Iluminação é um dos detalhes mais significativos para um Projeto de Arquitetura. Pontos de luz garantem que os ambientes continuem funcionais, mesmo no período da noite. Mas há outra razão para uso deles, que é a estética das edificações. Os efeitos luminosos criados podem preencher áreas vazias, sem móveis, destacar os recantos mais bonitos e valorizar as formas das estruturas de Engenharia dos imóveis. Continue lendo para saber mais!
Soluções para o lado de fora da casa
A expressão Wall Washing é bastante conhecida por aqueles que trabalham com paisagismo e arquitetura de fachadas. É como dizer que vai se “lavar a parede” de luz. Como? Aproveitando o ângulo de radiação de luminárias, como spots direcionáveis – embutidos ou não -, para criar efeitos numa superfície.
Outra expressão que você deve aprender é Uplight, que seria um Wall Washing, mas de baixo para cima. Essa estratégia de iluminação é ainda mais utilizada no paisagismo, visando destacar árvores e outros detalhes até mesmo de arquitetura pela propriedade. O importante, nesse caso, é que a luminárias escolhidas, como refletores e lâmpadas, possam resistir às intempéries ou mesmo aos esforços mecânicos quando instaladas no piso ou próximas do piso.
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Efeitos luminosos criados dentro de casa
A iluminação tradicional colocada em qualquer ambiente é aquela de teto, centralizada nos cômodos. Mas é comum acrescentar pontos de luz nos projetos de arquitetura e design de interiores. Muitas vezes a razão disso é somar funcionalidades aos setores ou apenas enriquecer a decoração local. Eis algumas ideias:
- Iluminação de destaque: com luzes direcionadas para determinados objetos dentro dos ambientes, com luminárias – de sobrepor ou embutir - colocadas um pouco acima desses itens.
- Iluminação de tarefa: com luzes certas para a realização de trabalho – cozimento, atelier, home office, estudo e mais -, além dos banheiros. Para isso, é necessário colocar ponto de luz geral no ambiente; mais pontos de apoio, como plafons; e direcionais, como luminárias de mesa com braços articuláveis.
- Sancas: com lâmpadas instaladas atrás de alguma estrutura em madeira ou gesso – como uma moldura -, dirigindo a luz para o teto ou paredes ao redor – como acontece com as sancas invertidas.
- Backlight: com uma iluminação instalada “escondida” atrás de uma chapa, como um painel, ou embutida em um móvel. Nesse caso, é preciso utilizar um equipamento especial, como uma fita de LED ou cordão de lâmpadas com um reator, ou drive para o funcionamento da fonte luminosa.
- Cortineiro iluminado: com uma iluminação embutida e difusa, instalada dentro do recuo feito no forro de gesso para embutir o cortineiro – algo em torno de 15 ou 20 cm. É preciso estudar previamente como fazer o apoio da lâmpada escolhida. Mais uma vez, a fita de LED é uma opção, criando um lindo efeito cênico em toda a extensão do cortineiro.
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Simone Tagliani
Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.