Olha que notícia interessante! Recentemente, pesquisadores conseguiram desenvolver um material magnetoelétrico capaz de converter campos magnéticos em campos elétricos. Esse material parece ser 120 vezes mais rápido do que outros materiais similares. E tal descoberta pode representar uma abordagem alternativa para o tratamento de distúrbios cerebrais e nervosos, evitando cirurgias invasivas. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

Quais foram os resultados dos testes realizados em ratos?

Essa conversão realizada pelos cientistas se deu através do uso de um metamaterial magnetoelétrico composto por camadas de titanato de chumbo-zircônio e ligas metálicas de vidro (Metglas). E para obter resultados mais precisos, foram realizados testes em ratos.

Os dados coletados demonstraram que o metamaterial magnetoelétrico permitiu estimular nervos periféricos sem fio para restaurar um reflexo sensorial em um modelo de rato anestesiado e restaurar a propagação de sinal em um nervo cortado com latências inferiores a 5 ms. Ele gerou sequências de pulso arbitrárias com desvios de tensão médios no tempo superiores a 2 V, o que permitiu a estimulação neural precisa.

Material Magnetoelétrico
O material consegue gerar os sinais elétricos no formato de onda que os nervos entendem. | Imagem de Josh Chen, Rice University, via Diário da Saúde

Em resumo, o que se percebeu é que esse material é autorretificador, dependendo do transporte de carga não linear através de camadas semicondutoras, permitindo a geração de uma tensão de polarização constante na presença de um campo magnético alternado. Enfim, ele apresentaria um design racional que pode ser aplicado em biotecnologia e eletrônica avançada, com potencial para estimular nervos e restaurar a função motora em casos de lesões nervosas, oferecendo soluções para distúrbios neurológicos e danos aos nervos.

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Desafios foram enfrentados na pesquisa

Vale fazer também aqui no texto um breve resumo dos desafios enfrentados pelos cientistas no momento dos testes. Primeiro, a dificuldade de fazer as células nervosas responderem aos sinais emitidos por materiais magnetoelétricos. Depois, encontrar a “fórmula certa” de transformar os sinais mais compreensíveis justamente para os nervos.

Foi preciso reduzir o tamanho do material para torná-lo injetável. Para isso, usou-se camadas de platina, óxido de háfnio e óxido de zinco no topo do material para reduzir seu tamanho a menos de 200 nanômetros. Por fim, a camada muito fina permitiu que o material fosse finalmente injetável.

Material Magnetoelétrico
Pedaços minúsculos do material usados pela equipe para os primeiros testes em cobaias, que foram ativados por um campo elétrico externo. | Imagem de Joshua C. Chen et al. – 10.1038s41563-023-01680-4 via Diário da Saúde

Como o material magnetoelétrico pode ser usado pela ciência?

Agora, vamos à parte boa desse texto, que é falar das possíveis aplicações desse material magnetoelétrico desenvolvido. Pois bem, ele pode ajudar na estimulação remota de neurônios; também no reparo de nervos ciáticos rompidos. Usado em terapias de neuroestimulação, computação, detecção, eletrônica e outros campos. Colocado, por exemplo, em dispositivos neuroprotéticos para restaurar a funcionalidade em casos de lesões nervosas, ajudando indivíduos com perda ou paralisia de membros.

Ficou animado com essa novidade em Engenharia Eletrônica? Imagina outras aplicações médicas para esse metamaterial magnetoelétrico? Escreva nos comentários!

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Fontes: Interesting Engineering.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Logo estaremos vivenciando um momento muito significativo para o processo eleitoral brasileiro; é que haverá a escolha de representantes no campo da Engenharia e Agronomia no nosso país. Então, reserve a data de 17 de novembro! Este é o dia em que os profissionais farão a seleção para os novos líderes do sistema CONFEA/CREA e Mútua. E vale destacar que é a Comissão Eleitoral Regional (CER) de cada estado que acompanhará esse importante evento democrático.

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Como será realizada a eleição CONFEA/CREA e Mútua 2023?

Novamente, as eleições CONFEA/CREA e Mútua 2023 serão realizadas nos dias 17 de novembro de 2023, e o horário de votação será das 8h às 19h, no horário de Brasília-DF.

CONFEA CREA
Imagem reproduzida de Ascom CREA-PB via G1

O mais legal é que, nesse ano, as eleições serão na forma online, através do site www.votaconfea.com.br e dentro do site dos conselhos regionais. Pode-se acessar a votação pelo celular, tablet ou computador. Basta fazer a autenticação através de login (CPF) e senha enviada por e-mail e/ou mensagem de celular. Veja como no vídeo a seguir!

Quais são os cargos em disputa nas Eleições Gerais de 2023?

As eleições de 17 de novembro devem ajudar na seleção de representantes para diferentes cargos, incluindo os listados a seguir:

  • Presidente do Confea.
  • Presidentes dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREAs).
  • Conselheiro Federal representante de Instituições de Ensino Superior pertencente ao Grupo Engenharia.
  • Conselheiro e seu suplentes representantes de modalidades e grupos/categorias em estados específicos, como Espírito Santo (Agronomia), Goiás (Elétrica), Pernambuco (Agronomia), Rio Grande do Norte (Civil) e São Paulo (Industrial).
  • Diretores Gerais e Diretores Administrativos das Caixas de Assistência dos profissionais dos CREAs (“Mútuas Regionais”).

O que é necessário para que os profissionais possam votar nas eleições de 2023?

Só profissionais engenheiros, agrônomos e geocientistas devidamente registrados no CREA, com seus dados atualizados e em dia com as suas obrigações perante o sistema até 30 dias antes da data de 17 de novembro podem participar da eleição.

Vale esclarecer que quando dizemos “profissional em dia com suas obrigações” é, traduzindo, aquele que não possui quaisquer débitos perante o CREA, como anuidades, taxas, emolumentos ou multas por infração, mesmo que tenham sido parcelados, desde que não haja parcelas vencidas e não pagas. E também que só com os dados atualizados dentro do sistema é que se pode receber as informações necessárias para o voto.

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Fontes: CONFEA, SET.

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Certamente você se lembra de ter ouvido na escola sobre o Teorema de Pitágoras. Mas também deve se lembrar de ter perguntado ao professor sobre como usaria isso na vida e se realmente aprender sua fórmula matemática era importante. Pois bem, quem é formado hoje em Engenharia reconhece sua utilidade em diversas áreas da profissão. Vamos falar sobre isso mais adiante neste texto do Engenharia 360.

Teorema de Pitágoras
Imagem de Plimpton 322 via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tica_babil%C3%B4nica#/media/Ficheiro:Plimpton_322.jpg

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Antes, queremos destacar que o Teorema de Pitágoras foi elaborado pelo filósofo e matemático grego Pitágoras por volta de 500 a.C., afirmando que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa em um triângulo retângulo. Resumindo este princípio na matemática, seria a descrição da relação entre os lados de um triângulo retângulo – um triângulo que possui um ângulo reto, ou seja, um ângulo de 90 graus. Essa ideia é expressa pela seguinte equação:

a² + b² = c²

Onde:

  • “a” e “b” são as medidas dos catetos.
  • “c” é a medida da hipotenusa.
Teorema de Pitágoras
Imagem reproduzida de O Globo

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Teorema de Pitágoras em tabuleta antiga da Babilônia

Recentemente, os cientistas descobriram uma tabuleta de argila da antiga Babilônia, datada de cerca de 1770 a.C., que descreve o uso de um conceito semelhante ao Teorema de Pitágoras. Isso significa que os antigos tinham bom conhecimento desse conceito matemático avançado, entendendo a relação entre a diagonal de um quadrado e seu lado.

Porém, vale destacar que não existem registros originais dos escritos do Teorema de Pitágoras. Muito do conhecimento atribuído a ele foi transmitido verbalmente por seus seguidores do próprio Pitágoras, os pitagóricos. Isso faz alguns pesquisadores a questionarem se o matemático inventou mesmo o teorema ou se sua escola o popularizou e o associou a ele. E você, o que acha?

Teorema de Pitágoras
Imagem crédito Osama S. M. Amin, CC-BY-4.0, Edição e montagem por Canaltech via Correio Braziliense

Aplicações do Teorema de Pitágoras nas engenharias

Como podemos usar o Teorema de Pitágoras? Bem, vamos dar exemplos! Para começar, na medição de terrenos, permitindo cálculos precisos em situações que variam desde a construção de edifícios até intervenções de Engenharia em espaços públicos. Também é possível usar o teorema em projetos de Arquitetura e Design para desempenhar diferentes funções, como calcular distâncias, dimensões de móveis, áreas, planejamento de rotas de transporte, resgates em desastres, entre outras aplicações práticas.

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Voltando a falar mais especificamente das engenharias, é possível ver na prática o Teorema de Pitágoras aplicado, por exemplo:

  • Engenharia Civil:
    • No cálculo de distâncias e medidas em projetos de construção.
    • No dimensionamento e verificação de ângulos retos em estruturas, como paredes, tetos e pisos.
    • No cálculo de distâncias horizontais e verticais em topografia e levantamentos de terrenos.
  • Engenharia Mecânica:
    • No projeto de máquinas e equipamentos, especialmente quando se trata de alinhamento de peças.
    • No cálculo de deslocamentos e distâncias em sistemas de engrenagens, correias e polias.
  • Engenharia Elétrica:
    • No dimensionamento e cálculo de circuitos elétricos, especialmente em circuitos de corrente alternada (AC).
    • No cálculo de tensões e correntes em circuitos elétricos devido à geometria dos componentes.
  • Engenharia de Controle e Automação:
    • Na análise de sistemas de controle que envolvem a relação entre grandezas, como tensão e corrente em circuitos elétricos.
  • Engenharia de Telecomunicações:
    • No cálculo de distâncias e alturas de antenas e torres de transmissão.

Engenheiro teria mudado o Teorema de Pitágoras

No ano de 2016, o engenheiro aeronáutico e espacial Luis Teia apresentou uma nova perspectiva do Teorema de Pitágoras. Vamos tentar explicar de modo resumido. Até agora, o teorema sempre pareceu restrito em duas dimensões. Mas o estudioso propôs em um artigo intitulado “Pythagoras triples explained via central squares” que o teorema pudesse ser desenvolvido em versão tridimensional. A fórmula, nesse caso, ficaria do seguinte modo:

X3 + Y3 = Z3

Claro que Luis Teia detalhou isso bem melhor. Foram cerca de 120 páginas de cálculos de álgebra e geometría. Algo demonstrado nessa versão é uma rotação de 90 graus do lado direito do teorema, transformando um quadrado em octaedro – equivalente tridimensional do quadrado. Isso teria um grande potencial de atualização da trigonometria, levando a novos avanços na matemática e em aplicações tecnológicas.

Teorema de Pitágoras
Imagem reproduzida de Engenharia É
Teorema de Pitágoras
Imagem de Luis Teia via Engenharia É

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Fontes: Engenharia É, CanalTech, Impa.

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Engenharia 360

Redação 360

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O mercado da construção civil tem se mantido aquecido e dinâmico nos últimos anos, apesar das consecutivas crises econômicas e ambientais. E tem também havido uma crescente demanda por mais profissionais com conhecimento em estruturas metálicas, que são consideradas soluções mais eficientes e sustentáveis para a Engenharia e Arquitetura. Então, esta já é a primeira razão para um bacharel nestas áreas, que é optar por tal especialização para a continuidade da sua formação.

Crescimento Sustentado da Indústria

Os profissionais da construção civil estão sempre testando e aprimorando novas tecnologias, buscando inovação e eficiência do setor. Pode-se dizer que nas últimas três décadas o mundo testemunhou uma verdadeira revolução da indústria da construção, que está se moldando de um modo diferente, caminhando, mesmo que a passos mais lentos do que o desejado ou o necessário, para uma maior sustentabilidade e resiliência.

estruturas metálicas
Imagem de onlyyouqj em Freepik
estruturas metálicas
Imagem de wirestock em Freepik

Vantagens das construções metálicas

Tudo isso tem impulsionado o uso de certos materiais e sistemas estruturais, sobretudo para construções com aço e ligas metálicas, e junto resinas, tintas e revestimentos. Aliás, esse modo de construir em Engenharia e Arquitetura deve lançar uma nova geração de arranha-céus ultramodernos, bem como novos modelos de projetos de infraestrutura em grande escala, incluindo pontes e até usinas, entre outros. E isso chega num bom momento, já que vemos um grande aumento da urbanização em novas áreas, por conta de migrações populacionais diversas.

Fatores como a necessidade de projetos de alta qualidade, preocupações com a segurança e a sustentabilidade ambiental, bem como a demanda por energias renováveis, têm desempenhado um papel significativo nessa evolução.

estruturas metálicas
Imagem de awesomecontent em Freepik

Por que estruturas metálicas são vantajosas? Porque elas podem ser recicláveis e altamente eficientes em termos de energia, sendo assim uma das melhores escolhas para projetos que buscam atender aos mais rígidos padrões de construção verde.

Aqui no Brasil, são bons exemplos de obras em estruturas metálicas as erguidas para a Copa do Mundo FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio em 2016, eventos que exigiram soluções construtivas mais eficazes, seguras e duradouras, levando a indústria nacional a um novo padrão, cujo legado expande pouco a pouco para outros setores, como de supermercados, shoppings, residências, e mais.

Escassez de Mão de Obra Qualificada

Pode-se dizer que há três razões para a Engenharia e Arquitetura não usar mais estruturas metálicas. Primeiro, a pouca informação e aceitação dos clientes para modelos construtivos relacionados. Segundo, pouca evolução das normas e regulamentos que regem sua construção e manutenção nesse segmento. E terceiro, escassez de mão de obra verdadeiramente qualificada. Isso é uma pena já que, na capacitação, os profissionais aprenderiam a projetar estruturas mais eficientes em termos energéticos.

Olhando para o mercado global, especialização em estruturas metálicas ofereceria aos engenheiros e arquitetos mais vantagem competitiva aos profissionais, tornando-os mais atraentes para empregadores e oportunidades de carreira, mostrando que estão preparados para desafios complexos de Engenharia de Estruturas.

estruturas metálicas
Imagem de evening_tao em Freepik

Observação: Um curso de especialização em estruturas metálicas deve ensinar projetar, dimensionar, inspecionar, realizar manutenção e reabilitação de estruturas, dando um conhecimento avançado e específico nessas áreas de materiais metálicos, incluindo aço e ligas metálicas.

Tendências em Design e Arquitetura

Nos últimos anos, a aplicação da tecnologia BIM (Building Information Modeling) na indústria da construção tem permitido um maior incentivo no desenvolvimento de projetos de estruturas metálicas. Isso porque a metodologia oferece um planejamento mais preciso e eficiente, resultando em estruturas mais seguras e econômicas. A consequência foi mais segurança para que engenheiros e arquitetos pudessem criar soluções para os seus projetos. E, com isso, perceberam como as estruturas metálicas oferecem mais flexibilidade e liberdade de design.

Qual a perspectiva agora? Bem, é que o público-alvo para a especialização em estruturas metálicas fique mais amplo, atraindo engenheiros mecânicos, profissionais da indústria metalúrgica, inspetores e gerentes de projetos, além de recém-formados em outras áreas. Inclusive, vale destacar que o programa de muitas universidades permite atender às necessidades de profissionais em diferentes estágios de suas carreiras, tornando esse estudo acessível e valioso para um público diversificado.

Em resumo, a especialização em estruturas metálicas é uma escolha sábia para qualquer pessoa que deseje estar na vanguarda da construção civil moderna.

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Fontes: idd – Educação Avançada.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Temos uma grande novidade para compartilhar com você! É que o Engenharia 360 abriu, recentemente, um canal dentro do WhatsApp. Aliás, aproveite e clica aqui para seguir o Canal do Engenharia 360 no WhatsApp! A ideia é aproveitar mais esse recurso tecnológico para levar adiante informações relevantes sobre as engenharias. Lembrando que o nosso portal já mantém presença em diversas outras redes sociais, cujos links você encontra nos menus da nossa home.

Mas e você? Já pensou em manter um canal no WhatsApp, alimentando com informações do seu interesse e compartilhando isso com os seus amigos ou o público da sua empresa? É fácil! E a melhor parte é que, diferente dos grupos, seu número de telefone não é revelado. Criamos um guia com um passo a passo esclarecendo quaisquer dúvidas. Confira!

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Imagem de Webster2703 por Pixabay

Passo a passo para criar canal no WhatsApp

Passo 1

A primeira coisa que se precisa ter para criar um canal no WhatsApp é, claro, ter um celular ou tablet com o aplicativo ativo e atualizado. Vale destacar que, infelizmente, por hora, alguns dispositivos mais antigos, sobretudo com sistema Android, não conseguem a visualização do recurso ou somente podem ter a visualização dos canais de terceiros, sem uma permissão de abertura do seu próprio canal.

Calma! A ferramenta está sendo liberada gradualmente, então pode ser que ainda não esteja disponível para o seu número. Você pode precisar esperar um pouco mais para conseguir criar um canal.

Para atualizações, basta acessar, na tela principal, o ícone “Atualizações”. Sendo o canto superior para Android ou inferior para iPhone.

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Veja Também: LuzIA, a assistente virtual do WhatsApp, revela sua visão única sobre a Engenharia

Passo 2

Concluindo o passo 1, o momento é de adicionar o canal. Basta clicar em “+” na parte inferior ou superior, dependendo do seu sistema operacional. Em seguida, selecione a opção “Criar Canal”. E ler as instruções sobre o uso da ferramenta, tocando depois em “Aceitar e continuar”, ou “Continuar” em dispositivos iOS.

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Passo 3

O momento final é o mais divertido. É a vez de personalizar o canal, adicionando foto e escrevendo uma descrição para ajudar os usuários a encontrar o canal mais facilmente. Após preencher essas informações, toque em “Criar canal”.

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Observação: Percebemos que canais recém-criados e com poucos seguidores ainda não são sugeridos pelo sistema de busca. Por isso, vale depois você compartilhar o link do seu canal com seus amigos e colegas, até em outras redes sociais, para que o mesmo fique conhecido.

Veja Também: Temor Tecnológico: Será que as Novas Tecnologias Levarão à Extinção da Raça Humana?

Conhecendo o canal do Engenharia 360 no WhatsApp

Como funcionam os canais no WhatsApp: você pode visualizar neles as mensagens publicadas nos últimos 30 dias, sem comprometer a memória do seu celular. Porém, os canais não permitem comentários dos seguidores, apenas reações na forma de emojis. Encare como um boletim diário de informações com total privacidade!

No caso do Engenharia 360, compartilhamos diariamente em nosso canal tudo noticiado no site e várias outras informações relevantes. Fique ligado!

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Fontes: TechTudo.

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Engenharia 360

Redação 360

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Até pouco tempo atrás, falar em ‘Israel’ nos trazia uma boa lembrança, pensando na inspiração tecnológica que esse país sempre foi para o Brasil. Especialmente a agricultura brasileira aprendeu muito com os israelenses nos últimos anos. E agora é esse mesmo setor econômico que pode acabar comprometido se o conflito no Oriente Médio perdurar por mais tempo – e, principalmente, se a escalada de conflito aumentar na região. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

israel x agricultura brasileira
Imagem reprodução via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Wheat-haHula-ISRAEL2.JPG

O Israel ensina sobre irrigação na agricultura?

O Brasil é um país com uma população em sua maioria cristã. Citamos isso para enfatizar que é normal os brasileiros associarem a imagem de Israel a Jesus – por exemplo, percorrendo o deserto da Judeia, hoje na Cisjordânia, área vizinha; ou seja, pensar nessa região do Oriente Médio como escassa. Mas Israel apresenta hoje uma resiliência surpreendente a essa condição.

Para entender o tamanho dessa escassez de água, em Israel, são consumidos 45% mais de água do que precipita de chuva (esse cenário é até que bastante parecido para alguns setores da agricultura brasileira, infelizmente).

israel x agricultura brasileira
Imagem de Ben Herzberg via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Deganya_Israel.jpg
israel x agricultura brasileira
Imagem divulgação Compre Rural – https://www.comprerural.com/israel-nossa-tecnologia-ressuscitara-os-desertos/

Vale destacar que dentro do território de Israel existem usinas de dessalinização que são referência para estudos conduzidos pelas engenharias ao redor do mundo. Recentemente, inclusive, representantes do consórcio Águas de Fortaleza estiveram por lá visitando essas instalações, buscando insights sobre a operação utilizando tecnologia semelhante à de osmose reversa, com consideração a impactos ambientais, ruídos e lançamento da salmoura no mar.

Nessa linha, podemos citar como exemplo a Usina de Dessalinização de Sorek, localizada no sul de Tel Aviv, que é uma das maiores usinas de dessalinização do mundo. Ela utiliza tecnologia de osmose reversa para produzir água potável a partir da água do mar. E sua capacidade de produção é de cerca de 624.000 metros cúbicos de água por dia.

israel x agricultura brasileira
Imagem reproduzida de Opera Mundi – https://operamundi.uol.com.br/politica-e-economia/38650/para-engenheiro-israelense-dessalinizar-agua-do-mar-e-opcao-para-amenizar-crises-hidricas-em-sp

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Cultivo em áreas de estiagens

Pelo que se pode imaginar, água em abundância não é uma realidade em Israel. Porém, sua agricultura é referência para a agricultura brasileira. Como? Um modelo implantado no país é o de irrigação por gotejamento, uma alternativa viável em áreas de estiagens.

Nesse caso, o sistema direciona água de maneira precisa diretamente para as plantas, em vez de irrigar o solo, o que requer um alto investimento inicial. Se o Brasil investir mais nesse tipo de engenharia pode, a longo prazo, ter um maior controle do fluxo de água nas suas plantações, fora que poderia reduzir a liberação de gases na atmosfera e aumentar o rendimento e a produtividade.

israel x agricultura brasileira
Imagem reprodução de NETAFIM via El País – https://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/25/ciencia/1440494613_034974.html
israel x agricultura brasileira
Imagem de Remi Jouan via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Algoculture_au_kibboutz_Ketura.JPG

Detalhe que, para agricultura de Israel, só é destinada água reutilizada. Aproximadamente 85-90% das águas residuais do país são tratadas e reutilizadas para controle de segurança, uma proporção muito maior do que em qualquer outro país.

Quais os impactos econômicos com o conflito no Oriente Médio?

Israel sempre esteve na mira dos investidores; sempre foi bastante elogiado por sua agricultura, que envolve o uso de dados específicos da propriedade, softwares e drones para otimizar a produtividade e a sustentabilidade. Um aumento dos conflitos atuais podem impactar a economia desse país e de todo o globo, chegando ao nosso cenário brasileiro, aumentando, por exemplo, os custos da agricultura brasileira nas safras 2023 e 2024.

Para começar, a guerra no Oriente Médio pode aumentar o preço do barril de petróleo, os preços de energia e gerar uma supervalorização do gás natural. Aliás, a questão do gás natural surgiu quando o Ministério de Energia de Israel pediu à Chevron, grande empresa mundial do ramo de energia, que interrompesse a condução num campo de gás ao largo da costa em função do conflito. O problema é que esse gás é matéria-prima chave para fertilizantes nitrogenados usados na agricultura. Isso significa um possível aumento dessa commodity – até mesmo para a agricultura brasileira.

israel x agricultura brasileira
Imagem de David Shankbone via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Lemon_Orchard_in_the_Galilee_by_David_Shankbone.jpg

Agora o aumento do petróleo, sobretudo se o Irã e outros países do Oriente Médio entrarem na guerra, elevaria os preços do óleo diesel, muito utilizado nas operações de propriedades rurais em todo o mundo. A escalada do conflito também comprometeria o envio de adubos de Israel para o Brasil, para a agricultura brasileira, como superfosfatos simples, superfosfato triplo e cloreto de potássio. Então, a pressão é demais! Ou seja, o que acontece do outro lado do mundo tem que estar no nosso radar, pois deve impactar a nossa vida de modos inimagináveis, como no alimento nosso de cada dia!

Registros Históricos e Seus Efeitos no Meio Ambiente

O aumento dos subsídios agrícolas no Brasil atingiu níveis recordes no final de 2023. Por outro lado, esse avanço na agricultura brasileira deve impactar negativamente o meio ambiente. Grande parte dessa assistência aos agricultores visa à adaptação às mudanças climáticas, conforme relatório. Isso revela uma exposição crescente dos sistemas alimentares globais a riscos ambientais.

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Fontes: Correio do Povo, Compre Rural, Jovem Pan.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

No dia 18 de outubro de 2023, o presidente norte-americano, Joe Biden, fez uma visita estratégica em Israel para tratar sobre as questões do conflito do país com o grupo Hamas, na Faixa de Gaza. Chamou atenção o luxo da aeronave Air Force One, que fez o deslocamento do governante até o Oriente Médio. Mas, afinal, qual é o modelo de avião utilizado nesse caso pela Força Aérea dos Estados Unidos? O Engenharia 360 apresenta a resposta no texto a seguir. Confira!

Air Force One
Imagem de SSGT Alex Lloyd, USAF, via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Air_Force_One_on_the_ground.jpg
Air Force One
Imagem reprodução USAF via Aeroflap – https://www.aeroflap.com.br/usaf-divulga-pintura-escolhida-para-o-novo-forca-aerea-um/

O que significa Air Force One?

É claro que a expressão ‘Air Force One’ não faz relação com o modelo das aeronaves usadas pela Força Aérea dos Estados Unidos, mas a função que elas recebem, que é levar a bordo o presidente do país.

Ao longo da história, já houve vários Air Force One. Também já existiram vários Army One e Marine One, utilizados pelo Exército e Fuzileiros Navais, respectivamente. Geralmente esses termos surgem nas comunicações entre centros de controle aeronáutico. Especialmente o Air Force One é sempre um modelo Boeing.

Já se usaram versões cujo design é baseado no Boeing 747-200B. Mas, ao longo do tempo, foram propostas muitas melhorias e modificações para garantir a segurança e a capacidade de transporte presidencial. Assim surgiu um novo Air Force One, baseado no Boeing 747-8i, já em processo de montagem e que logo servirá para a segurança e mobilidade do presidente dos Estados Unidos.

Air Force One
Imagem de CPL Roman Gray, USMC, via Wikipédia – https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:The_two_Boeing_VC-25A_Air_Force_One.jpg

Qual foi a proposta de esquema de pintura para o Air Force One?

Gostaríamos também de destacar as características de design do Air Force One no governo de Joe Biden. Havia uma proposta do ex-presidente Donald Trump para pintura da aeronave, com as cores vermelha, branca e um tom mais escuro de azul, que foi vetada devido a preocupações com o aumento de temperatura causado pelo azul-escuro, exigindo testes adicionais.

Air Force One
Imagem reprodução Air Force Magazine via Aeroflap – https://www.aeroflap.com.br/usaf-divulga-pintura-escolhida-para-o-novo-forca-aerea-um/

Então surgiu a proposta de Joe Biden de manter o esquema de pintura tradicional do Air Force One, semelhante ao usado desde a década de 1960. Mesmo assim, vale dizer que atualmente os Estados Unidos usam nessa função os aviões VC-25A. As aeronaves em fase de construção são VC-25B. A previsão é que sejam entregues em 2027 e 2028 – atraso de 24 meses em relação às datas contratuais originais -, com mais tecnologias e atualizações de engenharia para estender sua vida útil.

Quais são as justificativas para a substituição dos VC-25A?

Agora, por que os Estados Unidos estão trocando os VC-25A pelos VC-25B? Bem, existem diversas explicações. Primeiro uma maior necessidade de ampliação de capacidade e diminuição de custos de manutenção – já que muitas peças do VC-25A já estão obsoletas.

O novo Air Force One, VC-25B, deve vir com muitas melhorias. Por exemplo, atualizações no sistema elétrico, no sistema de comunicação, no sistema de autodefesa e no design interior, com sala de reuniões, escritório presidencial, ambulatório médico, e muito mais itens. Na parte externa, o novo avião deve apresentar pintura azul mais profunda, sem a seção de metal polido e mais algumas mudanças das ligas de revestimento.

Air Force One
Imagem reprodução USAF via Aeroflap – https://www.aeroflap.com.br/usaf-divulga-pintura-escolhida-para-o-novo-forca-aerea-um/

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Fontes: UOL, AirWay, AEROIN.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Para que precisamos de mísseis e foguetes? Bem, vamos pensar no mundo de hoje. Presenciamos muitos conflitos entre países. Estamos bastante focados nos acontecimentos entre Israel e Hamas. Contudo, não podemos nos esquecer da guerra entre russos e ucranianos, da guerra na Síria, no Iêmen, bem como as tensões entre China e Taiwan, Azerbaijão e Armênia em Nagorno-Karabakh, e entre as Coreias. E é neste momento que ressurgem novos temas de debate como a diferença entre mísseis e foguetes. Você sabe a resposta?

Antes de nós, do Engenharia 360, apresentarmos a resposta, gostaríamos de destacar como foi a evolução da tecnologia e ciência dos mísseis e foguetes. Bem, os primeiros foguetes foram desenvolvidos na China do século XIII. Já os mísseis balísticos e foguetes espaciais só surgiram na Era Moderna, com destaque para o trabalho de Robert Hutchings Goddard e Wernher von Braun. Hoje, mísseis e foguetes são usados em defesas militares.

mísseis e foguetes
Foto de SpaceX: https://www.pexels.com/pt-br/foto/ceu-decolar-descoberta-espaco-23764/

O que são foguetes?

Ao longo do tempo, a tecnologia de mísseis e foguetes se tornou cada vez mais sofisticada – e mortal. Agora, ela tem mais precisão e é mais capaz de alterar a sua trajetória.

Já que os foguetes foram os primeiros a serem inventados, vamos começar por eles. Trata-se de dispositivos que funcionam com alta velocidade fora da atmosfera. Eles podem ser usados para vários fins além de defesa, como exploração espacial e transporte de humanos e cargas fora da atmosfera, bem como para fins militares, incluindo defesa.

Seu funcionamento depende de motor de propulsão, sem necessitar de oxigênio da atmosfera para a combustão, já que o oxigênio seria transportado a bordo ou misturado com o combustível. Resumindo sua mecânica, ela baseia-se nos princípios de conservação da quantidade de movimento linear e ação e reação. Há uma queima de combustível ou propelente, que produz gases em expansão, empurrando o foguete para a frente.

mísseis e foguetes
Imagem de SpaceX-Imagery por Pixabay
mísseis e foguetes
Foto de SpaceX: https://www.pexels.com/pt-br/foto/astronave-branco-espaco-estacao-espacial-60130/

O que são mísseis?

Como dito antes, mísseis também são dispositivos, mas usados para fins militares. Eles também alcançam alta velocidade e são capazes de mudar sua trajetória para atingir alvos com alta precisão, além de poderem ser controlados por sistemas de guia, incluindo teleguiado e guia por feixes. Porém, apresentam mais tipos diferentes, que são classificados de acordo com sua função, como os mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro. A questão é que eles só seriam mesmo usados em uma guerra, ou seja, com uso estritamente limitado.

mísseis e foguetes
Imagem de SpaceX-Imagery por Pixabay

Qual é a principal diferença entre mísseis e foguetes?

Já demos uma primeira pista da diferença entre mísseis e foguetes. Sim, é com relação à aplicação. Recapitulando, foguetes podem ser usados até para explorar o espaço, mas mísseis só seriam usados para fins de defesa de territórios. Mas tem mais!

Foguetes geralmente só seguem um caminho reto predefinido, lançados na atmosfera. Em comparação, mísseis requerem orientação constante e podem mudar seu caminho conforme necessário, sendo projetados para navegar pela gravidade e fricção para atingir seu alvo.

Claro que, conforme a tecnologia avança, a interconexão entre ciência, defesa e exploração espacial continua a moldar nosso mundo de maneira notável. Só desejamos que isso não nos leve ao auto extermínio e destruição do planeta Terra!

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Fontes: Isto é Dinheiro.

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Engenharia 360

Redação 360

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Desde o começo de outubro de 2023, temos vivido o temor de um grande conflito no Oriente Médio por conta da escalada da guerra entre Israel, Hamas e Hezbollah. Inclusive, nesse período, uma das cidades constantemente afetadas é Tel Aviv, no litoral central de Israel, uma região de grande importância econômica e política para o país. Mais ao norte fica Haifa, onde está localizado o maior hospital subterrâneo do mundo. Confira mais informações a seguir, neste texto do Engenharia 360!

maior hospital subterrâneo do mundo
Imagem reproduzida de Defesa Aérea Naval

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Conhecendo o maior hospital subterrâneo do mundo

O maior hospital subterrâneo do mundo fica, então, em Israel. O nome dele é Hospital de Emergência Subterrâneo Fortificado Sammy Ofer, e está localizado no Campus Rambam Health Care. Sua engenharia foi planejada para receber vítimas de guerra. Inclusive, tal estrutura já foi bastante usada em outros momentos de tensão.

maior hospital subterrâneo do mundo
Imagem reproduzida de Chabad.org
maior hospital subterrâneo do mundo
Imagem divulgação Rambam, via Diário do Poder

A estrutura foi importante durante a pandemia do Covid-19, tratando principalmente militares. E infelizmente foi reativada em 2023, num consenso entre as Forças Armadas e o Ministério da Saúde de Israel, chegando a atender feridos do ataque de 7 de outubro realizado pelo grupo Hamas na fronteira com Gaza – aproximadamente de 70 a 80 quilômetros.

maior hospital subterrâneo do mundo
Imagem reproduzida de O Globo
maior hospital subterrâneo do mundo
Imagem reproduzida de Chabad.org

A arquitetura desse hospital segue um modelo tipo bunker, possuindo 3 andares subterrâneos, originalmente destinados a estacionamento, totalizando 60 mil metros quadrados. Suas alas são muito bem planejadas, conforme a necessidade de atendimento médico esperado em tempos de conflito. O andar superior é usado para recepção e triagem de pacientes. Já os dois inferiores são destinados à internação. No local, pode-se receber 8 mil pessoas, incluindo pacientes, equipes médicas, funcionários administrativos e familiares.

maior hospital subterrâneo do mundo
Imagem divulgação Rambam, via Diário do Poder
maior hospital subterrâneo do mundo
Imagem divulgação Rambam, via Diário do Poder

A saber, em Israel, há outros três hospitais subterrâneos, um na capital Tel Aviv, um em Petah Tikva, distrito central, e outro em Jerusalém.

Detalhes de engenharia desse hospital de Tel Aviv

O maior hospital subterrâneo do mundo, em Haifa, tem uma engenharia muito bem elaborada, sendo à prova de ataques com armas químicas e biológicas, foguetes e mísseis, funcionando possivelmente de forma independente em termos de fornecimento de eletricidade, água e oxigênio. Estima-se que possa operar de forma autossuficiente por até 35 dias.

Infelizmente, podemos ver a construção de mais modelos de estruturas como essa ao redor do mundo. Isso porque muitos outros conflitos vêm surgindo, com o aumento das tensões globais – a exemplo da Guerra da Ucrânia, iniciada em 2022. Queremos estar errados, mas se os combates aumentarem, sobretudo com a entrada do Irã no conflito, o Hospital de Emergência Subterrâneo Fortificado Sammy Ofer será fundamental para garantir o tratamento de pacientes feridos do lado de Israel.

maior hospital subterrâneo do mundo
Imagem divulgação Rambam, via Diário do Poder
maior hospital subterrâneo do mundo
Imagem divulgação Rambam, via Diário do Poder
maior hospital subterrâneo do mundo
Imagem divulgação Rambam, via Diário do Poder

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Fontes: UOL, Acessa.

Imagens: reprodução de Diário do Poder, Chabad.org, O Globo, Defesa Aérea Naval.

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Engenharia 360

Redação 360

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No dia 17 de outubro de 2023, houve um grave incidente em São Paulo. Oito operários de uma construção na Chácara Santo Antônio, na Zona Sul da cidade, ficaram pendurados após a queda de andaime. Um deles infelizmente não resistiu aos ferimentos e faleceu. Outros resgatados pelos bombeiros precisaram ser encaminhados ao hospital. Saiba mais sobre o caso no texto a seguir, do Engenharia 360!

Queda de Andaime
Imagem reprodução Metrópoles

As primeiras investigações sobre o incidente

Antes de tudo, vale enfatizar que os operários ficaram pendurados a 140 metros de altura. As imagens registradas assustam!

O que se sabe é que o andaime que caiu ligava duas torres de 33 andares em construção. Após o incidente e toda a operação de resgate do Corpo de Bombeiros, com auxílio de um helicóptero da Polícia Militar, a construtora responsável pela obra se manifestou. A empresa EZTEC lamentou todo o ocorrido e disse que vai trabalhar para fazer a apuração dos fatos, seguindo as recomendações das autoridades competentes.

E é claro que nós, olhando pelo ângulo da Engenharia, estamos interessados em acompanhar a investigação do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) no estado São Paulo. Pois bem, o CREA-SP diz buscar a identificação dos responsáveis técnicos pelo empreendimento e dar respostas à sociedade assim que possível.

Queda de Andaime
Imagem reprodução twitter, via Metro

As possíveis hipóteses para essa queda de andaime

No momento do incidente, a polícia precisou fechar o quarteirão onde está localizada a obra. Testemunhas relataram que, durante essa queda de andaime, o barulho foi intenso. Vários destroços ficaram espalhados sobre o volume base que une a arquitetura dessas duas torres em construção. E, num primeiro momento, olhando as imagens, nos chamou atenção a distância significativa entre o topo dos dois edifícios, que é unida por uma estrutura treliçada que aparentemente sustentava, por meio de tirantes, o andaime que desabou.

Queda de Andaime
Imagem reproduzida de Poder 360

Mas o que aconteceu afinal? Bem, é claro que tudo que diremos aqui são só hipóteses. Será preciso conduzir uma investigação muito séria sobre o caso, até porque houve uma vítima. Porém, podemos supor alguns cenários. Primeiro uma falha na estrutura desse andaime, desde erro de projeto estrutural e erro de montagem de conexões e suportes ao uso de materiais inadequados. Também poderia haver relação com condições climáticas neste dia em São Paulo, como ventos fortes, que levariam ao enfraquecimento do sistema e consequente queda de andaime.

Falar em problemas de manutenção dessa estrutura treliçada não faria muito sentido, já que se trata de um segmento temporário dessa arquitetura. Porém, não podemos descartar possíveis erros humanos da equipe de construção. E também que uma falha de fiscalização ou de supervisão do local pode ter contribuído para uma não identificação a tempo de possíveis patologias, por exemplo. Estas hipóteses podem servir de ponto de partida para investigações das autoridades competentes e do CREA-SP.

A seguir, você pode conferir mais imagens sobre esse terrível incidente com queda de andaime:

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Fontes: Metrópoles.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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