Engenharia 360

As demolições de edifícios e construções que não deram certo

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por Luciana Reis
| 28/01/2016 | Atualizado em 13/07/2022 3 min

As demolições de edifícios e construções que não deram certo

por Luciana Reis | 28/01/2016 | Atualizado em 13/07/2022
Engenharia 360
Muitas vezes é necessário realizar demolições de prédios, construções e grandes estruturas, seja para a adequação de um projeto de urbanização, por questões econômicas e até mesmo por segurança, quando determinadas construções podem representar risco de queda, principalmente quando são edifícios mais antigos. Para a demolição ser concretizada é necessário um planejamento prévio, e o trabalho do engenheiro e de profissionais habilitados é essencial.
implosões e demolições de edifícios
Uma implosão que deu certo, em Glasgow, na Escócia. Imagem: David Cheskin/AP

Além da mão de obra especializada, é necessária a documentação e o apoio das autoridades locais para os preparativos para a demolição, de forma a prevenir acidentes. Entre as ações necessárias, destaque para o isolamento da área em que a demolição será realizada, inclusive o espaço aéreo em alguns casos, tudo conforme plano de segurança elaborado previamente.

Mas como em qualquer trabalho, erros podem acontecer, e por diferentes motivos. Conheça alguns dos casos de demolições que não foram concluídas com sucesso, entre eles, há alguns que viraram notícia, como a de uma torre de mais de 80 metros em Springfield, em Ohio, EUA. Em 2010, a torre deveria ter caído sobre uma área desmatada, mas o resultado foi a queda sobre a rede de energia. Mesmo sem feridos, houve transtornos para os moradores locais, que ficaram sem energia elétrica.

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demolição
Imagem: Reprodução

Outro caso, que ocorreu anos antes, em 2005, no estado de Dakota do Sul, também nos EUA, foi a demolição da “Feed Mill Tower”, um dos edifícios mais altos da cidade de Sioux Fall, que também apresentou problemas no momento da implosão.

Na Austrália também não foi diferente, quando em 1997 o Hospital de Canberra, capital do país, foi demolido para dar lugar ao Museu Nacional da Austrália. O prédio principal não foi totalmente desintegrado e com os destroços, pessoas ficaram feridas, mesmo estando a vários metros de distância. Katie Bender, uma menina de 12 anos, faleceu vítima da implosão malsucedida.

Caso semelhante ocorreu na Turquia, em Cankiri, no ano de 2009. O prédio, com 25 metros, havia sido construído na década de 20. Ao ser demolido, o edifício caiu de lado. O objetivo era construir um shopping no lugar de uma antiga fábrica. E foi nesse mesmo ano, em Liuzhou, na China, que uma demolição dividiu um prédio em dois, e uma das metades ficou “pendurada”.

Imagem: O Globo
Imagem: AP

Um dos casos mais recentes ocorreu na demolição parcial de um hospital em Zhengzhou, também na China. Esta foi uma situação um pouco diferente, uma vez que não foi realizada uma implosão com preparativos prévios. A demolição ocorreu quando ainda havia médicos e pacientes no prédio. Funcionários ficaram feridos, e entre as explicações para o fato, estão os conflitos constantes por propriedades no país, em que construtoras destroem prédios mesmo quando os inquilinos não deixaram o local.

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Veja Também: Funcionário do futuro: esse robô realiza demolição e ainda recicla o material retirado


Fontes: Interesting Engineering, Planeta Bizarro G1, Canberra Times, G1

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Luciana Reis

Formada em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, com experiência como jornalista freelancer na produção de conteúdo para revistas e blogs.

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