A iluminação de interiores é um dos fatores mais significativos para o planejamento de interiores, um dos maiores segredos para uma decoração de sucesso. E para compor o sistema luminotécnico de uma casa ou espaço comercial, os arquitetos e engenheiros podem contar com diversos tipos de lâmpadas disponíveis no mercado. O Engenharia 360 montou uma lista dos principais modelos e sua principais características para lhe guiar nas compras.
Antes disso, você precisa saber que existem 7 categorias de lâmpadas mais usadas - que descreveremos a seguir. E também que estas categorias são subdivididas em outras categorias específicas, como, por exemplo, dicróica, mini-dicróica, palito, AR, PAR e halopin. E se não bastasse isso, as lâmpadas podem ser encontradas em diferentes formatos (bulbo, vela, espiral, entre outras) e diferentes bases (E27, bipino, G4 e mais). Mas, não se preocupe com isso, pois só a explicação das categorias já lhe "dará uma luz"!
Categorias de lâmpadas
1.Incandescentes

Estas lâmpadas são as que os especialistas chamam de "tradicionais". Só que estes dispositivos, já de cara, podem ser descartados da sua lista, pois têm baixa eficiência e gastam muita energia. Não é à toa que já estão sendo retirados do mercado. Todavia, podem conferir muito aconchego visual aos ambientes - para iluminação decorativa ou de efeito -, devido à sua luz amarelada e emissão de calor. E ainda são bastante utilizados para iluminação interna de eletrodomésticos, como geladeiras e fogões.
2.Halógenas

Na verdade, as lâmpadas halógenas também poderiam ser consideradas incandescentes. São compostas por filamentos que liberam luz e calor, mas possuem um halogênio - geralmente feito de bromo ou iodo -, podendo ser ligadas nas redes 110, 220 ou até 12 volts - neste caso, com uso obrigatório de transformador. Com luz amarelada e emissão de calor também. São indicadas para iluminação focadas; para uso em pendentes, lustres e spots embutidos.
3.Fluorescentes

A maioria apresenta formato tubular, mas podem possuir diversos formatos. Muito requisitadas por sua alta eficiência e baixo consumo de energia. Podem emitir luz branca, amarelada, azulada e mais; porém, não emitem calor. São perfeitas para ambientes de circulação, escritórios, cozinhas e lavanderias.
4.HID

As lâmpadas HID (High Intensity Discharge) ou de descarga têm uma alta potência, mas necessitam de reatores para sua ignição e operação, alguns modelos podem demorar até 15 minutos para acenderem completamente. Por outro lado, possuem baixo consumo de energia e a luz produzida é bem brilhante, com excelente qualidade de reprodução de cores e durabilidade. Ideal para iluminação de grandes áreas, usadas bastante em fábricas, galpões, vitrines, estádios e postes de rua. Este tipo de iluminação se tornou popular pelo modelo Xenon/Xenônio(Xe), frequentemente utilizado em automóveis.
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5.LED

Estas lâmpadas são as mais cobiçadas hoje do mercado. Elas convertem descargas elétricas em luz por meio de um chip, sem emitir calor, apresentando longa vida útil. Outra característica delas é que consomem pouca energia, o que aumenta a sua durabilidade, consideradas ecologicamente corretas. E mais, seu visual é muito moderno, podendo emitir diferentes tonalidades de cor. São perfeitas para luminárias spots, arandelas, balizadores - como aqueles instalados em escalas - e iluminação de fachadas.
6.Neón

Esta lâmpada é um dispositivo é como um tubo de gás com neon em seu interior, acionada quando submetida a eletricidade, emitindo uma luz. Aliás, diferentes gases acrescidos a esta mistura podem produzir diferentes cores. Já a tensão necessária para o funcionamento do tubo dependerá das dimensões deste e do gás utilizado. Pode ser uma boa alternativa para a criação de luminosos decorativos para fins comerciais ou de eventos promocionais. E por que não para peças residenciais? Pois costumam emitir um ruído, por vezes, desagradável.
7.Fibra ótica

Bem, isso não é bem uma lâmpada, mas um cabo de vidro ou de elementos poliméricos que transmite luz. É que, na verdade, ao lançar um feixe de luz em uma das extremidades do filamento de fibra, esta parte de luz percorre toda a fibra através de reflexões sucessivas até sair pela outra extremidade - tipo “efeito dominó”. Mas é um dispositivo muito seguro, econômico, de baixa manutenção, que não transmite calor e nem emite ruídos. Ótimo para iluminação de efeitos - como em rebaixos de gesso -, sendo um bom substituto para o Neón.
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E aproveitando que estamos falando sobre modelos de lâmpadas... Sabia que uma das questões mais importantes para o planejamento de ambientes é a luz?
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Fontes: Líder Interiores, Clique Arquitetura.
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Simone Tagliani
Graduada em Arquitetura & Urbanismo e Letras; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital e Gestão de Projetos; estudante de Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.