Nos últimos anos, as inteligências artificiais têm invadido as nossas vidas de forma espantosa, como uma força disruptiva. Presenciamos o lançamento de ferramentas revolucionárias, como o ChatGPT. E agora que finalmente chegamos em 2025, nos perguntamos o que podemos esperar das IAs. Quanto será que avançaremos nessa revolução, de geração de vídeos a imagens e multimodalidade?
Bem, uma coisa o Engenharia 360 já te adianta, grandes players, como Google, Open AI e Meta estão caminhando em ritmo acelerado rumo à inovação. Quer saber o que o futuro nos reserva? Então confira o artigo a seguir!
Uma breve retrospectiva de 2024
2024 foi um ano especial, marcado por muitos avanços na área de Inteligência Artificial. A competição foi intensa entre empresas de tecnologia.
A Google, por exemplo, aprimorou o GenCast, de previsões meteorológicas; introduziu o Gemini 1,5; e lançou o Gemini 2.0 Flash, o gerador Imagen 3 e o Veo 2. Enquanto isso, a Open Ai revelou o GPT-4o e o novo Sora, um gerador de vídeos realistas, estabelecendo novas referências no setor de design. Por fim, vale citar as conquistas das empresas X Corp, Meta, Anthropic, Apple e Amazon, que apresentaram soluções que devem expandir os limites da IA.
Antes que você se pergunte, respondemos: não, ainda não foi em 2024 que completamos a jornada na elaboração de regulamentações das redes. No Brasil, o Congresso Nacional vem discutido o projeto de lei (PL) 2338/2023, apresentado pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que prevê regras para o desenvolvimento e uso de sistemas de IA.
O que esperar para 2025
Para 2025, os especialistas preveem muito desenvolvimento de agentes autônomos. Esses sistemas prometem ir além das funções de assistentes virtuais, executando tarefas complexas, como tomar decisões de forma independente, sem a intervenção humana. Estamos falando de inteligências que possam gerenciar computadores, realizar análises de grandes volumes de dados e mais. E é bem provável que elas possam até substituir humanos em algumas funções profissionais (incluindo de engenheiros).
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Podemos estar, portanto, no começo de um novo capítulo para a Inteligência Artificial Geral (IAG). Em resumo, as IAs vão ficar mais atraentes, completas, compreendendo ou aprendendo tarefas intelectuais como qualquer ser humano, sendo trabalhadas em programas de computador que experimentem senciência ou consciência. Elas vão fazer mais parte das nossas vidas, ajudando em tarefas cotidianas e, inclusive, desempenhando papeis críticos nas empresas, otimizando processos e aumentando a eficiência.
Os desafios e oportunidades das IAs no mercado
De fato, as perspectivas para 2025 são bem empolgantes em se tratando de avanço das IAs. A introdução de agentes autônomos pode provocar uma mudança significativa no mercado de trabalho. Claro que profissões mais “manuais” podem acabar menos ameaçadas do que aquelas que exigem habilidades cognitivas complexas - isso nos faz pensar sobre qual papel vamos desempenhar neste mundo cada vez mais automatizado. É essencial que as empresas considerem como integrar essas novas tecnologias sem comprometer a força de trabalho existente.
De todo modo, nós não devemos encarar o avanço da Inteligência Artificial como uma ameaça, mas com o olhar otimista, entendendo os benefícios que pode oferecer à sociedade. A questão é que o público também precisa entender sobre os riscos envolvendo a adoção dessa tecnologia - o que, aliás, vai além da ameaça do desemprego. Existe a necessidade urgente de garantir a segurança na implementação das IAs, do alinhamento entre os objetivos delas e os valores humanos.
Neste contexto, os estados têm o dever de capacitar a sociedade sobre a questão (já que a desinformação pode gerar conteúdos que levem a tecnologia a ser mal utilizada) enquanto promove um ambiente favorável ao investimento em tecnologia. Outra coisa é garantir que os sistemas de segurança da informação operem dentro das diretrizes éticas. Uma iniciativa exemplar é a da União Europeia, com o AI Act, moldando o futuro da legislação de IA. Mas mesmo lá no velho mundo, a velocidade das discussões é um desafio para os legisladores.
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Fontes: Olhar Digital.
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Eduardo Mikail
Somos uma equipe de apaixonados por inovação, liderada pelo engenheiro Eduardo Mikail, e com “DNA” na Engenharia. Nosso objetivo é mostrar ao mundo a presença e beleza das engenharias em nossas vidas e toda transformação que podem promover na sociedade.