A Universidade Federal do Amazonas (UFAM) acaba de abrir as inscrições para uma oportunidade imperdível: uma especialização em Cibersegurança, com início das aulas previsto para 13 de outubro de 2025.

O curso, que é direcionado a profissionais das áreas de Ciência da Computação, Engenharia de Software, Sistemas de Informação, Informática e Engenharia da Computação, oferece 30 vagas para alunos selecionados, além de uma bolsa mensal no valor de R$ 2.000 para aqueles que não possuem vínculo empregatício. Mais detalhes no artigo a seguir, do Engenharia 360!

UFAM oferece especialização em Cibersegurança com bolsas
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Por que realizar Especialização em Cibersegurança?

Com o aumento da digitalização de processos, o mercado de tecnologia exige cada vez mais especialistas em segurança da informação para proteger dados, sistemas e redes contra ameaças cibernéticas. Neste contexto, a especialização da UFAM surge como uma oportunidade estratégica para quem deseja se destacar nessa área em plena expansão.

O curso terá duração até março de 2027, totalizando 630 horas de formação. Além do conteúdo técnico avançado, o incentivo financeiro por meio da bolsa mensal facilita que os alunos possam se dedicar integralmente aos estudos, sem a preocupação de conciliar o aprendizado com um emprego.

Quem pode participar do curso e quais são os requisitos?

Podem se inscrever profissionais que tenham concluído graduação em cursos reconhecidos pelo MEC nas seguintes áreas:

  • Ciência da Computação
  • Engenharia de Software
  • Sistemas de Informação
  • Informática
  • Engenharia da Computação

Serão oferecidas 30 vagas para os candidatos aprovados no processo seletivo. A inscrição deve ser feita entre os dias 19 e 22 de setembro de 2025, respeitando o prazo estipulado pela UFAM.

UFAM oferece especialização em Cibersegurança com bolsas
Imagem reproduzia de UFAM – Universidade Federal do Amazonas

Processo seletivo: duas etapas para garantir qualidade

A seleção será dividida em duas fases essenciais para identificar os candidatos mais adequados:

  1. Análise documental: exame do histórico escolar e do currículo vitae. Essa etapa avalia a formação e a trajetória profissional do candidato, assegurando que ele possui a base necessária para acompanhar o curso de alto nível.
  2. Avaliação de conhecimentos: um teste para medir o domínio do participante sobre conteúdos correlatos à especialização, garantindo que os selecionados tenham preparo técnico para aproveitar integralmente o programa.

Como se inscrever: documentos e envio

O candidato interessado deve preencher o formulário oficial disponível no link da UFAM e enviar por email a documentação detalhada no edital da seleção. Documentos básicos incluem:

  • Cópia da carteira de identidade e CPF
  • Passaporte ou RNE para estrangeiros residentes no Brasil
  • Título de eleitor
  • Certificado de reservista para candidatos do sexo masculino
  • Foto atualizada (digital ou selfie)

O envio deve ser feito para o email selecaoconnor@icomp.ufam.edu.br, conforme orientações no edital.

UFAM reforça seu papel na capacitação tecnológica da Amazônia

Esta iniciativa da UFAM ressalta seu compromisso com a formação de especialistas que possam contribuir para o desenvolvimento tecnológico e econômico da região amazônica, preparando profissionais com alta qualificação para os desafios da cibersegurança.

Além de preparar uma nova geração de especialistas, o programa contribui para o fortalecimento do setor tecnológico regional, inserindo a Amazônia no cenário nacional e global de inovação e segurança digital.

Por que vale a pena investir nesta especialização?

  • Bolsa mensal de R$ 2 mil para quem não tem vínculo empregatício, permitindo foco total no curso.
  • Carga horária completa de 630 horas, com conteúdo atualizado e abrangente.
  • Certificação pela UFAM, instituição renomada e reconhecida nacionalmente.
  • Mercado promissor e carente de profissionais qualificados.
  • Curso presencial com início em outubro de 2025, com fim previsto para março de 2027.

Prazos importantes e últimos preparativos

Não deixe para a última hora. As inscrições vão até o dia 22 de setembro de 2025. É fundamental ler todo o edital para garantir o envio correto de documentos e atender aos critérios do processo seletivo. Essa é sua chance de entrar no mercado de tecnologia com uma formação robusta e uma vantagem financeira para garantir o foco total no aprendizado.

Veja Também: Dicas para um Carreira em Cibersegurança


Fontes: Hora Brasil.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A cena é comum: você acabou de se formar em engenharia, encontra aquela vaga dos sonhos e, de repente, descobre que as principais entrevistas serão 100% online. Bate a dúvida: será que, mesmo com a experiência de lidas com as redes sociais, vou mesmo conseguir transmitir segurança e profissionalismo através de uma tela?

Calma, respire fundo. Entrevistas a distância são mesmo muito comuns, especialmente para processos seletivos de grandes empresas que buscam otimizar tempo e reduzir custos. Para os jovens engenheiros, isso pode ser uma oportunidade incrível — desde que se saiba jogar bem nesse “campo digital”.

Aqui estão melhores dicas práticas para recém-formados em engenharia se saírem bem em entrevistas virtuais e aumentarem as chances de conquistar a vaga certa:

1. Monte um ambiente profissional em casa

Seu quarto pode ser confortável, mas se o fundo da câmera mostrar bagunça, o recrutador vai notar. Escolha um espaço organizado, bem iluminado e silencioso. Um ambiente limpo e neutro transmite profissionalismo, mesmo que seja apenas uma parte do seu lar.

2. Teste a tecnologia antes da hora

Internet instável, microfone mudo ou câmera travada são vilões clássicos. Evite o constrangimento de perder tempo ajustando equipamentos durante a entrevista. Faça testes no dia anterior e minutos antes da conversa para garantir que tudo funcione bem.

dicas sobre entrevistas virtuais
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3. Vista-se como se fosse presencial

Mesmo estando em casa, vista-se adequadamente da cabeça aos pés. A roupa precisa estar alinhada ao nível da vaga. Essa atitude não só demonstra respeito, como também ajuda você a entrar no clima profissional da entrevista.

4. Olhe para a câmera, não para a tela

O truque é simples, mas faz toda a diferença: olhar para a câmera cria a sensação de contato visual direto com o recrutador. Isso transmite segurança e credibilidade, algo muito valorizado em entrevistas virtuais.

dicas sobre entrevistas virtuais
Imagem gerada em IA de Google Gemini

5. Treine idiomas e comunicação

Muitos processos seletivos incluem entrevistas em inglês ou outro idioma. A insegurança é natural, mas pode ser superada com prática. Ensaiar respostas ajuda a ganhar confiança e evita travamentos durante a conversa.

6. Estude sobre a empresa e a vaga

Não basta aparecer sorridente na tela: mostre preparo. Pesquise sobre os principais projetos, valores e cultura da empresa. Recrutadores percebem rapidamente quando o candidato demonstra interesse genuíno no negócio.

7. Seja claro e objetivo

Em entrevistas virtuais, atrasos de áudio e pequenos ruídos podem atrapalhar. Evite respostas muito longas e vá direto ao ponto. Clareza e objetividade são vistas como qualidades em qualquer engenheiro.

8. Tenha um plano B para imprevistos

Se a Internet cair, qual será a sua saída? Tenha dados móveis como backup ou combine previamente outra forma de contato. Mostrar preparo para lidar com imprevistos já é, por si só, um sinal de maturidade profissional.

dicas sobre entrevistas virtuais
Imagem gerada em IA de Google Gemini

9. Transmita entusiasmo mesmo pela tela

Falar com energia, sorrir e manter um tom de voz firme fazem diferença. A tela pode reduzir a intensidade das emoções, por isso, é preciso compensar. Demonstre motivação pelo cargo e pela oportunidade.

10. Encare a entrevista online como uma presencial

Esse é o segredo final: trate a entrevista virtual com a mesma seriedade que teria em um encontro cara a cara. Recrutadores observam tudo — desde postura até a forma como você reage às perguntas. O fato de ser online não diminui a importância.

dicas sobre entrevistas virtuais
Imagem gerada em IA de Google Gemini

Por que essas dicas são essenciais para recém-formados?

Para jovens engenheiros, muitas vezes essa é a primeira experiência em entrevistas. E como o processo virtual pode parecer menos “pessoal”, a preparação faz toda a diferença. O candidato que mostra profissionalismo, organização e segurança mesmo à distância se destaca em meio à concorrência.

Dominar esse formato de entrevista virtual é um diferencial competitivo poderoso nos dias de hoje. Seguindo essas dicas, você estará pronto para encarar o processo seletivo com confiança e conquistar a tão sonhada vaga.

Veja Também: 6 Dicas para se preparar para as entrevistas de emprego


Fontes: Olhar Digital, GestaoAdvBr.

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Engenharia 360

Redação 360

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Já pensou em se especializar em Engenharia de Energia na Europa? Em 2025, essa é uma excelente estratégia para impulsionar seu currículo e ingressar em um setor em rápida transformação mundial. A seguir, o Engenharia 360 apresenta quatro opções de mestrado em Engenharia de Energia que ainda não têm oferta equivalente no Brasil, com foco nas tendências e demandas atuais do setor energético. Confira!

1. Mestrado em Energia Renovável

A transição global para fontes renováveis continua acelerada. Países desenvolvidos como Alemanha já definiram o desligamento completo das usinas nucleares, investindo em energia solar, eólica e outras fontes naturais. No Brasil, o crescimento das fontes renováveis é notável: a energia eólica, por exemplo, é hoje a segunda maior fonte de geração, atrás apenas das hidrelétricas, com uma capacidade instalada de 33,3 GW em 2025, concentrada principalmente no Nordeste.

Esse mestrado oferece conhecimento profundo nas principais tecnologias renováveis, realçando também economia de energia e sustentabilidade. Muitas universidades europeias oferecem o curso em inglês, com forte componente prático e pesquisa de ponta.

Especializações em Engenharia de Energia para fazer na Europa
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Onde cursar:

  • Instituto Superior Técnico (IST) – Lisboa, Portugal
  • Royal Institute of Technology (KTH) – Estocolmo, Suécia
  • Ecole Polytechnique – Paris, França
  • Universitat Politécnica de Catalunya (UPC) – Barcelona, Espanha
  • Universidade de Oldenburg – Alemanha (curso focado em tecnologias sustentáveis de energia renovável em 24 meses)

2. Mestrado em Energia para Cidades Inteligentes

Esse campo une gerenciamento de energia à urbanização inteligente, integrando sistemas elétricos e planejamento urbano para melhorar eficiência, sustentabilidade e qualidade de vida nas cidades. Com o crescimento populacional, engenheiros especializados em smart grids, mobilidade elétrica e infraestrutura sustentável são cada vez mais demandados.

Especializações em Engenharia de Energia para fazer na Europa
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Locais para estudar:

  • Royal Institute of Technology (KTH) – Suécia
  • Universitat Politécnica de Catalunya (UPC) – Espanha
  • KU Leuven – Bélgica
  • Grenoble Institute Of Engineering – França

3. Mestrado em Armazenamento de Energia

O armazenamento eficiente de energia continua sendo um dos maiores desafios para integrar fontes renováveis intermitentes. Este mestrado foca em pesquisa de baterias avançadas, sistemas de armazenamento térmico e outras tecnologias emergentes, além de fomentar o empreendedorismo tecnológico.

Especializações em Engenharia de Energia para fazer na Europa
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Universidades com este curso:

  • Instituto Superior Técnico (IST) – Lisboa, Portugal
  • Aalto University – Finlândia
  • Eindhoven University of Technology (TU/e) – Países Baixos

4. Mestrado em Smart Grid

Embora relacionado ao tema de cidades inteligentes, este mestrado é mais voltado para o planejamento, implementação e operação de redes elétricas inteligentes, englobando tecnologias para integrar renováveis, otimizar consumo e inovar em serviços energéticos.

Especializações em Engenharia de Energia para fazer na Europa
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Onde estudar:

  • Royal Institute of Technology (KTH) – Suécia
  • Universitat Politécnica de Catalunya (UPC) – Espanha
  • KU Leuven – Bélgica
  • Eindhoven University of Technology (TU/e) – Países Baixos

Considerações finais

Além das especializações, vale destacar que no Brasil o setor elétrico segue em crescimento sustentável, com regulamentações das agências ANEEL e investimentos em redes e geração renovável, demandando profissionais capacitados para inovação e gestão.

Explorar esses cursos na Europa em 2025 significa estar na vanguarda do conhecimento, com oportunidades de bolsas como Erasmus Mundus e contato direto com centros de pesquisa e empresas inovadoras do setor energético global.

Veja Também:


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Engenharia 360

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A Engenharia Química é um dos cursos mais estratégicos e promissores da atualidade, unindo ciência, inovação e sustentabilidade para transformar matérias-primas em soluções que movimentam a indústria e impactam diretamente o dia a dia da sociedade. Mas, com tantas opções de instituições no Brasil, surge a grande pergunta: quais são as melhores faculdades para se formar engenheiro químico em 2025?

O Engenharia 360 reuniu as informações mais relevantes sobre a área e apresentamos as 5 melhores universidades do Brasil para cursar Engenharia Química, segundo o último Guia da Faculdade, referência nacional de avaliação.

Prepare-se para conhecer os diferenciais de cada instituição e entender por que elas se destacam como polos de excelência acadêmica e tecnológica!

melhores faculdades engenharia quimica 2025
Imagem de TECNIC Bioprocess Solutions em unsplash

O que é Engenharia Química e por que ela importa?

A Engenharia Química combina química, física, matemática e biologia para projetar e otimizar processos industriais. O engenheiro químico não é apenas um especialista em fórmulas, mas o profissional que garante que a transformação de matérias-primas em produtos aconteça de forma eficiente, econômica e sustentável.

Seja em refinarias de petróleo, fábricas de alimentos, indústrias farmacêuticas, cosméticos ou energias renováveis, o engenheiro químico está presente. Ele atua tanto na pesquisa e desenvolvimento (P&D) quanto na aplicação prática de processos industriais.

Num mundo cada vez mais voltado para soluções sustentáveis, esses profissionais são essenciais para criar processos que minimizem impactos ambientais e aumentem a eficiência produtiva.

Como é o curso de Engenharia Química?

O curso de Engenharia Química no Brasil é oferecido em nível de bacharelado e dura, em média, 5 anos. Nos primeiros semestres, o foco está em fundamentos das ciências exatas: química, física, matemática e biologia.

Com o tempo, o aluno mergulha em disciplinas específicas como:

  • Termodinâmica
  • Cinética Química
  • Fenômenos de Transporte
  • Operações Unitárias
  • Controle de Processos
  • Engenharia Ambiental

Além disso, a formação inclui laboratórios, projetos aplicados e estágios, permitindo vivência prática daquilo que se aprende em sala de aula.

Outra característica marcante é a diversidade de áreas de especialização. O estudante pode seguir caminhos como Engenharia de Bioprocessos, Engenharia de Petróleo, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Polímeros, entre outros.

melhores faculdades engenharia quimica 2025
Imagem de Bhupathi Srinu em unsplash

As melhores faculdades de Engenharia Química no Brasil

De acordo com a avaliação realizada pelo jornal O Estado de S. Paulo em parceria com a Quero Bolsa, estas são as instituições que se destacam:

1. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Porto Alegre (RS)

Com nota máxima, a UFRGS se consagra como uma das melhores universidades públicas do país. O curso de Engenharia Química oferece forte base científica, infraestrutura laboratorial moderna e foco em inovação tecnológica.

2. Universidade de São Paulo (USP) – Lorena (SP)

A USP Lorena é reconhecida pela excelência em pesquisa e pela proximidade com polos industriais estratégicos. Essa interação fortalece a formação prática dos alunos e abre portas para estágios e parcerias acadêmicas.

3. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) – Campinas (SP)

A UNICAMP é referência em ciência e tecnologia na América Latina. Seu curso de Engenharia Química é fortemente voltado para pesquisa e desenvolvimento, com destaque para áreas emergentes como nanotecnologia e biotecnologia.

4. Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – Uberlândia (MG)

A UFU tem tradição em Engenharia e se destaca pela qualidade da graduação em Engenharia Química, nota máxima no ranking. A instituição combina ensino sólido com projetos de extensão e forte inserção na comunidade acadêmica.

5. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – São Carlos (SP)

A UFSCar é conhecida por sua excelência em ciências exatas e engenharias. O curso de Engenharia Química alia tradição acadêmica a pesquisas de ponta em sustentabilidade e desenvolvimento de novos materiais.

Outras universidades de destaque

Além das cinco mencionadas, vale ressaltar instituições que também figuram entre as melhores do país:

  • Universidade de São Paulo (USP) – São Paulo (SP)
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – com o curso de Engenharia de Bioprocessos

Qual a diferença entre Engenharia Química e Química?

Uma dúvida comum entre vestibulandos é: qual a diferença entre Engenharia Química e o curso de Química?

  • O químico tem foco na ciência em si: investiga substâncias, suas propriedades e reações em nível molecular, atuando principalmente em laboratórios e pesquisa.
  • O engenheiro químico aplica esse conhecimento em escala industrial, projetando processos que tornam viável a produção de substâncias em larga escala, sempre considerando custo, segurança e sustentabilidade.

Por que escolher Engenharia Química?

Optar por Engenharia Química é apostar em uma carreira com ampla empregabilidade e relevância global. Entre os principais diferenciais estão:

  • Diversidade de áreas de atuação: de indústrias químicas e petroquímicas a farmacêuticas e de alimentos.
  • Alta demanda por inovação: em biotecnologia, energias renováveis e sustentabilidade.
  • Carreira valorizada: engenheiros químicos estão entre os profissionais mais bem remunerados da engenharia.

Veja Também: Engenharia Química: qual o papel e a transformação dessa profissão na Indústria 4.0


Fontes: Quero Bolsa.

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Engenharia 360

Redação 360

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A MRV, uma das maiores construtoras da América Latina, está abrindo as portas para novos talentos que desejam construir um futuro sólido na engenharia e na arquitetura. Recentemente, a empresa lançou seu Programa de Estágio 2025, oferecendo 219 vagas em 22 estados e mais de 90 cidades do Brasil.

O programa é direcionado a estudantes de Engenharia Civil, Arquitetura, Engenharia de Produção Civil e Engenharia de Produção, reforçando a importância da formação prática e da vivência em projetos reais dentro do setor de construção civil. Confira mais informações no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Para onde são as vagas do Programa de Estágio MRV?

A distribuição das oportunidades MRV contempla todas as regiões do país, permitindo que estudantes de diferentes localidades possam ter acesso ao programa.

No Paraná, por exemplo, as cidades de Curitiba (7 vagas), Londrina (7 vagas) e Maringá (6 vagas) recebem destaque, reforçando a presença da empresa em polos estratégicos da economia no estado. O objetivo seria democratizar o acesso a experiências profissionais, aproximando estudantes da prática de campo e do dia a dia das obras.

programa de estágio MRV - engenharia e arquitetura
Imagem divulgação MRV&CO

Por que escolher a MRV para estagiar?

Um dos pontos mais atrativos do programa é a credibilidade da empresa. Recentemente, a MRV foi eleita a 4ª empresa mais atrativa do Brasil no setor de engenharia, segundo ranking da Universum, consultoria global de pesquisa de carreira. Esse dado reforça a mensagem de que estagiar na empresa pode ser, para estudantes de engenharia, um trampolim para uma carreira consistente e cheia de possibilidades. O que acha?

Cultura de aprendizado e inovação

A MRV busca jovens talentos com perfil inovador. A ideia é compor equipes com pessoas que não se acomodam, que questionam o “sempre foi assim” e que veem o aprendizado como uma maratona constante. Afinal, como bem sabemos, nesse caso, a tarefa da engenharia e arquitetura não deveria ser “apenas” construir imóveis, mas soluções para o futuro da habitação!

Crescimento profissional comprovado

Fato curioso: mais de 90% dos engenheiros da MRV&CO começaram como estagiários. Isso significa que, ao ingressar na empresa, o estudante já dá um passo sólido em direção a uma carreira de longo prazo.

O estágio permite acompanhar todas as etapas de uma obra:

  • Planejamento;
  • Execução;
  • Gestão de equipes;
  • Acompanhamento de prazos;
  • Entrega final das chaves.

Benefícios oferecidos pelo Programa de Estágio MRV

Além da experiência profissional, a MRV garante benefícios que valorizam o estagiário tanto no aspecto financeiro quanto no pessoal e profissional:

  • Bolsa-auxílio:
    • R$ 1.150,00 para carga horária de 4 horas;
    • R$ 1.700,00 para carga horária de 6 horas.
  • Vale-lanche;
  • Folga no mês do aniversário;
  • Programas de incentivo à prática de atividades físicas;
  • Apoio à saúde mental;
  • Capacitações personalizadas e aceleração de carreira;
  • Plataforma de descontos exclusiva.

Live de apresentação do programa

Para aproximar ainda mais os candidatos, a MRV promove no dia 15 de setembro, às 17h, uma live no YouTube. O encontro será conduzido por Ronaldo Motta, Vice-Presidente de Produção da MRV, e trará informações detalhadas sobre o programa, além de dicas sobre carreira e desenvolvimento na companhia.

A transmissão pode ser acompanhada pelo link oficial: Live Programa de Estágio MRV.

programa de estágio MRV - engenharia e arquitetura
Imagem divulgação MRV&CO

Como se inscrever no Programa de Estágio MRV?

As inscrições estão abertas até o dia 3 de outubro de 2025. Os interessados devem acessar o link oficial: programadeestagiomrveco.gupy.io.

É importante destacar que o processo seletivo é totalmente online.

programa de estágio MRV - engenharia e arquitetura
Imagem divulgação redes sociais via Você SA – Assine Abril

Veja Também: Estágio de Engenharia: Dicas para Jovens Profissionais


Fontes: Você RH, Você S/A, Economia em Pauta, Diário da Indústria e Comércio.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O trading proprietário segue ganhando impulso nos mercados financeiros em 2025, principalmente entre o público de engenharia, oferecendo aos traders acesso a capital relevante sem a necessidade de arriscar recursos próprios. As principais empresas de fondeamento do mercado oferecem planos de escalonamento que permitem aos traders expandir sua mesa proprietária até mais de $1 milhão, com regras mais claras, suporte educacional e plataformas robustas para diferentes perfis operacionais.

Escolher a empresa certa pode fazer toda a diferença, especialmente com o surgimento de novas prop firms, regras mais claras e plataformas avançadas projetadas para apoiar traders de todos os níveis de experiência.

O ranking a seguir, apresentado pelo Engenharia 360, é baseado em análises recentes e leva em consideração fatores como reputação, suporte educacional, recursos tecnológicos e a variedade de condições comerciais. Tanto iniciantes quanto traders experientes podem encontrar opções adaptadas às suas necessidades, com splits de lucros justos, regras transparentes e oportunidades reais de crescimento profissional. Confira!

Visão geral do trading proprietário em 2025 com gráficos e ícones de ativos.
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Pontos principais:

  • Sete empresas se destacam por oferecer caminhos de escalonamento até contas acima de US$ 1 milhão.
  • As condições de negociação variam por firma: processos de avaliação, limites de drawdown e divisão de lucros (profit split).
  • Transparência de regras, velocidade de pagamento e reputação são diferenciais decisivos.
  • Plataformas como MT4, MT5, cTrader, NinjaTrader e integrações com TradingView ampliam a flexibilidade operacional.
  • A diversidade de ativos (Forex, índices, commodities, metais, ações e futuros) favorece a diversificação estratégica.

Ranking 2025: Panorama das líderes com escalonamento até US$ 1 milhão+

Ao comparar empresas com planos de escalonamento acima de US$ 1 milhão, é essencial observar critérios como avaliação, profit split, limites de risco, amplitude de ativos, infraestrutura tecnológica e reputação. Nomes como FTMO, E8, Apex, The 5%ers, FundedNext e SurgeTrader figuram com frequência entre as opções competitivas do mercado, combinando regras claras, pagamentos ágeis e suporte a plataformas amplamente utilizadas.

Visão geral do trading proprietário em 2025 com gráficos e ícones de ativos.
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1. Processo de Avaliação

  • Fases: muitas empresas utilizam 1 a 2 etapas com metas de lucro específicas e limites de perda bem definidos.
  • Objetivos de lucro: metas percentuais claras por fase, com prazos realistas e regras de consistência.
  • Regras operacionais: políticas sobre news trading, uso de EAs, alavancagem, hedging e horários de negociação.

2. Divisão de Lucros (Profit Split)

  • Faixa de mercado: geralmente entre 75% e 90% para o trader.
  • Evolução do split: algumas empresas elevam o percentual conforme desempenho e tempo de conta.
  • Exemplo de referência: casos em que a divisão chega a 90% em planos avançados são recorrentes nas líderes do segmento.

3. Drawdown Máximo (Diário e Total)

  • Faixas típicas: limites entre 4% e 10%, a depender do plano e da alavancagem.
  • Diário vs. total: monitorar ambos é crucial para a sustentabilidade; estratégias precisam respeitar margens de segurança.
  • Metodologia: entender se o drawdown é calculado por saldo, por patrimônio (equity) ou por pico (peak) evita violação inadvertida.
Visão geral do trading proprietário em 2025 com gráficos e ícones de ativos.
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Plataformas, ativos e condições de negociação

  • Plataformas: MT4, MT5 e cTrader são padrão para Forex e CFDs; NinjaTrader, Rithmic, Tradovate e DXtrade ganham espaço em futuros e ações. Integração com TradingView facilita análise técnica e execução.
  • Ativos: além de pares de moedas, muitas firmas incluem índices globais, commodities (como petróleo), metais (ouro e prata), ações e contratos de futuros.
  • Execução e custos: spreads competitivos e comissões reduzidas têm impacto direto no custo por trade; verificar política de slippage e liquidez nos horários de maior volatilidade.
  • Saques e reembolsos: agilidade nos pagamentos e reembolso de taxas de avaliação em determinados planos são diferenciais valorizados.
  • Suporte e materiais educacionais: atendimento em português e bibliotecas de conteúdo ajudam a acelerar a curva de aprendizado e a manter disciplina operacional.
  • Reputação: avaliações consistentes no Trustpilot (típico acima de 4 estrelas) sinalizam experiência positiva dos usuários.

Forex, ações, índices, futuros e metais

A seleção de ativos afeta diretamente a estratégia e o perfil de risco:

  • Forex: alta liquidez, spreads geralmente mais baixos e disponibilidade 24/5.
  • Índices: oportunidades em movimentos macro e sazonalidade; atenção ao horário de maior volatilidade.
  • Commodities e Metais: ouro e petróleo como vetores de proteção e especulação; cuidado com gaps em eventos.
  • Ações e Futuros: adequados para estratégias intraday e swing com microcontratos; observar requisitos de margem e horários de pregão.
  • Contas fondeadas: acesso via contas demo ou reais com cotações em tempo real e execução rápida, favorecendo teste e validação de sistemas.
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Principais plataformas de trading suportadas

A compatibilidade de plataformas é determinante para velocidade, estabilidade e ferramentas de análise:

  • MT4 e MT5: ecossistema consolidado, ampla oferta de indicadores e EAs.
  • cTrader: profundidade de mercado e execução ágil, com interface moderna.
  • NinjaTrader, Rithmic e Tradovate: foco em futuros e ferramentas avançadas de tape reading e gestão de ordens.
  • DXtrade: soluções web e desktop com bom equilíbrio entre usabilidade e recursos.
  • TradingView: gráficos e estudos técnicos, com possibilidade de execução integrada dependendo da infraestrutura da firma.

Condições de negociação e políticas operacionais

  • Alavancagem: conferir por classe de ativo e por plano; alavancagem alta exige gestão de risco mais rígida.
  • Limites operacionais: regras sobre horários, notícias, uso de trailing drawdown e escalonamento de contratos.
  • Prazos de avaliação: metas claras com prazos realistas; consistência e respeito às regras são mais importantes que velocidade.
  • Pagamentos: ciclos de retirada bem definidos e processamento rápido aumentam previsibilidade de renda.
  • Reembolso de taxas: em alguns casos, a taxa de avaliação pode ser reembolsada após atingir metas de lucro em conta financiada.

Boas práticas para sustentabilidade da conta

  • Gestão de Risco: limite por trade, por dia e por semana, alinhado ao drawdown diário e total.
  • Tamanho de posição: dimensionamento progressivo conforme a conta evolui e o plano de escalonamento é ativado.
  • Diário de bordo: registro de trades, contextos e métricas para ajustes contínuos.
  • Diversificação tática: combinação de ativos e horizontes (intraday, swing) conforme volatilidade e calendário econômico.
Visão geral do trading proprietário em 2025 com gráficos e ícones de ativos.
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Checklist rápido ao escolher sua Prop Firm

  1. Entenda o processo de avaliação: número de fases, metas e prazos.
  2. Confirme o profit split inicial e o potencial de evolução.
  3. Verifique limites de drawdown diário e total, e como são calculados.
  4. Revise a lista de ativos e a alavancagem por classe.
  5. Teste a plataforma preferida (MT4, MT5, cTrader, NinjaTrader etc.).
  6. Analise custos: spreads, comissões e eventuais taxas.
  7. Confira reputação, velocidade de pagamento e suporte em português.
  8. Avalie políticas sobre notícias, EAs, hedging e horários de negociação.
  9. Cheque se há reembolso da taxa de avaliação em contas financiadas.
  10. Garanta que o plano de escalonamento seja claro e atingível.

Escolher uma empresa de trading proprietário com plano de escalonamento até US$ 1 milhão+ amplia o acesso a capital, acelera a curva de crescimento e favorece a profissionalização. Em 2025, destacam-se firmas que combinam regras transparentes, profit split competitivo, limites de risco bem definidos, variedade de ativos e plataformas consagradas.

Para finalizar, enfatizamos que, avaliar cuidadosamente o processo de avaliação, a política de pagamentos e a reputação ajuda a alinhar expectativas, reduzir surpresas e sustentar a performance no longo prazo.

Veja Também: Como engenheiros podem atuar no mercado financeiro


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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

No dia 3 de setembro de 2025, o mundo acompanhou perplexo o desfile militar realizado em Pequim, na China. Pela primeira vez na história, o país asiático revelou ao mundo os avanços tecnológicos de sua engenharia de guerra — e, como bem sabemos, isso é só a ponta do iceberg — apenas o que os chineses se permitiram revelar. Essa demonstração impressionante de poder nos faz refletir sobre uma possível mudança na ordem mundial. Imagine como essa nova geopolítica pode impactar nossa forma de pensar inovação, engenharia e até mesmo vida civil.

O recente evento — considerado um show de engenharia e estratégia — reuniu líderes estrangeiros para uma exibição de mísseis hipersônicos, drones com Inteligência Artificial, armas a laser e até robôs. Parecia um recado claro da China não só aos Estados Unidos, seu principal rival militar, mas a todo o mundo. Neste artigo, do Engenharia 360, refletimos sobre as implicações profundas desse desfile para o futuro da engenharia.

Por que você deve se importar com esses avanços militares?

A maioria de nós cresceu ouvindo histórias aterrorizantes sobre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Também testemunhou a tensão da Guerra Fria. Agora nos perguntamos se, diante de todas as crises que vivemos, não estamos presenciando o início de outro grande conflito global. Aliás, alguns acreditam que a batalha já começou. E mesmo que você nunca tenha se interessado sobre estratégias de defesa, deve imaginar quanto o desenvolvimento de tecnologia militar impacta avanços civis.

Muitas das inovações que temos hoje em nosso dia a dia foram primeiro idealizadas para outras finalidades. O GPS, inclusive, nasceu assim. Tecnologias desenvolvidas com foco na guerra, como sensores, sistemas de comunicações seguras e materiais avançados, acabaram migrando para áreas como aeroespacial, automobilística, energia e infraestrutura. E, infelizmente, devemos admitir que o que vimos no dia três do último mês foi uma vitrine de tendências de engenharia.

Por ora, já sabemos que quem dominar IA, materiais raros, robótica e energia deve moldar não só o campo de batalha, mas também a sociedade do amanhã. E aí, quem vai ser?

desfile engenharia militar china
Imagem corte vídeo China Global Television Network
desfile engenharia militar china
Imagem corte vídeo China Global Television Network

Do “copiar e colar” à inovação de ponta

Por muitos anos, designers ao redor do mundo acusaram a China de copiar tecnologias de outros países. Tanto que, dias antes do desfile, os próprios Estados Unidos se mostraram confiantes em afirmar que ninguém mais poderia ultrapassar sua capacidade militar. Contudo, o desfile deste ano mostrou um cenário diferente. Foi uma demonstração de que a inovação não acontece apenas lá, no Vale do Silício ou em laboratórios americanos.

Parece que a China está desenvolvendo as suas próprias soluções — e elas são surpreendentes. Isso não nos surpreende tanto; afinal, há anos publicamos em nosso site e redes sociais notícias sobre as maiores obras de engenharia do mundo localizadas no país asiático.

desfile engenharia militar china
Imagem corte vídeo China Global Television Network
desfile engenharia militar china
Imagem corte vídeo China Global Television Network
desfile engenharia militar china
Imagem corte vídeo China Global Television Network

Foram os principais destaques do desfile em Pequim:

  • Setor aeroespacial: mísseis hipersônicos e aviões de quinta geração.
  • Setor de computação: IA aplicada a drones e veículos autônomos.
  • Setor de energia elétrica e ótica: sistemas de armas a laser.
  • Setor naval: veículos subaquáticos não tripulados, conhecidos como XLUUVs.

Principais tecnologias apresentadas pela China no desfile

Mísseis hipersônicos

Começando pelos mísseis chineses hipersônicos, como o  YJ-20, com capacidade de realizar manobras imprevisíveis, difíceis de interceptar, e atingir velocidades cinco vezes maiores que a do som. Especialmente os modelos YJ-17 e YJ-19 deixaram a categoria experimental para se tornarem armas de alta confiabilidade no arsenal do país. 

Também vale destacar os mísseis balísticos da família Dongfeng, como o 5C, capazes de atingir bases americanas a milhares de quilômetros de distância com múltiplas ogivas. Detalhe: esse tipo de tecnologia envolve engenharia de precisão em propulsão, estruturas resistentes a altas temperaturas e sistemas avançados de guiamento. É provável que tais avanços cheguem a áreas civis, como aviação comercial supersônica ou transporte espacial.

desfile engenharia militar china
Imagem corte vídeo China Global Television Network
desfile engenharia militar china
Imagem corte vídeo China Global Television Network

Drones com IA

Uma das tecnologias mais fascinantes vistas no desfile em Pequim foram os drones. Por exemplo, o GJ-11, que consegue voar de lado a lado com caças tripulados; o AJX-002, veículos subaquáticos não tripulados destinados à defesa naval; e os surreais lobos-robôs, projetados para reconhecimento, varredura de minas e operações em campo aberto. Essas soluções são uma demonstração de engenharia mecânica, eletrônica e de inteligência convergindo para máquinas com autonomia e versatilidade antes inimaginadas.

Para quem estuda engenharia, esses drones parecem muito interessantes, unindo controle automação e Inteligência Artificial. Tais máquinas se valem de algoritmos complexos para tomada de decisão quase em tempo real, reconhecimento de alvos, evasão de ameaças e adaptação rápida ao ambiente de combate.

desfile engenharia militar china
Imagem corte vídeo China Global Television Network
desfile engenharia militar china
Imagem corte vídeo China Global Television Network

Armas a laser

Também vale destacar neste texto os sistemas de defesa a laser apresentados pela China, como o LY-1, que pode cegar sensores, queimar eletrônicos e até derrubar drones. Esse tipo de sistema é praticamente um laboratório de física aplicada, com laser de alta potência e precisão, mecanismos de resfriamento e de energia limpa e contínua. A promessa é que tais armas possam queimar ou desativar componentes eletrônicos à distância.

Nada impede que, no futuro, tecnologias derivadas surjam e sejam aplicadas em indústrias médicas, construção civil ou telecomunicações.

O que o futuro da engenharia militar nos reserva?

O futuro da engenharia militar se mostra multidisciplinar e tecnologicamente sofisticado. Mas será que isso é bom ou ruim? Certamente não desejamos ver o uso dessas armas em situações reais de combate.

desfile engenharia militar china
Imagem corte vídeo China Global Television Network

Em vez disso, esperamos que as boas ideias de engenharia possam ser desenvolvidas, aprimoradas e produzidas em larga escala para ajudar as populações do mundo e o meio ambiente. Nesse cenário, ainda haveria muito trabalho para os engenheiros, precisando superar desafios para a manufatura avançada, integração de sistemas e engenharia de software. 

Esse desfile realizado na China só nos lembrou de como a engenharia é uma peça fundamental para a geopolítica do século XXI. A próxima geração de profissionais deve não só acompanhar, mas também criar essas inovações. E você, quer ser apenas um espectador dessa corrida tecnológica ou fazer parte dela?

Confira o vídeo completo do desfile transmitido pela China Global Television Network:

Veja Também:


Fontes: UOL, Click Petróleo e Gás, BBC, CNN Brasil.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Você já deve ter ouvido algum professor dizer que “resistência dos materiais é a alma da Engenharia“. Não é exagero! Essa disciplina, que muitos encaram como um verdadeiro desafio, é responsável por ensinar como estruturas reagem quando submetidas a esforços, tensões e deformações. Parece teoria demais? Pois o Engenharia 360 te conta que sem esse conhecimento, nenhum engenheiro está realmente preparado para atuar em projetos que envolvem desde o parafuso de uma máquina até a construção de uma ponte gigantesca.

Afinal, se a base não for sólida, qualquer sonho de engenharia pode virar um pesadelo — e é aí que você pode cair em uma cilada.

O que exatamente é a resistência dos materiais?

De forma simples, é a área que estuda como os sólidos se comportam quando sofrem forças externas. Isso inclui deformações, tensões e limites de resistência. Essa análise é crucial para dimensionar corretamente qualquer elemento estrutural.

Quer exemplos?

  • O eixo de um carro que precisa aguentar torções.
  • A viga de um edifício que não pode ceder sob o peso dos andares superiores.
  • O guindaste que precisa levantar cargas pesadíssimas sem risco de colapso.

Do parafuso mais simples à plataforma marítima mais robusta, tudo passa pela aplicação direta dos princípios aprendidos nessa disciplina.

Resistência dos Materiais
Imagem reproduzida de Manual de Construção de Barcos
Resistência dos Materiais
Imagem reproduzida de Prof Rangel Lage em Facebook

Por que ela é considerada a “alma da Engenharia”?

Sem entender como materiais respondem a esforços, qualquer projeto se torna apenas um desenho no papel, sem garantias de segurança.

Na disciplina ‘Resistência dos Materiais’, você aprende:

  • Lei de Hooke: a tensão é proporcional à deformação (no regime elástico).
  • Limites de resistência: até onde um material pode ir antes de falhar.
  • Equilíbrio estrutural: como as estruturas reagem para manter estabilidade.
Resistência dos Materiais
Imagem reproduzida de Resistência dos Materiais, Maria R. C. Leggerini, via PUC-RS

O desafio para os estudantes de Engenharia

Se você está no começo da graduação, provavelmente já percebeu que resistência dos materiais vai muito além de decorar fórmulas. Essa disciplina exige uma base sólida em física e matemática, uso constante da calculadora científica e bastante capacidade de abstração e raciocínio lógico. Não à toa, muitos alunos costumam compará-la a uma relação intensa: “ou você se entrega de verdade, ou não funciona”. A boa notícia é que, para quem se dedica, o esforço se transforma em um diferencial competitivo importante, seja em estágios, concursos ou no mercado de trabalho.

Cuidado com a cilada!

Imagine projetar uma ponte sem calcular corretamente a resistência de suas vigas. Ou desenhar um equipamento sem prever o esforço que um eixo pode suportar. Resultado? Risco de falhas, prejuízos milionários e até acidentes graves.

É por isso que dominar essa disciplina não é opcional, é questão de responsabilidade. Muitos profissionais já caíram em armadilhas por subestimar cálculos estruturais. E o mercado, cada vez mais exigente, não perdoa erros básicos.

O lado divertido do estudo de resistência dos materiais

Apesar da seriedade da disciplina, muitos professores usam comparações criativas para facilitar o aprendizado. Já ouviu falar que a Lei de Hooke pode ser comparada ao Hulk? Ambos respondem à tensão com deformação — só que, no caso do super-herói, a transformação é bem mais visível!

Essas analogias mostram que aprender resistência dos materiais não precisa ser um sofrimento. Pelo contrário: é possível enxergar a disciplina como uma forma de entender o mundo físico que está por trás de filmes, músicas e até do cotidiano.

Resistência dos Materiais
Imagem divulgação MOLA via Portal ULBRA Palmas

Dicas para não “bombar” nessa disciplina

Se você não quer entrar em colapso antes das estruturas, siga estas dicas práticas:

  1. Estude de forma contínua. Não adianta acumular tudo para a véspera da prova.
  2. Treine exercícios. Só a prática fixa os conceitos.
  3. Use softwares de apoio. Programas de cálculo estrutural podem ajudar a visualizar problemas.
  4. Converse com professores e colegas. Discussões em grupo abrem novas formas de entender os temas.
  5. Mantenha disciplina. Essa matéria é um investimento no seu futuro como engenheiro.

Assim como as vigas, colunas e eixos que você estuda, a vida acadêmica também exige equilíbrio. Não ultrapasse seu limite de tensão, mas também não fuja do esforço necessário. A resistência dos materiais não é apenas mais uma disciplina: é o que vai garantir que seus projetos sejam seguros, eficientes e duradouros.

Portanto, trate essa matéria com o respeito que ela merece. Seu futuro como engenheiro — e a segurança de muita gente — dependem disso.

Veja Também: Tipos de Esforços em Obras de Engenharia Civil: Conheça os 6 principais


Fontes: Wikipédia.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

E aí, futuro engenheiro? Se você está no final da graduação ou acabou de tirar o canudo, provavelmente já se deparou com a pergunta que assombra a todos nós: “E agora?”. O mercado de trabalho pode parecer um dragão de sete cabeças, com exigências de experiência que parecem impossíveis de cumprir. Mas e se o Engenharia 360 te disser que existe um atalho, um “cheat code” para entrar com tudo na indústria aeroespacial, em uma das empresas mais respeitadas do mundo?

Estamos falando do Programa de Especialização em Engenharia (PEE), uma parceria de peso entre a Embraer e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Não, não é apenas mais um cursinho. É um mestrado profissional em Engenharia Aeronáutica, uma oportunidade real de impulsionar sua carreira de forma acelerada e com ótimos benefícios.

mestrado em Engenharia Aeronáutica
Imagem reproduzida de Wikipédia
mestrado em Engenharia Aeronáutica
Imagem reproduzida de Wikipédia

Conhecendo o Programa de Especialização Embraer-ITA

O PEE é mais do que um programa de estudos, é uma imersão de 18 meses no universo da aviação. Aulas com professores do ITA — uma das instituições mais renomadas do país — e especialistas da própria Embraer, tudo em São José dos Campos, o epicentro da indústria aeroespacial brasileira. O formato é híbrido: você vai ter a chance de viver o ambiente de inovação da Embraer e a excelência acadêmica do ITA, com a flexibilidade de atividades remotas.

Pare e pense: dá para sair da faculdade e já começar a vida profissional em um programa de mestrado com uma bolsa mensal de R$ 5 mil. Isso mesmo, R$ 5 mil! E tem mais: depois de 12 meses, a bolsa ainda tem um reajuste de 20%. E os benefícios não param por aí; plano de saúde e odontológico, seguro de vida, vale-alimentação… tudo pensado para que você se dedique 100% ao seu desenvolvimento.

A história por trás da origem do PEE

A parceria entre a Embraer e o ITA não é de hoje. É uma relação estratégica que existe há anos e já formou mais de 1.600 engenheiros.

O PEE foi criado em 2001 e se tornou um dos principais canais de entrada de talentos na empresa. A taxa de contratação dos egressos é superior a 96%. Isso significa que, se você for aprovado e se dedicar ao programa, a sua chance de ser contratado pela Embraer ao final do mestrado é praticamente uma certeza.

Em vez de enviar centenas de currículos e torcer por uma entrevista, você entra em um programa que te prepara para a vaga, te dá o título de mestre e, de quebra, já te insere no time de uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo. É uma jornada otimizada, pensada para o sucesso.

Quem pode participar do programa?

O processo seletivo para o Programa de Especialização em Engenharia Embraer-ITA é aberto para engenheiros de quase 30 especialidades que se formaram em 2023, 2024 ou 2025. Isso inclui desde engenharias tradicionais como Mecânica e Elétrica, até áreas mais específicas como Robótica, Materiais, Software e Telecomunicações.

Não importa se você é de uma federal, estadual ou privada. O que importa é a sua paixão pela engenharia, sua vontade de aprender e, claro, um nível avançado de inglês, que é essencial no mundo da aviação.

mestrado em Engenharia Aeronáutica
Imagem divulgação Embraer e ITA via Observatório do Trabalho

Por que se inscrever agora?

As inscrições para o PEE vão até o dia 7 de setembro. Esta é a sua chance de se candidatar para uma das 45 vagas disponíveis e começar 2026 com o pé direito, em um mestrado que pode mudar o rumo da sua carreira.

A Embraer e o ITA estão te convidando para ser parte da história da aviação, para projetar os aviões do futuro e contribuir para a inovação tecnológica do país. Eles estão buscando jovens talentos, mentes criativas e engenheiros dispostos a aceitar o desafio.

Se você se encaixa nos requisitos, não perca tempo. Prepare seu currículo, afie seu inglês e acesse o site da Embraer. A oportunidade está na sua frente. E lembre-se: o futuro da aviação pode estar nas suas mãos. Então, você está pronto para decolar? Bora lá: acesse https://www.embraer.com/corporate-careers/emengenharia/pt/.

Veja Também: PEE: conheça a ‘fábrica de engenheiros’ da Embraer


Fontes: Abril, Defesa em Foco.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Trabalho com cimento não é fácil! Aliás, o cimento é um dos materiais mais usados na construção civil e, por isso mesmo, pode parecer “inofensivo”. Mas não se engane: o contato constante com esse pó esconde perigos que vão muito além da sujeira das roupas ou do incômodo nos olhos.

Para quem está entrando no mercado da engenharia ou sonha em trabalhar em obras, entender os riscos do cimento e como se proteger é essencial para ter uma carreira saudável e longe de complicações. Neste artigo do Engenharia 360, vamos mergulhar nos detalhes que a maioria ignora, mas que fazem toda a diferença na vida de pedreiros e construtores. Acompanhe!

O que acontece quando o cimento entra em contato com a pele?

O cimento tem propriedades higroscópicas, ou seja, absorve água. Quando encosta na pele, ele “rouba” a umidade natural, deixando-a seca, áspera e, com o tempo, rachada. Esse processo causa as chamadas “lesões indolentes”, fissuras que podem evoluir para infecções secundárias se não forem tratadas.

Não para por aí: unhas também ficam mais quebradiças, e quem transpira muito tende a ter reações ainda mais intensas, principalmente no verão. Esse quadro pode ser confundido com outras doenças comuns em canteiros de obras, como a chamada “sarna dos pedreiros”, causada por ácaros em locais com pouca higiene.

riscos do trabalho com cimento para pedreiros e construtores
Imagem reproduzida de Blog Laercio Silva

O cimento é insalubre ou não?

Existe muita polêmica em torno da insalubridade do cimento. Apesar de causar alergias e reações na pele, sua alcalinidade não vem de compostos cáusticos proibidos pelas normas de segurança (como hidróxidos de cálcio e potássio). O que realmente existe são os alcalino-terrosos, que geram uma alcalinidade considerada fraca ou média.

Segundo normas da ABNT, isso não classifica o cimento como insalubre por si só. Mas isso não significa que ele seja inofensivo — pelo contrário, sua ação contínua pode provocar sérios problemas dermatológicos.

Verdade ou mito: o cimento tem cromo?

Antigamente, acreditava-se que a dermatite causada pelo cimento estava ligada ao cromo, já que as esferas de metal usadas nos moinhos liberavam resíduos desse elemento químico. Estudos recentes mostraram que, pelo menos no Brasil, a quantidade de cromo no cimento é mínima e não justifica os casos de alergia.

Por isso, especialistas recomendam sempre pedir análises químicas antes de alegar insalubridade por cromo. O grande vilão, na prática, são mesmo os fatores físicos e químicos do próprio cimento, aliados à exposição constante.

riscos do trabalho com cimento para pedreiros e construtores
Imagem de Freepik

Fatores que aumentam os riscos

A reação do corpo ao cimento não depende apenas do material em si. Outros elementos podem piorar a situação, como:

  • Ambiente: calor, frio, insolação ou umidade podem intensificar as reações alérgicas.
  • Características do cimento: microtraumas pelo atrito, absorção de umidade e sensibilização imunológica.
  • Hábitos pessoais: descuido com higiene, uso incorreto de EPI ou até roupas molhadas em contato com o cimento.

Um erro comum é colocar a boca da calça dentro do cano da bota. Parece prático, mas facilita a entrada do cimento e aumenta o tempo de contato com a pele.

riscos do trabalho com cimento para pedreiros e construtores
Imagem de jcomp em Freepik
riscos do trabalho com cimento para pedreiros e construtores
Imagem gerada em IA de Google Gemini

Como a tecnologia ajuda a proteger o trabalhador

Hoje, felizmente, o cenário é diferente de algumas décadas atrás. Máquinas modernas enclausuradas, sistemas de ventilação local exaustora e técnicas de aplicação mais seguras diminuem bastante a exposição ao cimento.

Isso mostra como a engenharia não evolui apenas para erguer arranha-céus ou pontes impressionantes, mas também para proteger quem faz a obra acontecer.

O papel da higiene e dos cuidados diários

Mais do que tecnologia, pequenas atitudes no dia a dia fazem toda a diferença:

  • Banhos obrigatórios após o expediente: removem resíduos de cimento e evitam que o pó continue agindo sobre a pele.
  • Troca diária de roupas limpas: reduz o contato prolongado com poeiras acumuladas.
  • Uso de hidratantes e lanolina: antes e depois de colocar luvas, ajudam a recuperar a barreira natural da pele.

Quando afastar ou mudar de função?

Nem todos os trabalhadores reagem da mesma forma ao cimento. Alguns são mais resistentes, enquanto outros desenvolvem alergias severas. Nesses casos, a recomendação é clara: afastamento imediato e tratamento médico.

Se a pessoa não puder continuar no contato direto com o cimento, deve ser realocada em outra atividade dentro da obra. Isso evita problemas de saúde crônicos e garante que o trabalhador continue produtivo sem riscos desnecessários.

EPIs: a barreira que muitos insistem em ignorar

É impossível falar de segurança sem citar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Para o trabalho com cimento, os mais importantes são:

  • Luvas adequadas (com material resistente à alcalinidade e à abrasão).
  • Óculos de proteção para evitar contato do pó com os olhos.
  • Máscaras e respiradores para reduzir inalação de partículas.
  • Botas fechadas e roupas longas para diminuir a exposição da pele.

Apesar de parecer óbvio, muitos trabalhadores resistem ao uso desses equipamentos, alegando desconforto ou calor. Mas a verdade é que os EPIs são a linha final de defesa contra os efeitos silenciosos do cimento.

riscos do trabalho com cimento para pedreiros e construtores
Imagem de Freepik

Por que esse tema é tão importante para jovens engenheiros?

Se você está no início da carreira, pode pensar que segurança do trabalho é assunto “burocrático” ou restrito a técnicos em SST. Mas a realidade é que engenheiros têm papel direto na criação de ambientes seguros.

Saber identificar riscos, exigir equipamentos adequados e orientar a equipe não é apenas cumprir normas — é proteger vidas e garantir que a obra seja produtiva sem sacrificar a saúde de ninguém.


Fonte: Blog Laercio Silva.

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Saiba tudo sobre os riscos do trabalho com cimento para pedreiros e construtores
O cimento é classificado como uma poeira inerte. Porém, nem sempre isso é verdadeiro para alguns tipos com alcalinidade aumentada (pH acima de 10), capaz de causar desidratação da pele dado o caráter hidrofílico de seus compostos alcalino-terrosos.
As propriedades higroscópicas do cimento e a presença de compostos complexos de metais, são os responsáveis pelas manifestações de sensibilidade sobre a pele de alguns trabalhadores – reações de caráter imunológico e não como um irritante primário como alguns querem fazer crer. Também pode haver um mecanismo físico de micro traumas atribuído ao atrito do material particulado que é próprio do cimento.
A ação do cimento é resultante da alcalinidade de silicatos, aluminatos e sílico- aluminatos que o constitui. Essa alcalinidade que não chega a ser agressiva é que propicia sinergicamente, as condições para instalação de um processo de sensibilidade ou seja uma condição alérgica.
É bom frisar que esta alcalinidade não é devida aos alcalis cáusticos, propiciadores de insalubridade e representado pelos hidróxidos de cálcio e potássio que não estão presentes no cimento. Os alcalino-terrosos, esses sim presentes no cimento e dos quais decorre sua alcalinidade média ou fraca, em função de seu grau de ionização, não estão contemplados como insalubres nas normas legais (NR-15 anexo 13).
Quando o cimento com pouco teor de umidade entra em contato com a pele de portadores de sensibilidade e não é logo removido, absorve umidade e após algum tempo torna a pele seca, enrijecida e espessa. Somente a habitualidade deste contato torna a pele frágil resultando em fissuras e rachaduras denominadas de “lesões indolentes”, nas quais podem ocorrer infeções secundárias.
O contato do cimento com as unhas faz as mesmas ficarem mais secas e quebradiças, o que também ocorre com a maioria das substâncias químicas usuais no trabalho e no lar. Também pode provocar sensibilidade na conjuntiva ocular e pequenas manifestações na mucosa nasal e oral quando o trabalhador não recebe ou não quer usar proteção adequada. Entre trabalhadores com muita sudorese o cimento geralmente causa uma reação alérgica mais intensa, principalmente na parte mais exposta do corpo. Acontece mais no verão que no frio e é necessário distingui-la da chamada “sarna dos pedreiros” muito comum em acampamentos de obras e que pode estar associada a presença de ácaros comuns nessa época e nesses locais, por falta de manutenção sanitária por parte de empreiteiras.

O cimento úmido pode dar o mesmo tipo de manifestação.
Trabalhos mais antigos sempre fazem referência a possibilidade da dermatite ser devida a uma sensibilidade adquirida aos compostos de cromo, que faziam parte da liga das bolas de metal dos moinhos de trituração dos componentes do cimento. Estudos feitos em alguns países, mostraram que é improvável que a incidência de dermatoses seja devida ao conteúdo de cromo já que sua presença é irrisória. Pôr isso é aconselhável que em solicitações de insalubridade pela presença de cromo no cimento, seja solicitada sua dosagem. Em muitas das amostras que tenho mandado pesquisar não se comprovou a presença de cromo nos cimentos brasileiros em análise.

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.