No último mês, duas grandes explosões foram provocadas pela Marinha dos Estados Unidos. E não foi acidente, não! Na verdade, as ações foram totalmente intencionais. Mesmo assim, os resultados surpreenderam, chegando o último experimento a gerar um terremoto de magnitude 3,9 na escala Richter. Logo as cenas viralizaram nas redes sociais. Mas a explicação veio em seguida: se tratava de um exercício com navios de guerra. Saiba mais no texto a seguir!
Quando e como foram os testes?
O primeiro teste da Marinha americana aconteceu no início de junho de 2021, a cerca de 161 quilômetros da costa da Flórida, com um porta-aviões USS Gerald R. Ford, de 100 mil toneladas. E já nesse momento o Serviço Geológico dos Estados Unidos registrou a explosão como um terremoto de magnitude 3,9.
O segundo experimento foi na primeira semana de julho de 2021, também na Flórida. A Marinha lançou 18 mil quilos de explosivos de alta velocidade a um porta-aviões da Marinha, a menos de 200 quilômetros da costa de Jacksonville. O resultado, mais uma vez, foi um terremoto de magnitude 3,9. Por que surpreendeu as pessoas? Porque o estado sequer tem raramente alguma notificação de tremores de terra.
O navio utilizado nas duas ocasiões foi levado a um estaleiro próximo, para passar por manutenção e reparos. Segundo a Defesa dos EUA, esses "testes de choque completo em navios" ainda devem durar alguns meses. Até agora, o porta-aviões resistiu ao impacto de três explosões subaquáticas de 40.000 libras. Cada uma delas ocorreu a distâncias progressivamente menores do navio.
“A Marinha projetou o porta-aviões da classe Ford usando métodos avançados de modelagem de computador, testes e análises para garantir que os navios sejam reforçados para resistir às duras condições de batalha.” - capitão Brian Metcalf, em reportagem do site das Forças Armadas.
E qual o objetivo da Marinha com os testes?
O objetivo dos Estados Unidos com esses testes é avaliar a capacidade de resistência de porta-aviões diante de condições hostis de batalha. Por exemplo, em um bombardeio com 18 mil quilos de explosivos. Na verdade, esse tipo de experimento é até bem normal. E, até agora, o que se descobriu é que esse porta-aviões em específico é o primeiro de sua classe a sustentar operações em um ambiente de combate usando artilharia real.
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“(sobre os seus navios de guerra) conseguem continuar a atender aos exigentes requisitos de missão sob as condições adversas que podem encontrar em batalha." - disse a Marinha em um comunicado.
Veja, no vídeo a seguir, as cenas divulgadas na imprensa internacional da última explosão realizada pela Marinha americana na Flórida:
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Fontes: Olhar Digital, BBC, G1, CNN Brasil.
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Eduardo Mikail
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