A rede 5G é poderosa e gera grandes expectativas sobre a internet atual. Para melhorar ainda mais, alguns engenheiros eletricistas da Universidade da Califórnia desenvolveram um transceptor que pode elevar o potencial do 5G.
O que o transceptor faz é aumentar as frequências de rádio para 100 gigahertz. O apetrecho foi denominado “transmissor-receptor” de ponta a pota. Ele consiste em um chip de silício de 4,4 milímetros quadrados e pode processar sinais digitais de forma rápida e eficiente no quesito de energia e arquitetura analógica.
O chip é chamado de “além de 5G” porque a taxa combinada de velocidade de dados que eles conseguiram atingir é duas ordens de magnitude maior que a capacidade do 5G. Além disso, ele opera em uma frequência mais alta, o que significa que é possível receber uma parcela maior da largura de banda oferecida pelas operadoras.
E o 6G?
No padrão 6G, espera-se que o funcionamento seja da 100 gigahertz. O transceptor desenvolvido é o primeiro a fornecer recursos de ponta nessa parte do espectro.
Nesse sentido, ter transmissores e receptores capazes de lidar com essas comunicações de dados de alta frequência será vital para inaugurar era sem fio dominada pela internet das coisas, veículos autônomos, banda larga amplamente expandida para streaming de conteúdo de vídeo de alta definição e mais.
Para contornar problemas de limitações do processamento digital feito atualmente, os pesquisadores usaram uma arquitetura que modulou os bits digitais nos domínios analógico e de radiofrequência. Esse layout novo permite não só transmitir sinais na faixa de 100 gigahertz, como também permite consumir menos energia do que os sistemas atuais. Isso abre caminho para seu uso no mercado de eletrônicos.
De modo geral, a pesquisa abre portas para as tecnologias do futuro que dependem do 6G para funcionar. Espera-se que ela esteja no mercado em breve.
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Fontes: Texchxplore.
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Larissa Fereguetti
Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.