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Saiba como vai funcionar o novo radar meteorológico do Rio Grande do Sul

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por Redação 360
| 11/06/2024 | Atualizado em 13/06/2024 4 min
Imagem divulgação Defesa Civil via G1

Saiba como vai funcionar o novo radar meteorológico do Rio Grande do Sul

por Redação 360 | 11/06/2024 | Atualizado em 13/06/2024
Imagem divulgação Defesa Civil via G1
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O Rio Grande do Sul recebeu na segunda semana de junho de 2024 um reforço crucial para sua luta contra as chuvas e enchentes, um novo radar meteorológico de última geração. O estado, que foi tão castigado no início deste ano, ainda contabilizando perdas de vidas e danos materiais, deseja melhorar sua prevenção e resposta a esses eventos. Por isso, contratou a empresa Climatempo para acompanhar a instalação e monitorar por cinco anos os dados do aparelho.

Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar como esse equipamento funcionará e como ele pode ajudar a melhorar o monitoramento e alerta de desastres climáticos no Rio Grande do Sul. Confira!

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A chegada do equipamento ao RS

Esse radar meteorológico era bastante aguardado pelos gaúchos antes mesmo das enchentes históricas de abril e maio de 2024. A promessa de compra por parte do governo estadual aconteceu depois das chuvas fortes e inundações de 2023, que já na época arrasaram comunidades e fizeram vítimas. Seus componentes foram produzidos na República Tcheca e enviados ao Brasil em 8 de junho, rumo ao aeroporto de Viracopos, São Paulo.

Depois que o radar passou pelos trâmites alfandegários, foi carregado e enviado (via terrestre) ao Rio Grande do Sul. Agora, ele deve ser instalado junto ao Morro São João, no bairro Bela Vista, em Montenegro. A previsão é que ele já comece a operar no segundo semestre de 2024, cobrindo uma área de 150 quilômetros, abrangendo a região metropolitana de Porto Alegre e o Vale do Taquari - áreas que hoje são desprovidas desse tipo de monitoramento.

Inclusive, essa abrangência é essencial para garantir a segurança de uma população cada vez mais exposta aos riscos climáticos.

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radar meteorológico
Imagem reproduzida de Gaúcha ZH

Assinatura do contrato

Ainda na homologação do contrato, em dezembro de 2023, o governo previa o mapeamento dos dados meteorológicos. Na ocasião o coordenador da Defesa Civil, Luciano Chaves Boeira, explicou que "O serviço de radar está relacionado diretamente com ações de prevenção contra eventos adversos. Nós teremos condições de disponibilizar dados mais qualificados com até três horas de antecedência.". Isso permitirá que as autoridades tomem medidas preventivas com mais antecedência, visando minimizar os danos causados por desastres climáticos.

Benefícios do novo radar meteorológico

  • Antecipar eventos climáticos extremos, como enchentes e temporais.
  • Melhorar a compreensão dos padrões climáticos, possibilitando emissão de alertas mais precisos e o planejamento de ações preventivas.
  • Fornecer informações que auxiliem planos de prevenção e resgate.
  • E fornecer informações para planejadores urbanos e gestores de recursos naturais - que poderão tomar decisões mais informadas.
radar meteorológico
Imagem divulgação Defesa Civil via G1

Funcionamento do novo radar meteorológico

O radar meteorológico adquirido pelo Rio Grande do Sul é uma tecnologia que utiliza ondas de rádio para a detecção e medição de precipitações, ventos e outras condições climáticas.

A saber, esse equipamento é capaz de estimar quantitativamente, por exemplo, uma precipitação ou tempestade que chegará nas próximas horas. O plano do estado é, a partir disso, emitir alertas com até 3 horas de antecedência para a população e órgãos responsáveis, para que se preparem para os possíveis eventos.

De 15 a 15 segundos, será possível atualizar as informações no sistema, como intensidade e localização das precipitações. Então, seria possível entender quanto de volume de chuva deve cair em breve e, consequentemente, realizar os cálculos de aumento dos rios.

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Os desafios atuais e uma nova era para o estado

Em 2023, o Rio Grande do Sul perdeu 304 pessoas devido às tragédias climáticas. Agora, em 2024, mais dezenas e dezenas de pessoas morreram pelas enchentes e deslizamentos. Segundo a Defesa Civil, 442,3 mil pessoas estão fora de casa atualmente – 18,8 mil em abrigos e 423,4 mil desalojados (em casa de amigos e parentes). Dos 497 municípios do estado, 476 registraram transtornos relacionados aos temporais, afetando mais de 2,3 milhões de pessoas.

O maior medo da população é que esses eventos se repitam. E infelizmente, no dia 12 de junho, o presidente do BC disse que prevê que as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul podem se repetir com muito mais frequência e, assim, elevar a inflação e segurar o crescimento nacional. Por isso, todo o país precisa se preparar melhor para as mudanças climáticas. A pauta ambiental precisa estar no topo das discussões políticas e científicas.

radar meteorológico
Imagem reproduzida de Ricardo Stuckert, Presidência da República, via Olhar Digital

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Fontes: Olhar Digital, G1, Correio do Povo, Gaucha ZH.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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