Se você é estudante de engenharia (ou áreas próximas) e está naquela busca intensa por um estágio que realmente faça diferença no seu currículo, a hora de prestar atenção é agora. O Programa de Estágio Wabtec 2026 está com inscrições abertas e promete ser muito mais do que uma vaga temporária, mas um trampolim para o futuro da mobilidade ferroviária. Se liga nos detalhes compartilhados a seguir, neste artigo do Engenharia 360!

Programa de Estágio Wabtec 2026
Imagem divulgação via Wikipédia

O que a Wabtec tem de especial?

A Wabtec é uma gigante global que transforma transporte e logística com inovação, tecnologia e sustentabilidade. Referência no setor ferroviário em vários países e, no Brasil, a empresa está com presença cada vez mais forte. Ela aposta em tecnologia de ponta, processos inteligentes e, acima de tudo, na criação conjunta: todo mundo contribui, todo mundo aprende, todo mundo cresce.

Aliás, o novo Centro de Engenharia em Contagem (MG) é um espaço feito para reunir engenheiros, cientistas de dados, desenvolvedores e mentes criativas que querem resolver problemas reais de mobilidade.

Programa de Estágio Wabtec 2026
Imagem divulgação Cia de Talentos

Quem pode se inscrever no estágio Wabtec 2026?

A empresa procura gente curiosa, colaborativa e apaixonada por tecnologia e inovação. Se você está cursando cursos como:

  • Engenharias (Automação, Produção, Computação, Mecânica, Química, Elétrica, Metalúrgica, Mecatrônica etc.)
  • Computação, Ciência de Dados, Estatística, Sistemas de Informação
  • Administração, Economia, Comércio Exterior, Contabilidade, Direito
  • Comunicação Social, Relações Internacionais, Publicidade e afins

…já pode ficar animado. A previsão de formatura precisa ser a partir de 2027, o que dá tempo de aproveitar bem a experiência.

Ah, detalhe importante: inglês intermediário é pré-requisito.

Programa de Estágio Wabtec 2026
Imagem reprodução via Wabtec Corporation

Onde estão as vagas?

As oportunidades estão distribuídas em quatro cidades estratégicas:

  • São Paulo/SP
  • Araraquara/SP
  • Monte Alto/SP
  • Contagem/MG

Não importa onde você esteja, a Wabtec garante que todos os estagiários tenham acesso aos mesmos projetos estratégicos e chances de crescimento.

O modelo de trabalho é híbrido: três dias presenciais e dois dias home office. Ou seja, você tem o melhor dos dois mundos – contato direto com a equipe e também autonomia para trabalhar de casa.

Quais os benefícios que a Wabtec oferece?

A Wabtec parece levar a sério o cuidado com seus estagiários e oferece um pacote de benefícios bem completo.

Além de uma bolsa-auxílio competitiva, os selecionados contam com vale-transporte, vale-refeição ou refeitório (dependendo da unidade) e estacionamento quando disponível. A empresa também garante segurança e saúde, com seguro de vida, convênio médico e odontológico, além de apoio social, incluindo orientação psicológica e financeira.

Para cuidar da mente, os estagiários têm acesso ao Headspace, um app voltado para saúde mental, e ainda podem aproveitar uma plataforma de treinamentos online e participar de grupos de afinidade internos.

Como garantir sua vaga?

As inscrições já estão abertas no site da Cia de Estágios (parceira oficial da Wabtec). Você acessa ciadeestagios.com.br/vagas/wabtec, preenche o formulário e prepara para passar no processo seletivo, que pode ser o divisor de águas na sua carreira.

Dica final para aumentar suas chances

  • Treine seu inglês: entrevistas podem ter perguntas no idioma.
  • Mostre jogo de equipe: a Wabtec valoriza colaboração.
  • Traga suas experiências: faculdade, iniciação científica, projetos pessoais, tudo conta.
  • Foque em inovação: mostre que você pensa fora da caixa.

Veja Também:


Fontes: Blog do Vestibular.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Se você é recém-formado em Engenharia de Produção e está naquela fase de procurar o primeiro trampo que vai abrir portas, o programa Trainee Coca-Cola 2026 pode ser exatamente o que você procura. Estamos falando de uma das maiores empresas do planeta, presente em mais de 200 países, com marcas que todo mundo conhece e consome.

A grande sacada aqui é que o programa não é apenas um emprego. Ele funciona como um atalho para posições estratégicas dentro da empresa. Pode ser a sua chance de colocar em prática seu raciocínio lógico, sua visão de processos e até mesmo aquele espírito de inovação que a graduação exigiu de você em cada projeto.

Coca-cola
Imagem divulgação Cia de Talentos

Como funciona o Trainee Coca-Cola 2026?

O processo seletivo é completo e vai muito além de mandar o currículo:

  • Inscrição online pelo site da Cia de Talentos — busque pelo formulário do Trainee Coca-Cola 2026 com suas informações, depois fique ligado no e-mail, porque é por lá que vão chegar os próximos passos.
  • Testes online que avaliam raciocínio lógico, inglês e perfil comportamental.
  • Dinâmicas de grupo, onde você precisa mostrar que sabe trabalhar em equipe (e também se destacar no meio de tanta gente boa).
  • Entrevistas individuais, nas quais contam muito a forma como você se posiciona, seu jeito de pensar soluções e como você lida com desafios.

E o melhor: se você mandar bem em todas as etapas, começa já em fevereiro de 2026.

O que a Coca-Cola espera de você?

Aqui vem a parte importante: não basta ser recém-formado. A Coca-Cola quer gente que tenha uma pegada de liderança, inovação e trabalho em equipe. Se você é assim, já tem meio caminho andado, porque está acostumado a lidar com problemas complexos e buscar soluções práticas.

Existem duas áreas principais dentro do programa:

1. Trainee Marketing

  • Formação entre julho/2021 e julho/2024.
  • Cursos aceitos: Comunicação, Administração, Marketing, Publicidade e, olha só, também Engenharia e Ciências Econômicas (desde que você curta ou tenha experiência em Marketing).
  • Experiência: de 1 a 3 anos.
  • Inglês avançado obrigatório.
  • Trabalho híbrido em São Paulo/SP ou Rio de Janeiro/RJ.

2. Trainee Franchise

  • Formação no mesmo período (2021-2024).
  • Cursos aceitos: Administração, Engenharia de Produção e áreas de Exatas.
  • Experiência: de 1 a 3 anos (com preferência em bens de consumo, mas não é eliminatório).
  • Inglês avançado obrigatório.
  • Trabalho híbrido em Fortaleza/CE, mas pode rolar mobilidade para São Paulo ou Rio.

Quais são os benefícios de ser trainee na Coca-Cola?

Um programa trainee em uma multinacional como a Coca-Cola pode ser um bom passaporte para o mercado de trabalho. Pense bem: você entra com treinamento de ponta, ganha experiência em diferentes áreas, cria networking de respeito e ainda tem a chance de acelerar sua carreira em ritmo que um emprego comum dificilmente ofereceria.

Coca-cola
Imagem divulgação Coca-Cola via Vagas Trainee

O pacote de benefícios oferecidos é bem completo:

  • Plano de saúde e odontológico.
  • Auxílio farmácia.
  • Gympass (Wellhub).
  • Alimentação e restaurante.
  • Auxílio-creche.
  • Previdência privada.
  • Seguro de vida.
  • Bônus de desempenho.
  • Dias de folga programados.
  • Cursos na Universidade Corporativa Coca-Cola.

Como se preparar para aumentar suas chances?

Para aumentar suas chances no processo seletivo, é essencial se preparar bem. Invista no inglês, já que as entrevistas vão exigir boa comunicação em um programa com estrutura LATAM. Também mostre que você sabe trabalhar em equipe, demonstrando capacidade de ouvir e colaborar nas dinâmicas, e não apenas de falar.

Para completar, tenha repertório para compartilhar: tipo experiências da faculdade, estágios, iniciação científica ou até projetos pessoais podem destacar seu diferencial. Além disso, foque em inovação, pensando em como contribuir de forma criativa para uma empresa global em constante reinvenção.

Veja Também: O Ranking das melhores faculdades de Engenharia de Produção no Brasil em 2025


Fontes: FDR.

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Engenharia 360

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Se tem uma coisa que nunca falha no Brasil, é a famosa temporada de chuvas intensas. Dependendo da região, são dias seguidos de temporais que enchem ruas, alagam avenidas e fazem a gente reclamar de novo das enchentes. Mas já parou pra pensar que essa mesma água, que escorre pelas calçadas e entope bueiros, poderia estar reduzindo a sua conta de água e ajudando você a ter uma vida mais sustentável?

Pois é! A água da chuva, quando bem coletada e armazenada, vira um recurso poderoso para várias tarefas do dia a dia: regar plantas, lavar o carro, dar descarga, limpar calçadas e até ajudar em sistemas maiores, como no abastecimento de condomínios ou indústrias. O Engenharia 360 pergunta a você: vais continuar deixando essa oportunidade escorrer pelo ralo?

Por que captar água da chuva é tão importante?

Além da conta de água que não para de subir, o Brasil enfrenta ciclos de seca e racionamento cada vez mais intensos. Mesmo em cidades grandes, não é raro ver torneiras secando em épocas críticas. Guardar água da chuva, além de economizar dinheiro, é uma forma de garantir segurança hídrica em casa.

E claro, não dá pra esquecer do impacto ambiental: cada litro de água que você reaproveita é um litro a menos retirado dos rios, mananciais e reservatórios que já sofrem com a pressão da população e da indústria.

Quais os modelos de cisternas usados na engenharia?

Se você tem espaço em casa ou no sítio, as cisternas são as campeãs do armazenamento de água da chuva. Elas funcionam como grandes caixas subterrâneas, conectadas às calhas do telhado, prontas pra guardar milhares de litros de água.

Cisternas horizontais

  • Ideais para áreas comerciais, residenciais, industriais e agrícolas.
  • São instaladas de forma subterrânea, suportando bem a pressão do solo.
  • Cada unidade comporta até 5 mil litros de água.
  • Quer mais capacidade? Dá pra ligar várias em conjunto, formando um verdadeiro sistema de abastecimento particular.

Elas são perfeitas para quem precisa de grandes volumes de água: condomínios, hotéis, hospitais, fazendas. Ou seja, gente que não pode se dar ao luxo de depender 100% do abastecimento público.

Como aproveitar a água da chuva em casa e economizar muito
Imagem reproduzida de Harvesting

Cisternas verticais

  • Armazenam tanto água da chuva quanto água potável.
  • Exigem pouca área de escavação, sendo mais práticas na hora da instalação.
  • São discretas, podendo ficar no jardim, embaixo da casa ou em outros pontos do terreno.
  • Também têm capacidade para até 5 mil litros.

A vantagem das verticais é que elas ocupam menos espaço horizontal. Então, se o seu quintal não é gigante, essa pode ser a solução perfeita.

Como aproveitar a água da chuva em casa e economizar muito
Imagem reproduzida de Cisternas Tecnotri
Como aproveitar a água da chuva em casa e economizar muito
Imagem reproduzida de Cisternas Tecnotri

A solução inteligente para quem mora em espaços pequenos

Nem todo mundo tem espaço de sobra no quintal, e é justamente para esses casos que os tanques slim surgem como solução prática e inteligente. Diferente das cisternas tradicionais, eles não precisam ser enterrados, podendo ser instalados ao lado da casa e conectados diretamente à calha para começar a captar água da chuva de imediato.

Com capacidade de até 2 mil litros, esses tanques contam com torneira para facilitar o uso no jardim, proteção anti-UV que garante maior durabilidade e um sistema que separa folhas e sujeira, deixando a água mais limpa para o reuso. Além disso, é possível instalar vários tanques em sequência, criando até um verdadeiro “muro de água”. Compactos, eficientes e com design que não compromete a estética da casa, são a escolha perfeita para quem vive em áreas urbanas e precisa aproveitar cada metro quadrado disponível.

Como aproveitar a água da chuva em casa e economizar muito
Imagem reproduzida de Fortlev
Como aproveitar a água da chuva em casa e economizar muito
Imagem reproduzida de Harvesting

Mas afinal, pra que usar a água da chuva?

Muita gente pensa: “ok, eu até guardo, mas vou usar pra quê?” A verdade é que as aplicações são inúmeras. Veja só:

  • Descarga de banheiro: um dos maiores vilões do consumo de água em casa.
  • Lavar roupas: dependendo do sistema, dá até pra integrar na máquina de lavar.
  • Irrigação de jardins e hortas: plantas agradecem água de chuva, que é livre de cloro.
  • Lavar o carro: sem peso na consciência e sem dor no bolso.
  • Limpeza de calçadas e quintais: uso perfeito para não gastar água tratada.

Ou seja: dá pra cortar uma boa parte da conta de água só com essas funções.

Engenharia a favor da sustentabilidade

Se tem um ponto que conecta tudo isso é a engenharia sustentável. Projetar cisternas, tanques e sistemas de reaproveitamento exige conhecimento técnico, planejamento de materiais e aplicação prática em diferentes cenários: urbano, rural, industrial.

É a engenharia mostrando que pequenas soluções locais podem ter impacto gigante no futuro do planeta. E o mais interessante é que essa tecnologia não é futurista, caríssima ou impossível de aplicar. Pelo contrário: já existe, é acessível e pode ser instalada em qualquer residência.


Fontes: Tríade Comunicação e ECivilNET.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Se você já pegou uma sacolinha no mercado para carregar compras ou já usou um saquinho de lixo em casa, provavelmente não parou para pensar de onde veio aquele pedaço de plástico que parece tão simples. Mas por trás dele existe um baita processo de engenharia, cheio de ciência, história e até polêmica. Afinal, enquanto alguns defendem que o plástico é um vilão ambiental, outros lembram que ele é barato, prático e difícil de substituir em várias situações.

Então, bora mergulhar nessa história? Hoje você vai descobrir como os saquinhos plásticos são feitos, qual é a tecnologia por trás deles e por que eles vivem no centro das discussões sobre meio ambiente e sustentabilidade.

O começo de tudo com Arquimedes

Antes de falar de plásticos, a gente precisa voltar alguns séculos atrás, mais precisamente lá na Grécia Antiga. Você já ouviu falar de Arquimedes? Esse cara não só foi um dos maiores matemáticos e inventores da história, como também criou um equipamento que, até hoje, influencia várias tecnologias modernas: a rosca arquimediana.

A invenção era simples, mas genial: imagine um parafuso gigante girando dentro de um tubo. Esse movimento permitia transportar água de um ponto mais baixo para outro mais alto, algo essencial para irrigação e abastecimento de cidades. O truque era manter a rotação rápida o suficiente para vencer a gravidade e impedir que a água escorresse de volta.

Agora você deve estar pensando: “Ok, mas o que isso tem a ver com sacolinhas plásticas?” Calma que já já você vai entender.

Sobre a rosca arquimediana

A rosca arquimediana acabou inspirando um dos processos mais importantes da indústria moderna: a extrusão. Esse nome vem do latim extrudere (empurrar para fora), e descreve exatamente o que acontece.

Como são feitos os saquinhos plásticos
Um equipamento inventando por Arquimedes A.C.: Rosca Arquimedeana (também conhecida como Rosca Transportadora)

Funciona assim: grãos de polímero (o material que vai virar plástico) são jogados dentro de uma máquina chamada extrusora. Dentro dela, existe uma rosca arquimediana que gira sem parar, empurrando o material para frente enquanto ele é aquecido. No final desse tubo, o plástico derretido é forçado a passar por uma abertura chamada matriz.

Como são feitos os saquinhos plásticos
Animação de uma rosca arquimedeana em funcionamento

Dependendo do formato da matriz, o material pode sair em fios, tubos, chapas e, claro, nos filmes plásticos que vão virar saquinhos. É como uma máquina de macarrão, só que em vez de espaguete, você ganha um rolo gigante de plástico.

Como são feitos os saquinhos plásticos
Como são feitos os saquinhos plásticos
Como são feitos os saquinhos plásticos
Representação de uma extrusora, mostrando a entrada de polímeros à esquerda, uma rosca arquimedeana no meio e a saída (matriz) à direita.

Transformação de plástico derretido em saquinhos plásticos

Agora vem a parte mais interessante: como transformar aquele plástico derretido em algo tão fino e resistente quanto os saquinhos que usamos todos os dias.

Depois de sair da matriz, o polímero ainda está quente e maleável. É aí que entra o sopro: um jato de ar é injetado dentro do tubo de plástico, fazendo com que ele se expanda como um balão. Esse balão vai sendo puxado para cima, resfriado e achatado em grandes bobinas de filme plástico.

Esses rolos, por sua vez, são cortados e soldados em diferentes formatos: sacolinhas de supermercado, sacos de lixo, embalagens de pão, saquinhos para congelar comida e por aí vai.

O truque está em controlar a pressão do ar, a velocidade de puxada e a temperatura. Um detalhe mal calibrado pode fazer o balão estourar ou o plástico sair frágil demais. É engenharia pura na prática.

Os tipos de plástico que viram saquinhos

Nem todo plástico é igual. Para cada tipo de aplicação, existe um polímero mais adequado:

  • Polietileno de baixa densidade (PEBD): flexível, transparente e usado em sacolas leves, sacos de congelamento e embalagens de alimentos.
  • Polietileno de alta densidade (PEAD): mais rígido, resistente e usado nas sacolinhas de supermercado mais grossas e nos sacos de lixo.
  • Polipropileno (PP): mais duro, brilhante e resistente ao calor, muito usado em embalagens de salgadinhos e biscoitos.

A escolha do material depende de fatores como custo, durabilidade e impacto ambiental.

Entendo a polêmica das sacolinhas

Agora chegamos ao ponto quente da conversa. Por que tanto se fala em proibir ou substituir sacolinhas plásticas?

Os críticos dizem que:

  • Elas demoram centenas de anos para se decompor.
  • São responsáveis por entupimentos em bueiros e rios.
  • Prejudicam animais marinhos que confundem plástico com comida.

Já quem defende lembra que:

  • Elas são baratas e acessíveis.
  • Têm múltiplos usos (quem nunca reaproveitou uma sacolinha como saco de lixo?).
  • Substituí-las por opções como papel ou algodão pode, em alguns casos, gerar ainda mais impacto ambiental, já que esses materiais demandam mais água, energia ou químicos na produção.

Ou seja: o problema não é exatamente a sacolinha, mas o mau uso e o descarte incorreto.

Alternativas apresentadas pela ciência

A engenharia e a ciência não ficaram de braços cruzados diante dessa polêmica. Hoje já existem várias alternativas às sacolinhas convencionais:

  • Bioplásticos: feitos de fontes renováveis, como milho ou cana-de-açúcar, e que podem se decompor mais rápido.
  • Plásticos oxibiodegradáveis: que se fragmentam em pedaços menores com a ação de luz e oxigênio (embora haja debate sobre seu real impacto).
  • Sacolas reutilizáveis de TNT ou algodão: mais duráveis, mas que exigem consciência do consumidor para serem realmente sustentáveis.
  • Polímeros reciclados: saquinhos feitos a partir de plástico recuperado, reduzindo a dependência de matéria-prima virgem.

No fim das contas, os saquinhos plásticos são um exemplo perfeito de como a engenharia resolve problemas práticos, mas também de como nossas escolhas como sociedade têm consequências.

O processo de extrusão com sopro é brilhante, barato e eficiente. Mas se o resultado final acaba poluindo mares e cidades, não é a tecnologia que falhou, e sim o sistema de consumo e descarte que precisa ser repensado.

Veja Também: Sacolas plásticas podem virar fibras de carbono?


Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Encontrar uma profissão que pague bem hoje em dia e ainda ter vagas sobrando parece quase lenda urbana. Fato é que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo; por isso, escolher uma carreira na engenharia com alta empregabilidade e salários agressivos faz toda a diferença para o jovem que quer ter sucesso financeiro e estabilidade no futuro. A boa notícia é que hoje existem várias áreas da engenharia que se destacam, oferecendo ganhos que ultrapassam facilmente os R$ 15 mil mensais. 

Em muitos casos, a procura por profissionais bem qualificados é tão grande que as oportunidades são até maiores do que o número de candidatos.

Acompanhe o artigo a seguir, no Engenharia 360, para mergulhar nesse ranking e entender porque certas áreas da engenharia estão mesmo pagando tanto e como você pode entrar nesse jogo!

Será que a engenharia realmente paga bem?

profissões em engenharia que pagam melhores salários
Imagem de Austin Distel em Unsplash

Em tese, a engenharia paga bem para aqueles profissionais realmente qualificados. De acordo com levantamentos recentes, com levantamentos recentes, 7 das 10 profissões mais bem pagas no Brasil estão ligadas à Engenharia, muitas com salários iniciais que passam de R$ 13 mil mensais. Mas a realidade hoje é de uma demanda alta e oferta baixa. Resultado: sobram vagas, faltam talentos — e os salários disparam.

Setores como de tecnologia, petróleo, mineração, e dados vêm passando por transformações rápidas. Isso quer dizer que as empresas precisam de mais especialistas que consigam entregar soluções complexas para problemas modernos, que entendam tanto da parte técnica quanto da estratégia.

Por exemplo, a digitalização está acelerando a adoção de Inteligência Artificial. Quem domina essa tecnologia é mais bem valorizado, obtendo propostas mais atraentes no mercado.

Qual a engenharia mais em alta no mercado?

Se tem uma profissão que está mais em alta no ano de 2025 é a de engenheiro de dados, chegando a faturar entre R$ 15 mil e R$ 30 mil por mês. O problema é que boa parte da população nem mesmo entende direito o que esses profissionais fazem. Vamos te explicar!

Em resumo, engenheiros de dados constroem sistemas para armazenar e organizar toneladas de dados; criam pipelines que permitem que empresas entendam clientes, otimizem processos e prevejam tendências; garantem que tudo funcione em escala e de forma segura/confiável/otimizada.

O jovem que deseja começar a trilhar caminho no setor de dados deve aprender Python, SQL, Big Data e Cloud. Esse pacote já pode abrir muitas portas. Uma dica nossa é você dar uma passada nas plataformas como Coursera, DataCamp e até Kaggle, que estão lotadas de oportunidades para você treinar e montar seu portfólio. Depois disso, entre de cabeça no mercado! O mais legal é que a maioria das vagas pode ser remota, dá para trabalhar para empresas de fora e receber em dólar. Não custa sonhar.

Top engenharias que pagam os melhores salários

profissões em engenharia que pagam melhores salários
Imagem de Alex Kotliarskyi em Unsplash

Atualmente, tanto engenharias novas quanto engenharias tradicionais pagam bons salários de admissão no Brasil. Mas na lista deste artigo vamos destacar as profissões listadas em um estudo da FIRJAN, que revela quais setores oferecem maior salário médio de entrada – ou seja, o que você ganha logo no primeiro emprego. Se liga não pódio (dados de 2025):

Engenharia de Petróleo – R$ 18.000

Começamos a nossa lista falando sobre o interesse do Brasil no trabalho dos engenheiros de petróleo, principalmente olhando para projetos estratégicos para exploração do Pré-Sal. Esses profissionais são responsáveis por gerir a extração e otimizar reservatórios — atividades que têm alta demanda por especialização.

Engenharia de Dados – R$ 15.000

Como falamos anteriormente, a engenharia de dados é a que está em alta na lista das profissões com  o maior salário oferecido pelo mercado — isso vale especialmente para regiões do Brasil como São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. E também citamos que os engenheiros de dados atuam projetando e gerenciando sistemas que coletam e processam grandes quantidades de dados.

Engenharia de Computação – R$ 13.794

Outra profissão super ligada a essa questão de transformação digital, software e hardware, é a Engenharia de Computação. Não é surpresa que seu salário seja um dos mais altos do mercado. Com o boom das inteligências, cibersegurança e desenvolvimento de sistemas complexos, esses profissionais são muito visados pelas empresas, iniciando a carreira já faturando alto e com espaço para aumentar conforme ganha experiência em programação avançada.

Engenharia de Minas e afins – R$ 13.055

Engenheiros de minas e áreas afins atuam em uma área bastante estratégica para a economia do Brasil, lidando com a mineração e extração de recursos como minerais e gás. Essa galera gerencia operações complexas e de alto risco. Por isso, seu salário inicial reflete a responsabilidade e a escassez de mão de obra.

Engenharia Química – R$ 11.181

Da indústria de alimentos a farmacêutica e petroquímica, o engenheiro químico é essencial para desenvolver e otimizar processos de produção. Deve atuar em indústrias que trabalham com processos químicos e biotecnologia, setores que pagam muito bem e estão sempre em expansão.

Engenharia Mecânica – R$ 10.838

A Engenharia Mecânica é outra profissão que atua em setores industriais e de produção. Ela é fundamental para os nichos automotivo, aeroespacial e de manufatura pesada. Seus profissionais projetam, testam e mantêm máquinas de sistemas térmicos. Fazem parte de uma tribo considerada ‘a base sólida na engenharia’, sendo muito bem valorizada e remunerada.

Engenharia de Produção, de Qualidade e de Segurança – R$ 9.960

O engenheiro de produção é chamado de ‘o hacker da engenharia’. Ele otimiza processos, reduz desperdícios e garante a qualidade em qualquer tipo de empresa. É uma carreira versátil e super requisitada na atualidade.

Engenharia Elétrica e Eletrônica  R$ 9.489

Para finalizar nossa lista, vale citar aqueles profissionais que lidam com energia, telecomunicações e eletrônica, atuando em projetos e manutenção de sistemas elétricos e tecnologias emergentes. Estamos falando de sistemas de energias renováveis, infraestrutura 5G, e outras soluções que demandam por experts, garantindo um ótimo paycheck desde o começo dos serviços.

Como ingressar numa dessas carreiras promissoras?

profissões em engenharia que pagam melhores salários
Imagem de Austin Distel em Unsplash
  • Escolha bem sua área de atuação, buscando alinhar seus interesses com setores promissores como dados, computação, processos industriais, química, mecânica ou mineração.
  • Desenvolva habilidades técnicas reais, pois as empresas valorizam profissionais que sabem aplicar o conhecimento na prática.
  • Construa um portfólio com projetos que mostrem suas competências técnicas de forma concreta.
  • Invista em certificações relevantes, como AWS, Google Cloud, Azure, Hadoop e Spark, que são altamente valorizadas no mercado.
  • Comece pelo básico, aprendendo programação, lógica e os fundamentos essenciais da sua área de engenharia.
  • Pratique com projetos reais, criando soluções como pipelines de dados, automações e aplicações práticas.
  • Publique seus projetos em plataformas como GitHub e Kaggle para aumentar sua visibilidade profissional.
  • Conecte-se com o mercado através de redes como LinkedIn, participando ativamente da comunidade técnica.
  • Participe de eventos de tecnologia e engenharia para ampliar sua rede de contatos e se manter atualizado.
  • Esteja atento às oportunidades remotas, especialmente em empresas internacionais que valorizam profissionais brasileiros e pagam em dólar.

Fontes: G1, Monitor do Mercado, Escola Educação.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Se você está mergulhando nos primeiros semestres do curso de engenharia, já deve ter se deparado com nomes complicados, fórmulas gigantes e aquela sensação de “será que vou usar isso algum dia?”. Pois bem: a Equação de Bernoulli é um desses conceitos que parecem distantes, mas que, na prática, estão literalmente em todo lugar. Do funcionamento do chuveiro na sua casa ao voo de aviões comerciais, esse princípio é um dos pilares da mecânica dos fluidos e, consequentemente, da engenharia como um todo.

Neste artigo, você vai entender de forma simples (mas sem perder o rigor técnico) como a equação surgiu, quais são suas aplicações, como deduzí-la e por que ela pode ser sua aliada em diferentes áreas da engenharia.

Quem foi Daniel Bernoulli e por que ele é tão importante na História da Engenharia?

A equação leva o nome de Daniel Bernoulli, matemático neerlandês-suíço que publicou em 1738 o livro Hydrodynamica, onde apresentou sua famosa teoria. Ele foi um dos pioneiros em aplicar a ideia de conservação de energia ao estudo dos fluidos.

Para Bernoulli, um fluido em movimento obedece a um princípio fundamental: quando a velocidade de um fluido aumenta, sua pressão diminui — e vice-versa. Essa simples relação, que parece intuitiva, foi revolucionária e ajudou a explicar fenômenos que vão desde a circulação sanguínea até o voo dos aviões.

O princípio de Bernoulli em uma frase

De forma resumida: “A soma da pressão, da energia cinética e da energia potencial de um fluido é constante ao longo de uma linha de corrente, se o escoamento for ideal (sem viscosidade e incompressível).”

Isso significa que se o fluido ganha velocidade, ele “perde” em pressão ou altura, mantendo o balanço de energia. É como um jogo de troca: nada se perde, apenas se transforma.

Equação de Bernoulli na Engenharia
Princípio de Bernoulli – Imagem reproduzida de UOL

A forma clássica da equação

Para um fluido incompressível e sem viscosidade, sob ação da gravidade, a equação pode ser escrita como:

Descubra como a Equação de Bernoulli funciona e onde ela aparece na engenharia

Onde:

  • P = pressão
  • ρ (rho) = densidade do fluido
  • v = velocidade do fluido
  • g = aceleração da gravidade
  • h = altura em relação a um referencial

Essa é a forma que você provavelmente verá nos livros e nas provas. Cada termo representa uma forma de energia: pressão (energia de pressão), velocidade (energia cinética) e altura (energia potencial gravitacional).

Equação de Bernoulli na Engenharia
Equação de Bernoulli – Imagem de Wikipédia

As condições para usar a Equação de Bernoulli

Antes de sair aplicando essa fórmula em qualquer situação, é importante lembrar que ela só funciona em cenários específicos. Para valer, é preciso que:

  1. O escoamento seja incompressível (densidade constante).
  2. O fluido seja não viscoso (sem atrito interno).
  3. O escoamento esteja em estado estacionário (não muda com o tempo).
  4. A análise seja feita ao longo de uma linha de corrente.

Ou seja, estamos falando de uma simplificação da realidade. No entanto, essa simplificação é extremamente útil e funciona muito bem em diversos problemas práticos.

Exemplos práticos da Equação de Bernoulli no seu dia a dia

Agora vem a parte que interessa a todo estudante de engenharia: aplicações reais. Veja como a Equação de Bernoulli explica fenômenos que você já viu, mas talvez não tivesse percebido a física por trás.

1. Aviões voando

As asas dos aviões são projetadas para que o ar que passa por cima se mova mais rápido do que o que passa por baixo. Resultado: a pressão em cima da asa é menor que embaixo, gerando a força de sustentação. Sem Bernoulli, não haveria voo.

2. Chuveiro ligado

Quando você liga o chuveiro, a água passa por tubulações estreitas. Segundo Bernoulli, ao aumentar a velocidade, a pressão local diminui — é isso que ajuda a criar aquele efeito de spray.

3. Atomizadores e sprays

Perfumes, inseticidas e até carburares antigos de carros funcionam porque o ar em alta velocidade diminui a pressão em uma região, sugando o líquido e transformando-o em névoa.

4. Tubulações industriais

Em projetos de engenharia civil, mecânica e química, Bernoulli é aplicado para calcular a perda de carga, a pressão em bombas e o dimensionamento de tubulações.

5. Esportes

Desde o chute curvado no futebol (efeito Magnus) até a trajetória de uma bola de beisebol, os princípios de Bernoulli ajudam a explicar como o ar interage com objetos em movimento.

Fluídos compressíveis

Quando o fluido pode ser comprimido (como gases em altas velocidades), a equação ganha novos termos. Nesse caso, entra em cena a entalpia e a análise fica mais complexa.

A equação mais geral passa a considerar energia interna e processos adiabáticos. É nessa versão que os engenheiros aeronáuticos e mecânicos se debruçam para projetar turbinas, foguetes e motores a jato.

Dedução da equação: um resumo rápido

A Equação de Bernoulli pode ser deduzida a partir da conservação de energia. Imagine um fluido em movimento:

  • O trabalho realizado pelas forças no fluido +
  • A redução na energia potencial +
  • O aumento na energia cinética

Dá como resultado a famosa equação.

Ou seja, Bernoulli nada mais fez do que aplicar a lógica da conservação de energia em um sistema de fluidos.

Relação com pressão hidrostática e altura de carga

Na prática, os engenheiros gostam de falar em “carga” ao usar Bernoulli:

  • Carga de pressão (P/ρg)
  • Carga de velocidade (v²/2g)
  • Carga de altura (h)

Somando todas, temos a carga total de energia do fluido. Essa forma é muito usada em hidráulica, porque facilita visualizar como bombas e turbinas interagem com a energia do sistema.

E quando Bernoulli falha?

Nem tudo são flores. Existem situações em que a Equação de Bernoulli não pode ser aplicada de forma direta:

  • Escoamentos com alta viscosidade (como óleo pesado).
  • Fluidos turbulentos, em que a velocidade varia caoticamente.
  • Sistemas com trocas de calor intensas, que quebram a premissa de conservação de energia mecânica.
  • Situações com choques, onde variáveis mudam abruptamente (embora a constante de Bernoulli ainda possa ser útil em alguns casos).

Por que isso é essencial para sua carreira em engenharia?

Dominar Bernoulli é como ter uma chave que abre várias portas. Ele conecta teoria e prática, matemática e realidade.

Você pode estar pensando: “Ok, entendi a equação, mas onde isso vai me ajudar no futuro?”. A resposta é: em praticamente qualquer área.

  • Engenharia Civil: dimensionamento de adutoras, sistemas de bombeamento e projetos hidráulicos.
  • Engenharia Mecânica: turbinas, motores a combustão e sistemas pneumáticos.
  • Engenharia Química: transporte de fluidos em reatores e processos industriais.
  • Engenharia Aeronáutica: aerodinâmica de asas, hélices e turbinas.
  • Engenharia Ambiental: análise de fluxos de rios e esgoto.

Veja Também: 9 Equações que mudaram o mundo da Engenharia


Fontes: Wikipédia, UOL.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Louis-Jacques Fillion, professor da Escola de Negócios de Montreal, definiu certa vez que o empreendedor como “uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões”. Essa é a designação para pessoas que decidem criar algo diferente e gerador de valor, dedicando tempo, esforço, paciência e dinheiro em prol de benefícios múltiplos se popularizou dentro da Administração de Empresas, a tomada de decisão sobre recursos disponíveis, trabalhando com pessoas e através delas para atingir objetivos.

Entretanto, se pararmos para pensar, essa definição talvez tenha sido a mais difundida por ser muito abrangente, mais até do que a própria Administração. Afinal, o empreendedorismo cabe em qualquer lugar e circunstância. Ele não precisa visar necessariamente ao lucro – e os chamados negócios sociais, que a mídia tem destacado atualmente, provam isso. Ele nasce dentro de um processo criativo – uma torrente de impulsos elétricos do cérebro transformadas em ideias – e externaliza-se, na prática, colocando essas ideias à prova da realidade.

empreendedorismo universitários e a engenharia brasileira
Louis Jacques Filion – Imagem de RAHMACHOUCHANE em Wikipédia

Criatividade como a centelha que move o empreendedorismo

A criatividade é uma atividade livre que se manifesta de duas formas principais: o inventar e o aprimorar. E ela não é nada sem imaginação. Einstein já dizia: “Imaginação é mais importante do que raciocínio.”, “Com o raciocínio você vai de A para B, mas com imaginação, você vai a qualquer rincão do universo”.

O sentido de criatividade fortemente associado ao empreendedorismo remete à genialidade, como nas grandes invenções de cientistas notáveis, que revolucionaram a forma de enxergar o mundo. Ou engenheiros, que passaram a otimizar o trabalho humano nos mais variados ramos a partir da Revolução Industrial. A própria administração adquiriu corpo teórico a partir do trabalho de um engenheiro mecânico: Frederick Winslow Taylor, considerado o pai da Administração Científica.

empreendedorismo universitários e a engenharia brasileira
Frederick Winslow Taylor – Imagem de Gessford em Wikipédia

O empreendedorismo universitário em diferentes escalas

O empreendedorismo existe em várias escalas, e não está subscrito a realizações grandiosas. Ele está implícito em pequenas ações conscientes que, bem orientadas, podem provocar grandes repercussões.

No campo dos negócios, por exemplo, é comum as pessoas evitarem a prática empreendedora por acreditarem ser uma coisa difícil demais. Isso ocorre porque geralmente elas foram educadas a moderar seus sonhos. Ou então sonham alto sem a disposição necessária para viabilizar esses sonhos.

Por muito tempo os brasileiros preferiram a segurança do profissionalismo liberal ou do funcionalismo público em detrimento da criação de um negócio próprio. Isso ainda é muito verificável nos dias de hoje, muito embora a situação tenha começado a ficar um pouco diferente graças a iniciativas como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e outras instituições que surgiram para fomentar o empreendedorismo, fornecendo informações para ajudar as pessoas nessa tarefa que supunham difícil demais para elas.

O FGTS e a virada de mentalidade no Brasil

Passou a ser comum ver o engenheiro aposentado que resolveu, com o dinheiro do FGTS, abrir um restaurante. Ou mesmo o executivo frustrado que largou o emprego para ter sua própria franquia. A principal vantagem disso é que as pessoas deixaram de ser acomodas com respeito à satisfação de suas necessidades e desejos, passando a acreditar que a mudança de planos, tão frequente na condução de uma empresa, não é tão assustadora quanto parecia, e porventura mais estimulante do que os empregos tradicionais.

Essa fase de quebra de paradigmas ocorreu, entre muitas outras coisas, mais cedo nos Estados Unidos. Lá o empreendedorismo universitário, que hoje tem chamado muita atenção, já havia começado, ligeiramente, mas com grandes expoentes, na década de 80. E um dos locais-chave dessa  transformação foi o Vale do Silício, na Califórnia. O filme “Piratas do Vale do Silício” conta a história do início da era dos computadores pessoais, protagonizada por Bill Gates, Steve Wozniak e Steve Jobs, entre outros.

empreendedorismo universitários e a engenharia brasileira
Steve Wozniak e Steve Jobs- 1976 – Imagem reproduzida de arquivos UFRGS

Há muitos livros sobre isso, mas um livro recente que gostaria de destacar é “A cabeça de Steve Jobs”, do editor-chefe da revista eletrônica Wired, Leander Kahney. Steve Jobs, o criador da Apple, é apresentado como um gênio excêntrico e criativo, extremamente preocupado com a qualidade e a estética. Não é a toa que os produtos da Apple alcançaram tamanho prestígio.

Caso Facebook

O equivalente moderno para isso, também no Vale, é a criação do Facebook, encabeçada por Mark Zuckerberg e seus amigos, entre os quais o brasileiro Eduardo Saverin. A história é contada no livro “Bilionários por acaso”, que deu origem ao filme “A rede social”. Mark é apresentado como alguém que passou do isolacionismo nerd para nada mais nada menos o criador da maior rede digital de interação social de todos os tempos – tornando o bilionário mais jovem dentre aqueles que partiram do zero. Em maio de 2012, o Facebook realizou seu IPO (abertura de capital), tornando-se a maior empresa de informática do mundo, à frente de empresas como Google e Microsoft.

Universidades como berço de empreendedores

O Massachusetts Institute of Technology (MIT) é um exemplo de como as universidades podem ser motores de inovação. O instituto criou o Gordon Engineering Leadership (GEL), programa de liderança e inovação voltado para estudantes de engenharia.

No Brasil, várias instituições seguem esse caminho:

  • USP – conhecida por formar líderes e empreendedores de destaque;
  • UNICAMP – apontada como um potencial “Vale do Silício brasileiro”;
  • UFV – criou a incubadora de empresas CENTEV;
  • UFSJ – aposta na integração entre engenharia e administração.

Esses exemplos mostram como o empreendedorismo universitário está ligado diretamente ao futuro da engenharia e da inovação no país.

Por que o empreendedorismo universitário é essencial para engenheiros brasileiros

Engenharia é sinônimo de inovação tecnológica. Mas, sem mentalidade empreendedora, muitas ideias nunca saem do papel. Por isso, o empreendedorismo universitário não deve ser visto como algo “extra” pelos estudantes brasileiros, mas como parte essencial da formação.

Ele:

  • desenvolve visão estratégica;
  • amplia a capacidade de liderar projetos;
  • prepara para desafios reais do mercado;
  • fortalece o protagonismo do engenheiro como agente de mudança.

Veja Também: 4 dicas para aprender mais sobre empreendedorismo


Fonte: Clique Apostilas.

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Engenharia 360

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A Engenharia Mecânica é uma das áreas mais fascinantes e versáteis da engenharia, que envolve o desenvolvimento, projeto, construção e manutenção de máquinas, equipamentos e sistemas que transformam o mundo à nossa volta. Se você faz parte da “Tribo Engenharia 360” e busca uma carreira que combine tecnologia, criatividade e impacto real na indústria, vale a pena conhecer por que cursar Engenharia Mecânica pode ser a decisão que vai impulsionar seu futuro.

O que faz o engenheiro mecânico?

Engenharia Mecânica está por trás de quase tudo que envolve máquinas e equipamentos do dia a dia e da indústria. O profissional dessa área trabalha desde o cálculo da quantidade de matérias-primas para fabricação, até o desenho dos moldes e criação de protótipos, incluindo testes para garantir qualidade e segurança.

Por que Engenharia Mecânica pode ser seu passaporte para o futuro?
Imagem de thisisengineering em Unsplash

Entre suas funções, o engenheiro mecânico projeta e supervisiona:

  • Máquinas fabris e equipamentos industriais
  • Veículos e sistemas automotivos
  • Sistemas de aquecimento, ventilação e refrigeração (HVAC)
  • Ferramentas e dispositivos específicos para patrimônio industrial e tecnológico

Além disso, ele organiza a logística de armazenagem, controla qualidade por meio de testes rigorosos e acompanha de perto processos produtivos para garantir eficiência e segurança. Por atuar em um campo multifuncional, trabalha em conjunto com engenheiros eletricistas, de materiais, de produção e de automação, atuando em setores como montagem e automação industrial, manutenção de aeronaves e fabricação de eletrônicos.

Mercado de trabalho em alta e demanda crescente

O cenário brasileiro para Engenharia Mecânica é promissor. Contudo, de acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o país enfrenta uma escassez de profissionais engenheiros na área, tendo que, por vezes, buscar especialistas no exterior para suprir a demanda.

O mercado favorece especialmente os profissionais que atuam em desenvolvimento de projetos, análises numéricas, criação de soluções tecnológicas inovadoras, novos produtos e otimização de sistemas industriais. Setores como o automotivo, aeronáutico e eletrodomésticos continuam sendo os maiores empregadores, com destaque para indústrias nas regiões do ABC Paulista, interior de São Paulo, Porto Alegre (RS) e Camaçari (BA).

Como é o curso de Engenharia Mecânica?

Se apaixonar por matemática e física é quase uma regra para quem escolhe Engenharia Mecânica. O curso geralmente dura 5 anos no formato integral, e apresenta várias disciplinas essenciais para construir um conhecimento técnico sólido, desde o ciclo básico até a aplicação prática.

Você terá contato com matérias importantes como:

  • Cálculo, Física e Álgebra Linear
  • Geometria Analítica e Desenho Técnico
  • Termodinâmica, Mecânica dos Fluidos e Transmissão de Calor
  • Resistência dos Materiais e Vibrações em Sistemas Mecânicos

Além das aulas teóricas, grande parte do curso envolve atividades práticas em laboratório, que vão desde experimentos básicos de física até testes avançados de ciência dos materiais. O estágio supervisionado é obrigatório, assim como o trabalho de conclusão de curso (TCC), para garantir que o estudante desenvolva habilidades práticas essenciais para o mercado.

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Imagem de thisisengineering em Unsplash

Especializações dentro da Engenharia Mecânica

Engenharia Mecânica é uma área vasta, com múltiplas vertentes para você personalizar seu caminho profissional durante a graduação, por meio de matérias optativas e projetos de pesquisa. Veja quais são as especializações mais procuradas e valorizadas no mercado:

Projetos Mecânicos

Aqui você aprenderá a projetar máquinas, dispositivos e ferramentas, usando softwares de simulação e análise numérica. Escolherá materiais, dimensões e formatos para desenvolver produtos funcionais e inovadores.

Processos de Fabricação

Focado na produção, essa especialização trabalha para encontrar os melhores processos industriais, combinando eficiência, economia e o uso adequado de maquinários, desde os mais simples até os pesados e automatizados.

Fluido-térmica

Essa área lida com sistemas térmicos, como refrigeração e transferência de calor, além de trabalhar com aerodinâmica e hidrodinâmica, fundamentais para estudos de aeronaves, veículos e embarcações.

Automobilística

Voltada para a indústria de veículos, essa especialização projeta e coordena a fabricação de automóveis, buscando sempre desempenho, segurança e inovação nos modelos.

Materiais

Embora um pouco mais específica, essa área se concentra no estudo aprofundado das características mecânicas dos materiais, atuando junto com a engenharia de materiais para melhorar resistência, durabilidade e eficiência.

Por que Engenharia Mecânica pode ser seu passaporte para o futuro?
Imagem de lee2d2 em Unsplash

Por que escolher Engenharia Mecânica?

  • Alta demanda: com escassez de engenheiros no mercado, suas chances de empregabilidade são excelentes.
  • Diversidade de áreas: você pode atuar em indústria automotiva, aeroespacial, eletroeletrônica, energia, entre outras.
  • Inovação constante: trabalha na criação e melhoria de tecnologias que impactam o cotidiano e a indústria.
  • Carreira dinâmica: atividades vão desde projetos digitais até testes práticos, com contato direto com máquinas e equipamentos reais.
  • Boa remuneração: engenheiros mecânicos estão entre os profissionais mais valorizados do setor tecnológico e industrial.

Dicas para quem quer seguir Engenharia Mecânica

  1. Invista desde cedo no estudo de matemática e física, pois são essenciais para o curso.
  2. Procure estágios e projetos extracurriculares para ganhar experiência prática.
  3. Fique atento às tendências do mercado, como automação, energia renovável e impressão 3D.
  4. Explore cursos complementares em softwares de CAD, CAE, simulação, RV, RA e IA.
  5. Desenvolva habilidades de trabalho em equipe, comunicação técnica e gestão de projetos.

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Engenharia 360

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A vida de estudante de engenharia é cheia de desafios: projetos complexos, noites em claro e a busca incessante por uma vaga que realmente faça a diferença no futuro. Uma boa notícia é que algumas empresas estão um passo à frente, e a Toyota é uma delas. Fique de olho, porque o que elas oferecem é muito mais do que um simples estágio.

A verdade é que a marca é bicampeã do prêmio Melhores Programas de Estágio do CIEE. O que parece ser só mais um processo seletivo, na real, pode ser um trampolim para o sucesso, pelo menos é o que afirmam aqueles que já passaram por lá.

Programa de estágio de engenharia Toyota
Imagem divulgação Toyota

Oportunidade única para a sua carreira

A Toyota abriu as portas para o programa de estágio de 2026 e a concorrência é alta. São 30 vagas nas unidades de Sorocaba e Porto Feliz. Eles estão procurando gente de peso, incluindo estudantes de Engenharia de Produção e Manutenção.

O processo seletivo vai até 30 de setembro e é a sua chance de entrar em uma empresa que é referência global. Mas o que a gente tira de mais importante dessa notícia não é só o prazo, é o que vem por trás: a chance de se desenvolver em um ambiente que te desafia e te valoriza. Eles oferecem uma bolsa-auxílio, transporte, convênio médico e até alimentação. Ou seja, sua única preocupação como trainee será crescer profissionalmente.

A engenharia no coração da Toyota

A gente sabe bem que a faculdade te dá a base teórica, mas a prática é onde o bicho pega. E é aí que o programa da Toyota se destaca. O que a galera que já passou por lá mais ressalta é a oportunidade de colocar a mão na massa em projetos reais e a chance de aplicar tudo que você aprende na faculdade.

Você vai ter a chance de trabalhar com métodos de resolução de problemas que se aplicam a qualquer área da sua vida. Isso é o tipo de conhecimento que a faculdade não ensina. A habilidade de trabalhar em equipe, se comunicar de forma clara e buscar novos desafios é o que te transforma em um profissional capaz de resolver qualquer BO. E, se você está na engenharia, sabe que resolver BOs é praticamente a nossa missão de vida.

Programa de estágio de engenharia Toyota
Fábrica da Toyota em São Bernardo do Campo – Imagem de Governo do Estado de São Paulo, Flickr, reprodução Wikipédia

Do estagiário ao efetivado o esforço compensa

Essa é a parte que mais motiva a gente, né? Saber que tem chance real de efetivação. O programa de estágio da Toyota é projetado para criar uma base sólida de novos talentos. Eles investem pesado em treinamentos, mentoria e dão a chance de conhecer várias áreas da empresa. Não é à toa que muitos estagiários se tornam funcionários.

E não é só sobre o salário no final do mês. É sobre se tornar um profissional melhor, mais completo.

Uma empresa que funciona como escola

O que muitos ex-estagiários apontam é que a Toyota pode ser vista como mais do que uma fábrica de carros, mas uma escola para o seu desenvolvimento. Os métodos de trabalho, a cultura de buscar a excelência e a mentalidade de resolver problemas são lições que você pode levar para a sua vida pessoal e profissional.

Além disso, o ambiente é descrito como acolhedor e desafiador. A empresa se importa com o seu desenvolvimento, dá ferramentas para crescer e incentiva a ir além. Esse é o tipo de ambiente que muitos jovens buscam, já que não é só um emprego, mas uma experiência de aprendizado.

Programa de estágio de engenharia Toyota
Imagem divulgação Toyota via Toyota Comunica

É a sua vez de brilhar

A oportunidade está aí. O programa de estágio da Toyota não é só uma chance de ganhar experiência. É a sua chance de aprender de verdade, de aplicar o que você sabe, de se desenvolver como pessoa e como profissional. Se você busca uma experiência que vai te dar uma base sólida, te preparar para os desafios do mercado e ainda te dar a chance de ser efetivado em uma das maiores empresas do mundo, corra e se inscreva.

Veja Também: Toyota inova com cartuchos de hidrogênio portáteis


Fontes: O Mecânico.

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Engenharia 360

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Se você é estudante de engenharia, já deve ter notado: a faculdade é um mix de descobertas, noites mal dormidas, amizades improváveis e uma avalanche de disciplinas que parecem não ter fim. É normal se sentir perdido no início, achando que nada faz sentido. Mas a real é que grande parte dessas experiências vai moldar sua forma de pensar e agir no futuro — mesmo aquelas matérias que parecem “inúteis”.

Neste artigo do Engenharia 360, você, estudante de engenharia, vai conhecer as maiores verdades que provavelmente ninguém te contou sobre o curso, mas que podem salvar sua sanidade (e talvez até seu diploma). Confira!

7 Segredos que Todo Estudante de Engenharia Precisa Saber
Imagem gerada em IA de Google Gemini

1. As disciplinas “sofridas” têm mais valor do que parecem

Cálculo I, II, III, Física em doses cavalares, Geometria Analítica e Álgebra Linear… todo estudante de engenharia já se perguntou: “Pra que eu vou usar isso na vida real?”

A resposta é simples: talvez nunca. Mas isso não significa que sejam inúteis. Essas disciplinas não servem apenas para ensinar integrais e matrizes; o objetivo real é treinar seu cérebro a pensar de forma lógica, rápida e prática. Você pode nunca resolver uma equação diferencial em campo, mas vai raciocinar com muito mais clareza diante de problemas complexos.

Se a engenharia fosse só apertar parafusos ou projetar casas, qualquer tutorial no YouTube daria conta. Mas ela exige uma mente preparada — e é aí que o ciclo básico cumpre seu papel.

2. Algumas disciplinas são realmente perda de tempo

Todo estudante de engenharia já teve aquela disciplina que parece feita só para encher linguiça. “Introdução à Engenharia” é um clássico exemplo que, dependendo do professor, acaba não servindo para absolutamente nada.

O problema não é só a matéria em si, mas como ela é conduzida. Enquanto poderia ser uma oportunidade incrível para apresentar ferramentas reais do mercado, acaba virando apenas apresentações de 10 minutos e uma prova que dá sono. No fim, você, estudante de engenharia, pode aprender mais vendo meia hora de vídeo no YouTube do que em um semestre inteiro.

O recado é: não se iluda achando que tudo será útil. Parte do curso vai ser puro protocolo.

3. Disciplinas essenciais podem ser decepcionantes

Aqui a frustração bate mais forte. Você entra achando que vai aprender softwares de ponta e sai mal sabendo que tem uma IA poderosa no AutoCAD. Muitos estudantes relatam que suas faculdades entregam apenas uma introdução superficial em matérias que deveriam ser base da formação.

Se você sentiu que algo ficou faltando, a dica é: corra por fora. Faça cursos técnicos, busque materiais online e pratique por conta própria. A verdade é que muitas vezes um curso paralelo no SENAI ou até mesmo uma maratona de vídeos pode te dar mais domínio do que anos de faculdade. A grande sacada é não esperar que a universidade entregue tudo de bandeja.

4. O curso te prepara mais para ser empregado do que empreendedor

Quantas vezes você, estudante de engenharia, já ouviu um professor dizer: “Quando você for empresário…”? Provavelmente nenhuma. Mas já ouviu várias vezes: “Quando você conseguir um emprego em uma multinacional…”.

A mentalidade dentro da engenharia é, na maior parte das vezes, formar funcionários para grandes empresas — e não líderes, empreendedores ou criadores de negócios. Isso não é ruim em si, mas limita muito o olhar de quem quer ir além.

Se você tem vontade de empreender, vai precisar buscar referências fora da sala de aula. Livros sobre startups, cursos de gestão e até conteúdos sobre finanças pessoais vão te dar a base que a faculdade insiste em ignorar.

5. O mercado não espera você se formar

Essa talvez seja a verdade mais dura: se você deixar para aprender tudo só depois de se formar, vai ficar para trás.

Não espere o diploma para:

  • Estudar idiomas além do inglês básico.
  • Fazer cursos técnicos em softwares gráficos e de modelagem.
  • Entender o mínimo sobre finanças e investimentos.
  • Descobrir como abrir e gerir uma empresa.
  • Aprender a trabalhar em equipe de verdade (o que não é só dividir trabalho em grupo).

Quem chega ao mercado já com essas habilidades, sai na frente sem precisar do carimbo do CREA.

6. A faculdade é só o começo, não o fim

Muitos estudantes acham que sairão da graduação prontos para o sucesso. Mas a verdade é que o diploma é só a entrada para o jogo. O aprendizado contínuo é o que realmente vai fazer diferença.

Cursos online, pós-graduações, networking e participação em projetos extracurriculares vão moldar muito mais sua carreira do que algumas cadeiras da graduação. Não caia na ilusão de que “terminar o curso” significa estar pronto.

7. Você é melhor do que imagina

No meio da correria, das provas impossíveis e da falta de motivação, é fácil acreditar que você não é bom o suficiente. Mas a faculdade de engenharia é feita para desafiar seus limites. Se você chegou até aqui, já provou que tem disciplina e resiliência — qualidades que o mercado valoriza muito mais do que uma nota 10 em Cálculo IV.


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