No início de junho, foi inaugurada no Rio de Janeiro a primeira linha do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), versão moderna e tecnologicamente avançada do bonde. O trajeto inicial liga a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont.
Com 18 quilômetros em trilhos, 17 paradas e uma estação, a linha está em período de adaptação e funciona de forma gratuita, de segunda a sexta-feira, das 12h às 15h. Por enquanto, ela opera em oito paradas: Parada dos Museus (Praça Mauá), São Bento, Candelária, Sete de Setembro, Carioca, Cinelândia, Antônio Carlos e Santos Dumont.
Espera-se que a linha completa esteja em operação comercial a partir de 1º de julho, quando passará a cobrar R$ 3,80 por passageiro. O Bilhete Único Carioca será válido para deslocamentos no VLT, porém pelo período de duas horas. A leitura do bilhete será feita no próprio transporte, que não terá cobrador.
+ Não poluente
Uma das principais vantagens do VLT é que o meio de transporte é não poluente, além de ser silencioso. Ele funciona a eletricidade e não possui fiação aérea, de maneira semelhante aos veículos públicos de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que captam a energia por meio de um terceiro trilho, que fica entre os trilhos de rolamento do bonde.
Outro benefício do novo transporte é que proporcionará o prazer de observar o centro da cidade: por ser todo envidraçado, permite ao usuário desfrutar a paisagem carioca, apreciando as belezas locais despreocupadamente.
+ Investimento bilionário
Apesar de ter sido inspirado pela realização da Olimpíada, para facilitar o transporte das pessoas que estiverem no Rio para acompanhar os jogos, o VLT não foi desenvolvido por causa do evento. Segundo o prefeito da cidade, Eduardo Paes, ele "é um esforço para resgatar o centro como uma área em que as pessoas venham, frequentem, apreciem e que, no futuro, possam vir a morar também."
O roteiro da primeira linha facilitará para quem quiser conhecer o histórico centro da cidade, com atrações culturais, edifícios e igrejas. A segunda linha, que tem previsão para funcionar ainda neste ano, irá conectar a Estação das Barcas, na Praça Quinze, à Central do Brasil. Já a terceira, que deve ser implementada em 2017, passará pela Avenida Marechal Floriano, chegando até a primeira linha, na Avenida Rio Branco.
Com custo total de R$ 1,157 bilhão, R$ 532 milhões desse valor saiu de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade. O restante, correspondente a R$ 625 milhões, foi fruto de uma parceria público-privada da prefeitura da cidade.
Fonte: eCycle
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