Engenharia 360

Que som é esse? NASA divulga registros inéditos do James Webb

Engenharia 360
por Redação 360
| 05/09/2022 | Atualizado em 27/01/2023 2 min
Imagem reproduzida de Science News for Students

Que som é esse? NASA divulga registros inéditos do James Webb

por Redação 360 | 05/09/2022 | Atualizado em 27/01/2023
Imagem reproduzida de Science News for Students
Engenharia 360

A estrela da vez da NASA é, sem dúvidas, James Webb. Recentemente, tivemos o prazer de conferir o compartilhamento, por parte da agência americana, de registros fotográficos que o supertelescópio fez de Júpiter, de galáxia fantasma, da Grande Nuvem de Magalhães, e mais. Agora a novidade é o experimento realizado pelos cientistas de transformar as imagens captadas em dados num formato mais compreensível por meio do som. Por quê? Bem, uma das razões é fazer com que os deficientes visuais possam criar suas próprias imagens mentais do espaço. Legal, não é mesmo?

James Webb
Imagem reproduzida de Laughing Squid

O processo de sonificação

Para transformar as imagens captadas pelo James Webb em som, os cientistas optaram por usar programas de computação e linguagem de programação para "traduzir" os dados astronômicos, não audíveis pelo ser humano, em uma onda sonora perceptível aos nossos ouvidos. Esse processo envolve uma equipe de pesquisadores da NASA e também músicos e pessoas com deficiência visual, como deve ser.

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

Mas é preciso destacar que esses áudios produzidos não são os sons reais dos objetos astronômicos! Certo? Trata-se da tradução do espectro da luz para um espectro sonoro. O problema é que, os dois tipos de ondas diferem; e converter o primeiro não significa necessariamente que o segundo estaria acontecendo do mesmo jeito lá na sua origem.

Os sons das nebulosas

Uma das imagens mais famosas registradas por James Webb é a chamada Nebulosa do Anel Sul. E a mesma foi, agora, traduzida por sonificação pela NASA. Nesse caso, a luz infravermelho, por exemplo, foi representada por uma faixa mais alta, simulando a situação como se pudéssemos olhar diretamente para o Sol.

Já para a Nebulosa de Carina - uma região do universo formado por várias estrelas, sendo uma das maiores e mais brilhantes nebulosas -, em seu processo de sonificação, gás e poeira em tons de azul são representados por um som semelhante ao vento ou o movimento das hélices de drones, enquanto os tons avermelhados estão em uma composição mais clara e melódica. As luzes mais brilhantes na mesma imagem representam sons mais altos e, dependendo de onde elas estão estacionadas, a frequência também muda. E, por fim, as áreas mais escurecidas pela poeira são representadas por frequências mais baixas e notas mais claras e não distorcidas.

Então, o que acha dessa maneira diferente de experimentar informações detalhadas obtidas pelo telescópio James Webb? Concorda que estamos no caminho certo de garantir que as Astronomia seja acessível a todos? Escreva nos comentários!

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO


Fontes: Globo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Eduardo Mikail

Somos uma equipe de apaixonados por inovação, liderada pelo engenheiro Eduardo Mikail, e com “DNA” na Engenharia. Nosso objetivo é mostrar ao mundo a presença e beleza das engenharias em nossas vidas e toda transformação que podem promover na sociedade.

LEIA O PRÓXIMO ARTIGO

Continue lendo