Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos, o satélite Amazônia 1 foi colocado em órbita pela missão PSLV-C51 realizada pela agência espacial indiana, Indian Space Research Organisation (ISRO). O projeto do equipamento de observação terrestre começou há oito anos e teve ameaças de paralisações por falta de orçamento.

A uma altitude de 752 quilômetros da superfície da Terra, o equipamento inicia a transmissão de dados – fotos em alta resolução de todo o território nacional - com o principal objetivo de auxiliar contra o desmatamento ilegal da região amazônica. O sensoriamento remoto é feito com seis quilômetros de fios e 14 mil conexões elétricas.
Inicialmente, o lançamento estava previsto para 22 de janeiro, mas a data foi remarcada a pedido da equipe de desenvolvimento. Depois de todos os testes finais, o satélite foi desmontado e levado por um avião cargueiro com destino à Índia, onde foi remontado para a missão. O INPE transmitiu o lançamento ao vivo em uma cerimônia online.

Problemas com a verba
Pouco antes de ser lançado, o satélite passou por algumas dificuldades. Com a suspensão pelo INPE de 107 bolsas de pesquisadores, as atividade de trabalho e pesquisa foram atrasadas. Sete desenvolvedores diretos do Amazônia 1, envolvidos nas etapas finais e plano de voo, foram afetados. Sem recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia, eles estavam impedidos de trabalhar e, com isso, o lançamento do equipamento estava em risco.
Para manter a data, a Agência Espacial Brasileira (AEB) precisou intervir e custear as bolsas.
Fontes: G1, Agencia Brasil
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Rafael Panteri
Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia. Parte da graduação em Shibaura Institute of Technology - Japão.