer que o FlyZoo foi concebido para ser um projeto modelo de arquitetura, redefinindo totalmente o conceito de hospedagem. Inclusive, segundo Andy Wang, CEO do Alibaba Future Hotel, à medida que a tecnologia inteligente está remodelando as indústrias, esse hotel representa o esforço da empresa em unir hospitalidade e tecnologia.

flyzoo hotel
Imagem reproduzida de Booking
flyzoo hotel
Imagem reproduzida de Booking

As inovações tecnológicas no FlyZoo Hotel

Antes de chegar ao FlyZoo, os clientes podem fazer suas reservas online – inclusive escolhendo o modelo e andar de quarto disponível que gostaria – e ainda fazer o check-in dentro do aplicativo do Alibaba. Então, ao chegar ao estabelecimento, podem ir diretamente para suas estadias, sem paradas. Isso porque o hotel é totalmente digitalizado, contando com sistema de reconhecimento facial, inclusive para substituir as tradicionais chaves e cartões de entrada. São as imagens captadas pelas câmeras que dão acesso livre ou restrito aos elevadores e demais instalações, garantindo uma segurança sem precedentes.

flyzoo hotel
Imagem reproduzida de Booking

Durante a hospedagem

Ao chegar no seu quarto, basta o hóspede dar um sorriso para abrir a porta. Como podemos concluir, o trânsito dentro do FlyZoo deve ser bem fluido e rápido – inclusive para funcionários. E como se não bastasse tanta tecnologia, dentro dos quartos, o controle de temperatura, iluminação e abertura de cortinas também é automatizado graças a um assistente inteligente chamado Tmall Genie. Sempre que necessário, basta conversar com essa IA para conseguir novos travesseiros ou água fresca, itens esses que provavelmente serão entregues por robôs Alibaba. Ou seja, não se deve esperar muita interação humana.

O design minimalista e moderno do FlyZoo Hotel, acompanhado de uma decoração clean, tem agradado bastante os clientes Alibaba. Existem até alguns quartos temáticos (dentre seus 290), como os que homenageiam o Reino Unido. As comodidades incluem ar-condicionado, mesas de trabalho e TVs de tela plana. O legal é que os hóspedes podem usar seu smartphone, com o aplicativo Fliggy, tirar uma foto e adicionar ao seu carrinho de compras online. Isso torna a experiência de hospedagem e de compras ainda mais imersiva e prática.

flyzoo hotel
Imagem reproduzida de Booking
flyzoo hotel
Imagem reproduzida de alizila

Momento de check-out

Na hora de partir do FlayZoo Hotel, o viajante não precisará se preocupar com filas e conversas burocráticas de última hora. Ele pode simplesmente usar o aplicativo Fliggy para informar que está pronto para sair. A porta será trancada com um simples toque no smartphone; então os serviços serão debitados automaticamente da sua conta. Todos os dados dessa transação serão salvos na nuvem (em vez de servidores locais, aumentando assim a proteção contra possíveis vazamentos ou ataques cibernéticos) e poderão ser consultados quando quiser. Tudo é muito simples e prático!

flyzoo hotel
Imagem reproduzida de Booking

O futuro da hospitalidade com menos contato humano

O FlyZoo Hotel proporciona uma experiência futurista, mas seu exemplo para a arquitetura do turismo vai muito além. Imagina como deve ser se hospedar num ambiente que é todo controlado pelas tecnologias (reconhecimento facial, assistentes virtuais, robôs de entrega e aplicativo), com serviços prestados com o máximo de eficiência e rapidez, de forma personalizada e sem atritos. Será que podemos sonhar com esse conceito sendo um dia aplicado em larga escala?

Mas, diga aí: será que um atendimento mais humanizado não faria falta? Bem, não é bem assim. A proposta do Alibaba é que as tarefas rotineiras (como manutenção e limpeza) sejam automatizadas. Assim, os colaboradores podem se concentrar em oferecer um atendimento excepcional, se dedicando melhor às necessidades dos hóspedes. Mesmo que o corpo de funcionários seja reduzido, isso não significa que a qualidade do atendimento é pior ou que a experiência será menos acolhedora.

flyzoo hotel
Imagem reproduzida de Booking
flyzoo hotel
Imagem reproduzida de Booking

Veja Também: Explore o projeto futurista de vila flutuante luxuosa e sustentável no Mar Vermelho


Fontes: Hotelier News, Alizila.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Geralmente quando estamos sozinhos, em um ambiente fechado, pensamos que nossa privacidade está salva, que ninguém poderá descobrir o que estamos fazendo. E se dissermos que já existe desde 2023 uma tecnologia de IA capaz de detectar e mapear corpos humanos através das paredes usando sinais de Wi-Fi. Pode acreditar? Esse sistema foi desenvolvido por cientistas da Universidade Carnegie Mellon, na Pensilvânia, e promete revolucionar o mercado. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Conhecendo a nova tecnologia

Os cientistas americanos desejavam conseguir uma nova abordagem para detecção de formas e movimentos de indivíduos mesmo em condições de baixa iluminação ou obstrução. Usar câmeras e radares estava fora de cogitação, pois são equipamentos caros, que consomem muita energia e que ainda podem ser tapados. Então, tentaram algo diferente, usar ondas eletromagnéticas emitidas por roteadores Wi-Fi (aparelhos que já estão presentes na maioria das casas, funcionando em frequências como  2,4 GHz e 5 GHz) para interagir com objetos no ambiente, incluindo corpos humanos. Deu certo!

Os pesquisadores combinaram esses sinais com uma ferramenta da empresa Meta chamada DensePose e conseguiram mapear pixels de uma imagem 2D e transformá-la em uma representação 3D do corpo humano. 

wifi
Na esquerda, as poses estimadas visualmente; na direita, com uso apenas do sinal e Wi-Fi. – Imagem de Jiaqi Geng reproduzida de Superinteressante
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Nem todos os testes deram certo. O sistema teve dificuldade em estimar a pose de três ou mais objetos simultâneos, por exemplo. – Imagem de Jiaqi Geng reproduzida de Superinteressante

Funcionamento na prática

A tecnologia desenvolvida pelos cientistas da Universidade Carnegie Mellon se baseia em uma rede neural profunda, que analisa a fase e a amplitude dos sinais de Wi-Fi para estimar as posições das pessoas. Explicando melhor, o roteador emite ondas de rádio que atravessam o ambiente. Quando as ondas encontram um corpo, elas sofrem alterações, que são analisadas pelo sistema, convertendo as informações em um mapa tridimensional do objeto, revelando seus movimentos mesmo com paredes ou outros corpos no seu caminho, mesmo em condições de oclusão e baixa iluminação.

No post a seguir, você encontra um vídeo de um cientista do projeto explicando melhor o funcionamento da tecnologia:

O potencial e limitações da inovação

As câmeras tradicionais usadas em sistemas de segurança capturam imagens claras das pessoas nos ambientes. Mas o novo sistema baseado em Wi-Fi vai além, fornecendo imagens visuais através das paredes. Mesmo assim, a privacidade de todos é preservada – já que só são revelados contornos, posições, volumes e movimentos, não identidades. E, além disso, o custo desse tipo de monitoramento é mais em conta do que se usássemos câmeras e radares.

Os pesquisadores têm boas perspectivas quanto ao potencial de aplicação dessa tecnologia. Eles apostam na sua capacidade de monitorar o bem-estar de idosos em suas casas (sem invadir sua privacidade); em identificar comportamentos suspeitos ao redor de residências; acompanhar o comportamento de clientes em lojas e centros comerciais; realizar integração com sistemas inteligentes para automação predial; e fazer o controle de pacientes em hospitais sem necessidade de contato físico.

wi-fi
Imagem de Carnegie Mellon University reproduzida de Superinteressante

O futuro da tecnologia de Wi-Fi e IA

Essa nova tecnologia desenvolvida nos Estados Unidos tem mesmo um grande potencial. Mas vale destacar que, por hora, o sistema continua limitado à modelagem 2D dos corpos humanos, com a fase de renderização 3D dos indivíduos detectados ainda sendo testada e aprimorada – o que deve melhorar a precisão e ampliar as possibilidades de aplicações. De todo modo, a ideia de reutilizar sinais de Wi-Fi foi uma grande sacada.

Claro que ainda será preciso esclarecer melhor questões éticas, como uso indevido de roteadores comuns (presentes nas residências) e invasão de privacidade. Por hora já sabemos que as “imagens” geradas não devem representar um problema, já que não contêm detalhes fisionômicos, reduzindo os riscos de abusos ou exposição de dados. Contudo, o que impediria um vizinho de monitorar quando você está no quarto ou no chuveiro? Bem, para isso precisamos criar regulamentações claras sobre como essa tecnologia poderá ser utilizada.

Para a engenharia, o que muda? Bom, essa inovação já representa uma mudança na forma como projetamos sistemas de monitoramento. A simplicidade e o baixo custo permitem que os profissionais explorem soluções mais criativas em diversos setores, desde a Engenharia Civil até a Engenharia Biomédica. Fique ligado nessa revolução!

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Fontes: Superinteressante.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Aqui estamos nós, do Engenharia 360, mais uma vez falando sobre Elon Musk. E não é para menos! O empresário continua apresentando ideias revolucionárias para transformar o mundo, especialmente ao levar Internet para regiões remotas e com pouca infraestrutura. Desde o lançamento da Starlink, ele tem liderado diversas iniciativas de conectividade global. E não há dúvidas de que pelo menos uma dessas iniciativas deve impactar as operadoras tradicionais que conhecemos no Brasil, como Claro, Oi e TIM.

elon musk e starlink
Figura meramente ilustrativa | Imagem gerada em IA de Freepik

Sabe qual a última? Musk tem idealizado um momento em que não haveria mais “zonas de sombra” de sinal de celular. Pense como seria estar em qualquer lugar do Brasil, mesmo no meio da floresta Amazônica, e acessar uma Internet de alta velocidade. Já conhecemos as antenas portáteis para aventureiros. Mas não se trata disso! O empresário está propondo agora acabar de vez com a dependência de torres, antenas e qualquer infraestrutura terrestre.

elon musk e starlink
Figura meramente ilustrativa | Imagem gerada em IA de Freepik

Então, como exatamente esse esquema tecnológico funcionaria? Quais seriam os impactos e desafios para o Brasil e o mundo? Vamos explorar os detalhes dessa revolução no setor de telecomunicação no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Por que a Starlink é tão revolucionária?

Antes de tudo, vamos esclarecer o que é Starlink. Pois bem, trata-se de um projeto da SpaceX que visa democratizar (pelo menos na teoria) o acesso à Internet de alta velocidade no mundo – algo entre 100 e 200 Mbps, com latências de 20 ms. Atualmente, isso funciona como uma constelação de satélites em órbita baixa. Aliás, são mais de 7.500 satélites já lançados e Musk ainda planeja expandir a rede com mais 40 mil nos próximos anos. Esse seria um salto gigantesco para a conectividade global!

Qual a nova proposta de Elon Musk?

O objetivo central do projeto Starlink é que as pessoas possam conectar celulares e até outros dispositivos comuns (como assistentes virtuais) diretamente a satélites. Tal abordagem elimina, portanto, a necessidade de torres e antenas terrestres ou mesmo outro tipo de equipamento especializado (sistemas intermediários). Isso é algo totalmente diferente de sistemas anteriores, como o Iridium dos anos 1990, ou o que nos é disponibilizado pelas operadoras tradicionais. O custo operacional é menor e as limitações técnicas também!

elon musk e starlink
Figura meramente ilustrativa | Imagem gerada em IA de Freepik

A promessa é de que agora, em 2025, após o lançamento da campanha “Direct to Cell“, os clientes Starlink já tenham acesso à funcionalidade inicial, para envio de mensagens de texto (SMS). Em seguida, serão incluídas as ligações de voz, dados e suporte a dispositivos IoT, como casas inteligentes.

Starlink x operadoras tradicionais

Será que Claro, TIM, Oi e outras operadoras tradicionais no Brasil têm motivos para se preocupar? Talvez! Não podemos negar que seu modelo de funcionamento pode estar com os dias contados. Porém, por hora, a transição para tecnologias baseadas em satélite apresenta desafios regulatórios e técnicos. Explicando melhor, para operar no país, a Starlink precisará enfrentar burocracias complexas e garantir que suas soluções atendam às exigências locais. Esse é um processo de pode levar anos ou décadas.

Vamos fazer algumas reflexões aqui? Para começar, será que estamos economicamente preparados para assumir, como clientes, o repasse dos custos de manutenção de milhares de satélites? E saiba que a Starlink não está sozinha na parada não! Empresas como Amazon e OneWeb também estão desenvolvendo soluções semelhantes, aumentando a competitividade no mercado.

elon musk e starlink
Figura meramente ilustrativa | Imagem gerada em IA de Freepik

Qual o impacto da inclusão digital em áreas remotas?

Como tudo na vida, essa ideia do de Elon Musk tem um lado bom e um lado ruim. Uma tecnologia tão poderosa quanto essa da Starlink caindo em mãos erradas pode trazer problemas. Imagina o que uma facilidade de conectividade e comunicação dessas representa no mundo do tráfico de drogas e da exploração ilegal das florestas.

O projeto Starlink pode ajudar agricultores em suas operações, pequenos comerciantes em suas administrações e estudantes no ensino EaD; ainda facilitar a telemedicina em comunidades sem acesso a hospitais; beneficiar equipes de engenheiros trabalhando pela construção de zonas de guerra; mas também estimular atividades de malfeitores em áreas remotas.

elon musk
Figura meramente ilustrativa | Imagem gerada em IA de Freepik

Quais as perspectivas para o futuro da telecomunicação?

No Brasil, onde muitas áreas ainda carecem de conectividade adequada, a Starlink pode ser um divisor de águas. Vamos ser positivos e pensar que isso será para melhor, certo?!

Caso o projeto seja bem-sucedido, poderá marcar o início de uma nova era nas telecomunicações, estabelecendo elevados padrões de qualidade e acessibilidade. Isso permitirá superar barreiras geográficas, conectando bilhões de pessoas em todo o mundo a oportunidades de inovação. Novas vagas de emprego serão geradas, as operações em engenharia ganharão maior estabilidade e eficiência, e comunidades inteiras serão transformadas, prosperando por meio da inclusão digital e do desenvolvimento sustentável.

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Fontes: Click Petróleo e Gás, IGN Brasil.

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Nos últimos anos (em especial no período pandêmico e pós-pandêmico), as tecnologias passaram a nos ajudar mais na experiência de treino em casa. Agora, podemos nos tornar mais saudáveis graças a novos recursos, a exemplo de bicicletas ergométricas interativas e sistemas de musculação digitais. A novidade agora é o Growl, um saco de boxe que combina hardware poderoso com Inteligência Artificial (IA), sensores avançados e câmeras para criar um treinador virtual que oferece até feedback em tempo real.

saco de boxe
Imagem divulgação Growl reproduzida via Fast Company Brasil

Ficou curioso sobre essa tecnologia? Então, continue lendo este artigo do Engenharia 360 para conferir todas as suas funcionalidades e impactos no mercado fitness!

Explicando melhor o que é o Growl

O Growl é criação do inventor Léo Desrumaux. Ele começou a praticar esporte aos 16 anos e garante que foi o boxe que o ajudou a encontrar direção e propósito na vida. Inspirado pelo “boom” do fitness digital, decidiu recriar com tecnologia moderna a experiência do treino de academia, de forma mais acessível e personalizada, pensando que qualquer pessoa pudesse se exercitar em qualquer lugar. A ideia foi transformar um saco de boxe de modelo tradicional em um personal trainer virtual que pudesse guiar os usuários durante seus treinos.

saco de boxe
Imagem divulgação Growl reproduzida via Fast Company Brasil

Então, em outras palavras, o Growl é mais do que um saco de pancadas, mas um sistema avançado. A saber, ele se vale de sensores multidimensionais e câmeras para monitorar e analisar cada movimento. E, nesse caso, o papel da IA é, quando preciso, interromper os socos durante o treino e fornecer orientações personalizadas. Essa abordagem inovadora baseia-se na realidade aumentada, onde a interação entre o usuário e o equipamento se torna mais dinâmica e envolvente.

Como funciona o Growl

O funcionamento do Growl é mesmo bastante fascinante. A primeira coisa que você precisa saber é que o conjunto vem com sensores Time-of-Flight, que projetam padrões de luz no corpo do usuário. Câmeras tridimensionais ao redor da estrutura capturam dados sobre movimentos, medindo força, velocidade e precisão; e um projetor no topo exibe um treinador virtual em tamanho real, dando feedbacks constantes (acertos técnicos, como levantar a guarda ou aplicar força correta). Quando o usuário interage com o saco, os padrões são interrompidos, permitindo que o sistema reconheça a posição dos socos.

Aliás, uma observação: essa abordagem de projeção (com projetor 4K de alta luminosidade para exibir o treino virtual direto no saco de boxe) substitui telas convencionais por luz projetada, criando uma experiência mais imersiva e durável.

saco de boxe
Imagem divulgação Growl reproduzida via Fast Company Brasil

A estrutura do saco

Vale comentar neste texto que o saco de boxe do Growl foi especialmente projetado para suportar treinos mais intensos. Por isso, seu acabamento leva couro reforçado. No interior há uma espuma bem espessa, que garante a durabilidade do aparelho, mas sem comprometer o conforto do usuário. E para completar, ao contrário dos sacos de boxe tradicionais (pendurados no teto), o Growl é fixado à parede por uma estrutura robusta, aumentando a estabilidade durante o uso.

saco de boxe
Imagem divulgação Growl reproduzida via Fast Company Brasil

Expansão das funcionalidades do Growl

Um dos planos da empresa de Desrumaux é aprimorar o sistema de algoritmos e IA do Growl. A ideia é que ele possa ser adaptado para outras variedades de exercícios e modalidades fitness, como ioga e pilates, atendendo desde iniciantes até atletas competitivos. E olhando ainda mais para frente, a intenção é integrar a tecnologia a dispositivos vestíveis, como relógios inteligentes, adaptando-a às necessidades dos usuários, como coleta de dados sobre indicadores fisiológicos, como frequência cardíaca e qualidade do sono.

Impacto do Growl no mercado de fitness conectado

O mercado fitness conectado cresceu muito nos últimos anos; porém, está saturado com dispositivos focados em esportes como ciclismo e futebol. Então surge o Growl, com uma aposta num segmento ainda inexplorado, o boxe, de alta intensidade e benefícios físicos. E esse aparelho ainda pode ser facilmente instalado em casa. Imagine quanto essa tecnologia poderá ajudar atletas novatos ou praticantes experientes.

Agora, quanto custa essa brincadeira? Bem, o preço estimado por hora é de cerca de US$ 4.500 ou R$ 27.540 (dados de 2025) – a pré-venda está prevista para abril deste ano.

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Fontes: Fast Comapny Brasil.

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Olhe ao redor! Já reparou no quanto nossas vidas são vigiadas nos dias de hoje? Há câmeras de vigilância espalhadas por todo lado, em espaços públicos e espaços privados; e isso tem gerado um temor nas pessoas com relação à sua privacidade individual. Isso explica um registro super inusitado feito recentemente, de pessoas caminhando nas ruas e dirigindo veículos usando uma espécie de máscara antivigilância. Moda? Não! Esse acessório teria a função de proteger sua privacidade no mundo digital. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

A importância da privacidade no mundo digital

As máscaras antivigilância que você pode ver nos vídeos exibidos logo acima estão sendo chamadas de “white mesh masks”. Nas redes sociais, elas são descritas como um símbolo da resistência contra a vigilância em massa, do desejo de privacidade e proteção da identidade individual, que acontece em meio ao avanço de sistemas de Inteligência Artificial.

Fato é que essa é uma realidade que ninguém desejava, mas que foi necessária. O reconhecimento facial é hoje utilizado em diversas áreas, como de segurança pública, mas também vem sendo explorado pela publicidade direcionada. E, na prática, o que acontece é que as nossas informações pessoais são compartilhadas sem o nosso consentimento. E justamente essa perda de controle sobre a própria identidade é uma situação bastante perturbadora!

Essa exposição constante cria um ambiente de desconforto e medo. Parece exagero, mas não é! Milhares de pessoas em todo mundo já alegam evitar lugares públicos e adotar acessórios como óculos escuros e chapéus para se protegerem. E mesmo que surjam essas soluções individuais, com máscaras antivigilância, é necessário um esforço coletivo para exigir regulamentação que limite o uso de tecnologias e proteja dados.

O movimento crescente das máscaras antivigiância

Se são eficazes essas máscaras antivigilância não sabemos, mas elas certamente chamam atenção. É interessante que, ao mesmo tempo que elas protegem identidades, o anonimato, tiram a liberdade de expressá-la, obscurecendo suas características faciais – foi o jeito encontrado para interromper o funcionamento dos algoritmos que analisam os rostos humanos. No fim das contas, nós nos perguntamos o que, para as pessoas, vai pesar mais na balança! Afinal, a tecnologia deve servir à humanidade ou controlá-la?

No livro “1984”, o autor George Orwell propõe uma reflexão sobre vigilância e controle social. Ele descreve um mundo onde cada movimento era monitorado, criando uma atmosfera de medo e conformidade. Vale destacar que o pensador não chegou a descrever com precisão as ferramentas modernas responsáveis por isso. Mas trazendo sua narrativa para os dias atuais, podemos fazer paralelo com as câmeras, os softwares de computador e os algoritmos de Inteligência Artificial.

Assim como os personagens do livro de Orwell, nós estamos hoje buscando maneiras de escapar do olhar do “Big Brother”, ou seja, das câmeras no cotidiano.

A popularidade das máscaras antivigilância nas redes sociais

Nas redes sociais, as máscaras antivigilância estão ganhando popularidade. A tendência tem sido disseminada por vários portais de notícias de tecnologia e de usuários, que compartilham suas experiências e opiniões sobre os modelos já disponíveis no mercado. O lado positivo dessa viralização de vídeos e postagens é que o tema sobre proteção de dados tem ganhado mais notoriedade, ajudando a aumentar a conscientização sobre questões relacionadas à vigilância.

Para funcionar, as máscaras antivigilância devem ser feitas de material especial, capaz de absorver a luz de maneira a confundir sensores e IAs. Seu design (com padrões “confusos” e texturas) também tem que ajudar a distorcer as características faciais das pessoas. Por fim, essas máscaras precisam ser confortáveis e até estilosas, pensando em combinar com diferentes estilos de roupas. Claro que lembrando que tudo isso não tem a ver com estética, mas uma declaração (quase que política) contra a invasão de privacidade.

máscaras antivigiância

Soluções mais realistas para esse problema tão complexo

Além das máscaras antivigilância, há outras maneiras de preservar a privacidade no mundo digital:

  • Adote aplicativos de mensagens criptografadas. Eles protegem a comunicação contra interceptações.
  • Desative o compartilhamento de localização em dispositivos móveis para evitar rastreamentos desnecessários.
  • Exija políticas de privacidade mais fortes. Participe de campanhas que promovam regulamentações contra o uso abusivo de dados.

Essas pequenas ações são passos significativos em direção a uma maior proteção da identidade no mundo digital.

Os desafios de privacidade que o futuro nos reserva

A cada dia, mais pessoas reconhecem os riscos da vigilância em massa. Esperamos que essa batalha seja vencida pela autonomia individual! Todavia, não podemos desmerecer os desafios que virão pela frente com o avanço das tecnologias. Muitas invenções de engenharia serão lamentavelmente utilizadas para práticas ilícitas em diversos contextos. Precisamos nos manter vigilantes! Por aqui, no Engenharia 360, continuaremos a trabalhar para educar o público sobre os riscos associados à vigilância digital.

Veja Também: Finalmente! Nova tecnologia de abafador de som permite chamadas em público sem irritar ninguém


Fontes: Quora, Hackernoon.

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Grandes empresários e cientistas ao redor do mundo têm criticado constantemente a educação tradicional aplicada na maioria das escolas; Elon Musk, dono de empresas como a Tesla e Starlink, conhecido por suas inovações nas áreas de tecnologia e transporte, é um exemplo. Eles alegam que o modelo não estimula adequadamente os alunos a explorarem e aprimorarem suas melhores habilidades – o que poderia mais tarde favorecer o mercado de trabalho.

Especialmente Musk estava preocupado com o sistema educacional que seus filhos receberiam e buscou uma alternativa. Como diz o velho ditado “se você quer uma coisa bem feita, faça você mesmo”! Assim, ele decidiu criar em 2014, dentro do campus da SpaceX na Califórnia, a escola infantil Ad Astra, com foco nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Quer saber o que ela tem de tão especial? Então, continue lendo este artigo do Engenharia 360!

Elon Musk
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Elon Musk
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O início de uma nova era educacional

Ad Astra é uma escola modelo que reflete totalmente a visão inovadora de Musk para o mundo, atendendo hoje cinco dos filhos de Elon Musk mais outro grupo pequeno e seleto de cerca de crianças (filhos de funcionários da SpaceX). A instituição promete formar jovens que possam revolucionar o mundo, capazes de solucionar os problemas reais que enfrentamos e ainda imaginar um futuro diferente para todos. Em teoria, sua filosofia educacional seria totalmente avançada, se afastando das práticas tradicionais e priorizando áreas como a computação e a programação. 

Olha que interessante, na Ad Astra os alunos não são divididos por séries ou turmas com base na idade. Diferente disso, as crianças (entre 7 e 14 anos) aprendem juntas, colaborando em grupos em temas complexos, como ética, geopolítica e Inteligência Artificial. Desse jeito, espera-se que os estudantes consigam desenvolver melhor suas habilidades – de maneira integrada e personalizada.

A metodologia chave da escola Ad Astra

Segundo o próprio Elon Musk, assim como explicou em entrevistas, o objetivo da Ad Astra não é apenas ensinar ferramentas, mas sim capacitar pessoas para resolver questões de forma criativa e autônoma.

Se você buscar essa informação na Internet, não poderá confirmar isso. A escola mantém um site simples, apenas com o logotipo e endereço de e-mail para contatos, sem dar mais explicações sobre sua missão e valores. Justamente por isso seu funcionamento interno gera tantas curiosidades – e especulações, claro. Mas, pelo que se sabe, toda a avaliação dos alunos é diferenciada. Por exemplo, não há notas convencionais, como ‘A’ ou ‘B’.

Elon Musk
Imagem reprodução via Catraca Livre

Os jovens da Ad Astra carregam seus próprios laptops. No período em que estão na instituição, participam de projetos e experimentos em formato semelhante ao TED Talks, realizam apresentações e recebem feedbacks. Eles têm total liberdade de escolher as matérias que desejam estudar – algo mais contextualizado. Esportes, música, línguas, etc., não fazem parte do currículo, já que Musk acredita que as automações e IAs vão eliminar essa necessidade de aprendizado.

Os pilares de ensino da escola Ad Astra

Portanto, a Ad Astra adota um modelo de ensino e aprendizado focado no desenvolvimento de projetos. Musk acredita que essa é a melhor forma de mergulhar de cabeça nos desafios, enfrentando-os de forma profunda e eficaz! Em vez de receber respostas prontas, os alunos são estimulados a desenvolver suas ideias e explorar soluções para resolver problemas práticos. Inclusive, um dos temas trabalhados no dia a dia desses estudantes é a ética e moral no contexto social e ambiental.

Elon Musk
Figura meramente ilustrativa | Imagem gerada em IA de Freepik

Um aspecto curioso da Ad Astra é a introdução de uma moeda digital chamada Astra. Os alunos podem usar essa moeda para criar e negociar produtos ou serviços entre si. Um exemplo disso é um estudante que desenvolveu um sistema para encomendas de cookies. Essa prática não apenas estimula o empreendedorismo, mas também ensina conceitos práticos de economia e mercado.

O impacto da Ad Astra no futuro da educação infantil

Ainda é cedo para avaliar se o projeto Ad Astra deu certo – até porque, por hora, seu processo de admissão permanece muito restrito, também não se sabe como as crianças se adaptarão ao mundo após deixarem a escola. Todavia, seu caso despertou muito interesse global e pode servir de exemplo para mudança curricular em muitas escolas ao redor do mundo, inspirando novas abordagens educacionais.

Elon Musk deseja ampliar no futuro o alcance da Ad Astra, levando adiante sua visão de mundo e mostrando como é possível reimaginar a maneira como ensinamos as crianças. Uma nova unidade está sendo erguida no Texas, agora para atender crianças de 3 a 9 anos. E existe ainda um plano para versões oferecendo cursos de graduação. Resta saber se o projeto poderá mesmo ser ampliado e adaptado em outras realidades, beneficiando mais pessoas ao redor do mundo.

Elon Musk
Figura meramente ilustrativa | Imagem gerada em IA de Freepik

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Fontes: Startse, Exame, BBC.

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