É simplesmente um absurdo termos que dizer isso, mas, infelizmente, guerras impulsionam desenvolvimentos de tecnologias. Com sinceridade, preferiríamos não ter esses avanços de engenharia se, em troca, tivéssemos a paz pelo mundo. Porém, agora vemos novos modelos de tanque de guerra, de drones, de porta-aviões, de submarinos… de mísseis. Terrível! Novamente, estamos vendo o ser humano usar o seu conhecimento para a sua própria autodestruição.

O começo de 2022 foi marcado pela Guerra da Ucrânia. Em outubro de 2023, vieram os conflitos na Palestina em resposta aos ataques do Hamas. Por conta disso, Israel declarou guerra e relançou, via Ministério da Defesa de Israel, um tanque de guerra, o tanque Barak, equipado com sistema avançado de sensores, câmeras de visão de 360º e Inteligência Artificial. Este seria um notável avanço tecnológico na indústria militar. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

tanque de guerra
Imagem divulgação Ministério da Defesa de Israel via Época Negócios
tanque de guerra
Imagem divulgação Ministério da Defesa de Israel via Olhar Digital

Como o tanque Barak se diferencia de outros veículos militares?

O tanque de guerra Barak pertence a uma quinta geração de tanques. O mesmo seria capaz de identificar alvos à frente e atrás de sua posição; e isso seria possível graças a um “capacete especial” que auxilia na análise dos dados do campo de batalha. Outra coisa é que o tanque pode se comunicar com outros veículos próximos e oferece capacidades avançadas de observação noturna e sensores para análise precisa do terreno. Portanto, ele seria mais potente em comparação a outros tanques, como o Merkava 4M.

A saber, foram cinco anos para os engenheiros desenvolverem o projeto do tanque de guerra Barak. Depois disso, Israel encaminhou o design para produção em massa, que foi iniciada em setembro deste ano.

tanque de guerra
Imagem divulgação Ministério da Defesa de Israel via Olhar Digital
tanque de guerra
Imagem divulgação Ministério da Defesa de Israel via Olhar Digital

Capacidades avançadas

O tanque Barak se diferencia, de fato, de outros modelos de tanques. Fora a capacidade de identificação de alvos, como citamos antes, o mesmo pode manter comunicação com outros veículos – repassando informações e dados sobre o alvo -, uso de dispositivos exclusivos, capacidades avançadas de observação noturna e análise precisa do terreno, com visão 360º do campo de batalha e sensores especiais.

tanque de guerra
Imagem divulgação Ministério da Defesa de Israel via ILTV Israel News
tanque de guerra
Imagem divulgação Ministério da Defesa de Israel via ILTV Israel News

Como a Inteligência Artificial revoluciona o tanque Barak?

A tecnologia de Inteligência Artificial auxilia o sistema de tanque de guerra Barak justamente nesse processo de identificação de alvos e geolocalização, com filtragem de dados do campo de batalha. Muitos dos dados são compartilhados em aplicativo que pode ser acessado em dispositivos smart com touchscreen, para facilitar o trabalho das forças armadas.

Até agora, não se tem confirmação de que esse tanque será usado por Israel no conflito contra a Palestina ou o Líbano, por exemplo (vide os acontecimentos de setembro 2024). Mas acreditamos que sim; sendo Israel uma potência militar regional, deve aproveitar todas as inovações tecnológicas em seu poder nessa operação de guerra e fortalecimento de sua segurança.

Veja Também:


Fontes: Olhar Digital.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Um dos eventos de Engenharia mais importantes do mundo é o Autodesk University, conhecido por moldar tendências e inovações. A edição AU 2023 está prestes a acontecer e o Engenharia 360 não poderia deixar de compartilhar essa grande oportunidade com seus leitores. Principalmente se pensarmos na urgência atual por soluções em infraestrutura tanto dentro quanto fora do Brasil. E especialmente o Autodesk University tem o potencial de alavancar projetos e carreiras no país. Saiba mais no texto a seguir!

au 2023
Imagem reproduzida de Digital Builder – Autodesk

O que os participantes podem esperar do AU 2023?

O evento AU 2023 acontecerá de 13 a 15 de novembro de 2023 no The Venetian Resort, em Las Vegas. Na ocasião, os participantes poderão assistir palestras que abordarão temas sobre as últimas tendências e tecnologias em Arquitetura, Engenharia, Design e Construção. Além disso, workshops práticos e explosões de empresas líderes. Sem contar uma rica experiência em networking com profissionais de renome e conhecimentos exclusivos – inclusive que podem impulsionar projetos e carreiras em nosso país.

Sem dúvidas, o Autodesk University é o ponto alto do ano para quem está em busca de atividades instrutivas para aprendizado e atualização.

Resumindo, se você é profissional ou estudante de Engenharia, deve considerar participar do AU 2023 para expandir sua rede de contatos, aprimorar habilidades e se manter atualizado com as últimas novidades do setor.

Como se inscrever para o Autodesk University 2023?

Infelizmente, os ingressos para o AU 2023 são limitados e podem se esgotar a qualquer momento! Mas vale a tentativa. Basta acessar o site oficial do evento e acessar o campo “See Passes”.

Os valores das inscrições variam de acordo com o tipo de participação escolhida. O passe digital, por exemplo, é livre e dá direito a sessões gerais, fóruns, 30 aulas ao vivo, palestras, e mais. Já o passe completo para a conferência custa US$ 2.250. Os interessados devem escolher o tipo de participação que desejam e seguir as instruções para realizar o pagamento e confirmar a inscrição.

au 2023
Imagem reproduzida de U.S. CAD

Veja Também:


Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Um dos assuntos mais estudados e explorados pela Engenharia Automotiva é, certamente, a questão da aerodinâmica nos veículos, já que ela influencia demais no desempenho e eficiência dessas máquinas. Daí, dentro desse segmento científico, entram o design e experimentos com modelos de aerofólio, que uns acreditam ser elemento só de estética, mas que apresentam função.

A saber, aerofólios são peças projetadas justamente para melhorar a aerodinâmica dos veículos, aumentando sua estabilidade, reduzindo o arrasto, e melhorando a aderência dos pneus, especialmente em altas velocidades.

Aerofólio Automotivo
Imagem de @azerbaijan_stockers em Freepik

Como o aerofólio automotivo funciona em termos de aerodinâmica?

Antes de tudo, precisamos explicar porque os aerofólios podem apresentar design diferente. É que a relação entre o seu ângulo de inclinação e sua eficácia está ligada ao downforce – com um ângulo adequado aumentando a aderência do carro ao solo. Resumindo seu funcionamento, é gerada uma diferença de pressão aerodinâmica, justamente com o downforce mantendo o veículo estável.

Veremos mais facilmente aerofólio instalado em carros de corrida, como da Fórmula 1, pois a ideia dos desenvolvedores é deixar essas engenharias mais capazes de ajustar sua posição conforme a velocidade, fazendo realizar bem as curvas e reduzir o arrasto nas retas. Simplesmente sem levantar voo em altas velocidades!

Agora, os especialistas afirmam que o aerofólio automotivo já não apresenta tantas vantagens assim para carros de passeio. Daí, nesse caso, pode-se dizer que a opção de instalação da peça é mesmo por questões de estética. Vamos deixar, portanto, os aerofólios para os supercarros!

Aerofólio Automotivo
Foto de Leif Bergerson: https://www.pexels.com/pt-br/foto/lamborghini-vista-traseira-carro-veiculo-9545683/

Veja Também: Maratonas: correndo rápido com a engenharia aerodinâmica

Tipos de aerofólios

Vale destacar neste texto que existem modelos diferentes de aerofólios. O frontal não é tão comum e tem efeitos menos significativos na aerodinâmica dos veículos. Já o aerofólio traseiro exerce uma pressão significativa, contribuindo mais para a estabilidade. Especialmente nos carros de F1, o aerofólio traseiro é imprescindível. Afinal, imagina correr a quase 400 km/h sem sair voando? O dobro disso já é a velocidade de cruzeiro atingida por muitos aviões comerciais!

Quais são as desvantagens dos aerofólios?

O elemento aerofólio automotivo pode fazer o design de um veículo ficar mais pesado. Isso significa um maior consumo de combustível, aumento do ruído do vento e risco de danos ao próprio aerofólio. E já que falamos em carros de passeio, o aerofólio não ajustado corretamente pode comprometer a sua estabilidade.

Como é feita a instalação de um aerofólio automotivo?

A instalação de um aerofólio não original de fábrica só pode ser feita por um profissional especialista em mecânica.

A instalação de um aerofólio automotivo envolve os seguintes passos:

  1. Escolha o aerofólio adequado para o seu carro.
  2. Meça o local onde será instalado.
  3. Faça os furos necessários para a instalação.
  4. Instale o aerofólio e aperte os parafusos.
  5. Teste o aerofólio para garantir que ele esteja instalado corretamente.
Aerofólio Automotivo
Foto de Brett Sayles: https://www.pexels.com/pt-br/foto/cupe-verde-2896885/

Veja Também: Mulheres na Engenharia: Conheça as Protagonistas do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford

Por que é necessário legalizar um aerofólio automotivo?

Importante! Aerofólio é um detalhe de design de automóveis que precisa ser, aqui no Brasil, legalizado junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A justificativa é que essa peça poderia alterar as características originais do veículo. E não legalizar pode resultar em multas e apreensão do bem!

No momento da legalização, poderá ser pedido, provavelmente, o certificado de garantia do aerofólio automotivo, laudo técnico de instalação e boletim de vistoria. Mas, depois da homologação, é só curtir a sua supermáquina!

Aerofólio Automotivo
Imagem de lbrownstone em Pixabay

Veja Também:


Fontes: Superinteressante, Terra.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O desenvolvimento e aprimoramento das tecnologias de Inteligência Artificial estão impulsionando uma transformação em diversos setores, incluindo o da Astronomia em todo mundo. Claro que a Astronomia tradicional ainda desempenha um papel vital. Porém, a nova Astronomia, que faz uso da Machine Learning, está revelando grandes descobertas com muito mais rapidez. Aliás, você sabe o que é Machine Learning?

Pois bem, Machine Learning tem tudo a ver com o “aprendizado das máquinas”. Trata-se de uma disciplina da área da Inteligência Artificial que, por meio de algoritmos, dá aos computadores a capacidade de identificar padrões em dados massivos e fazer previsões ou análise preditiva. E essa tecnologia tem gerado grande influência sobre a Astronomia. Um exemplo é o programa de aprendizado de máquina chamado ASTRONOMALY. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

Machine Learning
Foto de Pixabay: https://www.pexels.com/pt-br/foto/papel-de-parede-de-galaxia-cinza-e-preto-2150/

O que é o ASTRONOMALY?

O programa ASTRONOMALY foi desenvolvido especialmente para a observação de galáxias. Ele já registrou diversas imagens de galáxias do Dark Energy Camera Legacy Survey (DECaLS). Foi quando descobriu quase 2 mil anomalias, incluindo 18 fontes anteriormente não identificadas com “morfologia altamente incomum”. Sim, isso é algo especial, pois os programas anteriores de detecção de anomalias, por serem executados de forma dita “não supervisionada”, só conseguem identificar fenômenos específicos. Já no novo modelo pode encontrar mais tipos de anomalias.

Descobertas mais significativas do ASTRONOMALY

Antes de falar sobre a importância da Machine Learning nesses casos, vamos explorar melhor o que foi descoberto com o ASTRONOMALY. Dentre as anomalias interessantes, foram detectadas galáxias em anel com cores e morfologias estranhas, fontes metade vermelhas e metade azuis, sistemas potencialmente fortemente lenteado com pares de fontes atuando como lentes, grupos de galáxias interagindo conhecidos, fontes que estão interagindo ou alinhamentos coincidentes, além de objetos com características peculiares, como emissões de rádio e lentes gravitacionais.

Machine Learning
Imagem reproduzida de Space Today
Machine Learning
Imagem reproduzida de Space Today
Machine Learning
Imagem reproduzida de Space Today

Como o Machine Learning contribui para o desempenho do ASTRONOMALY?

Sistemas como o ASTRONOMALY não seriam possíveis de funcionar bem sem o desenvolvimento da tecnologia de Inteligência Artificial. Calma, vamos explicar melhor! É que são tantos dados coletados que seria impossível um humano sozinho analisar tantas informações, aí é que entra a questão da Machine Learning. Em cada etapa, em cada novo aprendizado ativo dos humanos, pode-se corrigir os erros do sistema e os astrônomos, assim, obter resultados mais precisos e identificação de objetos raros em questão de horas.

Vamos pegar como exemplo o Observatório Vera Rubin, um telescópio de pesquisa. Ele gera 20 terabytes de dados todas as noites. É claro que análises manuais seriam impossíveis nesse caso, tornando o uso da IA crucial, ou seja, colaboração entre humanos e software, permitindo que a ciência observacional ultrapasse as limitações individuais. Com o ASTRONOMALY foram analisadas 4 milhões de imagens – tem noção do que é isso? -, 1.635 anomalias.

Machine Learning
Imagem reproduzida de Rubin Observatory, NSF, AURA, O. Rivera, via Wikipédia – https://en.m.wikipedia.org/wiki/File:Vera_C._Rubin_Observatory_under_construction.jpg

Vale destacar que o único desafio ainda não superado pelos cientistas nesse processo é a transferência de dados. Seria preciso, à medida que avançássemos nessa exploração do universo, apresentar logo soluções mais poderosas em termos de computação, mais eficientes do que transferir grandes volumes de dados para fora do local.

Proposta para o desafio da transferência de dados

Então o cenário é o seguinte: grande volume de informações gerados por telescópios, muitas anomalias identificadas em meio a esses dados, e a necessidade de agilizar a transferência de dados do servidor host para computadores locais.

Por hora, a solução que os cientistas veem para o desafio da transferência de dados é levar o poder computacional diretamente para o observatório anfitrião, em vez de tentar transferir grandes quantidades de dados para fora do local. Isso reduziria significativamente o tempo gasto na transferência e permitiria que o processamento e a análise ocorressem mais eficientemente no próprio observatório.

Veja Também:


Fontes: Universe Today.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Hoje trouxemos para o Engenharia 360 uma notícia tão empolgante quanto controversa. O que você pensa de edifícios de madeira? Saiba que alguns especialistas encaram esse modelo de construção como uma alternativa sustentável. Nessa pegada, autoridades da Austrália Ocidental aprovaram um projeto do que seria o arranha-céu de madeira mais alto do mundo. Sim, é isso mesmo o que você leu! Uma arquitetura que pode transformar o horizonte da cidade de Perth. Saiba mais no texto a seguir!

Arranha-Céu de Madeira Mais Alto do Mundo
Imagem reprodução Grange Development via Perthnow

Conhecendo o próximo arranha-céu de madeira mais alto do mundo

O próximo arranha-céu de madeira mais alto do mundo poderá ser o edifício C6, da Austrália. A previsão é que ele tenha 191,2 metros de altura, 50 andares e 200 apartamentos – o que, aliás, deve desafiar as convenções tradicionais de Arquitetura e Engenharia local. E em termos de design combinam efetivamente a beleza e a sustentabilidade dos materiais. Talvez possamos em breve ter nessa obra uma importante referência para a indústria da construção civil, olhando para o enfrentamento dos desafios climáticos – explicamos mais sobre isto no próximo tópico.

Observação: O edifício C6 poderá ser significativamente mais alto do que a futura sede da Atlassian em Sydney, que atingirá 182 metros.

Arranha-Céu de Madeira Mais Alto do Mundo
Imagem reprodução Grange Development via Perthnow

Veja Também: Construindo em madeira: os 10 edifícios mais altos construídos com esse material

Aspectos ambientais considerados na construção do edifício C6

Vale destacar que, no projeto do C6, chama atenção não só a proposta de altura, mas também a abordagem ambientalmente consciente adotada pelos designers. Explicando melhor, a intenção é o uso de elementos de madeira e materiais ecológicos na construção para a redução do impacto ambiental da obra.

James Dibble, diretor da Grange Development – empresa responsável pelo projeto -, afirmou em entrevistas que a proposta visa compensar o carbono no ambiente construído. Se tudo der certo, o C6 pode ser não só o arranha-céu de madeira mais alto do mundo como o primeiro edifício residencial carbono negativo na Austrália Ocidental.

Essa intenção até foi elogiada por outros especialistas da construção civil. Porém, eles não confirmam que o edifício possa ser mesmo “carbono negativo”, observando que isso só seria possível se o edifício armazenasse mais carbono na madeira do que liberou, o que poderia ser temporário.

Arranha-Céu de Madeira Mais Alto do Mundo
Imagem reprodução Grange Development via CNN Brasil
Arranha-Céu de Madeira Mais Alto do Mundo
Imagem reprodução Grange Development via Perthnow
Arranha-Céu de Madeira Mais Alto do Mundo
Imagem reprodução Grange Development via plu7
Arranha-Céu de Madeira Mais Alto do Mundo
Imagem reprodução Grange Development via plu7

Porcentagem de madeira que será utilizada no edifício C6

Agora vamos descrever qual a proposta de engenharia estrutural para o C6. A ideia é que a torre seja construída em um modelo híbrido, com 42% de sua estrutura feita de madeira maciça e o núcleo reforçado com concreto. Seriam, na verdade, 7.400 metros cúbicos de madeira colhida de 600 árvores de áreas de reflorestamento. Claro que é difícil pensar que, em tempos de tanta destruição ambiental, essa seja mesmo uma abordagem ecologicamente correta. Qual a sua opinião? Escreva na aba de comentários para nós!

Continuando, o uso de madeira na construção é considerado uma abordagem mais ecológica, sim, pois substitui o concreto e o aço, reduzindo o impacto ambiental, uma vez que o concreto é responsável por 8% das emissões de CO2. Enfim, o uso crescente de madeira na construção é visto por muitos como um avanço positivo do ponto de vista ambiental. Mas daí dizer que o C6, próximo arranha-céu de madeira mais alto do mundo, será “carbono negativo” pode ser uma manobra de marketing total.

Veja Também:


Fontes: CNN Brasil, Istoé.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Nos últimos anos, as redes sociais – que já eram uma novidade – deixaram de ser entretenimento, mas também canais de ensino e aprendizado, lançando novas soluções e tendências. Uma delas é, por exemplo, a do “reboco de isopor” na construção civil. Bem, a popularização desta técnica partiu do canal “Eu na Obra” no YouTube. Em um vídeo publicado, pode-se ver um pedreiro ensinando a rebocar paredes utilizando isopor e massa corrida. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

reboco com isopor
Casa revestida com placa de isopor e argamassa | Imagem reprodução vídeo Eu na Obra – Youtube

O Conceito do Reboco de Isopor na Construção Civil

Há muito tempo, a indústria da construção civil busca uma forma de revolucionar como encaramos o tradicional reboco de parede. Mas o difícil sempre foi, certamente, encontrar respostas técnicas tão fáceis quanto baratas, sobretudo para situações onde há necessidade de maior isolamento e resistência. E o que é apresentado por esse pedreiro no YouTube é uma alternativa simples voltada à quem realmente não tem muita experiência, mas deseja fazer pequenas reformas em casa.

A técnica apresentada, do reboco de isopor na construção civil, envolve a aplicação de dois materiais aparentemente distintos. Primeiro a chapa de isopor, também conhecido como poliestireno expandido, feito de pequenos grânulos à base de petróleo, que é um material leve, bom isolante acústico e térmico, reduzindo a transferência de calor através das paredes – especialmente útil em regiões com climas extremos, deixando a casa mais confortável. Depois a massa corrida à base de gesso – ideal para nivelar e suavizar o acabamento de superfícies, preparando-as para a pintura ou revestimento final -, que é feito de água, calcita, bentonita, bactericida, CMC, dispersante ou parafina, emulsões, entre alguns outros elementos.

reboco com isopor
Imagem reprodução vídeo Eu na Obra – Youtube

Por que o método é considerado revolucionário?

Agora, vamos explicar a diferença dessa técnica. Começando pelo reboco tradicional, apenas com massa corrida, que envolve a aplicação de muitas camadas espessas do composto, seguidas de lixamento e outros processos demorados, mas necessários para se obter o resultado esperado. Então a proposta do pedreiro é sobrepor a massa sobre pedaços de isopor. Ele mostra que, com uma simples ferramenta desempenadeira, pode-se aplicar a massa sobre o isopor sem qualquer dificuldade. O resultado? Você pode conferir nos vídeos a seguir!

reboco com isopor
Medição das placas de gesso | Imagem reprodução vídeo Eu na Obra – Youtube
reboco com isopor
Aplicação das placas de isopor com argamassa colante | Imagem reprodução vídeo Eu na Obra – Youtube
reboco com isopor
Outra opção de aplicação das placas de isopor com argamassa colante | Imagem reprodução vídeo Eu na Obra – Youtube
reboco com isopor
Aplicação das placas de gesso em parede | Imagem reprodução vídeo Eu na Obra – Youtube
reboco com isopor
Aplicação das placas de gesso em parede | Imagem reprodução vídeo Eu na Obra – Youtube
reboco com isopor
Preparo de massa corrida | Imagem reprodução vídeo Eu na Obra – Youtube
reboco com isopor
Aplicação massa corrida sobre placa de isopor | Imagem reprodução vídeo Eu na Obra – Youtube

Quais outras vantagens do reboco de isopor na construção civil?

Citamos anteriormente a questão do isolamento térmico, que seria muito melhor com essa solução de massa corrida com isopor. Mas devemos acrescentar, como uma consequente vantagem, a economia de energia, já que o isopor reduziria a necessidade de aquecimento ou resfriamento, resultando em custos mais baixos com climatização.

Ademais, uma maior facilidade e rapidez de aplicação desse revestimento, sem exigir aquela espera normal de secagem dos materiais. Depois, a redução de resíduos. E, por último, um resultado ainda mais bonito, liso e uniforme, também gerando posteriormente uma economia de pintura, ou seja, de tinta.

Só vale enfatizar que nem sempre será apropriado o uso do reboco com isopor. Até agora, muitos especialistas acreditam que justamente esse acréscimo da massa corrida sobre isopor pode comprometer a vida útil do revestimento, bem como sua resistência a impactos em comparação a métodos tradicionais de reboco. Portanto, seria interessante realizar alguns testes antes!

Veja Também:


Fontes: Obras Construção Civil, Chico Sabe Tudo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

O Engenharia 360 gostaria de trazer para o site, como fonte de inspiração, a história da Irmã Mary Kenneth Keller – sim, uma freira – e sua relação com a área das Ciências da Computação. Em 1965, ela recebeu seu doutorado pela Universidade de Wisconsin-Madison. A questão é que ela foi a primeira pessoa a receber Doutorado nos Estados Unidos na área. Aposto que você não sabia, não é mesmo? Continue lendo este texto para saber mais!

Ciências da Computação
Imagem reproduzida de IT Forum

Veja Também: O Legado do Gênio Matemático Thomas Fuller, conhecido como a calculadora humana

Quem foi Mary Kenneth Keller?

A Irmã Mary Kenneth Keller nasceu em Cleveland, em 1913. Na década de 1930, ela entrou na ordem das Irmãs de Caridade da Bem-Aventurada Virgem Maria, proferindo seus votos em 1940. Na década seguinte, ingressou na faculdade e se formou em Ciências com ênfase em Matemática pela Universidade DePaul, mesma escola onde faria posteriormente seu Mestrado. E, em 1965, desenvolveu sua tese para doutorado com foco na “Inferência indutiva em padrões gerados por computador”.

Ciências da Computação
Imagem reproduzida de Sisters of Charity of the Blessed Virgin Mary

Enquanto realizava seu Mestrado e Doutorado, Mary já trabalhava em uma oficina de ciências da Fundação Nacional dos Estados Unidos, no Colégio de Dartmouth, que era predominantemente masculino na época. Na oportunidade, ela participou do desenvolvimento da linguagem de programação BASIC, Código de Instruções Simbólicas de Uso Geral para Principiantes, que foi utilizada por décadas com fins didáticos e servia traduzir os códigos dos computadores de maneira mais direta, ampliando a programação de computadores em campos não matemáticos e científico. A saber, isso permitiu que qualquer pessoa pudesse aprender a linguagem.

Ciências da Computação
Imagem reproduzida de Canaltech
Ciências da Computação
Imagem reproduzida de Medium

Qual foi a contribuição de Mary Kenneth Keller na área de computação?

Após concluir seu doutorado, a Irmã Mary Kenneth Keller fundou um departamento de ciências da computação na Universidade de Clarke, em Iowa, dedicando sua vida a divulgar o potencial da telecomunicação e computação para o acesso à informação, até o seu falecimento em 1985. Inclusive, essa instituição tem hoje um Centro de Serviços de Computação e Informação e um programa de bolsa de estudos homenageando a Keller.

A Irmã Mary Kenneth Keller escreveu quatro livros sobre computação e programação. E essas obras influenciaram educadores e profissionais por muitas gerações. Agora, são as publicações, como esta do Engenharia 360, que mantêm viva sua influência e importância na área. Afinal, Mary foi uma verdadeira pioneira na ciência da computação e ainda pode inspirar as novas gerações.

Vale destacar que Mary fez algumas previsões positivas sobre a computação ao longo de sua carreira que concretizaram. Por exemplo, ela acreditava que os computadores seriam um dia usados como ferramentas educacionais e para o desenvolvimento humano, melhorando o ensino. Qu seria possível simular, mecanicamente, o processo cognitivo e assim investir em áreas como inteligência artificial. E mais, que o ensino tem a maior importância no auxílio da tecnologia. Acredita ser verdade?

Ciências da Computação
Imagem reproduzida de DEV Community

Veja Também: Inventor Surdo Constrói Próteses Incríveis com Sucata após Amputação por Choque

Qual foi o papel da Irmã Mary Kenneth Keller na inclusão das mulheres no campo da computação?

Por Mary Kenneth Keller ser a primeira a receber um doutorado em ciências da computação nos Estados Unidos, sua figura profissional estimulou muitas outras mulheres a seguir jornadas semelhantes. A coragem dessa freira, envolvendo ativismo e esforços para promover a participação feminina no mercado de trabalho, estimulou a inclusão das mulheres no campo da computação.

Os desafios atuais relacionados à representação das mulheres na tecnologia incluem a baixa presença de mulheres na força de trabalho de TI e na educação em ciência da computação.

Enfim, a defesa da Irmã Keller contribuiu para a fundação da Association of Small Computer Users in Education (ASCUE) ou Associação de pequenos usuários de computadores na educação. Além disso, foi base de iniciativas que têm impactado positivamente na redução do gap de gênero na tecnologia, beneficiando mulheres em termos de educação e empregabilidade na área.

Veja Também:


Fontes: CanalTech.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

No começo de outubro de 2023, o mundo assistiu perplexo às cenas transmitidas direto de Israel, atacado pelo grupo Hamas, que comanda a região da faixa de Gaza. Em resposta, muitos países manifestaram seu apoio militar a Israel. Isso inclui os Estados Unidos, que enviaram para o Mar Mediterrâneo Oriental, o maior navio de guerra do mundo – com alta capacidade defensiva aérea e munições -, pertencente hoje às suas Forças Armadas. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

maior navio de guerra do mundo
Imagem reprodução via jornal O Globo

Conhecendo o maior navio de guerra do mundo

O maior navio de guerra do mundo é hoje o porta-aviões USS Gerald R. Ford. É fácil encontrar imagens dele na Internet, já que ele tem ganhado destaque nas manchetes nos últimos anos, sobretudo pelo aumento crescente de tensão, desafios de segurança e conflitos globais. Por exemplo, o USS Gerald R. Ford foi para o Mar da Noruega em 2022, reforçando a defesa dos países nórdicos aliados e parceiros com foco no Atlântico Norte e no Ártico, que estavam sob ameaças da Rússia em função da Guerra da Ucrânia.

Observação: Neste ano de 2023, a OTAN só requisitou um grupo de porta-aviões dos EUA em março, o USS George H.W. Bush. Isso foi durante os exercícios Neptune Strike, para realizar operações marítimas e aéreas, também no Mediterrâneo.

maior navio de guerra do mundo
Imagem reprodução via jornal O Globo

Lista de características do USS Gerald R. Ford

Pensando em nosso público leitor, separamos algumas curiosidades sobre a Engenharia deste que é o maior navio de guerra do mundo:

  • Primeiro as dimensões, são 333 metros de comprimento e 41 metros de largura.
  • Depois, a embarcação pode abrigar até 4,5 mil pessoas, incluindo uma tripulação de 4,5 mil militares e espaço para 90 aviões e helicópteros.
  • O USS Gerald R. Ford é movido por energia nuclear. E pode chegar a uma velocidade máxima de 35 milhas (aproximadamente 56 km/h).
  • Possui um sistema de armamento que inclui lançadores de mísseis antiaéreos.
  • Sistemas de armas de proximidade e metralhadoras Browning M2 de 12,7 mm.
  • Por fim, as tecnologias avançadas do Sistema Eletromagnético de Lançamento de Aeronaves (EMALS) e o Advanced Arresting Gear (AAG), para lançamento e recuperação de aeronaves avançadas.
maior navio de guerra do mundo
Imagem reprodução via Mar Sem Fim, O Estadão
maior navio de guerra do mundo
Imagem reprodução www.seaforces.org via Mar Sem Fim, O Estadão
maior navio de guerra do mundo
Imagem reprodução www.seaforces.org via Mar Sem Fim, O Estadão
maior navio de guerra do mundo
Imagem reprodução US Navy via Mar Sem Fim, O Estadão

A saber, o maior navio de guerra do mundo custou para os Estados Unidos um valor de aproximadamente US$ 13 bilhões, sendo comissionado em 2017 após quatro anos de testes.

Veja Também:


Fontes: O Globo, O Estadão.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Conte para nós: quando você cozinha, não coloca sal no arroz? Então, não vai estranhar, certamente, esta notícia de arroz cultivado em água salgada. É isso mesmo que você leu!

Antes de tudo, precisamos lembrar quanto a produção agrícola global é impactada pelo cultivo de arroz, responsável por alimentar cerca de metade da população mundial. Mas sempre foi um desafio complexo para a agricultura essa tarefa por conta da sensibilidade da planta ao sal. Porém, como bem sabemos, passamos por mudanças climáticas e é preciso estudar alternativas para segurança alimentar, caso tenhamos mais áreas desérticas e salinas em zonas antes aráveis. Assim surgiu, como tema de pesquisa, a ideia de arroz cultivado em água salgada. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

arroz Cultivado em Água Salgada
Imagem de jcomp em Freepik

Como a Engenharia possibilitou o cultivo de arroz em água salgada?

Estamos vivendo um período muito crítico, com a rápida escalada da crise climática e crescimento populacional – seremos 8,5 bilhões em 2030. Pensando na necessidade de tornar mais resistente e aumentar a produção agrícola global, bem como torná-la mais sustentável, a empresa Alora, com outras startups, desenvolveu uma solução para cultivo de arroz em água salgada com base em conhecimentos de Engenharia Genética.

A ideia é transferir o cultivo de arroz para ambientes marinhos, aproveitando os oceanos como campos de cultivo e, de quebra, aliviando a pressão sobre a terra e a água doce. É o que os especialistas chamam de Agricultura Oceânica!

arroz Cultivado em Água Salgada
Imagem reproduzida de NeoFeed
arroz Cultivado em Água Salgada
Imagem reproduzida de NeoFeed

Enfim, o que os cientistas conseguiram no processo de pesquisa foi identificar, via tecnologia CRISPR, oito genes comuns a espécies adaptadas à vida salgada, que estavam desativados no arroz convencional.

Essa descoberta já atraiu grandes investidores, como a Toyota Ventures. O plano piloto para um projeto em larga escala é agora desenvolvido em Singapura, com a perspectiva de ser logo implantado pelo mundo, incluindo nos Estados Unidos, Quênia, Namíbia, Madagascar, Índia e alguns países da América do Sul, como o Brasil.

Qual é o benefício da produção de arroz cultivado em água salgada?

Para finalizar este texto, é preciso comentar que um dos maiores benefícios do cultivo de arroz em água salgada é, além das vantagens já citadas anteriormente neste texto – como aumento de produção e segurança alimentar -, é a redução de bactérias presentes nesses locais de cultivo e que seriam responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa. Resumindo, com o sal, essas bactérias não sobreviveriam.

arroz Cultivado em Água Salgada
Imagem de consoler safari por Pixabay

Veja Também:


Fontes: Neofeed.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Recentemente, foi anunciado que a Marinha do Brasil deu início à construção do primeiro Submarino Nuclear Brasileiro, envolvendo parceria com a França – sendo a primeira a cargo da empresa Itaguaí Construções Navais, responsável por um segmento de cem toneladas. Batizada de ‘Álvaro Alberto’, cientista e ex-vice-almirante, a embarcação faz parte do programa ProSub, estratégico para a defesa nacional. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

Primeiro Submarino Nuclear Brasileiro
Imagem divulgação via CNN

Veja Também: O Futuro da Exploração Oceânica: Projeto SeaOrbiter e sua Busca Pelo Desconhecido

Sobre o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub)

ProSub é, portanto, a sigla para ‘Programa de Desenvolvimento de Submarinos’, que, neste momento, prevê a construção quatro submarinos convencionais de propulsão diesel-elétrica, com o objetivo principal de produzir o primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear brasileiro.

Como se pode imaginar, esse programa tem um grande impacto na geração de empregos e qualificação de profissionais dentro do mercado brasileiro, além de promover a qualificação profissional industrial e tecnológica, e colaboração com universidades e instituições de pesquisa. Especialmente a construção desse submarino representa para as forças armadas maior autonomia de navegação, velocidade e cobertura. Isso significa mais poder para o próprio desenvolvimento das atividades do ProSub, que vem contribuindo para a proteção da Amazônia Azul – área que engloba águas oceânicas sob jurisdição nacional.

Primeiro Submarino Nuclear Brasileiro
Cerimônia do Corte da Primeira Chapa da Seção de Qualificação do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN), no Complexo Naval de Itaguaí (CNI) | Imagem reprodução de Marinha Brasileira via Tecno Defesa
Primeiro Submarino Nuclear Brasileiro
Imagem divulgação via CNN
Primeiro Submarino Nuclear Brasileiro
Imagem divulgação via Defesa Aérea e Naval

Especificações de navegação do submarino nuclear brasileiro

A previsão é que o submarino nuclear brasileiro Álvaro Alberto tenha uma autonomia de navegação de até três meses ininterruptos. A explicação é que, justamente por utilizar propulsão nuclear, deve-se dispensar a necessidade de emergir regularmente para reabastecer o oxigênio necessário. Além do mais, a embarcação deve poder realizar um deslocamento de 6 mil toneladas, ter uma capacidade de mergulho de até 350 metros e seguir a uma velocidade máxima de 26 nós. É mais velocidade e capacidade de cobrir maior área!

Primeiro Submarino Nuclear Brasileiro
Imagem divulgação Marinha em Veja
Primeiro Submarino Nuclear Brasileiro
Imagem divulgação via CNN
Primeiro Submarino Nuclear Brasileiro
Posição da Seção de Qualificação no Submarino da Marinha | Imagem divulgação via CNN
Primeiro Submarino Nuclear Brasileiro
Seção de Qualificação do Submarino da Marinha | Imagem divulgação via CNN

Veja Também: Por que a pressão no fundo dos oceanos é tão forte?

Principais vantagens de um submarino de propulsão nuclear

Recapitulando o que já foi citado antes, sendo em propulsão nuclear, o submarino Álvaro Alberto será de propulsão nuclear, proporcionando maior autonomia de navegação e velocidade em comparação com os modelos tradicionais, incluindo de propulsão a diesel. A saber, isso acontece por conta da geração de energia pela quebra de núcleos atômicos. E, quanto mais tempo a embarcação puder ficar submersa, melhor para missões de patrulhamento e estratégicas.

Primeiro Submarino Nuclear Brasileiro
Imagem divulgação Marinha em Veja

Veja Também:


Fontes: Defesa Aéra e Naval, Valor Econômico – Globo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.