Se você está acompanhando o nosso site as redes sociais nos últimos dias, já sabe que estamos marcando presença no 3DExperience World 2020. Eu, @eduardomikail, estou em Nashville, nos Estados Unidos, para contar para vocês tudo que acontece aqui no evento!

Ontem foi o primeiro dia e nós conferimos as novidades sobre inteligência artificial e machine learning, Engenharia colaborativa e muito mais. Também vimos como os produtos são desenvolvidos para que o cliente tenha uma verdadeira experiência ao usá-los.

máquina produzindo no 3DExperience World 2020
Imagem: @eduardomikail

Hoje, a emoção não acabou e estamos vendo muita Engenharia, Tecnologia e Inovação por aqui. As sessões são voltadas para “valor do usuário, atualizações do produto e reconhecimento”. Fique atento porque nós atualizaremos este texto à medida que tivermos mais novidades. Você também pode acompanhar pelas nossas redes sociais (Instagram, Facebook e Twitter).

O que é a plataforma 3DExperience?

A 3DExperience é uma plataforma na qual os projetistas podem concentrar e centralizar as todas as informações e dados relacionados ao seu projeto. Ela permite não só que o projeto seja editado por diferentes pessoas ao mesmo tempo, como também permite relacionar com fornecedores e clientes, fazer simulações e muito mais.

apresentação segundo dia 3DExperience World 2020
Imagem: @eduardomikail

Uma das grandes vantagens é que você não precisa ficar saltando de software em software, já que as soluções estão concentradas em um mesmo lugar, e também não precisa ficar preocupado com compatibilidade ou com versões antigas ou mais recentes: tudo é feito de forma simultânea e armazenado na nuvem.

3DExperience e PDM

Com todos os recursos que oferece, a 3DExperience é uma grande aliada no gerenciamento de dados de produto, o PDM (Product Data Management, em inglês). Nesse sentido de PDM, um relatório de pesquisa do Engineering.com mostrou que os recursos importantes mais comumente informados referentes a um sistema de gerenciamento de dados são: fácil acesso a partir do sistema CAD principal; permite o compartilhamento fácil e seguro de dados externos e é adaptável aos fluxos de trabalho sem personalização externa.

apresentação segundo dia 3DExperience World 2020
Imagem: @eduardomikail

Segundo a Dassault Systèmes, “os esforços modernos para o desenvolvimento de produtos dependem de muitos processos importantes que devem ser executados sem problemas para gerar um produto do conceito ao mercado em tempo hábil, e muitos desses processos dependem do gerenciamento eficiente de dados importantes do projeto. Sem um sistema PDM instalado, os engenheiros passam em média nove horas por semana em ‘atividades que não são produtivas’, como pesquisar arquivos, perder tempo trabalhando no modelo errado ou recriar modelos que não podem ser facilmente encontrados.”

Isso mostra que, em um contexto de Indústria 4.0 (e Engenharia 4.0, como nós estamos vendo no evento), saber gerenciar seus dados e seus projetos de forma otimizada é essencial para a sobrevivência.

peça apresentada no 3DExperience World 2020
Imagem: @eduardomikail

3DExperience na prática

Como as pessoas usam a 3DExperience para dar vida a suas ideias? Isso foi exatamente o que nós vimos hoje ao conhecer mais sobre as pranchas elétricas Awake Boards, o Watch X, a fabricante de impressoras 3D RIZE e sobre youtuber Brad Thompson.

De longe, eles não parecem ter nada em comum. Porém, por trás de todos eles está a plataforma 3DExperience. Vamos conferir mais sobre cada uma delas?

Awake Boards

A Awake Boards fabrica pranchas elétricas que são silenciosas e capazes de atingir altas velocidades. O processo da Awake incorpora tecnologia de ponta com o objetivo de fornecer precisão, potência e agilidade em cada produto.

Mikael Kajbring, CTO da Awake, explica que a plataforma utilizada para projetar as pranchas é a 3DExperience. Ele ressalta que uma das grandes vantagens é que ela permite comunicar com a equipe, fazer planos e convidar os clientes para participar do processo.

Watch X

O Watch X é um relógio inteligente que as crianças criam e codificam. Elas usam a plataforma 3DExperience para projetar a própria capa de seus relógios, a qual é impressa em 3D.

Esse processo envolve o cliente no design thinking do produto e ele pode compartilhar seu projeto com outros. Tudo isso envolve o cliente no processo e cria uma experiência.

RIZE

A RIZE é uma empresa de fabricação de impressoras 3D e outros produtos. Eles começaram a usar a plataforma 3DExperience, a qual ajudou a aumentar a eficiência. Também é possível conectar com a plataforma e estender a colaboração para parceiros. Há, ainda, todo um processo para proteger a propriedade intelectual dos projetos desenvolvidos.

esculturas apresentação no 3DExperience World 2020
Imagem: @eduardomikail

Brad Thompson

Brad Thompson é um antigo usuário de SolidWorks que também tem um canal no YouTube com o mesmo nome de sua empresa, a Impact Props. Desde 2012, essa empresa cria figurinos e acessórios por meio de habilidades de artesanato e alta tecnologia, dando vida a personagens de desenhos.

Durante a apresentação ele mostrou uma armadura do Iron Man construída usando a plataforma 3DExperience e postou no YouTube um vídeo de todo o processo. Na descrição do vídeo há um link para quem quer testar a 3DExperience de forma gratuita por 7 dias.

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

A nova versão do SketchUp 2020 foi anunciada pela empresa responsável pela software, a Trimble. O SketchUp é um dos softwares de modelagem 3D mais conhecidos na Arquitetura e na Engenharia e sua versão mais recente está cheia de mudanças.

imagem de interior casa feita no sketchup 2020
Imagem: pg1com.com

O objetivo das alterações e melhorar o fluxo de trabalho dos usuários. Segundo a própria empresa, as novidades apresentadas são:

  • Apresentando o Outliner: uma nova forma de organizar o modelo, sem precisar criar camadas em camadas. Basta clicar no ícone do globo ocular para alternar entre as principais seções, como plantas principais e mobiliadas.
  • Novas garras nas caixas delimitadoras: Quando o usuário clica em um ponto que está obscurecido em um objeto (como um canto traseiro ou um ponto central) e começa a movê-lo, ele fica automaticamente transparente quando algo o interfere. Isso funciona com a ferramenta Girar e a ferramenta Mover, transformando o fluxo de trabalho.
  • Melhor controle de objetos ocultos: o menu suspenso agora separa objetos ocultos da geometria. Isso permite gerenciar com mais facilidade a geometria e os objetos ocultos na modelagem. Por exemplo, caso o usuário queira editar bordas ocultas em uma paisagem ou suavizar superfícies, mas ainda deseja ocultar objetos que estão próximos como árvores, arbustos ou um prédio, agora é possível.
  • Atualizações no seu dicionário do SketchUp: a versão 2020 traz algumas atualizações de nomenclatura usadas no SketchUp. Por exemplo: Objetos agora são um termo coletivo para: grupos, componentes e componentes dinâmicos. Além disso, as Camadas agora são chamadas de “Tags”.
  • LayOut 2020 – Controle de Documento: não é mais necessário ir e voltar no SketchUp, atualizando cenas para garantir que o desenho saia perfeitamente. Agora o usuário tem ainda mais capacidade de edição, diretamente no LayOut.
  • Mais poder para ajustar as vistas do modelo: é possível mudar com segurança um estilo ou ângulo da câmera diretamente no LayOut sem perder acidentalmente suas alterações.
  • Personalização aprimorada dos desenhos: agora é possível vincular o modelo em apenas uma viewport. Nas versões anteriores era necessário excluir essa viewport, inserir um novo modelo SKP e redefinir todas as suas configurações de escala e dimensionamento da viewport.

Para fechar, a Trimble informou que o usuário também pode alternar a visibilidade da tag – diretamente no seu documento do LayOut. Ou seja, não precisa criar cenas extras apenas para os arquivos do LayOut, economizando tempo entre o LayOut e o SketchUp Pro 2020.

imagem de casa feita no sketchup 2020
Imagem: creativetools.se

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O tão esperado evento de Engenharia chegou: o 3DEXPERIENCE WORLD 2020! Eu, @eduardomikail, estou em Nashville, nos Estados Unidos, fazendo a cobertura completa.

Confira abaixo o vídeo que nós preparamos especialmente para vocês com um resumo de tudo que aconteceu no primeiro dia do evento.

O que está rolando hoje?

Ontem foi a abertura do evento, como você deve ter acompanhado nas redes sociais, nós fizemos vários stories mostrando o local do evento. Hoje é um dia mais agitado e nós vamos acompanhar várias sessões, conhecer ideias e produtos inovadores e muito mais.

General Session

A General Session falou sobre a Plataforma 3D Experience, que é voltada para makers, engenheiros(as), designers e empreendedores. Essa plataforma permite que uma equipe multidisciplinar trabalhe em um mesmo projeto de diferentes lugares, onde processos lineares podem se tornar um loop de processos automatizados. Alguns dos benefícios de todos esses recursos agrupados são a otimização do tempo e a economia de dinheiro.

3DExperience World 2020 apresentação
Imagem: @eduardomikail

Há, ainda, recursos e aplicações para diferentes segmentos, sempre voltado para a transformação da sociedade e vida das pessoas, tudo por meio da experiência. Isso permite que os clientes façam muito mais que projetar, permite que eles tenham uma experiência real do que estão fabricando. Afinal, a experiência é humana.

3DExperience World 2020 apresentação
Imagem: @eduardomikail

Ainda, o tema foi voltado para “orientação, inspiração e visão”. Nesse sentido, presenciamos apresentações de Charles Adler, o cofundador do Kickstarter; Mike Schultz, amante de esportes que fundou a BioDapt após sofrer um acidente que o deixou amputado; Matt Carney, estudante de doutorado do MIT Media Lab que constrói membros biônicos; e Christine Getman, da Magic Wheelchair.

A gente teve uma amostra de como os clientes da plataforma 3DExperience Works criam experiências do que fabricam. Um exemplo é a Magic Wheelchair, que cria fantasias para cadeira de rodas para crianças sem custo para as famílias, transformando-a no que a criança sonha.

3DExperience World 2020 apresentação
Apresentação da Magic Wheelchair. Imagem: @eduardomikail

Um segundo exemplo de aplicação é de desenvolvimento de próteses biônicas, que é o produto da BioDapt. É possível, também, integrar inteligência Artificial e Machine Learning, como permitir que pessoas distintas sejam reconhecidas e se encaixem automaticamente na simulação.

Engenharia 4.0 / Indústria 4.0 / Inovação 4.0

Em um segundo momento, participamos hoje de uma keynote sobre Engenharia 4.0, Indústria 4.0 e Inovação 4.0, a qual foi conduzida por Suchit Jain, da Dassault Systèmes. Nesse sentido, sabemos que as mudanças ocorrem de forma muito rápida. Um exemplo é o da Impressora 3D, cujo grande negócio é encontrar novos materiais para imprimir.

3DExperience World 2020 apresentação
Imagem: @eduardomikail

Atualmente, ganha destaque quem consegue conectar aplicações, dados e transformações com as pessoas através de soluções. Amplificar essa conectividade permite solucionar problemas cada vez maiores.

Quer relembrar o que aconteceu ano passado? Confira nossa cobertura do SolidWorks World 2019.

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

Detroit é considerada uma das maiores cidades dos Estados Unidos. O fato de ser uma metrópole leva também à um problema recorrente em grandes centros urbanos: a mobilidade urbana.

Visão de cima da cidade de Detroit
Imagem: reddit.com

Uma peculiaridade é que a cidade é chamada de Motor City, por concentrar a sede e instalações importantes de várias indústrias automobilísticas, tais como: Ford, Fiat, Nissan, General Motors e outras.

A cidade de Detroit foi listada em 2018 pelo Inrix, um grupo de pesquisa de transporte, dentro dos 7% superior num ranking de congestionamento de trânsito em pesquisa com quase 300 cidades estadunidenses. Isso significa um tempo médio de 35 horas por ano em um engarrafamento por motorista. Este cenário, comparando-se com cidades mais lotadas como Nova York, Chicago e Boston, é devido a uma falta de transporte público eficiente e confiável.

No entanto, Detroit atualmente é referência mundial em mobilidade urbana. Mas como isso foi possível para uma cidade com um diagnóstico tão ruim estabelecido recentemente. Vamos entender essa trajetória.

Crise no século XX

No século XX houve um abandono em massa do sistema de transporte público. O abandono ocorreu pela presença gigantesca das montadoras pioneiras (GM, Ford e Fiat) em Detroit, que fez chover automóveis na época.

Vista de uma rua com engarrafamento no trânsito no século XX.
Imagem: atdetroit.net

Dessa forma, Detroit ficou conhecida como Motor City, devido a grande presença da indústria automobilística.

No entanto, nos anos 60 houve um abandono do centro urbano na cidade. As indústria automobilística se concentrou na área metropolitana, mas não na cidade. Outro fator dominante foi um evento ligado à questão racial, o white fly, que foi a saída em massa dos brancos para os subúrbios.

Vista de uma rua com prédios abandonados nas laterais.
Edifícios abandonados em Detroit. Imagem: thrillist.com

Esta situação foi agravada por uma crise financeira, que levou a cidade a ter diversas estações de transporte público e outros edifícios abandonados.

Contudo, houveram iniciativas para a recuperação desses patrimônios e a população buscou se adaptar ao novo momento.

A transformação no século XXI

A transformação da realidade da cidade de Detroit veio com o tempo e contou com diversas iniciativas. Na crise econômica de 2008, a cidade sentiu muito e foi como chegar ao fundo do poço. Desde então, o momento de transformação veio à tona.

As montadoras passaram a pensar e querer mudar a forma de locomoção, de modo que se convertam em empresas que fornecem serviços de mobilidade e modalidades de transporte futurista, além de fabricar veículos.

Então houve sinais de compromisso dessas empresas, como a Ford, por exemplo, ao adquirir a Estação Central de Michigan, abandonada há anos, transformando o local até 2022 para desenvolvimento de tecnologia autônoma, veículos elétricos e conectividade entre automóveis.

Vista aérea da cidade de Detroit com muitos edifícios altos.
Imagem: detroit.curbed.com

Outras iniciativas de recuperação da cidade veio de investidores amantes da cidade, como é o caso de Dan Gilbert. Dono de um banco de crédito imobiliário, bilionário, detroiter e dono do Cleveland Cavaliers, equipe de basquete da NBA, Gilbert adquiriu mais de 90 propriedades em Detroit, que totalizam 15 milhões de metros quadrados à serem revitalizados. A promessa é de gerar 24 mil postos de trabalho (15 mil durante as obras e 9 mil durante o uso).

O movimento abraçado pela cidade de revitalização da cidade passou não só pelas edificações, mas também pelas ruas e, especialmente, pela mobilidade urbana.

A mobilidade urbana de Detroit

Mapa da cidade de Detroit com os modais de transportes e legenda no canto superior direito.
Mapa com os modais de transporte urbano. Imagem: estadao.com.br

A revolução da mobilidade urbana de Detroit passou principalmente pelos meios de transportes que foram disponibilizados por toda a cidade, que visou interligar os subúrbios, as periferias e o centro.

Os meios de transportes disponíveis hoje são variados como: os ônibus, o monotrilho e o People Mover (sistema automatizado de trilho elevado). Isto sem falar nas ciclovias que tomaram conta da cidade.

Vista de transporte público em trilho suspenso.
Imagem: midwestliving.com

Nos últimos anos foram construídos 272 km de ciclovias, além de bicicletários em pontos estratégicos da cidade como terminais de ônibus, possibilitando a conectividade entre o modal cicloviário com os demais. O resultado disso foi que, entre 2000 e 2014 o uso de bikes em Detroit cresceu 403,2%.

A prática do ciclismo se tornou tão forte que, desde 2010, semanalmente, durante a noite de segunda-feira, diversos ciclistas se reúnem para dar uma pedalada conjunta pela cidade. O evento foi tão aderido pela população, que já chegou a reunir 4.000 ciclistas num único dia.

Ciclistas pedalando em uma ciclovia.
Imagem: mobikers.com.br

Houve também a chegada dos aplicativos de celular que foi bem aceito pelos moradores e turistas. É o caso do aluguel de scooters elétricas e o May Mobility (micro-ônibus autônomo).

Conclusão

Para que fosse possível a cidade construir um sistema de mobilidade urbana inteligente, foi preciso que ocorresse um trabalho conjunto de toda a sociedade. Desde o setor privado ao setor público, até os cidadãos que são usuários dos meios de locomoção.

As pessoas se deslocam por diferente regiões diariamente e é preciso proporcionar esse translado sem dificuldades. Isto só é possível com infraestrutura e mobilidade urbana planejada, de forma que o fluxo de trânsito se dê de maneira harmoniosa.

Vista do cruzamento entre ruas de Detroit em período noturno.
Imagem: snowman-wallpapers.com

É importante existir este planejamento para que as cidades cresçam de maneira sustentável, no curto e no longo prazo, principalmente.

Detroit ainda tem os automóveis como o rei e senhor da região, todavia, as pessoas foram determinadas para que Motor City fosse melhor em sua mobilidade urbana e houve a gestão disso, de forma inclusiva com o desenvolvimento da cidade. Por isso é um caso de sucesso.

Fontes: UOL, Estadão, MoBiker, SãoPauloSâo.

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Engenharia 360

Matheus Martins

Engenheiro civil; formado pelo Centro Universitário da Grande Dourados; possui especialização em Gestão de Projetos; e é mestre em Ciência dos Materiais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; é entusiasta da gestão, da qualidade e da inovação na indústria da construção; fã de tecnologias e eterno estudante de Engenharia.

Confira as vagas que o Engenharia 360 traz para você em parceria com a Walljobs e vai correndo se inscrever!

Seed Incorp: Estagiário de Engenharia Civil para área de planejamento / orçamento de obras

Descrição: Procuramos um estagiário pró ativo, com muita vontade de aprender! Irá trabalhar sob orientação de profissionais para elaborar cronogramas; fazer levantamentos de quantitativo; acompanhar e fazer medição de obras. 

Habilidades esperadas: Necessário conhecimento em Excel e Autocad

Localidade: São Paulo/SP

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Encerra em: Março /2019

Seed Incorp: Trainee Engenharia Civil

Descrição: Você irá atuar sob orientação de profissionais para:

  • elaborar cronogramas
  • fazer levantamentos de quantitativos
  • acompanhar e fazer medição de obras

Habilidades esperadas: Orçamento e Planejamento de Obras, Excel e AutoCAD. Falar inglês será considerado um diferencial. 

Localidade: São Paulo/SP

Link para se inscrever

Encerra em: Encerra em: Março /2019

RHI Magnesita : Programa de Estágio 2020, Contagem/MG

Descrição: Em Contagem, programa conta com oportunidades nas áreas de: Finanças, Comercial, Logística, Controle de Qualidade, Recursos Humanos, Technical Marketing, Engenharia, Operações, Administrativo, Projetos, Mineração, Pesquisa e Desenvolvimento.

Habilidades esperadas: Cursando nível superior com formação prevista de Jun/Jul 2021 à Jun/Jul2022; inglês intermediário; pacote Office.

Localidade: Contagem/MG

Link para se inscrever

Encerra em: Fevereiro/2020

RHI Magnesita : Programa de Estágio 2020, Brumado/BA

Descrição: Em Brumado, o programa conta com oportunidades nas áreas de

  • Gestão de Terceiros: Área que atua na gestão de empresas que prestam serviço para a RHI Magnesita tendo como objetivo mitigar os riscos de passivos trabalhistas. Com isso, atua na análise de documentos trabalhistas e previdenciários, gestão de risco de fornecimento e auditoria de campo.
  • Engenharia de Manutenção: Área responsável por todas atividades de manutenção dos equipamentos, tendo o objetivo de disponibilizar máquinas e equipamentos de forma segura à operação da mina. Atua também na gestão de indicadores, realizando acompanhamento de projetos de engenharia, análise de falhas e gestão de custos.

Habilidades esperadas: Cursando nível superior com formação prevista de Jun/Jul 2021 à Jun/Jul2022; inglês intermediário; pacote Office.

Localidade: Brumado/BA

Link para se inscrever: Brumado/BA

Encerra em: Março/2020

Direct Digital: Estágio em Tecnologia da Informação (Programação)

Descrição: Esta vaga é para você se

  •  Você é apaixonado(a) por tecnologia
  •  Você quer programar e seguir esta carreira
  •  Você gosta de aprender coisas novas e de desafios
  •  Você quer ser parte de uma startup inovadora e de crescimento rápido
  •  Você acredita que a tecnologia pode mudar a vida das pessoas para melhor

Habilidades esperadas:

  • Gostar de programação e dados.
  • Querer aprender novas linguagem de
  • programação.
  • Conhecer o básico em alguma destas tecnologias
  • é um diferencial: .NET, Ruby on Rails, Python, HTML 5, Javascript.
  • Ser criativo e proativo.
  • Gostar de trabalhar em equipe, trocar
  • opiniões, dar e receber feedback.

Localidade: São Paulo – SP

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Encerra em: Janeiro de 2020

Sony: Analista De Sistemas Jr.

Descrição:

Atividades a serem executadas:

  • Gerenciamento de informações em banco de dados
  • Gerenciamento/manutenção de sistemas de suporte externos
  • Construção de reports departamentais em Excel e Power BI
  • Desenvolvimento de estudos e análises direcionadas
  • Auxilio em demais processos referente área

Principais desafios do cargo:

  • Comprometimento
  • Orientação para Resultados
  • Relacionamento Interpessoal
  • Pro atividade
  • Flexibilidade
  • Planejamento
  • Trabalho em Equipe
  • Comunicação

Habilidades esperadas:

  • Experiencia comprovada na linguagem SQL e em VBA
  • Formação: Superior Completo na área de Tecnologia e afins.
  • Inglês intermediário
  • Experiencia minima de 1 ano nas atividades a serem exercidas.

Localidade: São Paulo – SP

Link para se inscrever

Encerra em: Janeiro de 2020

Corre para se inscrever antes que os prazos se encerrem!

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Atualização: O Orion, um laboratório de biossegurança máxima (NB4) de R$ 1 bilhão, será construído junto ao Sirius, um acelerador de partículas no CNPEM, em Campinas (SP). Único no mundo, o Orion terá uma conexão com o Sirius, permitindo estudos avançados. Esse anúncio ocorreu em agosto de 2023.

novo laboratório orion
Imagem divulgação CNPEM, via G1

O laboratório possibilitará pesquisas com patógenos de alta transmissibilidade e letalidade, contribuindo para desenvolver diagnósticos, vacinas e tratamentos. O Brasil carece de tal infraestrutura, e o Orion servirá para estudar vírus como o Sabiá, causador de febre hemorrágica. O projeto, previsto para estar pronto até 2026, promete alavancar a ciência nacional e preparar o país para futuras ameaças pandêmicas.


Grandes aplicações em áreas como saúde, energia e meio ambiente requerem pesquisas de níveis fundamentais, desde átomos e moléculas. Nesse cenário, entra o Sirius, a fonte de luz síncrotron brasileira, que é a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no Brasil. O Engenharia 360 visitou o Sirius e conta aqui como ele é incrível em todas as escalas.

Vista aérea do Sirius.
Vista aérea do Sirius. Foto: MCTIC.

O que é luz síncroton?

A luz síncrotron consiste de tipo de radiação eletromagnética de alto fluxo e alto brilho que se estende por uma faixa ampla do espectro eletromagnético, desde a radiação infravermelha, passando pela ultravioleta e até os raios X. Ela é produzida quando partículas carregadas, aceleradas a velocidades próximas à velocidade da luz, têm sua trajetória desviada por campos magnéticos. Com isso, a gente entende que, para produzir luz sincrotron, é necessário o uso de aceleradores de partículas.

O amplo espectro da luz síncrotron permite que os cientistas utilizem os comprimentos de onda mais adequados para seus experimentos, penetrando a matéria e revelando características moleculares e atômicas. Além disso, o alto fluxo e o alto brilho permitem experimentos mais rápidos e a investigação de detalhes cada vez menores, com resolução na escala de nanômetros. Vale apontar que a radiação síncrotron também permite acompanhar temporalmente processos que ocorrem em frações de segundos, em diferentes condições de temperatura e pressão.

Veja Também: Conheça o Gigantesco Radiotelescópio Chinês FAST e suas Mais de 800 Descobertas de Pulsares

Por que Sirius é considerado a “fonte de luz síncrotron brasileira”?

Sirius, a fonte de luz síncrotron brasileira, pode ser considerada a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no País e uma das primeiras fontes de luz síncrotron de 4ª geração do mundo. O Sirius foi projetado foi para ter o maior brilho dentre todos os equipamentos na sua classe de energia. É tecnologia 100% brasileira, viu?

O alvoroço aqui no Engenharia 360 já havia começado no início da construção do Sirius e a gente ficou extasiado na inauguração. Mas nada se compara a pisar lá dentro e ver as dimensões da edificação. Desperta até um orgulho nacionalista da perspectiva da engenharia e da pesquisa em geral.

Como é a engenharia das edificações de missão crítica?

Um dos maiores desafios do Sirius é de engenharia, na medida em que precisa de estabilidade dimensional, térmica e vibracional. Por isso, o prédio que abriga os aceleradores de elétrons e as estações operacionais está entre as obras civis mais sofisticadas já construídas no Brasil. Instalado em um terreno ao lado do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), localizado em Campinas, em São Paulo, uma área de 150 mil m², essa obra se enquadra nas chamadas edificações de missão crítica.

Dessa forma, não precisa ser um amante das ciências fundamentais para se impressionar. O prédio principal do Sirius tem 68 mil m² de área construída com quatro pavimentos com capacidade para até 620 pessoas. O formato predominantemente circular do edifício do Sirius, que não permite fotos muito legais do seu interior, mas parece um estádio científico visto por cima, resulta da geometria do acelerador de partículas.

Vista do mezanino do Sirius, onde se localizam as salas dos grupos de pesquisa
Vista do mezanino do Sirius, onde se localizam as salas dos grupos de pesquisa. Foto: @kamilessie

São 40 linhas de luz, seis das quais são consideradas longas, com comprimentos variando de 100 a 150 m. Por enquanto, as 13 primeiras têm focos específicos e a gente conseguiu ver os “finalmentes” da construção.

Além da área experimental, o prédio inclui áreas destinadas a utilidades e às fontes dos aceleradores. Em seu entorno, há laboratórios de apoio, data centers, bem como sala de operação e controle no patamar das linhas. No mezanino, ficam áreas de convivência e escritórios, que a gente ficou sem jeito de fotografar, para não parecer um zoológico de cientistas. Mas, verdade seja dita, a vontade é vivenciar uma pesquisa ali.

Detalhes da finalização da obra de uma estação operacional em uma das linhas do Sirius, vista pelo mezanino
Detalhes da finalização da obra de uma estação operacional em uma das linhas do Sirius, vista pelo mezanino. Foto: @kamilessie

Como funciona o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron UVX (LNLS)?

Sim, o Brasil já tinha um acelerador de partículas.

Vista do mezanino do Laboratório Nacional de Luz Síncronton. Engenharia 360.
Vista do mezanino do LNLS UVX. Foto: @kamilessie

Uma noção mais nítida do que acontece no Sirius pôde ser observada por nós na visita ao LNLS UVX, que desempenhava o mesmo papel da nova fonte de luz síncrotron brasileira, mas não era tão grande, apesar de também ser incrível. No LNLS, primeira fonte de luz síncrotron do hemisfério Sul, inaugurada em 1997, o Engenharia 360 conseguiu ver de perto como são as estações operacionais e, sinceramente, parece um filme de ficção científica.

As operações para usuários do LNLS UVX, de 2ª geração, foram encerradas em 2 de agosto de 2019. Parte da infraestrutura migrará para o Sirius, onde serão concentrados os experimentos com luz síncrotron de 4ª geração.

Detalhe de segurança contra radiação no, atualmente desativado, patamar das estações de operação do LNLS UVX.
Detalhe de segurança contra radiação no, atualmente desativado, patamar das estações de operação do LNLS UVX. Foto: @kamilessie

Quais as aplicações em ciência e tecnologia?

No Sirius, o alto brilho e fluxo de luz permitirá a realização de uma grande variedade de técnicas experimentais, com alta resolução espacial e também química. Toda essa qualidade experimental poderá auxiliar a compreensão de processos elementares que ocorrem, em escala manométrica até a micrométrica, em diversos materiais e em mecanismos celulares.

Estamos esperançosos para que essa ferramenta imensa seja provedora de bases sólidas em pesquisas de drug delivery na indústria de fármacos, no desenvolvimento de materiais inteligentes, novos catalisadores, dentre outros projetos que surpreendam a equipe do CNPEM e coloquem o Sirius pra trazer luz para o nosso cenário de pesquisa nacional, com o perdão do trocadilho.

E se você não ficou deslumbrado o suficiente, fica aí um compilado sobre o projeto do Sirius e suas aplicações, divulgado pelo LNLS:

Veja Também:


Fontes: Projeto Sirius.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Você já ouviu falar em educação financeira? Esse é um assunto sério que tem tudo a ver com a Engenharia. Para comprovar, nós vamos falar um pouco sobre como a ela é importante para a Engenharia (e para todo mundo). Nós também entrevistamos Marcello Popoff, um dos fundadores da Lifetime Investimentos, que conta tudo sobre o assunto.

O que é educação financeira?

Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), a educação financeira consiste em:
“processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que, com informação, formação e orientação, possam desenvolver os valores e as competências necessários para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos neles envolvidos (…)”,
“(…) e, então, poderem fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e adotar outras ações que melhorem o seu bem-estar. Assim, podem contribuir de modo mais consistente para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o futuro.”

ecucação financeira
Imagem de Steve Buissinne por Pixabay

Educação financeira vai muito além de cortar gastos e reduzir as despesas. Além disso, ela pode ajudar não só a gerir o próprio negócio, como também a vida pessoal.

Quem acha que está só juntando dinheiro e acumulando menos boletos também precisa de educação financeira: você pode aprender a gerenciar melhor seu dinheiro e a investir (mesmo para quem tem medo). Entender quais ações devem ser tomadas para ter segurança no futuro é essencial.

Quando olhamos para a situação do Brasil, nos deparamos com um número assustador de pessoas inadimplente. De acordo com dados do SERASA, havia 63,8 milhões de inadimplentes do Brasil em 2019, totalizando uma dívida de 226,6 milhões (uma redução de 3,3% em relação ao mesmo período de 2018).

ecucação financeira
Imagem de Peter Fertig por Pixabay

Esse alto índice de inadimplência tem várias causas e uma delas é o fato de que a população não tem informação e orientação adequadas sobre finanças. Esse é um fator que independe da renda: não é comum ver as disciplinas de educação financeira nas escolas ou nas universidades. Quando ela existe, normalmente é rasa e não dá uma base ideal.

Vamos falar de educação financeira?

Conversar sobre finanças não é só para quem gosta, é algo extremamente necessário. Além disso, não é um assunto tedioso como muita gente pensa e, quando você começa a entender, tudo começa a fazer sentido.

Sobre esse assunto, Marcello Popoff fala, em uma entrevista exclusiva para o Engenharia 360, sobre a importância da educação financeira, como as instituições financeiras buscam profissionais da Engenharia e também dá dicas de carreira para quem quer seguir carreira no mercado financeiro e para quem tem interesse nessa área.

Confira também a entrevista em versão podcast:

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

No final do mês de Janeiro deste ano, o Brasil e a Índia assinaram acordos que colocam novas áreas de investimento no radar brasileiro: segurança cibernética, biocombustíveis e ciência. Isso pode ser um indicativo de boas expectativas nessas áreas e, consequentemente, também pode ser bom para a Engenharia em nosso país.

Atualmente, a Índia investe no Brasil nos setores de transmissão de energia, defensivos agrícolas e fabricação de veículos pesados. Enquanto isso, o Brasil investe em setores como motores elétricos, terminais bancários e componentes de veículos pesados.

Comitiva do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil na Índia.

Bioenergia

Os governos assinaram 15 acordos de cooperação, dentre os quais, a ampliação do uso e produção de bioenergia e combustíveis como etanol, biodiesel, bioquerosene e biogás.

Segundo a Embrapa Agroenergia, principal participante do processo, a parceria brasileira poderá acontecer tanto no repasse de informações sobre o processo industrial de produção de etanol e construção de maquinário.  “O governo indiano quer expandir dos atuais 6% para 20% a mistura de etanol na gasolina até 2030”, conta Alexandre Alonso, Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroenergia.

Há de se ressaltar que o petróleo e o gás natural não ficam de fora, uma vez que o ato incentiva também a exploração dos combustíveis fósseis.

Imagem focada na folha da planta do milho com uma plantação ao fundo
Folha do milho
Imagem: dsm.com

Cibersegurança

Na área de cibersegurança, ambos os países decidiram aprofundar conhecimentos tecnológicos entre cientistas, instituições de pesquisa e financiamento.

Agropecuária

Umas das grandes expectativas para os próximos anos é de que o etanol do Brasil se torne um commodity internacional. Além disso, a parceria impulsionará no processamento de alimentos e no fortalecimento da colaboração de produção leiteira.

imagem de jarra de leite com vacas ao fundo
Imagem: ruralpecuaria.com.br

Ciência

Quanto às inovações tecnológicas, o governo brasileiro assinou um ato chamado “Programa de cooperação científica e tecnológica 2020-2023”. O programa pretende incentivar o intercâmbio de cientistas e capacitação técnica em pesquisas nas seguintes áreas:

  • biotecnologia e saúde humana;
  • energia renovável, incluindo tecnologias de baixo carbono;
  • ciências do sistema terrestre, incluindo ciências oceânicas e alterações climáticas;
  • inovação e empreendedorismo;
  • tecnologias de informação e comunicação (TICs);
  • uso sustentável da biodiversidade;
  • agricultura.

Mais informações de como funcionará o programa poderão ser obtidos no site do Itamaraty.

Imagem de dois cientistas apoiados numa bancada dentro de um laboratório. Na imagem há vidrarias e equipamentos de laboratório
Imagem: labnetwork.com.br

Sustentabilidade

A política nacional de biocombustíveis – Renovabio – foi apresentada ao governo indiano como um modelo de política pública energética e ambiental.  Com metas definidas até 2029, o Renovabio busca diminuir as emissões de gases causadores do efeito estufa ao mesmo tempo que aumenta a eficiência energética dos biocombustíveis

Nesse contexto, o desafio do Brasil e da Índia é o mesmo: desenvolver tecnologias para produzir biocombustíveis avançados a partir de biomassa barata e assim contribuir para a sustentabilidade ambiental e segurança energética no país”, enfatiza Alonso. 

Imagem de uma pessoa andando de perfil saindo de uma área verde e indo a uma área indutrial. A pessoa está coberta de grama. Pás eólicas na área verde e bomba de vareta de sucção no fundo da área urbana.
Imagem: entrepreneurship.babson.edu

Referências: Embrapa; G1; Poder360.

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Engenharia 360

Daniel Arruda

Graduando em Engenharia Química. Um profissional em constante transformação, com perfil voltado a inovação com criatividade, olhar questionador, disruptivo e boa comunicação. Ansioso por novas experiências e com o sonho de ser reconhecido positivamente pelo meu impacto no ambiente de trabalho.

A frase “conseguir um estágio” é quase um mantra para grande parte dos estudantes. O estágio é, em grande parte das vezes, o primeiro contato desses alunos com o mercado de trabalho e também pode ser a chance de construir uma carreira. Para dar aquela ajudinha, separamos algumas dicas para você conseguir um estágio usando o LinkedIn. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

LinkedIn
Imagem de ijeab em Freepik

1. Mantenha o perfil completo e atualizado

O perfil no LinkedIn é como seu currículo profissional. Consequentemente, você deve mantê-lo atualizado e completo, contendo as suas informações profissionais principais.

Também é importante deixar claro o seu objetivo. Lembre-se que a busca é feita por termos chaves e que um recrutador dificilmente vai buscar por gente que está “em busca de um estágio”. Claro que alguém pode pesquisar por isso, mas é muito mais óbvio pesquisar por termos como “estudante de engenharia florestal” (ou qualquer outra engenharia) ou somente por “estudante de engenharia”.

Também coloque sua formação acadêmica, suas experiências acadêmicas extracurriculares (ligas acadêmicas, projetos, colegiados, intercâmbio, trabalhos voluntários, etc.), sua experiência profissional (com nome da empresa, período que trabalhou, atividades que realizou, etc), seu e-mail para contato (importantíssimo colocar um e-mail que você verifica com frequência), suas habilidades e etc.

2. Saiba escolher a foto

Se você é ligado nas redes sociais, é bem provável que acompanhou a brincadeira que mostra as diferenças das fotos nessas redes, incluindo o LinkedIn. Como o meme já mostra, a foto do LinkedIn é sempre a mais séria e mais profissional (ou deveria ser, né?).

Imagem de meme Linkedin, Facebook, Instagram e Tinder
Imagem reproduzida de standard.co.uk

É claro que não precisa ser aquela foto 3×4 (vergonhosa e talvez assustadora) que todo mundo tem na identidade. O ideal é pensar em algo mais profissional (com um fundo claro), mas também um pouco descontraído (não precisa fazer cara fechada!). Coloque um sorriso confiante no rosto.

Se é um perfil profissional, é bom evitar fotos em festas (principalmente aquelas com copos na mão), fotos em praia, foto com óculos escuros e semelhantes. Nada é proibido, mas pense na imagem que você quer passar como alguém que vai começar a carreira profissional.

3. Faça contatos

O networking (vulgo contatinhos profissionais) é importante para você trocar experiências e criar uma boa relação profissional com os outros. Se você é novo no LinkedIn, pode começar pelos seus colegas de turma e pelos professores. Também é possível seguir as páginas das empresas que você gostaria de trabalhar.

Mas tudo tem limite (pela direita e pela esquerda): não faça contatos aleatórios como nas demais redes sociais. Não é como um Instagram ou um Twitter, nos quais você quer ganhar seguidores. O ideal é só fazer contato com quem for relevante para você.

Caso você queira contatar um desconhecido, o ideal mandar uma mensagem personalizada junto com o convite, suavizando o primeiro contato. Comentar em publicações e compartilhar as informações também é uma estratégia interessante, mas o ideal é fazer isso só quando você realmente tem algo a acrescentar ou quando se interessa pelo assunto. Não seja o chato da rodada.

4. Capriche no resumo

O resumo do LinkedIn é importante para quem quer conhecer um pouco mais sobre você. Mas tome cuidado com o que você coloca, é importante ser cauteloso com as palavras (e não errar no português).

Para ter uma ideia sobre como montar seu resumo, você pode procurar perfis de profissionais que são de uma área semelhante a sua (cuidado com os exemplos que vai pegar). Outra dica é usar as palavras-chave que definem seu perfil e o cargo que você pretende ter (como sua engenharia, sua área de atuação, etc.), além da localização e suas habilidades.

Ainda, você pode escrever o texto em primeira pessoa. Se for bom em inglês, pode fazer uma versão nesse idioma também (mas saiba o que está escrevendo e evite erros).

5. Personalize a URL

O ideal é fazer com que seu perfil seja facilmente encontrado e que ele fique com uma aparência suave quando você inserir o link em algum lugar. Nesse sentido, uma das dicas é personalizar a URL com o seu nome ou algo semelhante (evite colocar URLs como aqueles e-mails de MSN).

LinkedIn
Imagem de LinkedIn Sales Navigator em Pexels

Para fazer isso, basta acessar seu perfil e procurar pela opção de editar URL. Lembre-se de não colocar espaços, acentos ou muitos símbolos confusos. Seja direto e minimalista.

6. Crie artigos

Se você domina um assunto, pode criar um artigo sobre ele no LinkedIn. Novamente, cuidado com as palavras que utiliza e opte pelo português adequado. É melhor não ter nenhum artigo que fazer um artigo que vai causar má impressão e queimar seu nome antes mesmo de ele ter uma chance no mercado.

7. De olho nas vagas no LinkedIn

Muitas empresas divulgam suas vagas pelo Linkedin. O ideal é seguir as empresas nas quais você tem vontade de trabalhar ou estagiar. Além disso, você pode encontrar muitos “influenciadores” que divulgam vagas e informações a respeito do mercado de trabalho e carreira que podem ser importantes para você.

Para fechar, confira as dicas que nós damos no vídeo abaixo:


Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

A gente já viu técnicas para melhorar o machine learning reproduzindo nossos mecanismos intuitivos, mas parece que a tendência é o contrário. Otimizando algoritmos de aprendizado por recompensa, DeepMind, uma empresa de inteligência artificial que foi adquirida pela Google em 2014, esclareceu alguns novos detalhes sobre como a dopamina auxilia nosso próprio cérebro a aprender.

inteligência artificial alimentada por aprendizado por recompensa desenvolvido pela deep mind engenharia 360
Imagem: deepmind.com

Aprendizado por recompensa:

O aprendizado por recompensa ensina um agente a realizar novas tarefas apenas por meio de feedback positivo ou negativo. A gente sabe que as recompensas do nosso cérebro funcionam mais ou menos do mesmo jeito: liberando dopamina quando recebemos uma recompensa melhor do que a esperada e suprimindo a produção desse químico quando as expectativas não são atendidas.

DeepMind tem um algoritmo de aprendizado por recompensa que prevê retornos positivos mais como uma distribuição do que como um número singular. Pense por um momento em uma máquina caça-níqueis: você pode ganhar ou perder após alguma distribuição. Mas em nenhum caso você receberia o resultado médio esperado. Agora, experimentos com ratos mostraram que a maneira como os neurônios da dopamina pode funcionar da mesma maneira: alguns superestimam a recompensa e outros subestimam.

DeepMind e o cérebro “biscoiteiro”:

O estudo tem implicações tanto para a inteligência artificial (IA), quanto para neurociência. Primeiramente, valida o aprendizado por reforço distributivo como um caminho promissor para recursos de IA mais avançados. Segundo, poderia oferecer uma atualização importante para uma das teorias canônicas da neurociência sobre os sistemas de recompensa no nosso cérebro, o que por sua vez poderia melhorar nossa compreensão de tudo, desde a motivação até a saúde mental.

sinapse engenharia 360
Imagem: psypost.org

Agora se isso poderá validar a direção atual de pesquisas em inteligência artificial para a construção de uma inteligência geral mais similar à humana, a gente ainda fica um pouco menos crédulo, na medida em que ainda há muito esforço para entender nosso processo cognitivo e a aspiração de reproduzi-lo pode não ser tão próxima.

Fonte: Nature.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.