Embora muitos não acreditem, o aquecimento global é um problema gigantesco. Felizmente, muitos cientistas lutam contra ele. Um exemplo é de um grupo de pesquisadores que trabalha em um projeto relacionado à criação de um polímero que armazena gás natural pode combater o aquecimento global.
O gás natural é considerado “mais limpo” devido ao fato
de que sua queima tem pouquíssima emissão de dióxido de enxofre e menos
emissões de óxido de nitrogênio e material particulado. Além disso, ele libera
quase 30% menos dióxido de carbono do que o petróleo e 43% menos que o carvão.
Ele é muito explorado nos Estados Unidos, no Mar Mediterrâneo e em outras
partes do mundo. Porém, para ser facilmente usado, o gás natural precisa de um
armazenamento adequado.
Sabe-se que gases adsorvidos coletam gás condensado de
uma superfície. Esses gases leves têm uma pressão de vapor muito alta à
temperatura ambiente e seu armazenamento requer sistemas de alta pressão,
sistemas adsorventes (substância sólida que absorve outra substância) ou uma
redução extrema da temperatura. Os pesquisadores usam um processo chamado gás
natural adsorvido, no qual o gás natural é adsorvido a uma pressão
relativamente baixa (100 a 900 psi) e à temperatura ambiente, resolvendo ambos
os problemas de alta e baixa temperatura.
Os pesquisadores trabalham com o desenvolvimento de
novos materiais para captura e separação de gases desde 2008. Nos últimos anos,
o foco da pesquisa foi encontrar materiais porosos que armazenem o gás natural.
A ideia seria pressurizar o gás natural no sorvente para que ele se expandisse.
Durante o consumo (dessorção), o polímero inchado liberaria o gás até esvaziar
completamente.
Os resultados mostraram que o uso do material é viável
e, para melhorar, sua produção é barata, tornando-o uma alternativa viável.
Agora, a equipe trabalha em uma escala real para testar a eficiência do
processo.
Vale ressaltar que um dos pesquisadores considera que o impacto mais importante é, certamente, sobre o meio ambiente. A redução das emissões será significativa e contribuirá para a redução do aquecimento global. Ainda, eles esperam, um dia, ver veículos rodando com gás natural e equipados com os materiais desenvolvidos.
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Fontes: Science Daily
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Larissa Fereguetti
Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.