Engenharia 360

Me formei, e agora? Como se tornar especialista em Agrocomputação!

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por Redação 360
| 27/10/2022 | Atualizado em 27/01/2023 3 min

Me formei, e agora? Como se tornar especialista em Agrocomputação!

por Redação 360 | 27/10/2022 | Atualizado em 27/01/2023
Engenharia 360

Hoje em dia, trabalhar com agro é algo que envolve muito, mas muito conhecimento das novas tecnologias – chamado de Agrocomputação! E sabemos da importância do agronegócio para o nosso país, representando quase 30% do PIB anual. Já o mercado global agrícola deve atingir, em 2023, a casa de US $ 1,236 bilhão, representando um aumento de mais de 110%. Então, é um nicho de mercado que está mega aquecido. E você, que trabalha com as engenharias, não só pode como deve ficar atento às oportunidades relacionadas!

O que está impulsionando neste momento os rendimentos no agro é o aumento global da demanda e, em resposta, a utilização de inteligência artificial, machine learning, sistemas de dados – por exemplo, para rastreio de suprimentos, avaliação de riscos e recompensas, e mais. Ou seja, as ferramentas tecnológicas são vistas como um aspecto essencial do agribusiness – tanto da porteira para dentro quanto da porteira para fora. E é aí que está a importância de se ter, no mercado, especialistas em Agrocomputação.

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Imagem reproduzida de PD Sistemas

O que é Agrocomputação?

Agronegócio é, atualmente, uma área do conhecimento emergente; pois, conforme os especialistas, o futuro no campo, do agronegócio, será repleto de novas tecnologias. E a Agrocomputação faz, justamente, um aproveitamento dessas soluções tecnológicas, como a operacionalização de máquinas, para resolver problemas no campo. Se você tem interesse nisso, pode realizar uma segunda graduação ou especialização em Agrocomputação!

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Imagem reproduzida de Olhar Direto

Foco dos estudos

Os especialistas em agronegócios usam dados coletados com rigor para tomada de decisões importantes. Por exemplo, parâmetros climáticos, de condição do solo e mais para a determinação de aplicação de fertilizantes, uso de sementes e rendimento de colheitas. São levantadas informações sobre tudo que possa impactar a produtividade agrícola. E esses profissionais, ao final de seu estudo, sabem projetar e aplicar certas soluções para os problemas do campo.

Atentos aos padrões nacionais e internacionais da indústria e do mercado da área, devem saber usar tecnologias para o mercado de produção e softwares aplicados à Agronomia, além de usar a Agrocomputação em prol da racionalização dos recursos naturais.

Eis as ferramentas tecnológicas muito exploradas pela Agrocomputação:

  • sensores para coleta de informações, como grau de umidade ou necessidade de fertilizantes;
  • tratores e máquinas agrícolas equipadas com receptores GNSS (Global Navigation Satelite System),
  • computadores de bordo e sistemas que possibilitam a geração de mapas de produtividade,
  • drones – pequenos veículos aéreos não tripulados (UAVs) – para captação de imagens georreferenciadas, transferência de dados e desenvolvimento de análises agrícolas de gerenciamento de dados, além de inspeção de plantações,
  • big data para administração de pesticidas e monitoramento de cumprimento de regulamentações governamentais,
  • impressoras 3D para gerar peças de reposição para manutenção de máquinas e equipamentos no meio rural,
  • computação móvel, visão computacional, bioacústica, assistentes virtuais e realidade aumentada,
  • sistemas de cybersegurança para negócios,
  • etc.
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Imagem reproduzida de Unoeste

Grade Curricular dos cursos de Agrocomputação

Atualmente, existem no Brasil cursos de Agrocomputação nas modalidades presencial, semipresencial e a distância – em todos os casos, há disciplinas teóricas e práticas, com foco nas Ciências Exatas, exigindo do aluno raciocínio lógico e habilidade com números. E, ao final da jornada de estudos, é exigido um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre assuntos relacionados à área.

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Costumam ser matérias da grade curricular da graduação em Agrocomputação:

  • Matemática básica
  • Agropecuária 4.0
  • Estatística
  • Algoritmos
  • Programação de Computadores
  • Sistemas de Produção Animal
  • Redes de Computadores
  • Banco de Dados
  • Bioenergia e Meio Ambiente
  • Inovação na Agrocomputação
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Imagem reproduzida de Unoeste

Veja Também: Novas perspectivas para a economia verde, agronegócio e Engenharia de Alimentos pós-crise


Fontes: Educa Mais Brasil, PD Sistemas, Quero Bolsa, Imparcial Notícias.

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