Engenharia 360

Engenheiros fazem transistores e dispositivos eletrônicos flexíveis

Engenharia 360
por Larissa Fereguetti
| 20/09/2019 | Atualizado em 16/06/2022 2 min

Engenheiros fazem transistores e dispositivos eletrônicos flexíveis

por Larissa Fereguetti | 20/09/2019 | Atualizado em 16/06/2022
Engenharia 360

Recentemente, nós mostramos como alguns engenheiros fizeram uma “impressão eletrônica” em diferentes superfícies, incluindo as flexíveis. Segundo essa onda dos eletrônicos flexíveis, um outro grupo de engenheiros criou transistores e outros dispositivos eletrônicos flexíveis.

A vantagem desses eletrônicos flexíveis é que eles podem ser usados em diferentes locais, inclusive na pele e em implantes cirúrgicos que monitoram alguma condição física. Segundo os pesquisadores, ele permite a livre circulação sem comprometimento de suas funções.

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eletrônicos flexíveis
Imagem: pubs.acs.org

Eles foram chamados de TBTs (thread-based transistors). Eles podem ser modelados em circuitos lógicos simples e substituem o último componente rígido restante de muitos dispositivos flexíveis atuais. Ainda, permitem a criação de dispositivos multiplexados e flexíveis quando combinados com sensores baseados em encadeamento.

O campo da eletrônica flexível está ganhando espaço rapidamente. Os dispositivos possuem metais e semicondutores em estruturas flexíveis ou polímeros condutores. Tais eletrônicos permite a aplicação de dispositivos que se adaptam de acordo com o tecido biológico no qual estão incorporados (alguns exemplos são pele, coração e tecido cerebral).

A diferença é que os eletrônicos flexíveis desenvolvidos nessa pesquisa possuem algumas vantagens em relação aos baseados em polímeros e outros materiais flexíveis. Uma delas é a flexibilidade, melhor, além do fato de que podem incluir dispositivos extremamente finos, macios e flexíveis o suficiente para uma melhor integração aos tecidos biológicos.

Anteriormente, os engenheiros desenvolveram um conjunto de sensores de temperatura, glicose e outros e aparelhos que podem coletar amostras ou distribuir medicamentos para o tecido circundante. Os transistores desenvolvidos permitem criar circuitos lógicos que controlam o comportamento e a resposta desses componentes.

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eletrônicos flexíveis
Imagem: phys.org

Para testar, os pesquisadores criaram um circuito integrado simples de pequena escala chamado multiplexador e conectaram a um conjunto de sensores capazes de detectar íons de sódio e amônio (biomarcadores importantes para avaliar a saúde cardiovascular, hepática e renal). Os experimentos em laboratório mostraram que o dispositivo é capaz de monitorar alterações nas concentrações de sódio e amônio em vários locais. Isso pode ser o começo de uma nova era de biomarcadores e de outros eletrônicos implantáveis.


Fontes: Phys.org.

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Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

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