Desde o começo de maio de 2024, o Brasil parou para acompanhar através das mídias o trabalho do Rio Grande do Sul para salvar as vítimas de sua maior tragédia ambiental desde, talvez, a histórica enchente de 1941. Diante desse cenário, a Marinha do Brasil decidiu mobilizar seu maior navio de guerra para prestar assistência à população afetada.

Uma das graves consequências desse evento foi a escassez de água em praticamente todos os quase 400 municípios atingidos pelas chuvas, enchentes e deslizamentos de terra. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

O maior navio de guerra da América Latina

O rastro de destruição no Rio Grande do Sul é (e nos desculpe a comparação) como se o estado tivesse recebido um ataque a bomba. O cenário é realmente como de guerra. Então, é claro que a resposta dos governos só poderia ser algo comparado ao que se esperaria em um caso de guerra. Foram enviados à região muitos oficiais e diversos equipamentos, como caminhões e outras viaturas. Mas também está chegando ao RS o maior navio de guerra da América Latina.

O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” partiu da Base Naval do Rio de Janeiro e está em rumo ao Porto de Rio Grande, no sul do Rio Grande do Sul, porta de entrada para a Lagoa dos Patos, laguna que faz conexão, com o estuário Guaíba, cujas margens dão para cidades populosas como Porto Alegre e Guaíba.

Características do Navio “Atlântico”

O NAM Atlântico tem impressionantes 200 metros de comprimento. A bordo, estão 1.100 militares, incluindo fuzileiros navais, profissionais de saúde e tripulação. Além disso, carrega 40 viaturas, incluindo carros anfíbios semelhantes a tanques de guerra, que facilitarão a locomoção em áreas alagadas. Também estão sendo transportadas oito embarcações de pequeno e médio porte, três helicópteros e mais de 80 toneladas de suprimentos, como roupas e alimentos, doados pela população do Rio de Janeiro para as vítimas das enchentes.

Prestação de serviços à população

O objetivo da Marinha do Brasil é que o NAM Atlântico possa levar suprimentos médicos, água potável e equipes de apoio para auxiliar no atendimento às vítimas no Rio Grande do Sul. Vale destacar que sua estrutura conta com um hospital completo, incluindo sala de emergência, enfermaria com oito leitos, centro cirúrgico e uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Este, que é o maior navio de guerra da América Latina, está transportando consigo também duas estações móveis de tratamento de água, capazes de produzir até 20 mil litros de água potável por hora. E por que isto é um diferencial? Porque neste momento quase 500 mil pessoas estão sem acesso à água no estado. Em princípio, sabe-se que quase 2 milhões foram afetados de algum modo pelo desastre – 48.799 estão em abrigos, 159.036 estão desalojados e, infelizmente, há centenas de mortes e desaparecidos.

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Outras contribuições da Marinha

O NAM Atlântico não é a única embarcação da Marinha do Brasil a se dirigir ao Rio Grande do Sul. A própria Marinha informou que também enviou o Navio de Apoio Oceânico “Mearim” e o Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas” para a região. Além disso, três aeronaves da Marinha foram deslocadas para o estado no mesmo dia. No dia seguinte, 8 de maio, a Fragata “Defensora” também partiu com doações e suprimentos para o Rio Grande do Sul.

A saber, a chagada do NAM Atlântico à cidade de Rio Grande está prevista para a tarde do próximo sábado, 11 de maio.

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Fontes: CNN Brasil.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Engenharia 360 volta mais uma vez ao tema Rio Grande do Sul. Como não falar disto, né? Impossível! Exceto se você vive em um mundo paralelo, sabe o quanto o estado está sofrendo por conta das enchentes que comprometeram áreas urbanas e rurais, devastaram paisagens naturais e colapsaram sistemas diversos, incluindo a captação e tratamento de água potável para a população. Neste cenário, a tecnologia de purificadores de água fará toda a diferença!

Nesta semana caótica e dolorida para o Brasil, uma linda corrente de solidariedade se formou. Diante da emergência, cada um doou aquilo que podia. Por exemplo, o influenciador digital Felipe Neto, em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) e a empresa PWTech doou 220 purificadores de água para auxiliar os desabrigados. Este é um sinal de esperança para milhares de pessoas afetadas pelas enchentes e pela escassez de água.

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A iniciativa que pode salvar vidas

Talvez seja interessante relembrar neste ponto do texto quanto a água é importante para a nossa sobrevivência. Neste momento, os quase 400 municípios do Rio Grande do Sul sofrem com escassez de água potável e o acesso limitado aos serviços públicos de abastecimento.

A capital Porto Alegre, por exemplo, ficou quase uma semana com total desabastecimento. Algumas das unidades de tratamento tiveram que ser desligadas sob risco de danificação pela água ou choque elétrico. Outras foram totalmente comprometidas – a localizada nas ilhas precisará ser reconstruída.

Agora, pouco a pouco, o governo trabalha para restabelecer o sistema. Só que deve demorar, ainda mais para os municípios do interior e as comunidades mais isoladas. Entendendo a urgência, muitos se solidarizaram com a situação e resolveram contribuir.

A FAB pousou no dia 8 de maio em Canoas, um dos municípios mais atingidos, com uma carga de purificadores de água. Também temos a notícia de purificadores que chegarão de Israel. E tem as pastilhas de purificação doadas pelo governo da Argentina.

O avião da Força Aérea Brasileira está entupido!

Estamos chegando RS! pic.twitter.com/q2ME9jFrP5

— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) May 8, 2024

Estas são excelentes notícias! Afinal, em momentos como este, toda ajuda importa para salvar vidas.

A tecnologia dos purificadores de água por trás da iniciativa

Como citado no início deste texto, os purificadores de água doados pelo Felipe Neto via FAB foram desenvolvidos pela empresa brasileira PWTech. Eles são considerados uma verdadeira inovação no setor de tratamento de água.

O modelo que chegou ao Rio Grande do Sul é o PW5660. Ele é compacto, portátil e tem capacidade de purificar até 5 mil litros de água por dia, tornando-a segura para o consumo humano – então 220 purificadores podem fornecer água para cerca de 1,1 milhão de pessoas por dia. Isso só é possível graças a uma combinação de cloração e filtros de membranas sensíveis.

Em resumo, esses dispositivos funcionam de forma similar a uma estação de tratamento tradicional. Por eles, a água captada passa por um processo de cloração e filtragem em quatro etapas. Assim, é garantida a remoção de vírus, bactérias e partículas sólidas, garantindo água de qualidade mesmo em condições adversas – e certamente o RS está passando por condições adversas.

O impacto da tecnologia PWTech além do Rio Grande do Sul

Doações de purificadores de água (além deste caso no Rio Grande do Sul) têm proporcionado um impacto positivo significativo na vida de milhares de pessoas desabrigadas ou em situações de guerra ao redor do mundo. A tecnologia dos purificadores da PWTech não se limita ao Brasil. Esses equipamentos já foram utilizados em mais de 20 países, incluindo regiões como a Faixa de Gaza.

Os purificadores têm sido valiosos para ajuda humanitária global. Com acesso à água potável, as pessoas podem se alimentar, se higienizar e prevenir doenças. Além disso, a água purificada também pode ser utilizada para cozinhar e lavar roupas.

FUNCIONANDO!!!

Os purificadores estão sendo instalados e a Defesa Civil está ensinando os locais a como operar.

Muito muito muito feliz. Olhem o resultado disso! pic.twitter.com/bGsZwPkUQv

— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) May 8, 2024

A doação de purificadores de água é um exemplo de como a tecnologia e a solidariedade podem se unir para salvar vidas em momentos de crise. E você, o que fez hoje para ajudar o próximo? Lembre-se que existem irmãos necessitando de nossa ajuda em todos os lugares do mundo. Pense em como você pode, dentro das suas condições, contribuir para salvar vidas!

Não podemos salvar a todos, mas todos nós podemos salvar alguém!

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Fontes: CNN Brasil, Agência Brasil.

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No meio da devastação causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, surge uma história de solidariedade e engenhosidade. Isaías Vernetti, petroleiro conhecido por suas contribuições na plataforma P-52 e pelo seu jardim a bordo, está agora ensinando a população a criar um carregador de celular utilizando baterias comuns de carro, moto ou implemento agrícola.

A solidariedade em meio à adversidade

Isaías Vernetti, um gaúcho de 51 anos residente em São Lourenço do Sul, viu sua comunidade ser duramente afetada pelas chuvas. Em um gesto de solidariedade e engenhosidade, ele decidiu compartilhar seu conhecimento para ajudar as famílias que estão sem energia elétrica e, consequentemente, sem comunicação.

Uma solução simples e eficaz

Em um vídeo compartilhado em suas redes sociais, Isaías explica passo a passo como criar um carregador de celular de emergência. Utilizando um isqueiro veicular e uma bateria comum de 12 volts, ele demonstra como é possível contornar a falta de energia elétrica e manter os celulares carregados.

O passo-a-passo

Isaías mostra que a solução é acessível a todos, utilizando materiais facilmente encontradosCom habilidade e clareza, ele ensina como conectar os cabos de forma segura, garantindo o funcionamento do carregador improvisado.

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Uma publicação compartilhada por Isaias Vernetti Vernetti (@isaias_vernetti)

Um chamado à ação ambiental

Vale ressaltar que Isaías Vernetti não é apenas um petroleiro habilidoso, mas também um exemplo de resiliência e solidariedade. Em meio à adversidade, ele demonstra que é possível encontrar soluções criativas e ajudar aqueles que mais precisam.

Além de oferecer uma solução prática para um problema imediato, Isaías faz um apelo urgente pela conscientização ambiental. Ele destaca a importância de preservar o meio ambiente para evitar tragédias como a que assola o Rio Grande do Sul.

Engenharia para o bem comum

A história desse gaúcho nos lembra do poder da Engenharia quando aplicada para o bem comum. Em momentos de crise, a solidariedade e a criatividade podem fazer toda a diferença. Sigamos o exemplo dele e estejamos sempre prontos para ajudar nossas comunidades, não importa quão desafiadora seja a situação.

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Fontes: Sindicato dos Petroleiros.

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Estátuas são representações de marcos culturais, históricos e arquitetônicos. Algumas destas estruturas de engenharia se destacam como testemunho da máxima criatividade e das habilidades humanas. Elas são imponentes, alcançando proporções impressionantes, desafiando a gravidade e inspirando admiração dos designers. Neste artigo do Engenharia 360, exploramos as quinze estátuas mais altas do mundo, revelando suas dimensões e detalhes fascinantes sobre suas construções. Confira!

1. Statue Of Unity, Índia

• Material: Estrutura de aço revestida em bronze.
• Altura: 182 metros (a mais alta do mundo).
• Peso: 5.500 toneladas.
• Construção: Base de concreto reforçado, com núcleo central de aço e revestimento externo de bronze.
• Detalhes:
  • Estátua oca com 16 andares internos.
  • Elevadores para levar os visitantes ao topo.
  • Ponte de observação com vista panorâmica.

2. Spring Temple Buddha, China

• Material: Concreto revestido em cobre.
• Altura: 128 metros (a segunda mais alta do mundo).
• Peso: 250.000 toneladas.
• Construção: Base de concreto, com estrutura interna de aço e revestimento externo de placas de cobre.
• Detalhes:
  • Estátua oca com 13 andares internos.
  • Elevadores para levar os visitantes ao topo.
  • Base abriga um mosteiro budista.

3. Laykyun Setkyar, Madagascar

• Material: Concreto revestido em ouro.
• Altura: 116 metros.
• Peso: 350.000 toneladas.
• Construção: Base de concreto, com estrutura interna de aço e revestimento externo de placas de ouro.
• Detalhes:
  • Estátua oca com 7 andares internos.
  • Elevadores para levar os visitantes ao topo.
  • Localizada em um complexo religioso com pagodes e jardins.

4. Guanyin of Nanshan, China

• Material: Concreto revestido em bronze.
• Altura: 108 metros.
• Peso: 600 toneladas.
• Construção: Base de concreto, com estrutura interna de aço e revestimento externo de placas de bronze.
• Detalhes:
  • Estátua oca com 3 níveis internos.
  • Elevadores para levar os visitantes ao topo.
  • Três faces voltadas para diferentes direções, simbolizando bênçãos para o mundo.

5. Mother Ukraine, Ucrânia

• Material: Titânio.
• Altura: 102 metros (incluindo a base).
• Peso: 560 toneladas.
• Construção: Estrutura de titânio soldada, com revestimento externo em aço inoxidável.
• Detalhes:
  • Estátua oca com 11 andares internos.
  • Elevadores para levar os visitantes ao topo.
  • Base abriga um museu sobre a Segunda Guerra Mundial.

6. Ushiku Daibutsu, Japão

• Material: Bronze.
• Altura: 100 metros ou 120 metros incluindo a base e a plataforma do lótus.
• Peso: 4.000 toneladas.
• Construção: Estrutura de aço revestida em bronze.
• Detalhes:
  • Estátua oca com 85 metros de altura acessível por elevadores.
  • Plataforma de observação com vista panorâmica.
  • Representa o Buda Amitaba.

7. Statue of Liberty, Estados Unidos

• Material: Cobre revestido em aço inoxidável.
• Altura: 93 metros (incluindo a base).
• Peso: 340 toneladas.
• Estrutura: Estrutura de aço revestida em folhas de cobre.
• Detalhes:
  • Estátua oca com 15 andares internos.
  • Elevadores para levar os visitantes à coroa.
  • Coroa com 25 janelas que representam as joias da Terra.
  • Tocha com chama dourada.

8. Great Buddha of Thailand, Tailândia

• Material: Concreto revestido em ouro.
• Altura: 92 metros (incluindo a base).
• Peso: 500 toneladas.
• Estrutura: Estrutura de concreto reforçado com revestimento externo de placas de ouro.
• Detalhe:
  • Estátua oca com 30 andares internos.
  • Elevadores para levar os visitantes ao topo.
  • Base abriga um templo budista.
  • Posição de meditação com as pernas cruzadas.

9. The Motherland Calls, Rússia

• Material: Concreto revestido em metal.
• Altura: 85 metros (incluindo a base).
• Peso: 8.000 toneladas.
• Estrutura: Estrutura de concreto reforçado com revestimento externo de metal.
• Detalhes:
  • Estátua oca com 11 andares internos.
  • Espada na mão direita com 33 metros de comprimento.
  • Base abriga um museu sobre a Batalha de Stalingrado.
  • Figura feminina representando a Mãe Pátria chamando seus filhos para a guerra.

10. Guanyin of Mount Xiqiao, China

• Material: Bronze.
• Altura: 77 metros incluindo a base.
• Peso: Desconhecido.
• Estrutura: Estrutura interna de aço com revestimento externo de bronze.
• Detalhes:
  • Estátua oca com 12 andares internos.
  • Base abriga um templo budista.
  • Figura de Guanyin sentada em um pedestal de lótus.

11. Bronze Statue of Dizang, China

• Material: Bronze.
• Altura: 76 metros (incluindo a base).
• Peso: Desconhecido.
• Estrutura: Estrutura interna de aço com revestimento externo de bronze.
• Detalhes:
  • Estátua oca com 10 andares internos.
  • Base abriga um templo budista.
  • Figura de Dizang (Bodhisattva da Terra) segurando um cajado e uma pérola.

12. Guanyin Statue, Mount Putuo, China

• Material: Bronze.
• Altura: 75 metros (incluindo a base).
• Peso: Desconhecido.
• Estrutura: Estrutura interna de aço com revestimento externo de bronze. Detalhes:
  • Estátua oca com 8 andares internos.
  • Base abriga um templo budista.
  • Figura de Guanyin sentada em um pedestal de lótus.

13. Confucius Statue, China

• Material: Bronze.
• Altura: 72 metros (incluindo a base).
• Peso: Desconhecido.
• Estrutura: Estrutura interna de aço com revestimento externo de bronze.
• Detalhes:
  • Estátua oca com 6 andares internos.
  • Base abriga um museu sobre Confúcio.
  • Figura de Confúcio em pé com os braços abertos.

14. Tong Lam Lo Amitabha Buddha, China

• Material: Concreto revestido em bronze.
• Altura: 42 metros.
• Peso: Desconhecido.
• Estrutura: Estrutura interna de aço com revestimento externo de concreto e bronze.
• Detalhes:
  • Estátua oca com 10 andares internos.
  • Base abriga um templo budista.
  • Figura de Amitabha Buddha sentada em um pedestal de lótus.

15. Atatürk Mask, Turquia

• Material: Concreto.
• Altura: 42 metros.
• Peso: Desconhecido.
• Estrutura: Estrutura de concreto moldado.
• Detalhes:
  • Busto de Mustafa Kemal Atatürk com 34 metros de altura.
  • Localizado no topo de uma colina com vista para a cidade de Izmir.
  • Acesso por teleférico ou trilha.

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Bônus | Cristo Redentor, Rio de Janeiro

• Material: Concreto armado e pedra-sabão.
• Altura: 38 metros (sem o pedestal).
• Peso: 1.145 toneladas.
• Estrutura: Estrutura interna de aço revestida em concreto armado e pedra-sabão.
• Detalhes:
  • Estátua oca com 11 andares internos.
  • Braços abertos com 28 metros de largura.
  • Localizada no topo do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar.
  • Acesso por trem ou bondinho.

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Fontes: @ricbasaglia em Instagram.

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O engenheiro calculista desempenha um papel fundamental na construção civil, sendo responsável por garantir a segurança, estabilidade e eficiência das estruturas. Sua atuação vai muito além de simples cálculos, envolvendo a análise de projetos, dimensionamento de materiais, verificação de normas técnicas e acompanhamento de obras. Mas você sabe exatamente o que faz um engenheiro calculista e por que essa carreira é tão promissora? Confira a seguir, nesta publicação do Engenharia 360!

A importância do engenheiro calculista na construção civil

O engenheiro calculista desempenha um papel crucial na área da Engenharia Civil. Sua principal responsabilidade é realizar cálculos estruturais para garantir a segurança e estabilidade das construções. Mas suas atribuições vão muito além disso. Eles também são responsáveis por:

Análise de projetos

O engenheiro calculista analisa os projetos arquitetônicos e estruturais, verificando a viabilidade técnica e realizando cálculos para dimensionar as estruturas.

Dimensionamento de materiais

Com base nos cálculos realizados, o engenheiro calculista determina qual o tipo de material e as dimensões adequadas para cada componente da estrutura.

Verificação de normas técnicas

O profissional deve estar sempre atualizado em relação às normas técnicas de construção, garantindo que os projetos estejam em conformidade com as regulamentações vigentes.

Avaliação de riscos

O engenheiro calculista também deve realizar uma análise de riscos, identificando possíveis falhas na estrutura e propondo soluções para mitigá-las.

Acompanhamento de obras

Durante a execução da obra, o engenheiro calculista acompanha o desenvolvimento das estruturas, verificando se estão sendo construídas de acordo com o projeto e realizando eventuais ajustes. 1Essa atuação abrangente do engenheiro calculista é fundamental para garantir a segurança e eficiência das construções, evitando possíveis acidentes e danos à vida humana. Sua expertise técnica e responsabilidade são essenciais para o setor da construção civil.

Por que se tornar um engenheiro calculista?

A carreira de engenheiro calculista é promissora por diversos motivos. Primeiramente, a demanda por profissionais qualificados nessa área é alta. Com o crescimento do setor de construção civil, há cada vez mais projetos que necessitam de cálculos estruturais precisos e seguros.

Além disso, o engenheiro calculista possui um papel de extrema importância na construção de edifícios, pontes, barragens e outras estruturas. Sua atuação garante a segurança das construções, evitando possíveis acidentes e danos à vida humana.

Outro fator que torna a carreira promissora é a possibilidade de crescimento profissional. Com experiência e especialização, é possível alcançar cargos de liderança em escritórios de Engenharia ou até mesmo abrir seu próprio negócio na área.

A remuneração também é um ponto atrativo, especialmente para aqueles com formação sólida e experiência comprovada. O mercado reconhece o alto nível de especialização e conhecimento técnico exigido para desempenhar essa função, o que se reflete em salários competitivos e benefícios adicionais.

Além disso, a profissão de engenheiro calculista oferece uma variedade de desafios técnicos e oportunidades de crescimento profissional. O trabalho envolve a aplicação de cálculos complexos, uso de ferramentas de software especializadas e a coordenação com equipes multidisciplinares, proporcionando um ambiente estimulante e enriquecedor.

Por fim, ser um engenheiro calculista significa contribuir diretamente para o desenvolvimento e progresso da sociedade. Ao projetar estruturas seguras e eficientes, esses profissionais desempenham um papel fundamental na construção de infraestruturas essenciais para a vida em comunidade.

Como se tornar um engenheiro calculista de sucesso

Se você está interessado em seguir a carreira de engenheiro calculista, é essencial escolher o curso ideal para obter uma formação sólida e abrir portas no mercado de trabalho. Alguns fatores importantes a serem considerados na escolha do curso incluem:

Reputação da instituição

Opte por instituições de ensino reconhecidas e bem conceituadas na área de Engenharia Civil. Pesquise sobre a reputação da instituição, a qualidade do corpo docente e a infraestrutura disponível.

Grade curricular

Analise a grade curricular do curso e verifique se ela abrange os principais conteúdos relacionados ao cálculo estrutural, como mecânica dos sólidos, resistência dos materiais e análise estrutural.

Experiência prática

Verifique se o curso oferece oportunidades de estágio ou atividades práticas que permitam aplicar os conhecimentos teóricos na prática. A vivência profissional durante a graduação é essencial para o desenvolvimento de habilidades.

Parcerias com o mercado

Procure por cursos que possuam parcerias com empresas do setor da construção civil. Essas parcerias podem proporcionar estágios, visitas técnicas e outras oportunidades de contato com o mercado de trabalho.

Avaliações de ex-alunos

Busque por informações sobre o curso junto a ex-alunos. Converse com pessoas que já fizeram o curso e pergunte sobre a qualidade do ensino, a estrutura disponível e a empregabilidade dos formados.

Custo-benefício

Leve em consideração o custo-benefício do curso. Analise o valor da mensalidade, mas não se esqueça de considerar também a qualidade do ensino oferecido. Ao seguir essas dicas, você estará mais preparado para escolher o curso ideal para se tornar um engenheiro calculista de sucesso. Lembre-se de que a escolha do curso é um investimento no seu futuro profissional, e fazer uma escolha consciente é essencial para obter uma formação sólida e abrir portas no mercado de trabalho.

Sua jornada para se tornar um engenheiro calculista de impacto

Ser um engenheiro calculista é uma carreira promissora e essencial para o setor da construção civil. Ao dominar essa especialidade, você terá a oportunidade de contribuir diretamente para a segurança e eficiência das estruturas, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento da sociedade.

Com a demanda crescente por profissionais qualificados, uma remuneração atrativa e oportunidades de crescimento, a carreira de engenheiro calculista se apresenta como uma excelente escolha para aqueles que buscam uma profissão desafiadora, gratificante e com impacto positivo.

Agora que você conhece a importância dessa profissão e os passos para se tornar um engenheiro calculista de sucesso, é hora de planejar sua jornada. Escolha o curso certo, invista em sua formação e prepare-se para transformar sua carreira e contribuir para a construção de um mundo mais seguro e sustentável.

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Fontes: Awari.

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A intralogística é representada pelo recebimento de materiais e seu armazenamento, alimentação das linhas de produção, transporte de produtos, insumos e peças, a armazenagem e estocagem dos produtos acabados e até o carregamento dos caminhões e transporte. Mais informações no texto a seguir, do Engenharia 360!

Definição de Intralogística

Intralogística é toda movimentação de materiais dentro de um pavilhão ou parque fabril. Consiste em um processo que controla todo o fluxo armazenagem de materiais, produtos acabados e todas as diversas matérias-primas que uma empresa possui em seu estoque e nos centros de distribuição. O objetivo é garantir o bom funcionamento da distribuição de todos os insumos necessários para o perfeito funcionamento do negócio.

Tudo isso é feito para que seja possível atender as necessidades dos funcionários e oferecer as condições ideais de trabalho para os colaboradores, visando a qualidade do produto final.

Benefícios da Intralogística

• A eficiência na agilidade nos fluxos dos negócios utilizando a intralogística é uma solução em tudo o que envolve movimentação e transporte.
• A aplicação apropriada da intralogística resulta na agilidade dos processos e um melhor aproveitamento do tempo útil.
• Com esses dados estruturados, é possível o aproveitamento mais eficaz de cada um dos colaboradores ou mesmo a automação dos processos, sejam eles operacionais ou de controle.
• Em qualquer negócio, pequeno ou grande, a otimização e infraestrutura é muito importante para alcançar um bom desempenho nas atividades exercidas.
• A logística tem seu papel primordial na diminuição de custos e no aumento de produtividade.
• Uma logística eficaz elimina custos desnecessários a médio prazo.

Como Analisar a Intralogística

Bom, toda análise busca avaliar o sistema para identificar falhas ou propor melhorias para aperfeiçoar o processo. Então, a análise intralogística busca levantar dados que caracterizam determinado processo logístico, para eliminar operações que não agregam valor e aumentar a eficácia do sistema.
Para isso, podem ser usadas as ferramentas de gestão aplicadas na organização, como as de gestão da qualidade, ou gráficos.

Gráfico-Estrela para Análise

Um dos gráficos sugeridos para essa análise é o gráfico-estrela, onde, através de um levantamento da situação atual do sistema logístico feito através de um questionário. Nesse questionário, são apontadas características e situações de um sistema logístico em que são atribuídas pontuações.

O índice mais baixo do gráfico aponta o problema, ou o fator que deve ser melhorado. Pode ser feito um comparativo com médias de valores também. Quanto ao questionário, pode ser definido pelos responsáveis, ou baseado em algum modelo ou bibliografia.

A Importância da Logística

Desde o recebimento do material até a expedição do produto final, a logística desempenha um papel crucial no cumprimento de prazos e no bom desempenho do processo produtivo. Uma logística eficaz é fundamental para qualquer negócio, seja pequeno ou grande, e tem impacto direto na diminuição de custos e no aumento da produtividade.

Concorda com a importância da intralogística na sua empresa? Compartilhe suas experiências nos comentários!

Fonte: Logística Avançada.

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Patrícia Pereira Pacheco

Redatora colaboradora do Engenharia 360.

É lindo ver a tecnologia aplicada em sintonia para proporcionar a qualidade de vida das pessoas. Quando envolve benefícios para o meio ambiente então, é que tudo fica ainda mais bonito. Esse é o objetivo do Cataki, um aplicativo conhecido como “Tinder de Reciclagem” que pretende impulsionar a coleta seletiva, melhorar a vida de vários brasileiros e contribuir para o meio ambiente. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

O que é o cataki?

O Cataki é um aplicativo que visa conectar profissionais de coleta (conhecidos como catadores), geradores de resíduos (pessoas físicas ou jurídicas) e cooperativas. É por isso que ganhou o apelido de “Tinder da Reciclagem”.

Como funciona o cataki?

Se você tem algum material reciclável que precisa ser recolhido, não jogue na rua ou em locais inadequados, instale o aplicativo que um profissional de coleta vem até você para recolher e levar para a reciclagem (normalmente). Assim, você ajuda o profissional, o meio ambiente e ainda se ajuda. O Cataki não cobra taxa dos usuários (mesmo que seja combinado um preço entre o catador e a pessoa que descarta, o Cataki não fica com nenhuma parcela).

Cadastro de catadores

Funciona da seguinte maneira: o primeiro passo é instalar o aplicativo, disponível para Android e iOS. O aplicativo utiliza a sua localização para mostrar os profissionais de coleta mais próximos. Então, você entra em contato com ele e combina como será a retirada do material. Mas lembre-se de confirmar onde o material será descartado. Afinal, qualquer pessoa pode se dizer um profissional, recolher o material, cobrar um valor e descartar na primeira esquina. Isso não é justo com nenhuma das partes envolvidas (outros profissionais, geradores, meio ambiente e com a ideia do próprio aplicativo).

Para se cadastrar como profissional de coleta, é preciso indicar a região de trabalho, dados pessoais, telefone e tipo de material que recolhe. Você também pode inserir uma foto, sua história de vida e frases inspiradoras ou que te guiam. O objetivo é construir um perfil humanizado.

Como surgiu o Cataki?

A ideia começou com materiais básicos, como papel, plástico, metal e vidro, mas atualmente envolve outros resíduos, como lâmpadas, entulhos, madeira, eletrônicos e mais. No entanto, vale destacar que materiais orgânicos (como resíduos de alimentos) não são recolhidos. Resíduos hospitalares também não (esses também não podem ser descartados na coleta convencional, devem ser encaminhados para empresas que fazem o descarte adequado).

Ele foi idealizado por Mundano, um grafiteiro responsável pelo movimento chamado “Pimp my Carroça“, que visa tirar os profissionais de coleta de materiais recicláveis da invisibilidade. Com isso, esses profissionais têm suas carroças grafitadas com imagens e textos bonitos e até mesmo divertidos, que dão autoestima e sensibilizam a população.

Quais os benefícios do Cataki?

O Cataki pode funcionar onde houver ao menos um usuário cadastrado. Atualmente, são quase centenas de municípios brasileiros que fazem uso desse recurso, totalizando mais de mil chamadas por mês. Porém, para o tamanho do Brasil, esse ainda é um número pequeno. Confira o vídeo de apresentação do aplicativo:

Como a Engenharia contribui?

O papel da Engenharia parece não ser muito claro nessas ações, mas ele está presente, sim. Seja por trás do desenvolvimento do aplicativo, da iniciativa ou da própria coleta seletiva em si, nós podemos, como engenheiros(as), trabalhar na para fazer ideias transformadoras virarem realidade.

Premiações e Reconhecimento

O Cataki passa constantemente por modificações para melhor atender a todos. Em 2018, ele ganhou o Prêmio Netexplo, voltado para projetos de tecnologia com maior impacto social e nos negócios, em Paris. Em 2019, foi finalista do concurso Chivas Venture, que envolve empreendedores sociais do mundo.

Aplicativos como o Cataki são exemplos de como a tecnologia pode melhorar a qualidade de vida e proteger o meio ambiente. Engenheiros e empreendedores têm a oportunidade de transformar o mundo com suas ideias inovadoras.

Fontes: Galileu, G1.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Neste momento, Paris – a “Cidade Luz” da França – se prepara para sediar os Jogos Olímpicos de 2024. E, conforme as informações divulgadas, a cidade está se reinventando já faz alguns anos para receber o evento de modo sustentável e preservando, ao máximo, seu legado histórico. E é claro que na ossa tribo Engenharia 360 está sempre ligada nessas soluções criativas e na engenhosidade por trás destes desafios.

Pensando nisso, elaboramos este artigo para explorar as maiores curiosidades sobre Paris sob a ótica da Engenharia, revelando como a cidade está equilibrando progresso e tradição. Confira!

1. Primeira Vila Olímpica

Não sei se você sabe, mas o conceito de Vila Olímpica, que vimos aplicado em todos os últimos Jogos Olímpicos, surgiu em Paris, mais precisamente nas Olimpíadas de 1924. Na época, os atletas foram alojados em um complexo de edifícios especialmente construído para o evento. Essa inovação de logística deu tão certo que o modelo passou a ser seguido nos eventos modernos.

2. Palácio luxuoso

Há apenas 37 minutos do centro de Paris, numa região de subúrbio, encontra-se o Palácio de Versalhes ou Château de Versailles. Sua arquitetura é, sem dúvidas, um tributo à engenhosidade da sua época! A construção é de 1631, seguindo um padrão de aldeia rural, mas de uma beleza extraordinária. Em 1924, este foi palco de provas olímpicas e agora, em 2024, voltará a testemunhar mais outro grande momento da história.

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A controversa superestrutura do Centro Aquático para os Jogos Olímpicos de Paris 2024

3. Estádio pioneiro

Já apresentamos aqui, no Engenharia 360, o Estádio Yves du Manoir, pioneiro da infraestrutura olímpica. O mesmo está localizado na região de Colombes, em Paris. Foi projetado especialmente para sediar os Jogos Olímpicos de 1924, resistindo ao tempo como um símbolo de resiliência da Engenharia. Foi adaptado ao longo dos anos, testemunhando o poder da reinvenção da cidade. Agora, após muitas reformas, está pronto para receber as Olimpíadas de 2024.

4. Berço da natação olímpica

Para as Olimpíadas de 1924, foi construída a Piscina Georges-Vallerey, antes conhecida como Piscina Tourelles. Lá no passado, ela foi pano de fundo para um grande feito do nadador americano Johnny Weissmuller, que completou 100 metros livres em menos de um minuto. Esta é mais uma instalação preparada para os jogos de 2024. A ideia é que esta engenharia volte a inspirar projetistas e esportistas.

5. Monumento ciclístico

Em 1896, foi projetado por Gustave Eiffel, o mesmo engenheiro que idealizou a Torre Eiffel – que, aliás, é outra obra importante, maior referência de Paris -, o Velódromo Jacques-Anquetil. Também conhecido como “la Cipale”, esse é um local importante para os ciclistas locais. Embora não tenha sido usado em 1924, carrega uma herança arquitetônica, sendo peça fundamental do patrimônio da cidade, sempre lembrada por sua engenharia.

6. Obra efêmera

Vamos usar esta oportunidade para enfatizar que, apesar de a Torre Eiffel ser o monumento de Engenharia mais famoso de Paris, ele não é o mais visitado. Na verdade, no ranking do turismo local está a catedral de Notre-Dame, seguida pela Basílica do Sagrado Coração e o Museu do Louvre.

Aliás, é difícil de acreditar, mas a Torre Eiffel era para ser uma obra temporária. Ela foi construída em 1889, para a Feira Internacional, como demonstração das mais recentes habilidades tecnológicas e de construção humana. Porém, na época, muita gente protestou contra; até a mídia a chamou de “monstruosidade inútil”. Um fato impressionante, não é mesmo?

7. Infraestrutura existente

A França garante que os Jogos de Paris 2024 serão mesmo os mais sustentáveis. E olha que interessante, a organização do evento afirma que 95% das instalações que aguardam os esportistas são, na verdade, estruturas já existentes de Engenharia e Design e foram reformadas. Isto também é um demonstrativo do compromisso com a preservação do patrimônio, bem como redução do impacto ambiental e econômico.

Vale aqui destacar as reformas da Arena La Défense e do Centro Aquático Saint Denis. Estas instalações foram modernizadas, assim como muitas outras instalações centenárias, para atenderem os novos padrões olímpicos atuais.

8. Inovação em sustentabilidade

A organização dos Jogos Olímpicos de 2024 está realmente focada em reduzir ao máximo a pegada de carbono e adotar práticas mais verdes para conduzir o evento, a começar pela própria infraestrutura adaptada para as operações gerais. Lembrando que uma abordagem eco-friendly demonstra o papel fundamental da Engenharia na construção de um futuro sustentável!

Inclusive, sabia que Paris nem sempre se chamou assim? O antigo nome da cidade, na época dos romanos, ainda quando era só uma vila, era Lutécia (em latim, Lutetia). Neste tempo, a maioria da população era de pescadores que viviam do rio Sena. Só no século IV é que a cidade ganhou o nome que conhecemos até hoje.

8. Pontes de conexão

Paris tem um total de 37 pontes. Algumas destas construções são praticamente paradas obrigatórias para quem visita a capital da França. Exemplos que podemos citar são a Ponte Alexandre III, considerada a ponte mais bonita do mundo, Ponte De Bir-Hakeim, a Ponte Neuf (mais antiga de Paris) e a Ponte Des Arts, comumente conhecida como Ponte Love Lock.

9. Cidade subterrânea

Desde o início do século XIX, foram abertas ao público as Catacumbas de Paris. Esta engenharia é completamente diferente de tudo que vimos até agora neste texto. Trata-se de um ossuário subterrâneo organizado em sistema de túneis e cavernas sob a “Cidade Luz” moderna. Esse espaço, em torno de 400 km de extensão, é resultado de séculos de exploração de pedreiras desde o período da ocupação romana.

10. Maior museu de arte

Para concluir esta lista, queremos citar o Museu do Louvre, que foi construído no século XII. Ela ocupa uma área de 72.735 metros quadrados e abriga mais de 38.000 objetos, incluindo a pintura mundialmente famosa do Leonardo da Vinci, Mona Lisa. Para o mundo das artes, ele é considerado um dos melhores e maiores museus da Europa e do mundo.

Desafios e legado Olímpico

A preparação para os Jogos Olímpicos de 2024 apresenta desafios únicos para os engenheiros, desde a logística até a segurança. No entanto, cada desafio é uma oportunidade para demonstrar a criatividade e a capacidade técnica da comunidade de Engenharia.

Como dissemos ao longo deste texto, Paris investe em soluções sustentáveis e preservação do seu patrimônio para receber os Jogos de 2024. E, por certo, deve deixar um legado olímpico, beneficiando a cidade e suas gerações futuras. E em breve teremos a chance de acompanhar pelas mídias este evento histórico que não apenas celebra o esporte, mas também o espírito inovador da Engenharia.

Veja Também: Torre Eiffel: História da construção do ícone de Paris

Fontes: O Antagonista, Cotação.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Conhecemos bem o símbolo da Engenharia na cor azul, com aquela figura da deusa Minerva e as engrenagens. Esta é uma bela representação da profissão, fazendo referência à sua história, sabedoria e significado, baseado no conhecimento e trabalho humano. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar as origens deste símbolo, revelando a simbologia por trás de cada elemento. Confira!

A deusa da sabedoria e estratégia

Então, sim, é a Minerva que está no centro deste símbolo da Engenharia. Mas quem ela é? Bem, trata-se de uma deusa romana da sabedoria e inteligência – pode-se dizer que uma versão equivalente à deusa grega Atena. Ela foi escolhida para representar a profissão por conta de uma mitologia. Na estória, ela teria emergido da cabeça de Júpiter, equipada com capacete, escudo, lança e armadura. Por isto, sua figura sempre foi relacionada ao planejamento, proteção e estratégia (quase que militar).

Como bem se sabe, estas são habilidades exigidas aos engenheiros. Por exemplo, saber solucionar problemas complexos, pensar criticamente e elaborar planos estratégicos impecáveis.

O brasão representando movimento contínuo e inovação

Uma importante marcação do símbolo da Engenharia, além da presença da Minerva, é a engrenagem. Ela foi colocada nesse desenho para representar a união dessa sabedoria da deusa com a precisão técnica simbolizada, então, pela engrenagem. O todo traduz a complexidade e a excelência exigidas neste campo de atuação, a constante evolução, os sistemas complexos e o trabalhabo em conjunto para impulsionar o progresso da sociedade. É ou não uma analogia perfeita?

A pedra da sabedoria e superação de limites

Para finalizar, devemos mencionar a cor azul. Ela também, por meio da safira, está presente nos aneis de formatura dos engenheiros. Mais uma vez, é uma forma de representar a excelência e sabedoria inerentes à profissão. A intenção é fazer uma alusão ao céu vasto para onde os engenheiros olham, aspirando transcender seus limites e buscar a verdade em cada empreendimento.

A origem do símbolo da Engenharia

Acho que cabe aqui lembrar como a jornada acadêmica da engenharia é uma verdadeira odisseia de aprendizado e preparo. A grade curricular é bastante abrangente, e dos estudantes é exigido muito empenho para aprender desde ciências exatas até as disciplinas específicas da área – como na Civil, o cálculo de estruturas de concreto. Mas esta história começa bem antes; ela remonta aos primórdios da humanidade, quando os nossos ancestrais desenvolveram ferramentas rudimentares para facilitar a vida.

Desde a invenção da roda até a Engenharia Contemporânea, muita coisa mudou – o mundo mudou. Hoje, precisamos construir pontes, cidades, usinas, etc. E agora que passamos por este desastre no Rio Grande do Sul, entendemos que a resposta da Engenharia precisa ser muito maior e mais rápida. Neste novo contexto, o símbolo da Engenharia faz esta fusão entre a sabedoria ancestral e o progresso técnico moderno, refletindo a essência da profissão.

Lembrando que estamos adentrando a uma nova fase da história. A Indústria 4.0, por exemplo, representa um marco da engenharia, integrando automação, Inteligência Artificial e Internet das Coisas para criar sistemas cada vez mais eficientes e inovadores.

Veja Também: A Força da Simulação na Indústria 4.0

O legado reconhecido pelo Conselho de Engenharia

O símbolo da Engenharia é um emblema poderoso. Recapitulando, ele representa sabedoria, estratégia, inovação e progresso. Sua reprodução em peças diversas, como camisetas, canecas, bottons e mais, é uma forma de celebração da engenhosidade humana e o papel crucial que a Engenharia desempenha na construção de um futuro melhor. E para concluir este texto, enfatizamos que o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) reconhece sua representatividade para todas as áreas da Engenharia.

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Fontes: Educa Mais Brasil.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Este é o texto mais difícil que já escrevi na minha vida. Faz alguns anos que eu tenho o privilégio de fazer parte da equipe do Engenharia 360. Muitos foram os temas que abordei em meus textos, sempre tentando transmitir a mensagem que é lema deste site: #engenhariatransforma. E isto nunca foi tão verdade!

Com certeza, hoje, só a Engenharia pode salvar o Rio Grande do Sul. Porque o estado está colapsado em todos os níveis – alguns ainda inimagináveis. Será necessário reconstruir TUDO! E, infelizmente, neste momento, a esperança caminha lado a lado com o medo e a insegurança para este povo.

Neste artigo, eu conto um pouco mais sobre como é estar neste momento no Rio Grande do Sul, fazendo também um resumo da situação ao qual se encontra a capital do estado, Porto Alegre. Confira!

Explicando as causas da tragédia no Rio Grande do Sul

O primeiro dia do mês de maio de 2024, foi o começo do pesadelo do Rio Grande do Sul. Por conta de uma super massa de ar quente que ficou estacionada no centro do país, a chuva chegou aqui com o máximo de intensidade. Em alguns municípios, foram quase mil milímetros de água em um prazo de um ou dois dias, o que poderia ser mais do que o acumulado para o ano inteiro. E, caso você tenha dúvidas de como isto foi parar na Grande Porto Alegre, vou tentar explicar.

O caminho dos rios

Nossa capital fica ao lado de um estuário, que recebe toda a água que vem de vários rios, principalmente com origem na região da serra gaúcha. Falando a grosso modo, o Guaíba é como um bolsão que represa este grande volume de líquido, encaminhado depois para a Lagoa dos Patos e seguindo em direção ao Porto de Rio Grande até desembocar no Oceano Atlântico.

Resumindo, esta água escorre dos rios para Porto Alegre como se estivesse em um tobogã. Infelizmente, devido ao grande volume de chuva, ela desceu com tanta força que foi arrasando vários municípios pelo caminho, praticamente tirando do mapa cidades como Roca Sales e Sinimbu. Ao redor, as várias montanhas – mesmo sem desmatamento, com preservação de mata nativa -, tendo o solo completamente encharcado, acabaram deslizando, soterrando trechos de estradas e comunidades inteiras até chegar a Porto Alegre.

A maior enchente da história de Porto Alegre

Quando essas águas chegaram à região de Porto Alegre e arredores, elas estavam barrentas, carregando entulhos e outros resíduos de todos os tipos, contaminando a água que abastece milhões de habitantes. Tentando seguir seu percurso natural, em direção ao mar, passou por cima de fazendas e lavouras, até cidades como Eldorado do Sul.

Falhas no sistema

Já em Porto Alegre, as ilhas foram as primeiras a sofrerem com as enchentes. Depois, o centro, que só não sofreu piores consequências por conta do famoso Muro da Mauá, um sistema de contenção que jamais havia sido testado depois da última grande cheia de 1941. Um dos portões de ferro não suportou a pressão e colapsou, alagando bairros como os Navegantes. E dos sistemas de diques da cidade, os do Sarandi e da Fiergs não suportaram a pressão e começaram a colocar água para fora, alagando outros bairros mais.

Aliás, a saber, dique é uma obra de engenharia hidráulica com a finalidade de manter determinadas porções de terra secas através do represamento de águas correntes.

Vale destacar que parte do centro de Porto Alegre ficou mais alagada do que poderia porque as casas de bombas ficaram submersas e precisaram ser desligadas para não queimar, passando a jogar água para fora. O mesmo ocorreu em outras zonas, como na Cidade Baixa.

Cenário atual

No dia em que escrevo este texto, 7 de maio de 2024, Porto Alegre está no caos. Há falta de água em quase 80% da cidade. Os supermercados estão desabastecidos. Muitos postos de gasolina já não têm mais combustível. As escolas estão fechadas. Os hospitais estão superlotados, sendo que um deles precisou ser evacuado. Há milhares de pontos de coleta de donativos e acolhimento aos desabrigados. Um cenário que se repete em quase 400 municípios no estado.

A força do povo gaúcho traduzida na solidariedade

Tragédia maior nesta história são as pessoas que perderam seus entes queridos. Mas, por graças, tudo poderia ser pior se as pessoas não estivessem se unindo para salvar vidas. Uma corrente muito poderosa do bem se formou para doar alimentos, roupas, colchões e cobertores, materiais de higiene e água – mesmo onde nem se tem mais. Vimos homens e mulheres arriscando suas vidas para resgatar crianças, idosos e animais – aliás, milhares de animais.

O mais chocante desta semana foi ver a presença dos bravos profissionais das forças de segurança e do exército. Particularmente, eu nunca vi tantas viaturas, motos, caminhões de bombeiros, tanques de guerra, barcos, botes, jets esquis, balsas, pranchas de surfe, aviões, jatos, navios e helicópteros na vida. Aliás, a visão e o som das aeronaves era assustador, como se estivéssemos em um cenário de guerra.

O papel da imprensa

Neste momento, tive mais certeza de como a comunicação pode ser a maior tecnologia da nossa era. Graças aos rádios, jornais, sites, redes sociais e televisão, estamos conseguindo, em tempo real, ter notícias dos acontecimentos. Todos os alertas do governo e da defesa civil são logo de conhecimento da maioria da população, ajudando a salvar ainda mais vidas. E é também através dessas publicações que o restante do Brasil entendeu a gravidade da situação, permitindo uma maior arrecadação de doações.

A contribuição da Engenharia para reconstrução do estado

A Engenharia, ou melhor, o conhecimento dos engenheiros será fundamental para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Precisaremos refazer pontes, estradas, casas, escolas e hospitais. Teremos que realocar cidades após extensos estudos urbanos. Também recuperar o patrimônio histórico danificado. Fazer os reparos em ruas, calçadas, mobiliário urbano, sistemas de água, esgoto, luz e Internet. Dar o devido destino a milhares de toneladas de lixo – inclusive de carros, casas, eletrodomésticos, móveis e mais. E recuperação de áreas florestais e plantações.

Mais do que isto, precisaremos de estudos que esclareçam como podemos proteger melhor nossas cidades dos grandes desastres naturais. Projetos eficientes para melhoria desses sistemas de proteção já pré-existentes. E planos para resiliência de todo o estado.

Depois que parar de chover e as águas baixarem, veremos claramente o rastro de destruição e daremos início à fase mais difícil, sendo a reconstrução. Só que não será apenas uma reconstrução de engenharia, mas de vidas, de histórias, de alegrias, de saúde, de esperança. No momento, estamos desolados, descrentes, chocados e desorientados. Mas quero acreditar que nosso povo será como no nosso hino “Forte, aguerrido e bravo”, conseguindo se reerguer desta que é a maior tragédia natural de nossa história.

Veja Também: Combatendo Enchentes: Soluções Eficazes de Engenharia para um Futuro Sustentável

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.