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Em meio à crise, Rússia retoma produção de automóveis Moskvitch

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Por: Redação 360 | Em: | Atualizado: 7 meses atrás | 4 min de leitura

Imagem reproduzida de Russia Beyond

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Duas décadas! Já fazem duas décadas desde que a marca soviética OAO Moskvitch não fabrica mais automóveis onde hoje é a Rússia. Mas a situação desta vez é diferente. O país encontra-se em guerra com a Ucrânia; por isso, a fabricação desse tipo de produto no território está comprometida ou sofrendo com forte inflação. Então, Moscou precisou agir e apresentar uma solução. A ideia é que se possa resgatar as instalações de uma antiga fábrica da Renault na própria cidade-capital.

O renascer da OAO Moskvitch

A OAO Moskvitch pediu falência em 2002 e foi finalizada em 2006. Já a Renault decidiu vender neste ano a sua participação na AvtoVAZ - montadora russa de automóveis - para uma estatal, o Instituto Central de Pesquisa e Desenvolvimento Automobilístico de Motores da Rússia (NAMI). E tem ainda a Nissan, outra marca que deixou o país recentemente. Tal decisão foi tomada devido à invasão russa da Ucrânia.

Mas agora se tem, então, esta nova perspectiva. As informações iniciais são de que os novos carros da Moskvich começarão a sair da linha de montagem já em dezembro deste ano - um total de 600 unidades, sendo destas 200 modelos 100% elétricos. E para o ano que vem a ideia é aumentar a produção em dez mil vezes mais. Também foi uma jogada para que os empregos sejam mantidos na antiga fábrica.

Os carros já fabricados pela Moskvitch

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Imagem reproduzida de Autoweek
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Imagem reproduzida de The Telegraph
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Imagem reproduzida de Russia Beyond
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Imagem reproduzida de Motor1 - UOL
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Imagem reproduzida de Motor1 - UOL
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Imagem reproduzida de Motor1 - UOL
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Imagem reproduzida de MegaRetr em YouTube
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Imagem reproduzida de Euro Weekly News
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Imagem reproduzida de Classic Cars
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Imagem reproduzida de Wikipedia

A saber, a JSC KAMAZ - marca russa de caminhões - deve entrar nesta onda de fabricação de carros. Inclusive, ela deve se unir à JAC Motors - uma montadora chinesa - para concretizar planos de design e de plataforma para automóveis, além de receber as ferramentas necessárias para a fábrica construir os veículos. E, de todo modo, o acordo assinado tanto pela Renault quanto pela Nissan permite que as marcas comprem de volta a sua participação dentro dos próximos anos. Mas o que esperamos mesmo é que a guerra na Ucrânia chegue ao fim!

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Fontes: UOL.

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