Engenharia 360

Como a educação (ou a falta dela!) influencia nas competências exigidas pelo mercado de trabalho

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por Luciana Bassoli
| 02/11/2015 | Atualizado em 18/03/2022 3 min

Como a educação (ou a falta dela!) influencia nas competências exigidas pelo mercado de trabalho

por Luciana Bassoli | 02/11/2015 | Atualizado em 18/03/2022
Engenharia 360

A pauta deste post é bem complicada, na verdade, um tanto quanto polêmica. Quando se pensa no tema “competências para o mercado de trabalho x educação”, muitas ideias vêm à cabeça: a falta de educação, a falta de escolas estruturadas, infraestrutura, governo, crise no país, mercado de trabalho com poucas opções para quem procura um emprego fixo, motivação, habilidades pessoais, cultura, etc. O assunto é bem próximo disso. Anda muito complicado para as empresas realizarem seleções com os profissionais disponíveis no mercado. Quando você pensa na falta de educação que as pessoas têm devido à ausência de boas escolas, logo vem à cabeça, e na hora de uma entrevista de emprego? Ou melhor, e no ambiente de trabalho? Como determinado profissional vai se desenvolver se ele não foi preparado para atuar de forma capaz?

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Competências observadas pelos recrutadores

É claro, vamos combinar que cada pessoa tem um perfil, uma cultura, características diferentes, mas existem algumas competências que as organizações não estão deixando “passar”, e que além de exigirem no momento da entrevista, é preciso que você apresente tais qualificações no dia a dia, como:

  • Saber trabalhar em equipe;
  • Ser proativo;
  • Ser gentil e educado;
  • Ter excelente redação;
  • Vestimentas adequadas;
  • Liderança.

Para se ter uma ideia, recentemente a Revista Exame apontou algumas competências que não saem da boca dos recrutadores, como, por exemplo, equilíbrio emocional, e por este motivo profissionais resilientes deslumbram qualquer recrutador, pessoas que têm uma capacidade elástica no momento de encarar um problema, uma dificuldade, e ainda melhor, não se desestabilizam diante dos momentos difíceis.

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Outro perfil destacado é ter “visão de dono”, muitas pessoas procuram emprego e só pensam em realizar sua função, mas não é bem assim, profissionais com visão global entendem que diversas vezes terão que se dispor para ajudar um colega de outro setor que não está conseguindo completar uma tarefa.

O grande X é perceber que muitas dessas características podem ser desenvolvidas, mas quando o assunto pautado é uma estrutura escolar tão devastada, é praticamente inviável quando o profissional chega ao mercado de trabalho sem nenhum tipo de preparo e diversas vezes não entende porque não é selecionado ou não consegue um emprego.

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O que se pode obter pela educação

A dica é: estude, leia, assista filmes, se esforce com veemência, não dependa apenas do ensino das escolas, que pode muitas vezes não te levar a competentes ambientes de trabalho. É preciso mais, é preciso muito mais. O ambiente tecnológico nos direciona a um intenso conteúdo, de diversas áreas, e é possível explorá-lo de forma proveitosa. E nunca se esqueça, a literatura ainda é uma excelente opção, se não for a melhor. O brasileiro precisa de cultura, sempre!

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Competências podem ser desenvolvidas, sim, mas motivação vislumbra do interior do ser humano, já dizia Chiavenato, um filósofo que discorre diversos temas sobre recursos humanos, motivação, gestão de pessoas e corrobora com a literatura brasileira. É possível estimular alguém, mas motivação, só o próprio candidato para procurar informação, estudos, literatura, internet e todos os passos para atender com eficiência e eficácia o mercado de trabalho.
Fique atento, você também pode fazer a diferença com excelentes competências, e com isso o desenvolvimento de uma melhor educação.

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