Duas das engenheiras formadas em 2016 pela Universidade de Darthmouth (foto: Universidade de Darthmouth)
Uma das mais famosas instituições de ensino norte-americanas, a Universidade de Darthmouth, em Hanover, no estado de New Hampshire, registrou pela primeira vez, em sua história e no país, um número maior de mulheres se formando em Engenharia do que homens: 54% dos graduados em junho de 2016 são do sexo feminino.
Nos Estados Unidos, a média de engenheiras diplomadas na área de Engenharia costuma ser de apenas 19%. Por isso, a Universidade de Darthmouth celebrou a mudança relativamente rápida, já que em 2006, apenas 25% dos estudantes eram do gênero feminino. Em 2015, a quantidade de alunas alcançou 37%.
Para o diretor-executivo da Sociedade Americana para Educação em Engenharia (American Society for Engineering Education – ASEE), Norman Fortenberry, a Universidade de Darthmouth pensou criativamente sobre o conteúdo, o contexto e a oferta de educação em engenharia, o que a levou a alcançar um marco histórico. “Outras faculdades de engenharia devem agora igualar essa conquista”, sugere.

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Quanto mais professoras foram contratadas para lecionar Engenharia em Darthmouth, mais alunas passaram a integrar os cursos (Foto: Alamy)
+ Representatividade em prática
Para os reitores de Darthmouth, a partir do momento em que a universidade passou a contratar mais professoras para lecionar Engenharia, mais alunas passaram a integrar cursos geralmente dominados por homens, por exemplo engenharia elétrica e mecânica. Acredita-se que as estudantes são incentivadas a partir do momento em que mais professoras integram o corpo docente dos cursos, servindo de modelo para as alunas.
Segundo a universidade, estudantes de todas as áreas são encorajados a fazer cursos que enfatizam tecnologia e ciências aplicadas, sendo que a maioria opta por engenharia, especialmente com prática em projetos. O resultado é a grande quantidade de novas invenções e start-ups criadas por alunos de ambos os gêneros.
Alguns dos projetos que Darthmouth destaca, e que foram liderados pelas formandas de 2016, são a criação de um novo equipamento para tratar hidrocefalia; o desenvolvimento de uma cadeira de escritório na qual o usuário pode se exercitar enquanto trabalha e a invenção de um dispositivo que filtra e transporta água, indicado para locais áridos como a África Sub-saariana.
E você, acredita que a contratação de mais professoras para lecionar em cursos de Engenharia incentivaria para que mais alunas se interessassem por essa área nas universidades brasileiras?
Fontes: Exame.com e Thayer School of Engineering at Dartmouth.
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