O curso de Engenharia de Alimentos exige capacidade para lidar com a multidisciplinaridade: tecnologia, inovação, saúde e gastronomia integram o dia a dia de quem opta pela área. O núcleo, logicamente, é a engenharia: o profissional é habilitado para supervisionar matérias-primas de origem animal ou vegetal e gerir etapas do processamento industrial, do controle de qualidade e da distribuição do produto final.
Desenvolver máquinas para a fabricação de alimentos e bebidas ou até mesmo para o transporte do produto final e de suas matérias-primas também são outras atribuições que um engenheiro de alimentos pode ter. Tudo isso aliando técnica, segurança alimentar e qualidade nutricional e sensorial (sabor, aroma, textura e aparência).
Curiosidade: O primeiro curso superior de Engenharia de Alimentos do Brasil foi criado em 1966, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Inovação e Tendências na Indústria Alimentícia
Você já reparou nas tendências gourmet e artesanal que têm influenciado a indústria alimentícia nos últimos anos? Elas tornam os consumidores mais críticos e exigentes em relação àquilo que compram, prezando muito mais a qualidade do que o preço baixo. Afinal, a alimentação também é uma experiência sensorial.
Um fator importante é a preocupação com o bem-estar e a saúde, exemplificado em produtos descritos como fitness: mais saudáveis do que seus similares, contêm menos sódio, açúcares e conservantes, sem perder os nutrientes. Ademais, outro desafio é produzir para consumidores diabéticos ou intolerantes ao glúten - tudo isso com redução de custos e de modo ecologicamente responsável.
Oportunidades de Carreira e Estabilidade
Uma ótima notícia para quem optou por Engenharia de Alimentos é que a área é uma das que melhor conseguem sobreviver em meio a crises econômicas. Isso porque comer e beber são necessidades humanas e, embora haja desaceleração, as oportunidades para o profissional bem preparado não param de surgir.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
LEIA MAIS
Segundo reportagem de Revista Exame publicada em 2017, a maioria das vagas se concentra em multinacionais do ramo alimentício. Porém, um engenheiro de alimentos também pode trabalhar como consultor em pequenas empresas e fiscalizador de órgãos governamentais, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Importância da Atualização e Especialização
Para ter sucesso na carreira em indústrias alimentícias, a atualização deve ser permanente, afinal esse é um segmento que exige inovação. Por isso, embora ter pós-graduação não seja obrigatório para quem está começando, fazer uma especialização aumenta as chances de conquistar a vaga dos sonhos.
Enfim, concluindo, quem pretende trabalhar em áreas variadas dentro de uma mesma empresa e deseja ocupar um cargo mais estratégico, o aprimoramento é indispensável, o que inclui também cursos voltados para o marketing e assuntos correlatos.
Fontes: Exame.com e Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.