Quais serão as maiores tendências de arquitetura para o futuro? Bem, esta pergunta não pode ser respondida, já que o tempo é imprevisível. Contudo, muitas pessoas diriam que os edifícios envidraçados das maiores metrópoles do mundo pode ser a melhor tradução de futuro. O problema é que essas construções também são um mal silencioso, sendo a causa de milhares de mortes ao longo dos últimos os anos! Saiba mais no texto a seguir!
Os problemas causados pelos arranha-céus
Em geral, os edifícios envidraçados apresentam um visual muito bonito, remetendo à mais alta tecnologia. Assim eles já eram vistos desde a construção dos primeiros arranha-céus em Chicago, ainda no final do século XX. Posteriormente, com o desenvolvimento de metrópoles e megalópoles, como Nova York e Kuala Lumpur. E a cada novo ano surgem mais construções impressionantes assim, como o Burj Khalifa, em Dubai.
Contudo, nem todos os edifícios envidraçados surpreendem de forma positiva. Por exemplo, um dos edifícios da Fenchurch Street, em Londres, simplesmente queima a pintura de veículos ou derrete coberturas de policarbonato do outro lado da sua rua. De fato, a reflexão dos vidros dos edifícios pode criar "bolsões de ar quente" em zonas urbana. Também causar confusão visual e refletir, para outros edifícios, imagens indesejadas – o que os geomantes de Fente Shui chamm de 'energia sha'. E ainda tem mais, a triste mortandade de pássaros - tema principal deste post.
A arquitetura envidraçada inimiga dos pássaros
Todo ano, milhares de pássaros morrem ao redor do mundo ao se chocar contra as fachadas de edifícios envidraçados. As aves ficam desorientadas com a reflexão dessas superfícies, achando que podem voar reto, bem de encontro com as árvores ou outros prédios que enxergam através da imagem a sua frente. Ou seja, no esforço de criar prédios monumentais, que possam transmitir uma ideia de leveza, os engenheiros e arquitetos podem estar criando também armadilhas malignas para estes animais.
“Para que você possa ver todo o caminho através dos dois pedaços de vidro, o pássaro não está vendo o vidro como uma barreira e está vendo todo o caminho até o outro lado, e depois voa para o vidro.”
– disse o diretor da empresa Enneard Architects, em Reportagem de Película Chic Blog.
De acordo com pesquisas, os pássaros colidem contra edifícios envidraçados logo após de iniciar os seus procedimentos de voo, a aproximadamente uns 10 ou 20 metros de altura do chão. Então, com relação ao que afeta às aves, os projetistas deveriam concentrar a sua atenção principalmente no planejamento dos primeiros andares destas construções.
Outro problema dos edifícios envidraçados, é que eles refletem a luz do dia na forma de radiação, um contaminante que pode prejudicar os animais. E em seus interiores, a climatização precisa ser forçada, precisando da instalação de um sistema de ar central. E este gasto com energia não renovável é mais uma lamentável contribuição para o efeito estufa e emissão de gases poluentes no mundo.
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As soluções para minimizar os acidentes em edifícios envidraçados
Na Universidade de Smith, em Massachusetts, nos Estados Unidos, a solução proposta para um dos prédios do campus foi a aplicação de faixas verticais sobre um revestimento opaco, que, em tese, espantaria os pássaros. Realmente não há comprovações científicas disso, mas tem dado certo. Teoricamente, pontos e outros padrões geométricos sobre as placas de vidro também funcionariam do mesmo modo. Brises, persianas e cortinas também devem ajudar a romper reflexões.
Outra ideia para o problema dos pássaros apresentada pelos projetistas de edifícios é a utilização da cor à favor das obras. O tal “vidro milagroso” é uma boa indicação. Trata-se de um vidro revestido com uma película tendo um padrão de cor que reflete a luz ultravioleta - que só os pássaros são sensíveis suficientes para ver. Este é o "sinal de pare" que podemos dar a esses pequenos irmãos! Uma forma de tentar salvar as suas vidas!
Como você acredita que podemos projetar edifícios sem oferecer risco para os pássaros? Comente!
Fontes: Cimento Itambe, Película Chic Blog, Veja, UOL, Gazeta do Povo.
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Simone Tagliani
Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.