A água é, sem exagero, o motor invisível da vida e da civilização. Mas quando falamos dela na engenharia, não basta olhar para o copo d’água na mesa ou para o rio que cruza a cidade. É preciso entender o que há por trás da sua ocorrência, circulação e utilização. É aí que entra a hidrologia, uma ciência tão antiga quanto a curiosidade humana, mas que continua sendo fundamental para resolver problemas do presente e planejar o futuro. Falamos mais sobre isto no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Por que engenheiros não podem ignorar os Fundamentos da Hidrologia?
Esquema do ciclo da água – Imagem reproduzida de Brasil Escola, UOL

O que é, afinal, a hidrologia?

Em termos simples, a hidrologia é a ciência que estuda a água em suas várias formas de ocorrência na Terra. Não estamos falando de tudo que envolve o tema (como a oceanografia, voltada ao estudo dos mares, ou a hidrologia médica, relacionada ao uso terapêutico da água), mas sim de um campo focado na circulação, distribuição e comportamento da água doce no ambiente.

Ela está diretamente associada ao ciclo hidrológico: evaporação, condensação, precipitação, infiltração e escoamento. É esse ciclo que mantém rios correndo, lagos cheios e lençóis freáticos abastecidos — e que, ao mesmo tempo, gera desafios como secas, enchentes e erosões.

Hidrologia, hidrografia e hidrometria: não confunda!

Na linguagem técnica, cada termo tem seu espaço:

  • Hidrologia: ciência que trata da água em seu sentido mais amplo, estudando sua ocorrência, movimento e distribuição.
  • Hidrografia: descrição física dos corpos de água na superfície, especialmente voltada à navegação.
  • Hidrometria: medição das quantidades de água, como vazão e nível de rios.

Ou seja: enquanto a hidrologia é a “ciência-mãe”, os outros campos cuidam de tarefas específicas.

Por que engenheiros não podem ignorar os Fundamentos da Hidrologia?
Imagem reproduzida de InfoSãoFrancisco – Canoa de Tolda

Hidrologia aplicada: teoria que vira prática

Pode até soar como um ramo puramente científico, mas a hidrologia está presente em áreas muito concretas da engenharia. Não é à toa que se fala em hidrologia aplicada ou até mesmo em engenharia hidrológica.

Esse campo se conecta diretamente à engenharia civil, hidráulica, sanitária, agrícola e ambiental. O objetivo? Transformar conhecimento em obras e sistemas que regulem, aproveitem ou protejam os recursos hídricos.

Por que engenheiros não podem ignorar os Fundamentos da Hidrologia?
Imagem de Freepik

Veja Também: Engenheiros hídricos e hidrogeólogos na gestão da água

Subáreas da hidrologia: um universo dentro da ciência da água

A hidrologia é vasta e se ramifica em especializações, cada uma cuidando de um pedaço específico da água na natureza:

  • Hidrometeorologia: estuda a água na atmosfera (chuvas, neve, umidade).
  • Limnologia: dedica-se a lagos e reservatórios artificiais.
  • Potamologia ou Fluviologia: analisa rios e arroios.
  • Glaciologia ou Criologia: investiga a neve e o gelo na natureza.
  • Hidrogeologia: foca nas águas subterrâneas.

Vale destacar que esses campos, juntos, formam a base de estudos indispensáveis para o planejamento de grandes obras.

Onde a hidrologia faz diferença

Engenheiros e geógrafos sabem bem: água pode ser solução, mas também problema. Por isso, a hidrologia está ligada a diversos setores, entre eles:

  • Controle de cheias e drenagem – obras que evitam enchentes e protegem cidades.
  • Abastecimento de água – planejamento de sistemas que garantem fornecimento em períodos de estiagem.
  • Irrigação – uso racional da água para a agricultura.
  • Energia – aproveitamento do potencial hidrelétrico.
  • Reservatórios e barragens – regulação de vazões e armazenamento estratégico.
  • Controle de poluição e erosão – proteção da qualidade da água e do solo.
  • Navegação e recreação – uso econômico e social dos cursos de água.

Quanta água temos e quanta precisaremos?

Uma das perguntas mais complexas da hidrologia aplicada é: qual a quantidade de água disponível e necessária para determinado projeto?

Não é só uma questão técnica. Aspectos sociais, econômicos e ambientais entram em jogo. Um projeto de irrigação, por exemplo, precisa prever não apenas a demanda agrícola, mas também o impacto sobre comunidades vizinhas, fauna e flora.

E aí surge outro desafio: ninguém tem certeza absoluta sobre como os cursos d’água vão se comportar no futuro. Estiagens prolongadas ou chuvas intensas podem mudar completamente o cenário planejado.

Hidrologia versus probabilidades

Para lidar com incertezas, a hidrologia utiliza métodos estatísticos e probabilísticos. Séries históricas de dados sobre chuvas e vazões são analisadas para estimar riscos e definir margens de segurança em obras.

Três métodos principais costumam ser usados quando faltam registros de vazão:

  1. Fórmulas empíricas, que relacionam chuva com vazão em bacias de contribuição.
  2. Modelos computacionais, que simulam o comportamento hidrológico da bacia.
  3. Correlação com bacias semelhantes, quando existem registros em áreas próximas.

Cada método tem limitações, mas juntos fornecem uma base sólida para o planejamento.

Sobre os reservatórios

Um ponto-chave da hidrologia aplicada é a regularização das vazões. Muitos rios secam em épocas do ano e transbordam em outras. Sem mecanismos de regulação, sistemas de abastecimento, irrigação ou geração de energia seriam ineficazes.

Reservatórios funcionam como um “volante” que estabiliza a oferta de água. Eles armazenam nos períodos de abundância para liberar nos períodos de escassez, equilibrando oferta e demanda.

Por que engenheiros não podem ignorar os Fundamentos da Hidrologia?
Imagem de wirestock em Freepik

A integração entre Engenharia, geografia e hidrologia

A hidrologia não anda sozinha. Projetos de recursos hídricos exigem um olhar multidisciplinar, que integra engenharia, geografia, economia, política, biologia e até ciências sociais.

Cada obra depende de condições específicas, e soluções padronizadas raramente funcionam. O desafio está em unir teoria, dados e prática em cada contexto, buscando soluções sob medida.

Por que a hidrologia é vital na engenharia?

A hidrologia é muito mais que “estudo da água”. É a base para qualquer obra que envolva recursos hídricos — de um simples sistema de drenagem urbana até uma imensa barragem hidrelétrica.

Sem esse conhecimento, não seria possível prever cheias, planejar abastecimento, controlar poluição ou aproveitar o potencial energético dos rios.

Por que engenheiros não podem ignorar os Fundamentos da Hidrologia?
Imagem reproduzida de Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento

Fontes:

  • Garcez, Lucas N. – Hidrologia – Ed. Edgard Blucher – SãoPaulo, 1970.
  • Chow, Ven T. – Handbook of Applied Hydrology.
  • Wisler, O. C.; Brater, E. F. – Hidrologia.
  • Braga, Benedito P.F.; Conejo, J.G.L. – Balanço Hídrico no Estado de São Paulo.
  • Hjelmfelt, A. T. – Hydrology for Engineers and Planners.
  • Ward, R. C. – Principles of Hydrology.
  • Baumgarter, A. – The World Water Balance, 1975.
  • Boletins Técnicos DAEE.
  • Lencastre, Armando – Lições de Hidrologia – Lisboa, 1990.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Saber como calcular o valor do metro quadrado de alvenaria é uma das tarefas mais básicas de engenheiros e arquitetos. O uso de uma calculadora é fundamental para agilizar esse processo. O resultado dessa operação influencia em muitos modelos de obras, como na construção de pequenas residências, muros, reformas e muito mais, é fundamental para o planejamento financeiro de projetos.

Em 2025, o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil aponta que o custo do metro quadrado de alvenaria para uma parede com bloco cerâmico furado na horizontal, incluindo a mão de obra, está em torno de R$ 215,00 por m². A este valor, deve ser acrescido também o custo para chapiscar e rebocar as duas faces das paredes, que pode chegar a aproximadamente R$ 97,00 por m².

metro quadro de alvenaria
Imagem gerada em IA de Freepik

Se você está planejando construir ou reformar, deve acompanhar o guia completo apresentado a seguir. Vamos juntos, neste artigo do Engenharia 360, entender quais os fatores podem influenciar no custo do metro quadrado de alvenaria, como economizar e mais.

Como calcular o custo de uma alvenaria?

Para calcular o custo da alvenaria, é preciso considerar os seguintes fatores:

1. Importância de calculadora

  • A calculadora de bolso ou calculadora científica é uma ferramenta indispensável para realizar esses cálculos com precisão.

2. Área da parede

  • Calcule a altura e o comprimento da parede.
  • Multiplique esses valores para obter a área em metros quadrados.

3. Custo do material

  • Consulte lojas de materiais de construção para obter o preço dos blocos ou tijolos que serão utilizados.
  • Considere também o custo de outros materiais como argamassa, areia e cimento.

4. Custo da mão de obra

  • Pesquise o valor da mão de obra de pedreiro na sua região.
  • Considere a complexidade da alvenaria e o tempo de execução para estimar o custo da mão de obra.

5. Cálculo final

  • Multiplique a área da parede pelo custo do material por metro quadrado.
  • Adicione o custo da mão de obra ao valor anterior.

Veja Também:

O que são vergas e contra vergas na construção civil?

Exemplo de cálculo

Vamos considerar que temos de construir uma parede de 10 metros quadrados usando blocos cerâmicos. De acordo com valores coletados no mercado em 2025, o custo desse material seria em média R$ 118,00 por metro quadrado (valor médio atualizado), já para mão de obra, considerando chapisco e reboco, o custo é de R$ 97,00 por metro quadrado.

R$ 118,00/m² x 10 m² = R$ 1.180,00

R$ 97,00/m² x 10 m² = R$ 970,00

Total = R$ 2.150,00

Neste exemplo, o custo total da alvenaria para uma parede de 10 metros quadrados seria, então, de aproximadamente R$ 2.150,00.

metro quadro de alvenaria
Imagem gerada em IA de Freepik
Como Calcular o Valor do Metro Quadrado de Alvenaria
Imagem reproduzida de CASIO

Muro de Alvenaria

Em alguns casos, a construção de muros é o que se faz necessário. Nesse caso, a média de preço fica em torno de R$ 150,00 por metro linear, com custo médio de R$ 75,00 por metro quadrado.

Observação: Todos esses valores apresentados no texto podem variar de acordo com a região e as especificidades do projeto, assim como explicamos no tópico a seguir.

Quais os fatores que influenciam no valor do metro quadrado de alvenaria?

Diversos fatores podem influenciar no valor final do metro quadrado de alvenaria para construções ou reformas. São exemplos:

  • Materiais utilizados: como tijolos, blocos cerâmicos e blocos de concreto. Peças em sílico-calcário podem custar mais. E materiais alternativos, como tijolos ecológicos, podem sair mais barato.
  • Complexidade do projeto: conforme os desenhos arquitetônicos detalham, o que pode indicar o tempo de mão de obra, bem como o aumento de outros custos.
  • Função da estrutura: se a parede é de vedação ou estrutural, e se ela precisará de reboco, pintura e isolamento térmico.
  • Localização da obra: em regiões com alto custo de vida, salários e custos de mão de obra tendem a ser mais elevados.
  • Qualidade da mão de obra: depende da necessidade de contratação de profissionais experientes e qualificados, refletindo na eficiência das atividades e redução de retrabalhos. Operários mais experientes e especializados podem cobrar mais pelo serviço.
  • Equipamentos: a utilização de equipamentos como betoneiras e andaimes pode reduzir o tempo de execução e, consequentemente, o custo da mão de obra.
metro quadro de alvenaria
Imagem gerada em IA de Freepik

Como diminuir os gastos com a mão de obra?

Para concluir este texto, gostaríamos de citar o que pode influenciar mais na questão da mão de obra em construções ou reformas envolvendo alvenarias. Os retrabalhos, causados por projetos malfeitos ou mudanças de projeto durante a execução da obra, têm sido a principal razão para os atrasos de produtividade.

Então, considerando isso, podemos dizer que a coisa mais importante para se tentar diminuir gastos é o planejamento, discriminando ao máximo e com rigor cada etapa antecipadamente, a tempo hábil para quaisquer ajustes.

Solicite orçamentos de diferentes profissionais e negocie o preço da mão de obra. E, se possível, execute a obra por etapas para diluir os custos ao longo do tempo.

metro quadro de alvenaria
Imagem gerada em IA de Freepik

Ao calcular o valor do metro quadrado de alvenaria, é crucial considerar todos esses aspectos. Com as informações fornecidas neste guia, e a ajuda de uma calculadora, você estará mais preparado para estimar os gastos com precisão e garantir o sucesso do seu empreendimento. 

Potencialize sua jornada com a calculadora certa

A calculadora certa é sua aliada na engenharia, otimizando o tempo e impulsionando resultados. A CASIO entende essa necessidade e oferece ferramentas poderosas como a linha ClassWiz e a gráfica fx-CG100. Com um design intuitivo e funções essenciais, como equações e matrizes, essas calculadoras aprimoram seu pensamento crítico e garantem precisão.

E a melhor notícia? Use o cupom ENGENHARIA360 para garantir 50% de desconto nos nos modelos fx-82LA CW, fx-991LA CW, fx-991LA CW PK, fx-CG50 e fx-CG100.

É a sua chance de investir em conhecimento e em uma ferramenta confiável que o acompanhará em toda sua carreira. 

Veja Também: Nova calculadora promete potencializar seus resultados no estudo e trabalho de engenharia


Fontes: Sienge.

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Engenharia 360

Redação 360

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Sacolas plásticas fizeram parte da nossa rotina por décadas, mas hoje são vistas como vilãs do meio ambiente. O problema: a reciclagem tradicional ainda não dá conta, e a substituição desses plásticos por alternativas melhores é — mesmo depois de tantos avanços científicos — bastante complexa. Mas você já imaginou que aquelas sacolinhas podem virar um dos materiais mais tecnológicos que existem, as famosas fibras de carbono?

Esse processo inovador abre um universo de possibilidades para o futuro da engenharia e sustentabilidade. Falamos mais sobre ele no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Como transformar sacola plástica em fibra de carbono?

A ideia parece ser um roteiro de filme de ficção científica, mas é realidade graças a um time de pesquisadores do Laboratório Oak Ridge, nos Estados Unidos. Liderados por Amit Naskar, esses engenheiros desenvolveram, já na década passada, um método para transformar o polietileno — o mesmo material das sacolas plásticas — em fibras de carbono que podem ser usadas em diversas aplicações high-tech.

O segredo está em um processo chamado sulfonação, onde um aglomerado de fibras plásticas é mergulhado em um banho químico ácido que promove uma reação transformadora: as moléculas do plástico se ligam, criando uma fibra preta que não pode ser fundida novamente, mesmo com altas temperaturas. Assim, o material conserva principalmente o carbono, que é muito valioso, enquanto outras partes do plástico se volatilizam.

Além disso, o processo permite ajustar detalhes como o contorno e o diâmetro das fibras em escala nanométrica — ou seja, trabalhando em dimensões atômicas para garantir propriedades precisas e adequadas a diferentes usos. O resultado é um material versátil, que pode ir desde fibras aglomeradas tradicionais até tecidos não-tecidos e materiais porosos usados em filtragem, catálise e até na geração de energia.

sacolas plásticas
Registro de material usado nas sacolas plásticas pode gerar fibras de carbono – Imagem reproduzida de ORNL via Inovação Tecnológica

Por que isso é tão importante para o planeta e para a engenharia?

O uso das fibras de carbono é extremamente popular em setores que demandam alta tecnologia e resistência com baixo peso: carros de corrida, equipamentos esportivos, aviões e até sondas espaciais. Agora imagine abrir essa aplicação para um material reciclado que custaria muito menos do que as fibras produzidas do zero.

Ao invés de as sacolas plásticas se acumularem em aterros ou prejudicarem rios e oceanos, transformá-las em fibras de carbono gera diversos benefícios:

  • Redução do impacto ambiental: evita que bilhões de sacolas se tornem lixo difícil de decompor.
  • Economia circular: aproveitamento de resíduos plásticos para produzir materiais de valor elevado.
  • Novas aplicações tecnológicas: criação de diversos produtos com tecnologias inovadoras.

O desafio de substituir as sacolas plásticas

Apesar da pressão global para banir as sacolas plásticas convencionais, não existe hoje um substituto ambientalmente perfeito. Bioplásticos, fibras naturais e embalagens à base de bambu e cana-de-açúcar estão em expansão, mas ainda dependem de tecnologias caras, educação do consumidor e infraestrutura adequada.

Produtos descartáveis precisam ter impacto ambiental proporcional ao seu tempo de uso. Porém, um saco plástico usado por poucos minutos pode demorar mais de 100 anos para sumir na natureza, um problema gigante!

Por isso, converter as próprias sacolas em fibras de carbono altamente tecnológicas traz um caminho sustentável sem eliminar totalmente o plástico de cara — aproveitando a tecnologia para criar algo valioso a partir do que antes era lixo.

sacolas plásticas
Imagem de rawpixel.com em Freepik

O lado complicado da reciclagem e biodegradabilidade

Nem todo plástico é fácil de reciclar. Muitos plásticos biodegradáveis precisam de condições industriais específicas e podem não se decompor rápido ou completamente no ambiente doméstico. Também há confusão com rótulos de “biodegradável”, “compostável” ou “oxibiodegradável”.

Estudos mostram que sacolas compostáveis podem desaparecer rápido no mar, mas não necessariamente no solo, e que outros tipos de plástico se fragmentam em microplásticos, gerando ainda mais poluição invisível e difícil de limpar.

Por isso, mais do que criar novos materiais, é preciso conscientizar e educar para o descarte correto e continuidade dos processos de reciclagem.

Formas de unir tecnologia, sustentabilidade e economia circular

Para transformar a indústria de embalagens e reduzir dramaticamente a poluição por plástico, o caminho inclui:

  • Educação do consumidor sobre reciclagem, compostagem e descarte correto.
  • Tecnologias inovadoras como a conversão de sacolas em fibras de carbono.
  • Cooperação entre governos, indústrias e sociedade civil, criando políticas públicas e investimentos em infraestrutura.
  • Incentivo à utilização de materiais híbridos e bioplásticos que reduzam a pegada de carbono.

O conceito é simples e poderoso: produtos de uso rápido devem ter impacto ambiental curto. A reciclagem high-tech, como essa do polietileno para fibras de carbono, demonstra que ciência e engenharia podem transformar problemas ambientais em oportunidades únicas.

Considerações finais: da sacolinha do mercado ao espaço sideral

Sacolas plásticas carregam uma reputação pesada, mas a inovação mostra que elas podem ganhar uma segunda vida de luxo, virando um material essencial para carros rápidos, aviões e até missões espaciais. Para a geração jovem antenada em tecnologia e preocupada com o futuro do planeta, essa notícia prova que soluções surpreendentes estão a caminho, aliando sustentabilidade e alta tecnologia numa combinação que faz toda a diferença.


Fontes: Inovação Tecnológica, BBC.

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Engenharia 360

Redação 360

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O conhecimento não tira férias — e a calculadora científica pode ser sua aliada fundamental nessa jornada. Por isso, o Engenharia 360 trouxe dicas valiosas para você otimizar seu jeito de estudar.

Num mundo de smartphones e computadores superpoderosos, pode até parecer que a calculadora perdeu espaço; mas, na prática da engenharia, ela continua indispensável.

Não se engane, pois essa tecnologia evoluiu muito nos últimos anos. Um bom exemplo disso é a linha ClassWiz e a gráfica fx-CG100 da CASIO, que unem inovação e praticidade no dia a dia acadêmico.

como turbinar seus Estudos de Engenharia com as soluções CASIO
Imagem reprodução CASIO

Se liga! Neste artigo do Engenharia 360, descubra como as calculadoras científicas podem turbinar sua produtividade, garantir precisão e oferecer a autonomia que você e que todo engenheiro busca.

Por que as calculadoras ainda são essenciais na engenharia

O ritmo acelerado da vida atual nos mantém cada vez mais conectados ao computador e ao celular. Muitos estudantes ainda não percebem o quanto as calculadoras são parte do ‘mundo real’ da engenharia, em sala de aula, no laboratório e no campo. Mas essa ideia é um grande equívoco! Nenhuma outra ferramenta substitui sua importância em sala de aula, no laboratório ou no campo — especialmente quando o assunto é produtividade, precisão e autonomia.

Entenda que não estamos falando de qualquer calculadora, mas de modelos potentes como a ClassWiz fx-991LA CW e a fx-CG100. Essas ferramentas que não apenas aceleram cálculos, mas também, quando usadas corretamente, ajudam a desenvolver o pensamento crítico e a lógica de engenharia, permitindo que você pense como um verdadeiro profissional da área.

Em disciplinas desafiadoras como cálculo, física e estatística, o tempo gasto com operações manuais pode ser um obstáculo. É aí que as calculadoras científicas fazem toda a diferença: elas não substituem o aprendizado, mas o potencializam. Com essas ferramentas, você entende melhor os conceitos, testa hipóteses com precisão, verifica resultados de forma eficiente e avança nos estudos com confiança e produtividade.

como turbinar seus Estudos de Engenharia com as soluções CASIO
Imagem reprodução CASIO

Imagine poder resolver um sistema de equações lineares com quatro incógnitas em poucos segundos, ou calcular matrizes 4×4, ou analisar distribuições estatísticas com apenas um toque, sem precisar abrir softwares complexos. Lembrando que em provas, competições acadêmicas, ou até mesmo em campo, nem sempre é permitido usar computadores. Então, no lugar, você pode ter uma calculadora científica desenvolvida com especial atenção à qualidade, compacta, resistente e sempre pronta para uso. O que acha disso?

Calculadoras como as da CASIO são ferramentas indispensáveis na engenharia, podendo acompanhar você desde o início da sua jornada acadêmica até o TCC. Além disso, são projetadas para garantir precisão e confiabilidade até mesmo nos cálculos mais complexos.

Veja de que forma os estudantes de engenharia utilizam a calculadora científica:

Explorando a linha ClassWiz no seu dia a dia acadêmico

Os mais experientes em engenharia podem compartilhar melhor com você algumas dores do passado… Como passar pela dificuldade de digitar uma expressão enorme em uma calculadora antiga; bastava um erro para ter que começar tudo de novo! Isso era um verdadeiro pesadelo em provas e projetos. O resultado? Frustração, erros evitáveis e perda de foco no que realmente importava: o conceito. Mas, felizmente, as calculadoras evoluíram significativamente nos últimos anos.

como turbinar seus Estudos de Engenharia com as soluções CASIO
Imagem reprodução CASIO

No início de 2015, a CASIO apresentou ao mercado a linha ClassWiz, uma revolução ergonômica e funcional projetada para acabar com o retrabalho desnecessário. Seu design e mecanismo foram pensados com base em pesquisas realizadas em escolas e universidades ao redor do mundo. A série traz um layout mais intuitivo, teclas arredondadas e confortáveis, display em alta definição e menus muito bem organizados. E o melhor: tudo em português (veja aqui)! Nada de decifrar abreviações ou memorizar combinações de teclas.

Tecnologia de 2002 e Tecnologia de 2023: Comparação

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Imagem reprodução CASIO – calculadoras CASIO fx-82MS-2 e fx-991LA CW

Funções típicas da Engenharia (e como a ClassWiz facilita)

  • Equações: resolva polinômios até o 4º grau e sistemas lineares com até 4 incógnitas.
  • Matrizes: operações com matrizes 4×4, determinantes, inversas — fundamental em Álgebra Linear.
  • Números complexos: trabalhe em forma retangular e polar, obtenha módulo, argumento e conjugado.
  • Estatística descritiva e distribuições: análise de dados com distribuições binomial, normal, Poisson e inversa.
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Imagem reprodução CASIO – modelo calculadora CASIO fx-991LA CW

Veja como converter medidas na sua ClassWiz de forma rápida e sem erros:

Visualização e modelagem na nova CASIO fx-CG100

A linha ClassWiz da CASIO é extremamente completa e, praticamente, dá conta de tudo na engenharia. Contudo, haverá momentos em que você, como estudante ou engenheiro, precisará visualizar dados. Para isso, poderá contar com a CASIO fx-CG100 — a nova geração, sucessora direta da fx-CG50 —, uma calculadora gráfica que leva a análise matemática a outro patamar. Só para esclarecer, essa não é uma simples “calculadora que faz gráficos”, mas um sistema avançado de computação gráfica.

A fx-CG100 vem com tela colorida de alta resolução, que oferece gráficos 3D interativos e dinâmicos, perfeitos para o entendimento de disciplinas como geometria analítica, cálculo multivariável, física e projetos de Engenharia.

como turbinar seus Estudos de Engenharia com as soluções CASIO
Imagem reprodução CASIO – calculadora científica CASIO fx-CG100

Com o recurso Graph Solve, você consegue visualizar graficamente raízes, valor máximo, valor mínimo, coordenadas da interseção e valor integral do intervalo específico, consolidando conceitos que muitas vezes parecem abstratos no papel. No Modo Exame, que pode ser selecionado com o aplicativo Exame Mode, é possível estabelecer limites nas funções da calculadora, o que permite que ela seja usada ao fazer um exame ou teste , garantindo conformidade com regras acadêmicas. Além disso, com conectividade USB, é possível transferir dados, programas e gráficos para o computador com facilidade.

Quer mais? Com a calculadora fx-CG100, da CASIO, você pode programar em Python diretamente na calculadora, possibilitando automatizar cálculos e explorar o raciocínio lógico.

O poder do ecossistema de aprendizado da CASIO

Sem dúvidas, a tecnologia oferecida pela CASIO através de suas calculadoras é extremamente poderosa e útil na engenharia. Mas também queremos destacar neste artigo o ecossistema completo de suporte para estudantes e professores oferecido pela empresa.

O ClassPad.net é uma plataforma online onde é possível simular operações de forma interativa, criar conteúdos e planos de aula, além de compartilhar exercícios e resoluções com colegas, conectando a teoria à prática de forma eficaz. Além disso, os estudantes que adquirirem uma calculadora CASIO ganham acesso gratuito por 4 anos ao aplicativo ClassWiz Calc App Plus (disponível para iOS e Android) e também ao emulador ClassWiz no ClassPad.net. Assim, é possível praticar no celular, no tablet ou no computador, garantindo um aprendizado contínuo, flexível e personalizado às necessidades de cada usuário.

como turbinar seus Estudos de Engenharia com as soluções CASIO
Imagem reprodução CASIO
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Imagem reprodução CASIO – Emulador ClassWiz no ClassPad.net

No blog da CASIO Educação você encontra conteúdos extras, incluindo planos de aula, tutoriais e casos reais e inspiradores de Escolas que Ensinam com CASIO para explorar todo o potencial da sua calculadora.

Onde comprar e experimentar os produtos CASIO

Agora que você já sabe o que a CASIO pode fazer para turbinar seus estudos de Engenharia, é hora de adquirir a sua calculadora científica! Você pode encontrar os produtos CASIO:

  • No site oficial da CASIO – onde você encontra informações detalhadas, manuais e suporte.
  • Em varejistas de e-commerce – como Amazon, Americanas, Magazine Luiza e outros grandes players.
  • E nas lojas físicas especializadas em papelaria e produtos para engenharia.

Dicas para escolher a calculadora certa:

  • Compare modelos: a fx-82LA CW é perfeita para quem está cursando ou saindo do Ensino Médio e disciplinas básicas.
  • A fx-991LA CW é mais avançada, ideal para cursos de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). 
  • Já para quem busca visualização e modelagem, a fx-CG100 é a escolha mais completa.

Veja por que as calculadoras CASIO são líderes de mercado:

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Quando os cálculos ficam complicados, a CASIO entra em cena. Como líder de mercado, nossa tecnologia inovadora transforma desafios em soluções simples e precisas. 🔢 #CasioEducação #EuEnsinoComCasio #CalculadorasCasio #Lider #Referencia

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Engenharia 360

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A narrativa de que um engenheiro precisa escolher entre o mercado de trabalho ou a carreira acadêmica tem sido um dos maiores mitos perpetuados no meio da engenharia. No entanto, o cenário profissional atual exige uma nova abordagem. O mercado evoluiu, e os profissionais que se apegam a essa dualidade correm o risco de se tornarem obsoletos. A realidade é que o sucesso hoje reside na convergência dessas duas ambições.

A definição de um engenheiro de alto nível, apresentada durante seminários universitários, revela a urgência dessa mudança de mentalidade. Este tipo de profissional não é apenas uma opção de carreira, mas o único tipo de profissional que continuará relevante e bem-sucedido nas próximas décadas. Ele se distingue pela sua capacidade de unir o conhecimento teórico à aplicação prática.

A fusão essencial entre teoria e prática

Um engenheiro de alto nível é o produto de uma síntese rara: a sede de conhecimento do pesquisador e o instinto prático do profissional do mercado. Ele não se limita a um único caminho, mas transita entre ambos, operando em uma zona onde a teoria mais avançada se encontra com a aplicação mais tangível. Para um profissional com essa rara combinação de habilidades, a escassez de oportunidades simplesmente não existe. Sua empregabilidade não é um acaso, mas uma consequência de sua excelência intrínseca.

Durante muito tempo, o modelo padrão era o engenheiro que saía da graduação direto para a indústria. Pesquisas de mercado até mostravam uma maior empregabilidade para esse grupo. Contudo, a crescente competitividade global e a necessidade de inovação contínua alteraram as regras do jogo. As grandes empresas, especialmente nos Estados Unidos, estão cada vez mais contratando pesquisadores para seus setores de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

O engenheiro de alto nível, portanto, não é um mero executor de tarefas, mas um arquiteto da inovação, capaz de visualizar o futuro e transformá-lo em produtos e serviços.

O perfil do engenheiro de alto nível

A formação de um engenheiro de alto nível não começa no momento da contratação, mas sim nos primeiros anos da graduação, ou até mesmo antes. O estudante com esse perfil não se contenta com o conhecimento básico. Ele tem um perfil de engenheiro — lógico, analítico e apaixonado por resolver problemas —, mas busca expandir seus horizontes.

Esse estudante frequentemente se aprofunda em áreas que lhe interessam, buscando conhecimento em diferentes disciplinas. Não é raro encontrá-lo discutindo economia, filosofia, física quântica ou neurociência. Ele entende que a engenharia é um campo interligado a todas as outras áreas do conhecimento e que a capacidade de fazer conexões entre campos aparentemente distintos é o que gera as verdadeiras inovações. Essa versatilidade é também a base do networking. Ele transita por qualquer círculo social ou profissional, construindo uma rede de contatos que vai além das formalidades.

engenheiro de alto nível
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O comprometimento como motor do sucesso

Uma das verdades mais importantes sobre o engenheiro de alto nível é que o sucesso não é garantido. O caminho é desafiador e incerto. No entanto, o que o diferencia é seu comprometimento inabalável. Ele não desiste diante do primeiro obstáculo. Ele entende que o fracasso é parte do processo de aprendizado e que o caminho para a excelência é pavimentado com tentativa e erro. A paixão pelo que faz se reflete na qualidade de seu trabalho e em sua busca incessante por melhoria. O comprometimento não é apenas uma qualidade; é a força motriz que impulsiona a inovação e o sucesso.

Hoje, é esse tipo de profissional que ocupa os cargos de liderança estratégica nas maiores empresas do mundo e encabeça as linhas de produção mais produtivas. No Brasil, com as iminentes necessidades em áreas como energia, agroambiente e tecnologia, as universidades precisam se concentrar em formar esse perfil de engenheiro. Não é um luxo, mas uma necessidade urgente para o desenvolvimento do país.

engenheiro de alto nível
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O que o futuro da engenharia reserva

Para aqueles estudantes de engenharia que, ao ler este texto do Engenharia 360, sentiram uma pontada de esperança, o caminho está aberto. Tornar-se um engenheiro de alto nível exige dedicação, mas é a única rota para uma carreira verdadeiramente gratificante e impactante.

A recomendação final é clara: não se contente em ser apenas mais um. Expanda seus conhecimentos para além da grade curricular, conecte-se com pessoas que o inspiram e, acima de tudo, mantenha-se comprometido com o seu crescimento. É esse tipo de engenheiro que será o autor de grandes mudanças e novos paradigmas para a profissão.

Veja Também: As principais características dos engenheiros de sucesso


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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Ford Mustang GT é um ícone esportivo que definitivamente resistiu ao tempo. Enquanto muitos rivais migraram para a eletrificação, ele mantém viva a tradição do motor V8, entregando potência e emoção ao volante. Em 2024, completou 60 anos e chegou ao Brasil em uma versão de design combinando tradição e modernidade. E o Engenharia 360 teve a oportunidade de testar uma versão super potente e tecnológica do modelo, vendido no Brasil a um valor aproximado de R$ 500 mil. Confira no artigo a seguir nossas impressões sobre esse clássico!

Ford Mustang GT
Imagem de Eduardo Mikail em Egenharia 360

Design clássico com toques futuristas 

Os últimos modelos de Mustang à venda no Mercado mantêm os elementos visuais que tornaram esse carro memorável para a engenharia. Veja nas imagens que o carro permanece com design em sua essência tradicional: dianteira longa e baixa, para-lamas robustos e as famosas lanternas tripartidas – que são, obviamente, o cartão de visitas mais evidente. 

Outro destaque neste conjunto visual são as rodas dianteiras de 19″ com pneus largos – 255/40 na dianteira e 275/40 na traseira -, o que garante presença e agressividade, além de reforçar a presença imponente desse Ford na estrada.

A traseira ainda conta com quatro saídas de escape e o vinco côncavo que corta parte das lanternas, trazendo um toque expressivo e muito elegante ao veículo. Os faróis full-LED dão um espetáculo à parte ao identificar o aproximar da chave presencial. E mais uma surpresa: um detalhe de design que homenageia todas as gerações do Mustang, prestando tributo aos fãs da marca.

Aliás, aproveitamentos a oportunidades para destacar que o acionamento do carro pelas chaves também permite o acionamento do motor para que o ar-condicionado já vá refrigerando o carro em dias quentes.

Ford Mustang GT
Imagem de Eduardo Mikail em Egenharia 360
Ford Mustang GT
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Ford Mustang GT
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Ford Mustang GT
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Ford Mustang GT
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Interior tecnológico com DNA esportivo

Dentro do Mustang GT, percebe-se bem essa tentativa dos designers em encontrar o equilíbrio entre tradição e inovação.

O “cockpit” é praticamente dominado por duas telas digitais. O painel digital de 2,4″ é personalizável e a tela da central multimídia, de 13,2″ , é compatível com Android Auto e Apple Carplay sem fio. E ao redor, uma estrutura de linhas retas; sistema de ar condicionado com saídas retangulares; volante aquecido com base reta e excelente pegada; mais acabamento premium dos bancos, que oferecem aquecimento, ventilação, carregador por indução para celulares e superfícies emborrachadas, transmitindo uma sensação de alta qualidade ao toque.

Ford Mustang GT
Imagem de Eduardo Mikail em Egenharia 360
Ford Mustang GT
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Ford Mustang GT
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O pacote deste Ford Mustang também inclui sistema de piloto automático adaptativo, câmera de ré e iluminação ambiente. Outro destaque é o freio de mão eletrônico, que se ativa no formato ‘puxar para travar, empurrar para liberar’. Esse sistema imita o formato mecânico tradicional e ainda permite manobras mais ousadas, como na prática de drift.

Ford Mustang GT
Imagem de Eduardo Mikail em Egenharia 360
Ford Mustang GT
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Motor 5.0 V8 do Mustang GT

É claro que, como bons amantes da engenharia, é impossível não ficar emocionado com o ronco grave e inconfundível que sai das quatro saídas de escape do Mustang GT. A cada troca de marcha, ocorrem essas explosões no escapamento que nos lembram que estamos lidando com um supercarro esportivo. E tudo isso graças ao seu motor V8 aspirado de 5.0 litros, agora com 488 cv de potência e 57,5 kgfm de torque.

Ford Mustang GT
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A transmissão do câmbio é automática e de 10 velocidades, com tração traseira que completa o conjunto e faz esse Ford Mustang GT acelerar de 0 a 100 km por hora em apenas 5 segundos. E para quem está se perguntando sobre consumo, a marca garante que, em testes, alcançou uma média de 6,1 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada. Mas será que quem compra esse tipo de veículo realmente está preocupado com a economia de combustível? Talvez considere mais a emoção!

Status e sensação ao volante

O Engenharia 360 colocou então o Ford Mustang GT para rodar em diferentes condições. O resultado surpreendeu: notamos que, apesar de tanta potência, o veículo responde “dócil” às ações do motorista. A suspensão adaptativa MagneRide realmente absorve bem irregularidades, podendo ser configurada em quatro níveis, do mais macio ao mais firme. A direção elétrica também é ajustável tornando a condução leve em baixa velocidade. E a flexibilidade do sistema ainda permite outras mudanças conforme a preferência do usuário.

Dá para dizer que dirigir um super carro desses vai muito além de status, mas experiência sensorial. E por onde andamos, percebemos fácil a admiração do público curioso admirador da boa engenharia automotiva.

Ford Mustang GT
Imagem de Eduardo Mikail em Egenharia 360

Veredito do Engenharia 360

O que mais impressiona:

  • O ronco visceral do V8 aspirado.
  • O equilíbrio entre tradição e tecnologia.
  • O design que mantém viva a essência Mustang.
  • A condução esportiva, mas utilizável no dia a dia.

O que poderia melhorar:

  • O espaço interno, quase inexistente para passageiros traseiros. Acima de 1,70m de altura não é possível sentar atrás sem ter que ficar com a cabeça de lado.
  • O porta-malas de 382 litros, tamanho bom, mas limitado pelo vão de entrada.
  • O consumo elevado em acelerações mais fortes.
  • A multimídia confusa para encontrar funções rapidamente.
Ford Mustang GT
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Vamos falar das nossas considerações finais. De fato, o Ford Mustang GT tem excelente performance e combina de forma harmoniosa modernidades tecnológicas e entretenimento. A experiência de dirigir um carro desses é realmente única, principalmente pelo controle apurado e potência de sobra dessa máquina. Então, se você é daqueles que busca um carro que desperte sua paixão pela Ford, entregando história, design marcante e o último sopro do motor V8 aspirado na atualidade, esse é o carro certo para considerar!

Ford Mustang GT
Imagem de Eduardo Mikail em Egenharia 360
Ford Mustang GT
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Veja Também: Conhecemos o incrível Ford Mustang Mach 1


Fontes: Quatro Rodas, Terra.

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

Durante a edição 2025 da FEBRAVA, a maior feira de refrigeração e climatização da América Latina, a gigante de eletrônicos TCL lançou o seu mais novo modelo de ar-condicionado. O FreshIN 3.0 combina tecnologia, saúde e eficiência energética. Pode ser controlado por comando de voz, resfriando os ambientes e também proporcionando a renovação do ar, o equilíbrio da umidade e a eliminação de impurezas. Além disso, seu sistema foi desenvolvido para ‘aprender’ com o comportamento dos usuários. Confira mais detalhes sobre essa tecnologia no artigo a seguir, do Engenharia 360!

ar condicionado TCL
Imagem divulgação TCL Electronics

O que o ar condicionado FreshIN 3.0 da TCL traz de diferente

As tecnologias de engenharia nunca param de evoluir. Agora o mercado do conforto ambiental também está sendo transformado por inovações empolgantes. Com o FreshIN 3.0, a TCL promete trazer mais conforto para as casas e ambientes comerciais no Brasil.

O principal diferencial do ar-condicionado FreshIN 3.0 é que ele oferece a opção de renovação do ar interno. Explicando melhor, o aparelho capta o ar externo, filtra-o por quatro camadas e o injeta no ambiente, assim renovando e purificando o ar que respiramos. Na prática, significa mais oxigênio, menos poluentes e odores, além do equilíbrio perfeito da umidade, fundamental para a saúde respiratória. E o mais legal é que o equipamento pode ser operado por comando de voz offline, sem depender da Internet ou de assistentes virtuais externos.

Para completar, outro detalhe sobre esse ar condicionado que gostaríamos de destacar é a utilização da tecnologia de Inteligência Artificial. O aparelho conta com um sistema de IA treinado para reconhecer mais de mil comandos e, segundo os designers, é capaz de aprender os hábitos do usuário em até 10 dias, ajustando automaticamente a temperatura e os modos de uso.

ar condicionado TCL
Imagem divulgação TCL Electronics via Eletrolar
ar condicionado TCL
Imagem divulgação TCL Electronics via Eletrolar

Detalhes técnicos que valem a pena conhecer

  • Pré-filtro que retém partículas maiores como poeiras e pelos.
  • Módulo antibacteriano com íons de prata que elimina bactérias.
  • Filtro HEPA com alta eficiência para reter ácaros, poeira fina (PM2.5), vírus e poluentes.
  • Filtro de alta densidade que assegura pureza extra no ar.

O aparelho mantém a temperatura com oscilações mínimas, de apenas 0,3ºC. Também possui modos especiais, como:

  • Função “Brisa” que distribui o ar de forma suave, evitando o desconforto de um jato direto.
  • Modo “Sleep” que ajusta a temperatura gradativamente para um sono melhor.
  • Sistema de autolimpeza automático que aumenta a durabilidade e qualidade do ar.
  • Função “Turbo” para resfriamento rápido.

O nível de ruído é extremamente baixo, começando em 16 dB(A), ideal para ambientes que exigem silêncio, como quartos, escritórios e salas de estudos.

Engenharia por trás da eficiência energética

Um detalhe sobre o FreshIN 3.0 que chamou bastante atenção dos visitantes da FEBRAVA foi a possibilidade da combinação entre compressor inverter de última geração e fluido refrigerante R-32. Segundo especialistas em engenharia mecânica e elétrica, essa inovação poderia ser mais eficiente e com menor impacto ambiental. A eficiência energética alcançaria, em tese, 75% de economia em comparação com modelos convencionais de ar condicionado, reduzindo a margem de consumo para até 37% a menos.

A saber, a operação do ar condicionado FreshIN 3.0 da TCL  ocorreria mesmo em condições extremas de até 66ºC, mantendo a temperatura interna estável, com oscilação de apenas 0,3ºC. Isso é muito positivo pois, como bem sabemos, por conta das mudanças climáticas e altos picos de calor, os aparelhos mais inteligentes e econômicos são a melhor resposta para oferecer conforto para nossos lares e empresas sem pesar na conta de luz e preservar o planeta.

Por que esse aparelho faz sentido para o Brasil agora

O Brasil é um país onde as ondas de calor são cada vez mais intensas e prolongadas. Segundo pesquisas recentes, só cerca de 25% dos lares em território nacional têm ar condicionado. Uma grande razão para isso tem a ver com os impactos na conta de luz. Os consumidores buscam por aparelhos mais potentes, com alta eficiência, que promovam a saúde e, ao mesmo tempo, apresentem baixo consumo energético. E se nesse pacote pudermos somar a comodidade de comandos por voz sem depender de Internet, melhor.

De olho nesse cenário, empresas como a TCL passaram a investir na produção de equipamentos montados em território brasileiro. A expectativa é que a fabricação local contribua para reduzir custos e ampliar o acesso a esses aparelhos, que hoje ainda são vistos como itens de alto valor — em grande parte porque os modelos disponíveis no mercado são importados, principalmente da China. Essa mudança pode impactar positivamente áreas da engenharia como mecânica, elétrica, de software e de produção.

Veja Também: Dicas para Escolher o Melhor Ar Condicionado


Fontes: O Estadão.

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Engenharia 360

Equipe de Redação

Somos a equipe de redação do Engenharia 360. Nosso objetivo é simplificar a complexidade técnica da Engenharia, tornando-a acessível a todos, desde profissionais experientes até aqueles curiosos sobre os avanços tecnológicos que moldam nosso mundo.

Você provavelmente já ouviu falar em filmes, séries ou até em aulas de física sobre os famosos aceleradores de partículas. Para muita gente, eles parecem algo distante, reservado a cientistas em laboratórios secretos. Mas, na prática, esses equipamentos são uma das maiores ferramentas que a humanidade tem para entender a matéria em sua essência — e ainda podem impactar diretamente a nossa vida com novas tecnologias, remédios e materiais.

No Brasil, existe um grande acelerador de partículas, localizado em Campinas (SP). Ele é chamado de Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), sendo um dos laboratórios do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e fonte de luz síncrotron na América Latina. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

Como funciona um acelerador de partículas?

Vamos simplificar: pense em um anel gigante, dentro do qual elétrons ficam circulando a velocidades próximas à da luz. Para manter esse movimento, o equipamento utiliza ímãs e bobinas de altíssima potência, que guiam os elétrons e fazem com que eles façam curvas.

E é justamente nessas curvas que acontece a mágica: ao serem forçados a mudar de direção, os elétrons liberam uma radiação eletromagnética especial, chamada de luz síncrotron. Essa luz funciona como uma espécie de “super raio-x”, com um brilho extremamente intenso, que pode atravessar materiais e revelar detalhes microscópicos de sua estrutura atômica.

O que dá para estudar com a luz síncrotron?

Imagine poder olhar não só para um objeto, mas para a maneira como seus átomos estão organizados. É isso que a luz síncrotron permite. E esse detalhe faz toda a diferença.

Um exemplo clássico é o do diamante e do grafite. Ambos são formados por átomos de carbono. Porém, no diamante, esses átomos estão organizados de uma forma extremamente rígida, o que o torna duro e valioso. Já no grafite, os átomos de carbono estão arranjados em camadas que se soltam facilmente, tornando-o macio e barato.

Graças ao acelerador de partículas, é possível analisar qualquer tipo de material em nível atômico: metais, plásticos, tecidos biológicos, minerais e até moléculas de vírus e bactérias.

acelerador de partículas
Imagem de Filipe Delduque em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Sirius_%28acelerador_de_part%C3%ADculas%29#/media/
Ficheiro:Beam_Lines_Sirius_-_2024.jpg
acelerador de partículas
Imagem de Governo do Estado de São Paulo em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Sirius_%28acelerador_de_part%C3%ADculas%29#/media/
Ficheiro:Governador_participa_de_visita_ao_Projeto_Sirius._(39572643354).jpg

Do laboratório para a vida real: aplicações práticas

Pode parecer que tudo isso é apenas pesquisa teórica, mas os resultados dos estudos feitos no LNLS já têm impacto direto na indústria e na medicina. Veja alguns exemplos:

1. Desenvolvimento de novos materiais

Com a luz síncrotron, cientistas conseguem criar e testar materiais inéditos, ajustando suas propriedades atômicas para aplicações específicas. Isso pode resultar em cabos ultrarresistentes para a exploração de petróleo no pré-sal, baterias mais eficientes, vidros inteligentes e até tecnologias para aviões e satélites.

2. Descoberta de medicamentos

O acelerador de partículas também é essencial no estudo de proteínas e moléculas biológicas. Por exemplo: ao analisar a estrutura de uma proteína de uma bactéria ou vírus, pesquisadores podem projetar um medicamento que se encaixe nela como uma chave na fechadura, bloqueando sua ação. Esse processo é fundamental no desenvolvimento de remédios contra doenças graves.

3. Energia e sustentabilidade

Outra frente de pesquisa é a criação de materiais mais eficientes para captar e armazenar energia. Isso abre portas para avanços em energia solar, eólica e até em novos tipos de reatores mais seguros e sustentáveis.

Um “raio-x” do invisível

Para entender melhor, basta lembrar das aulas de química: tudo ao nosso redor é feito de átomos e elétrons. O comportamento desses elétrons — como eles estão distribuídos ao redor do núcleo — determina as propriedades do material.

A luz síncrotron funciona como um microscópio superpoderoso, revelando esse “arranjo secreto” dos átomos. É como se fosse um detector de diferenças invisíveis, mostrando por que certos materiais são condutores de eletricidade e outros não, ou por que alguns são transparentes e outros opacos.

O Brasil no mapa da ciência mundial

Uma das coisas mais impressionantes é que o LNLS é majoritariamente brasileiro: a maioria da mão de obra e da tecnologia utilizada foram desenvolvidas aqui. Isso mostra que o Brasil não está apenas consumindo ciência feita em outros lugares, mas também produzindo inovação de ponta.

Vale destacar que o LNLS é responsável pelas operações do moderno e potente Sirius, fonte de luz síncrotron de quarta geração.

acelerador de partículas
Imagem de Bruno Peres/MCTIC em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Sirius_%28acelerador_de_part%C3%ADculas%29#/media/
Ficheiro:Ministro_participa_da_inaugura%C3%A7%C3%A3o_do_acelerador_de_part%C3%A
Dculas_Sirius._(30970744907).jpg
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Imagem de Prefeitura Campinas em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio_Nacional_de_Luz_S%C3%A
Dncrotron#/media/Ficheiro:30_Anos_Laborat%C3%B3rio_Sincrotron.jpg
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Imagem de EPSIM 3D/JF Santarelli, Synchrotron Soleil – Synchrotron Soleil em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADncrotron#/media/
Ficheiro:Sch%C3%A9ma_de_principe_du_synchrotron.jpg

O impacto para o futuro

Se você ainda acha que o acelerador de partículas é apenas uma “máquina para cientistas brincarem de física”, é hora de mudar de ideia. Esse tipo de tecnologia pode:

  • Acelerar descobertas médicas, ajudando a criar remédios inovadores.
  • Fortalecer a indústria nacional, permitindo a criação de materiais de alto desempenho.
  • Colocar o Brasil em destaque, abrindo espaço para colaborações internacionais.
  • Formar novos engenheiros e cientistas, que terão contato com tecnologias de última geração.

Resumindo, o acelerador de partículas não é só ciência de laboratório, mas uma ferramenta que pode transformar indústrias inteiras e salvar vidas.

A ciência além da ficção

Muitos associam aceleradores de partículas a histórias de ficção científica — como portais, buracos negros ou viagens no tempo. Mas a realidade é ainda mais fascinante: trata-se de uma tecnologia que permite enxergar o invisível, revelando os segredos da matéria e dando ao ser humano o poder de manipular o mundo em uma escala atômica.

E isso é só o começo. Com o avanço consntante de equipamentos como o Sirius, o Brasil pode se tornar referência mundial em pesquisas de materiais, biologia molecular e até em soluções para crises globais, como mudanças climáticas e escassez de energia.

Por que você deveria se importar?

Pode parecer que tudo isso está longe do seu dia a dia, mas a verdade é que os resultados do acelerador de partículas chegam até você de várias formas. O celular que você usa, o medicamento que você toma, o combustível que move os carros e até os alimentos que consome podem, direta ou indiretamente, ser resultado de descobertas feitas com ajuda dessa tecnologia.


Fontes: Engenharia É

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A ideia de hackers na cultura popular sempre foi de pessoas altamente técnicas, que invadem sistemas usando seus conhecimentos avançados de informática para roubar dados ou causar prejuízos. Mas a verdade é muito mais complexa — e intrigante. Por trás das invasões digitais mais comuns está uma arma poderosa, que não depende só de tecnologia: a engenharia social. Você sabe o que ela realmente é? E qual a conexão entre essa técnica e os hackers? Venha desvendar com o Engenharia 360!

O que são hackers?

Hackers são indivíduos que, de modo geral, entendem profundamente de sistemas e informática. Eles podem usar esse conhecimento para fins diversos: desde proteger sistemas (hackers éticos) até invadir por interesses ilícitos (hackers criminosos). Porém, diferente do que muitos pensam, nem sempre os ataques acontecem por meio de falhas técnicas ou invasões sofisticadas.

Um exemplo clássico é o do hacker americano Kevin Mitnick, cujo método principal não era invadir sistemas por brechas tecnológicas, mas sim manipular pessoas para que fornecessem as senhas. Ou seja, ele “entrava pela porta da frente” ao conseguir que a própria vítima entregasse o acesso. Essa forma de ataque coloca as pessoas no centro da segurança — e também da vulnerabilidade.

O que é engenharia social?

No contexto da segurança da informação, a engenharia social é o conjunto de técnicas usadas para manipular as pessoas a revelar informações confidenciais ou realizar ações que comprometem a segurança. Ao invés de explorar falhas técnicas, o foco está em falhas humanas, como a confiança e a desatenção.

Imagine receber um e-mail dizendo que você precisa atualizar seus dados bancários ou que ganhou um prêmio especial. Se você clicar no link e baixar um programa infectado, já sabe, não é? Exato! Estará, sem perceber, entregando o controle do seu computador aos golpistas.

Esse tipo de golpe não exige conhecimentos complicados de informática, apenas a persuasão e a exploração da curiosidade ou do medo da vítima.

Exemplos práticos da engenharia social e golpes comuns

Fraudes bancárias via e-mail

Mensagens falsas enviadas em massa, para enganar o máximo de pessoas possível. Quando a vítima clica no link e baixa o malware, os hackers têm acesso às senhas bancárias.

Hackers e Engenharia Social
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Golpe do bilhete premiado

Uma técnica antiga onde o golpista convence a vítima de que tem um bilhete premiado e não pode resgatar, oferecendo-o para a pessoa mediante pagamento adiantado. Adaptado para promoções falsas via SMS, WhatsApp e e-mail, esse golpe ainda é muito usado.

Hackers e Engenharia Social
Imagem gerada em IA de Google Gemini

Golpe do falso sequestro

O criminoso finge ter sequestrado um familiar e pede resgate, usando informações reais retiradas das redes sociais para tornar o golpe mais crível.

Fraude com caixas eletrônicos

No golpe em que o cartão fica preso na máquina, as vítimas ligam para um número falso do banco, onde entregam informações pessoais para os golpistas, que depois usam para roubar dinheiro da conta.

A relação entre hackers e engenharia social

Hackers que usam a engenharia social contam com a maior vulnerabilidade do sistema digital: as pessoas. Uma técnica que envolve persuadir a vítima para ceder senhas ou dados é muitas vezes mais eficiente do que qualquer ataque técnico complexo.

No Brasil, os hackers melhoraram muito tecnicamente ao longo dos anos, mas continuam usando a engenharia social como uma ferramenta essencial. Para eles, basta que algumas vítimas caiam no golpe — a partir daí, é só “entrar pela porta da frente” e acessarem tudo que precisam.

Hackers e Engenharia Social
Imagem gerada em IA de Google Gemini

Como se proteger da engenharia social?

O grande desafio da engenharia social é que não existe uma solução tecnológica simples para evitá-la. Muito do que podemos fazer depende de senso crítico e cuidado na hora de agir.

Reflita sempre antes de clicar em links, baixar arquivos ou fornecer informações pessoais, mesmo que a mensagem pareça oficial. Pergunte-se: “Eu realmente tenho certeza de que essa informação é verdadeira? Como posso confirmar isso?”. No caso de contatos via telefone, por exemplo, ligue diretamente para o número oficial da empresa ou banco, e não para o telefone fornecido pela mensagem suspeita.

Além disso:

  • Evite compartilhar dados pessoais em redes sociais abertamente.
  • Desconfie de ligações e mensagens que criem senso de urgência ou promessas fora do comum.
  • Procure sempre confirmar informações por fontes confiáveis.
  • Invista em educação digital para reconhecer os tipos de golpes.

Por que você precisa entender isso?

Quando falamos de hackers, não podemos nos limitar à ideia de meros especialistas em invasão. A segurança digital envolve a compreensão do comportamento humano e da manipulação psicológica.

A engenharia social mostra que, muitas vezes, o maior risco não está nos sistemas ou nas tecnologias, mas nas próprias pessoas que os usam. Por isso, conhecer esses golpes e a forma como eles são aplicados é fundamental para evitar ser vítima.


Fonte: G1.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Quem nunca sonhou em começar a vida profissional com o pé direito? Para jovens de 16 a 19 anos da região de Campinas, esse sonho pode se tornar realidade. Se liga, a Bosch, em parceria com o SENAI, está oferecendo 80 vagas em cursos técnicos gratuitos, e o melhor: os alunos já entram recebendo uma bolsa de R$1.804 (equivalente a um salário mínimo).

Isso mesmo: você estuda, recebe uma ajuda financeira todo mês, ganha benefícios e ainda tem grande chance de ser contratado pela própria empresa depois da formação. O Engenharia 360 compartilha mais detalhes sobre esta oportunidade no texto a seguir!

Bosch vagas Campinas
Imagem reproduzida de CREAMOBILE

Por que essa oportunidade é tão especial?

Muitos jovens enfrentam a mesma dificuldade: como conseguir experiência se ninguém dá o primeiro emprego? É aí que entra a Bosch. A empresa criou um programa que junta cursos técnicos mais prática dentro da empresa mais remuneração.

Os alunos podem aprender sobre mecatrônica, administração, manufatura digital e soluções digitais — áreas que estão bombando na chamada Indústria 4.0, que envolve automação, Inteligência Artificial e digitalização dos processos industriais.

Quem pode se inscrever?

Essa oportunidade mora em Campinas ou nas cidades vizinhas (Hortolândia, Sumaré, Monte Mor, Nova Odessa, Americana, Valinhos, Santa Bárbara d’Oeste ou Indaiatuba).

Veja os pré-requisitos:

  • Ter entre 16 e 19 anos;
  • Estar no 2º ano do ensino médio em 2025 ou já ter concluído;
  • Ter disponibilidade para estudar em tempo integral;
  • Morar na região metropolitana de Campinas;
  • Ter interesse em tecnologia e inovação;
  • Saber o básico de pacote Office.

Ah, e um detalhe importante: não precisa falar Inglês para se inscrever.

Benefícios que fazem a diferença

Além da bolsa de R$1.804, os jovens selecionados recebem uma série de benefícios:

  • Assistência médica e odontológica;
  • Alimentação dentro da empresa;
  • Transporte fretado ou vale-transporte;
  • Aulas de Inglês gratuitas.

Como funcionam os cursos?

Os cursos começam em janeiro de 2026 e duram de 1 a 2 anos. Metade do tempo os estudantes ficam no SENAI, aprendendo a teoria, e a outra metade dentro da Bosch, colocando a mão na massa.

E tem um detalhe que deixa o programa ainda mais incrível: existe a chance de intercâmbio de um mês na Alemanha, país onde nasceu a Bosch. Imagine só poder aprender em uma multinacional na Europa ainda jovem!

Bosch vagas Campinas
Imagem reproduzida Bosh

Como é o processo seletivo?

Para garantir uma das vagas, os candidatos passam por três etapas:

  1. Prova de conhecimentos gerais – inclui matemática, raciocínio lógico, informática básica e interpretação de texto;
  2. Dinâmica de grupo – para avaliar como cada jovem trabalha em equipe;
  3. Entrevista individual – para entender melhor o perfil e as expectativas de cada candidato.

E depois de realizar o curso?

Aqui vem a cereja do bolo: cerca de 80% a 90% dos alunos acabam sendo contratados pela Bosch ao término da capacitação. Ou seja, além de estudar sem gastar nada e receber bolsa, existe uma chance real de já sair empregado em uma multinacional gigante, que atua em várias áreas da engenharia e tecnologia.

Passo a passo para se inscrever

As inscrições no programa Bosh-SENAI vão só até o dia 21 de setembro de 2025. O processo é simples e totalmente online:

  1. Acesse o site da Bosch;
  2. Escolha o curso desejado (Mecatrônica, Administração, Manufatura Digital ou Soluções Digitais);
  3. Preencha seus dados pessoais;
  4. Anexe seu currículo;
  5. Envie uma mensagem para a equipe de seleção.

Depois, é só aguardar a convocação para as próximas etapas.

Dica extra para mandar bem na seleção

  • Revise bem seu currículo: mesmo que você não tenha experiência, destaque cursos, projetos escolares ou trabalhos voluntários;
  • Estude matemática e raciocínio lógico: são sempre os pontos que eliminam mais candidatos;
  • Mostre interesse por tecnologia: quem demonstra curiosidade e vontade de aprender ganha pontos extras;
  • Na dinâmica de grupo, participe sem monopolizar: o segredo é mostrar que sabe colaborar;
  • Na entrevista, seja autêntico: fale sobre seus sonhos e mostre disposição para crescer.

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Fontes: G1, CBN, Auto Indústria.

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