Os pisos autonivelantes surgiram nos últimos anos como uma forte tendência na construção civil, apresentando uma série de vantagens em relação aos métodos tradicionais de revestimento. E eles estão ainda em constante evolução, agradando clientes que buscam soluções eficientes e inovadoras, sobretudo para reformas de ambientes desafiantes, como industriais e comerciais. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar as vantagens, tipos e aplicações desse material.
O que são pisos autonivelantes
Os pisos autonivelantes são nada mais do que pisos de alta performance e monolíticos, ou seja, sem apresentação de juntas - o que é ideal para "preencher" todas as imperfeições indesejadas, como rejuntes de pisos antigos. Por isso, sua superfície é lisa e uniforme, algo que só é possível graças a utilização de uma mistura especial.
A composição dos pisos autonivelantes pode ser feita de cimento, agregados, aditivos e água; ou ainda com poliuretano, pigmentos e quartzo. O resultado é uma massa quase líquida, que pode ser facilmente espalhada pela superfície de um piso, nivelando automaticamente, criando uma camada plana, sem a necessidade de intervenção manual - como o famoso "quebra-quebra".
As principais vantagens dos pisos autonivelantes
Esse revestimento de piso autonivelante oferece muitas vantagens para projetos de Engenharia, Design e Arquitetura. Uma primeira importante qualidade dele que podemos destacar é a resistência mecânica. Além disso, resistência abrasiva e química, o que garante mais durabilidade, mesmo em ambientes sujeitos a tráfego intenso e exposição a substâncias corrosivas.
O piso autonivelante é fácil, rápido e simples de aplicar; sem contar que é fácil de limpar, evitando proliferação de fungos e bactérias. Seu visual costuma ser impecável, sem desníveis e imperfeições. E, sobre ele, é possível passar tráfego intenso e cargas pesadas. Então, por tudo isso e mais, é perfeito para situações diversas, como o que se vê em fábricas, comércios e negócios, como de clínicas estéticas e médicas.
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São possíveis aplicações para pisos autonivelantes:
- Indústrias: Alimentícia, química, farmacêutica, têxtil, metalúrgica, etc.
- Comércios: Lojas, supermercados, restaurantes, hospitais, escolas, etc.
- Residências: Áreas internas e externas, cozinhas, banheiros, garagens, etc.
Os diferentes tipos de pisos autonivelantes
Vale reforçar neste texto que nem todos os pisos autonivelantes são iguais. Existem diversas variedades, cada uma com suas próprias características, como de cor e textura, e indicações de aplicações. Listamos algumas alternativas modernas:
- Epóxi: Alta resistência química, ideal para áreas industriais e comerciais.
- Cimentício: Alta resistência mecânica, ideal para áreas de alto tráfego.
- Uretano: Alta resistência química e abrasão, ideal para áreas com vibrações.
- Multicamadas: Sistema multicamadas para áreas com necessidades específicas.
Na hora de escolher um piso autonivelante ideal para seu projeto, considere qual o tipo de uso que se dará a essa superfície, tráfego, aplicações de produtos químicos, e mais. Analise as características do local e suas necessidades específicas, como resistências, estética e orçamento. E, na dúvida, consulte um profissional especializado, que poderá orientar melhor sobre as melhores alternativas no mercado.
A recuperação de pisos com autonivelante cimentício
Em áreas sujeitas a alto tráfego, como indústrias e estacionamentos, a manutenção de pisos de concreto pode ser um desafio. É aqui que o autonivelante cimentício se destaca, recompondo a argamassa superficial do piso de concreto e proporcionando maior resistência e durabilidade.
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Passo a passo para a recuperação
Os pisos de concreto são elementos essenciais em diversos ambientes, mas podem sofrer desgaste com o tempo, especialmente em áreas de alto tráfego. A recuperação com autonivelante cimentício é uma solução eficaz para restaurar a superfície e garantir sua durabilidade.
1. Preparação da Superfície:
- Limpar completamente o piso, removendo poeira, graxa, óleos e outros contaminantes.
- Eliminar partes soltas, fissuras e buracos com ferramentas adequadas.
- Reparar rachaduras e juntas com argamassa específica.
- Nivelar a superfície com lixamento ou regularização, se necessário.
- Aplicar primer para promover aderência do autonivelante.
2. Mistura do Autonivelante:
- Seguir as instruções do fabricante para a proporção dos ingredientes.
- Misturar com um misturador elétrico de baixa rotação até obter uma massa homogênea e sem grumos.
3. Aplicação do Autonivelante
- Despejar o autonivelante na área preparada, começando pelos cantos e trabalhando em direção à saída.
- Utilizar um rodo dentado para espalhar o material uniformemente.
- Remover as bolhas de ar com um rolo de desbolhador.
4. Cura e Secagem
- Proteger a área do autonivelante de correntes de ar, luz solar direta e chuva.
- Seguir as instruções do fabricante para o tempo de cura e secagem.
- Evitar tráfego sobre o piso durante o período de cura.
5. Limpeza e Acabamento
- Após a cura completa, limpar o piso com água e sabão neutro.
- Aplicar um selador ou impermeabilizante para proteger a superfície.
Dicas Importantes
- A temperatura ideal para aplicação do autonivelante é entre 10°C e 30°C.
- Utilize EPIs (equipamentos de proteção individual) durante todo o processo.
- Contrate profissionais experientes para garantir um resultado satisfatório.
Em resumo, os pisos autonivelantes e o cimento autonivelante representam o futuro da construção civil. Seja na criação de ambientes duráveis, na renovação de espaços comerciais ou na recuperação de pisos desgastados, este revestimento é uma grande aposta para projetos de Engenharia, Design e Arquitetura.
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Fontes: Concrete Show.
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
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Simone Tagliani
Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.