Engenharia 360

Homem escala arranha-céu com perna biônica controlada pelo cérebro

Engenharia 360
por Eduardo Mikail
| 06/11/2012 | Atualizado em 05/04/2022 2 min

Homem escala arranha-céu com perna biônica controlada pelo cérebro

por Eduardo Mikail | 06/11/2012 | Atualizado em 05/04/2022
Engenharia 360

O engenheiro de software Zac Vawter, de 31 anos, escalou até o topo da Willis Tower, com uma perna biônica comandada por seu cérebro, no último domingo (4). O prédio localizado em Chicago nos Estados Unidos tem 103 andares e é um dos maiores arranha-céus do mundo. Vawter terminou a escalada em aproximadamente 45 minutos.

perna biônica
Zac Vawter colocou uma inovadora perna biônica comandada por seu cérebro (Foto: Reprodução/Huffington Post)

A escalada foi parte do desenvolvimento de uma das técnicas de interação entre homem e máquina mais avançada do mundo para uso clínico. O projeto consiste na criação de uma prótese de perna extremamente confortável e que responde a estímulos vindos diretamente do cérebro do paciente. Em fase de testes, a perna robótica vem trazendo esperança de vida normal a milhares de portadores de deficiência espalhados por todo o mundo.

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perna biônica
A perna biônica ainda demorará a chegar ao mercado (Foto: Reprodução/Huffington Post)

Vawter, logo após perder a perna direita ao sofrer um acidente de moto em 2009, inscreveu-se no projeto se voluntariando a testar a pioneira prótese que pode ser controlada por seus pensamentos. A perna robótica foi desenvolvida para responder a impulsos elétricos de músculos de seu tendão.

O evento deste domingo, que foi nomeado de SkyRise Chicago, foi o primeiro teste público da perna biônica e para se preparar, Vawter e os cientistas passaram horas ajustando os movimentos da perna. Ele chutou uma bola de futebol, andou pela sala e subiu escadas. Uma equipe de pesquisadores acompanhou Zac durante toda a subida e monitorou o desempenho da perna inteligente. Esse foi o primeiro teste em público do aparelho.

Como engenheiro, Vawter gosta de aprender como funciona a perna biônica que, segundo ele, é mais ágil e confortável em comparação com a sua prótese regular.

O projeto, que custa cerca de oito milhões dólares, é financiado pelo Departamento de Defesa dos EUA e envolve a Universidade de Vanderbilt, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, a Universidade de Rhode Island e a Universidade de New Brunswick.

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Veja Também: Exoesqueleto controlado pelo cérebro permitiu que homem tetraplégico andasse em laboratório


Via TechTudo

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Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

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