Sabia que mais da metade das ocupações, ou seja, modelos de trabalho que existem hoje no Brasil podem simplesmente desaparecer nos próximos anos e décadas? Bem, pelo menos é isso que concluiu um estudo realizado por pesquisadores brasileiros que usaram como base um modelo de cálculo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, adaptando-o à realidade do mercado do nosso país.
E sabe o que isso significa? Que, bem breve, a maior parte dos empregos disponíveis como conhecemos no Brasil devem sofrer uma mudança radical. E isso é considerando até mesmo as tecnologias já existentes em sua evolução. Saiba mais no texto a seguir!
Quem está com o seu trabalho ameaçado?
A BBC News Brasil pediu aos pesquisadores vinculados à consultoria IDados e ao ISE Business School para montar uma lista de ocupações com maiores chances de sumir nos próximos anos e décadas em função das probabilidades de automação calculadas pelos pesquisadores de Oxford. E já de início, eles concluíram que trabalhadores no setor informal têm maior chance de ver seus empregos serem substituídos por máquinas.
As ocupações identificadas com maiores probabilidades de automação são:
⦁ operadores de entrada de dados (digitador);
⦁ profissionais de nível médio de direito e afins (assistente);
⦁ agentes de seguros;
⦁ operadores de máquinas para fabricar equipamentos fotográficos;
⦁ vendedores por telefone;
⦁ despachantes aduaneiros;
⦁ contabilistas e guarda-livros;
⦁ secretários jurídicos;
⦁ condutores de automóveis, táxis e caminhonetes;
⦁ balconistas e vendedores de lojas.
As ocupações identificadas com menores probabilidades de automação são:
⦁ dietistas e nutricionistas;
⦁ gerentes de hotéis;
⦁ especialistas em métodos pedagógicos;
⦁ médicos gerais e especialistas;
⦁ fonoaudiólogos e logopedistas;
⦁ trabalhadores do sexo;
⦁ dirigentes de serviços de bem-estar social;
⦁ psicólogos;
⦁ dirigentes de serviços de educação.
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Características em comum entre os "resistentes"
Pessoas que trabalham como jardineiros ou diaristas, por exemplo, não estão com seus empregos ameaçados no momento, como alguns podem pensar. Sim, já existem robôs que cortam gramas ou limpam casas. Contudo, essas tarefas, para serem realmente bem feitas, ainda exigem habilidades motoras finas que só o ser humano sabe, no momento, realizar com sucesso.
Também existem outras profissões que devem resistir, como as que exigem interação e muita subjetividade humana. Atividades que envolvem, por exemplo, muita emoção nas resoluções dos problemas, ou que necessitam de muita criatividade, ou que são realizadas em ambientes pouco estruturados.
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Fontes: G1.
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Eduardo Mikail
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