Ainda que o termo 'Novo Normal' esteja mais que nunca inserido em nossa sociedade, ninguém sabe ao certo o que ele significa. Porém, o impacto da Pandemia nas indústrias foi, no mínimo, desafiador. Pensar em previsões no meio desta crise global se tornou um exercício de "futurologia". E coisas assim é melhor deixar para quem tem uma "bola de cristal quântica", não é mesmo?
O que a Pandemia nos deixou?
Antes de entrarmos na parte deste texto que fala sobre o impacto da Pandemia sobre a indústria, precisamos salientar que o setor, em anos anteriores, já vinha atravessando um momento delicado. Isso no que se refere a queda de investimentos e redução do fluxo comercial internacional. E esse cenário foi agravado mais ainda entre 2020 e 2021, claro. O que se viu foi:
- uma paralisação das linhas de produção;
- pouco – ou quase nenhum – insumo;
- aumento nos custos de produção;
- retração na demanda; e
- fechamento de postos de trabalho – principalmente com mão-de-obra de baixa qualificação e baixa remuneração.
Nesse contexto, em empresas que se utilizavam de alta tecnologia como recurso de transformação, o impacto foi ainda maior. Assim sendo, as indústrias se viram numa "sinuca de bico": “Não tem recurso para empurrar a produção, mas não tem demanda pra puxar a produção!”.
Com o cenário que se apresentou - e passado o terror inicial -, não dava pra ficar parado muito tempo. Era inegável que essa poderia vir a ser uma nova forma de enxergar as indústrias, suas linhas de produção, seus galpões e estoques imensos.
O que fazer a partir de agora com a indústria?
O caminho é a Pesquisa e Inovação!
Se antes era considerado distante - em questão de tempo -, hoje, o conceito de Indústria 5.0 nunca fez tanto sentido e se tornou tão necessário e pertinente, enquanto diferencial. Observe o gráfico a seguir!
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Etapas da Nova Revolução Industrial
Portanto, seja qual for a trajetória da indústria - o setor, o tempo de vida -, o caminho a partir de agora deve residir na inovação. Eis alguns exemplos:
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- Produtos – que melhorem a qualidade de vida de todos;
- Processos – fazendo mais com menos e a um parâmetro de qualidade que satisfaça os clientes;
- Recursos – P&D atuando em novas matérias-primas e o RH agindo sobre o fator humano;
- Layouts – flexíveis e em cooperação com outras indústrias; e
- Informação – Engenharia de Nuvem, aumentando a velocidade de tomada de decisões.
Então, acha que o Brasil está pronto para a indústria 5.0? Escreva nos comentários!
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Ana Claudia Santos
Engenheira de Produção, Mestranda em Desenvolvimento Empresarial, MBA em Engenharia Econômica e Financeira pela UERJ e amante de música, leitura e lógica nebulosa nas poucas horas vagas. @anacseng07