Engenharia 360

Respondemos as principais dúvidas sobre pisos intertravados. VEJA!

Engenharia 360
por Clara Ribeiro
| 13/06/2017 | Atualizado em 03/01/2022 3 min

Respondemos as principais dúvidas sobre pisos intertravados. VEJA!

por Clara Ribeiro | 13/06/2017 | Atualizado em 03/01/2022
Engenharia 360

Os pisos intertravados de concreto podem surgir com diversas nomenclaturas: bloquetes, pavimentos drenantes, pavers. Qualquer um desses nomes está na boca do povo, ou melhor, dos arquitetos e engenheiros.
Cada vez mais popular entre os projetos urbanos do Brasil, esse estilo de piso ainda é cercado de dúvidas. Afinal, como utilizá-lo? Quanto custa? Há necessidade de mão de obra especializada? Qual o tempo de execução? São muitas questões que envolvem o tema e hoje o Engenharia 360 vai responder algumas por aqui.

pisos intertravados
Foto: Divulgação

Custos

Esse item envolve um termo que agrada muito: custo x benefício. É isso que os pisos intertravados oferecem. Isso porque, na maioria dos casos, mesmo sendo as soluções com obras mais caras que as demais opções (asfalto e concreto), eles possuem uma vida útil bem maior. Portanto, ao final, você verá que o projeto valeu mais a pena.

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Execução

Outro ponto forte dos pisos intervalados: não é preciso de uma mão de obra muito especializada, muito menos de equipamentos específicos. A execução é considerada bem simples.

Quanto à velocidade de execução, é preciso ficar atento quanto ao tamanho da obra. Se a área não for muito extensa, é possível fazer a aplicação rapidamente. Para áreas maiores, devido a pouca mecanização do processo, opções como concreto e asfalto podem ser opções mais vantajosas quando o assunto é tempo.

Durabilidade e resistência

A vida útil dos pisos intertravados, segundo os fabricantes, é de 20 anos, tempo muito superior às demais opções presentes no mercado. Claro que é preciso relevar - antes mesmo de decidir sobre o piso - qual será o tráfego na área desejada. Isso pode influenciar na durabilidade do material.

Todavia, é importante saber que o piso intertravado consegue resistir ao tráfego tão bem quanto outros pisos. Isso vale até mesmo em relação ao peso de veículos e equipamentos que circularão na área.

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Você também pode se perguntar quanto ao deslocamento dos pequenos "blocos". Quanto a isso não há segredos. Se houver um bom assentamento, não haverá desníveis. Mas cá entre nós que esse tipo de piso fica muito melhor para áreas de lazer e tráfego de pedestres, do que outros usos. Afinal, sabemos que o asfalto oferece um conforto imbatível quando falamos em ruas e rodovias.

pisos intertravados
Foto: Hometeka

Conforto térmico

Você sabia que o piso intertravado consegue suportar bem altas temperaturas sem dissipar o calor para o ambiente? Pois é. Diferentemente do asfalto, que absorve o calor rapidamente. Por conta disso, o intertravado é mais vantajoso para área de circulação de pessoas, sobretudo para áreas de piscina.

Desempenho energético

Um quesito que acaba sendo esquecido na hora de contrapor as vantagens e desvantagens é o desempenho energético. Saiba que o piso intertravado reflete bastante a luminosidade, o que faz com que, quando comparado com outras opções de pisos e pavimentos, demande menor quantidade de pontos de iluminação.

Segurança

Outra notícia boa é que esse tipo de piso é permeável, ou seja, permite absorção de água, evitando acúmulo ou escoamento muito rápido da mesma. Isso acontece em função da sua base e do rejunte de areia. Portanto, escorregões, quando os materiais molhados, nunca será um problema em superfícies de pisos intertravados.

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pisos intertravados blog da engenharia
Foto: Hometeka

Passo a passo da execução dos pisos intertravados

Como o próprio nome diz, os pisos intertravados se “travam” entre si como um quebra-cabeça, unidos por areia fina. Além de todos os prós que especificamos acima, eles não deixam marcas e permitem o reaproveitamento das peças sem precisar de tempo de cura.
Confira o passo-a-passo:

  1. Instalação das contenções laterais, para os blocos não deslizarem;
  2. Nivelamento e compactação da base com brita graduada simples ou bica corrida, que são grãos de pedras;
  3. Nivelamento da areia de assentamento;
  4. Colocação das peças, alinhamento, cortes e ajustes;
  5.  Ajustes, espalhamento e rejunte com areia;
  6. Compactação final;
  7. Limpeza.

Obra terminada! E então, o que achou das informações sobre piso intertravado? Tem mais alguma coisa que deixamos que elencar aqui nesse post? Deixe um comentário para a gente. Até mais!

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Clara Ribeiro

Jornalista especializada em arquitetura e engenharia. Ávida consumidora de informação; viciada em produzir conteúdo; amante das letras, das artes e da ciência.

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