À época da Segunda Guerra Mundial, militares precisavam encontrar formas de utilizar seus recursos – na maioria das vezes escassos – da melhor forma possível. A partir dessa necessidade, começaram a formar times para estudar estratégias que utilizassem técnicas quantitativas. A iniciativa foi bem sucedida e, após a guerra, várias aplicações e métodos não militares começaram a surgir e assim nasceu a Pesquisa Operacional, que se tornou imprescindível nas indústrias.
A Pesquisa Operacional, ou PO para os mais íntimos, é o uso de técnicas analíticas avançadas para melhorar a tomada de decisão. Segundo a SOBRAPO (Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional), é uma ciência aplicada voltada para a resolução de problemas reais. Mas por que, exatamente, é importante aplicar as técnicas de PO? Fazer o melhor uso dos recursos disponíveis tornou-se imprescindível, pois consumidores esperam produtos e serviços de alta qualidade onde e quando eles precisarem. Para isso ser possível, as organizações precisam ser eficazes e eficientes ao máximo, o que exige planejamento e análise – é aí que entra a Pesquisa Operacional, pois ela permite, entre outras coisas, modelagem de processos, análise de opções e análises de negócios.
Alguns dos métodos/técnicas utilizados são:
- Simulação: permite tentar novas abordagens e testar ideias para melhorias;
- Otimização: quando existem muitas soluções possíveis, reduz-se a apenas as melhores soluções para posterior análise;
- Probabilidade e Estatística: medição de riscos, análise de dados, teste de conclusões, etc.
- Estruturação de Problemas: útil para decisões complexas, sobretudo quando existem múltiplos interesses.
No vídeo abaixo você pode conferir uma breve introdução sobre PO:
Além destes exemplos, muitas outras áreas são beneficiadas pelos métodos de PO, como Marketing, Planejamento e Controle, Programação da Produção, Planejamento de Facilidades, entre outros. Portanto, está mais que comprovada a importância de se conhecer a Pesquisa Operacional e se beneficiar de seus métodos no exercício da Engenharia.
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Referências: sobrapo.org.br, lancaster.ac.uk, lehigh.edu
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Jéssica Dias
Engenheira industrial; formada pela Universidade Estadual do Norte Fluminense; com passagem pelo Instituto de Tecnologia de Rochester; tem experiência em cadeia de suprimentos (supply chain), e já atuou nas funções de Logística, Planejamento e Programação de Materiais.