Engenharia 360

Entendendo a falta de água em uma simples explicação

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por Antonio Targino
| 16/02/2015 | Atualizado em 04/12/2022 2 min

Entendendo a falta de água em uma simples explicação

por Antonio Targino | 16/02/2015 | Atualizado em 04/12/2022
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Nestes últimos meses o Brasil tem passado por uma situação bastante inusitada: escassez de água em São Paulo e em várias outras cidades que antes não tinham passado por isto, além de chuvas em excesso em outras partes do país. A Amazônia, por exemplo, onde estão as mais baixas concentrações populacionais, possui 78% da água superficial, enquanto isto, em São Paulo, a situação é o inverso: a maior concentração populacional do país tem disponível menos de 6% do total da água.

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Em artigo publicado no oglobo.com em janeiro deste ano, 936 cidades brasileiras decretaram emergência, podendo este número ser maior, já que nem todos os municípios recorrem ao expediente.

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Em situações mais extremas, a falta de chuvas pode passar tanto tempo que obriga muitas pessoas a usar água suja/barrenta de poços, lagos, rios. Esta água é usada para tudo, desde limpar a casa até cozinhar. Digo água suja porque em alguns lugares a água é naturalmente barrenta, mas em outros, devido à seca, o nível d’água está tão baixo que chega a ficar na lama, literalmente.


Veja Também: O atual quadro de escassez de água e recursos no Brasil tem solução? A Engenharia nos responde!


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A água não está sumindo do Planeta, apenas está indo para outros lugares. A água cobre aproximadamente 71% da superfície da Terra, sendo que, cerca de 97,5% desta água está nos oceanos, 1,7% nas calotas polares e apenas 0,77% de toda a água do planeta se encontra nos rios, lagos e águas subterrâneas (GRASSI, 2001).

Precisamos usar este menos de 1% de água doce disponível com muita sabedoria. Até em nossa própria casa podemos aprender a usar e reusar a água. Aqui abaixo vão algumas sugestões para ser aplicadas em residências:

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  • Captar água da chuva para regar plantas;
  • Substituir algumas plantas do jardim por plantas resistentes à pouca água;
  • Reduzir o tamanho do gramado para baixar o consumo de água;
  • Reutilizar água da máquina de lavar para lavar calçadas;
  • Usar caixa de descarga com dois volumes de vazão (3 e 6 litros);
  • Usar redutor de vazão em torneiras;
  • Passar menos tempo no banho.
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Se for preciso usar água aparentemente suja ou barrenta, vale usar sementes de moringa para limpá-la. O simples processo de triturar estas sementes e misturar na água e deixar decantar, faz com que toda a sujeira fique acumulada no fundo do recipiente, aí é só coar e utilizar no consumo doméstico.

Mesmo nas cidades que não estão passando por isto, a conscientização deve existir. A água limpa não é um recurso infinito.

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Antonio Targino

Técnico de Segurança, especialista em Gestão em Medicina, Engenharia e Segurança no Trabalho.

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