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Plástico na Indústria Automobilística: Economia, Eficiência e Sustentabilidade

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Por: Matheus Vieira | Em: | Atualizado: 7 meses atrás | 6 min de leitura

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Nota: A falta de peças devido à escassez de matérias-primas na Indústria Automobilística, agravada pela guerra na Ucrânia, tem causado atrasos significativos na liberação de carros das oficinas. Isso afeta motoristas, mecânicos e seguradoras.

Em 2021 e 2022, mais de 500 mil carros deixaram de ser produzidos no Brasil. As montadoras reduziram a produção, tornando peças de reposição escassas, afetando diversos setores. A falta de peças atinge entre 10% e 15% dos carros nas oficinas, podendo encarecer o serviço e prejudicar os consumidores se a situação persistir. A solução imediata sugerida é que as montadoras aumentem a produção para atender à demanda crescente nas oficinas, especialmente durante a temporada de chuvas.

Justamente neste cenário, quando a produção de carros é afetada, as montadoras podem considerar alternativas, como o uso de materiais diferentes, como plásticos, para contornar a escassez de metais. Isso inclui, por exemplo, a substituição de metais por plásticos em componentes automotivos. Veja a seguir!

Plástico na Indústria Automobilística
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A substituição de metais por plásticos em componentes automotivos tem crescido constantemente no mercado automobilístico, impulsionada principalmente pela preocupação ambiental e pela implementação rigorosa de regulamentações nesse sentido.

Estudos indicavam que o mercado de plásticos automotivos alcançaria a marca de US$ 41,5 bilhões em 2020. Esse crescimento é atribuído à crescente demanda por veículos mais leves, eficientes e em conformidade com as regulamentações ambientais cada vez mais rigorosas, bem como aos avanços na ciência dos materiais.

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Benefícios e desafios do uso de plásticos na Indústria Automobilística

A principal vantagem do uso de plástico na fabricação de automóveis é a redução do peso dos veículos, resultando em economia de combustível e menor emissão de CO2. Além disso, o plástico oferece maior flexibilidade de design em comparação com peças de metal e é mais econômico de produzir.

No entanto, a grande desvantagem do plástico convencional é sua decomposição lenta, uma vez que é derivado de petróleo, uma fonte não renovável, e pode levar séculos para se decompor completamente no ambiente.

Os plásticos biodegradáveis como alternativa

Embora os plásticos biodegradáveis tenham um tempo de decomposição muito menor, sua produção em pequena escala resulta em custos mais elevados, chegando a ser até 40% mais caros do que os plásticos convencionais. Essa tecnologia ainda está em desenvolvimento.

Plástico na Indústria Automobilística
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Inovações no uso de plásticos na indústria automobilística

Devido a regulamentações mais rígidas em prol do meio ambiente, há uma crescente demanda por plásticos inovadores e sustentáveis. Globalmente, estima-se que até US$ 120 bilhões são perdidos devido ao descarte inadequado de embalagens plásticas.

À medida que o mercado automobilístico cresce, termoplásticos de engenharia como PEEK, PMMA e TPV estão sendo aplicados devido à sua capacidade de desempenho sob condições severas. Além disso, os bioplásticos estão sendo explorados, como o Sorona EP, que contém material renovável e oferece desempenho semelhante ao PBT. Esses materiais são obtidos, em parte, a partir do açúcar presente no milho.

Plástico na Indústria Automobilística
Relação de dureza x rigidez de materiais de fontes renováveis. Foto: engpolymer.co.kr

Desafios futuros

Apesar dos avanços, a indústria ainda enfrenta desafios significativos. Os plásticos de engenharia do futuro precisam ser mais resistentes, mais leves e capazes de suportar temperaturas mais altas. No entanto, o desenvolvimento de plásticos de alto desempenho requer investimentos substanciais. A longo prazo, essas inovações têm o potencial de tornar os automóveis mais leves e menos prejudiciais ao meio ambiente.

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Em resumo, a escassez de peças devido à falta de matérias-primas e a busca por soluções mais sustentáveis na Indústria Automobilística estão relacionadas, pois ambas podem influenciar as decisões das montadoras em relação aos materiais utilizados na fabricação de veículos. A crise de abastecimento pode acelerar a adoção de materiais alternativos, como plásticos, que se alinham com os objetivos de redução de peso e impacto ambiental na fabricação de carros.

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Fontes: engineering.com , ecycle.com.br, bluevisionbraskem.com.

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