A tecnologia nanofotônica é alimentada pela luz em escala microscópica e, embora pareça estar um pouco distante da nossa realidade, cientistas preveem que ela possa ser usada em um futuro mais próximo do que imaginamos.
Uma das vantagens da tecnologia nanofotônica é que, como não precisa converter eletricidade em calor, ela permite que aparelhos eletrônicos consumam menor quantidade de energia elétrica e funcionem de maneira mais rápida.
O chip de nanofotônica da IBM
Em 2012, a IBM anunciou que estava desenvolvendo um chip nanofotônico que possibilitaria a transferência de dados de 25 Gb, solucionando problemas de armazenagem e transmissão de dados. Esse tipo de chip se comunica por meio de sinais de luz, especialmente laser, aumentado a velocidade da transmissão de informação. O convencional, por outro lado, utiliza fios metálicos para transmitir os sinais elétricos.
Enquanto grandes empresas de tecnologia enfrentam engarrafamento do sistema de dados e perda de informação ou redução na velocidade do envio, com a tecnologia nanofotônica os supercomputadores de centros de dados, como Google e Facebook, serão beneficiados, bem como os usuários desses serviços.
Porém, conforme o custo da tecnologia a laser baixar, ela passará a fazer parte do nosso cotidiano. Por exemplo, a fibra ótica se popularizou e, ao se tornar mais acessível, melhorou consideravelmente a troca de informações de cada vez mais pessoas. A tecnologia nanofotônica pretende fazer o mesmo, só que nos componentes internos das máquinas.
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Fontes: eCycle e Pesquisa Fapesp.
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