A impermeabilização contribui para proteger estruturas contra infiltrações e danos causados pela água. Mas impermeabilizar uma laje, por exemplo, é uma tarefa desafiadora, que requer o método certo para garantir a devida proteção e durabilidade. Uma alternativa é usar poliéster flexível em forma líquida ou em tela. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar os principais detalhes de cada uma dessas técnicas. Confira!

Impermeabilização com poliéster flexível

Na técnica de impermeabilização com poliéster flexível, um sistema é aplicado sobre a laje em forma líquida. Ou seja, não há quebra-quebras nas reformas, havendo apenas a necessidade de mão-de-obra especializada que possa garantir qualidade do serviço.

A saber, em comparação com a fibra de vidro, o poliéster flexível se diferencia por ser uma resina mais eficiente para impermeabilizações. Ela é aprovada para o contato direto com água. E apresenta elevada resistência a variações climáticas, raios UV, maresia, tráfego, produtos químicos e abrasão.

Aplicação

Nesse caso, o processo de impermeabilização segue um modelo de cura química, com possível reforço de revestimento de laje feito em poliéster, resultando em um composto resistente e durável. A primeira etapa é limpar e descontaminar a superfície. Depois, deve-se aplicar um primer para reduzir os riscos de umidade residual e aumentar a aderência do sistema. Então, uma camada ou duas de resina de poliéster flexível é aplicada - reforçada com uma tela. O selamento enfim é finalizado!

Essa camada estrutural passa por um processo de cura, tornando-se sólida. Quando concluído, pode-se realizar diversos tipos de acabamento, desde pintura à cobertura com porcelanato, granilite, pedras naturais, pisos amadeirados e mais.

Vantagens

Uma das maiores vantagens da impermeabilização com resina de poliéster é não exigir grandes reforma - nem mesmo para readequação de esquadrias -, bastando aplicar o material diretamente sobre a superfície existente. O processo todo é bastante rápido, gerando praticamente nada de entulho e sujeira; até o reparo posterior é simples. E o peso final da estrutura de laje não é comprometido, sendo adicionado apenas 3 a 5 mm de espessura.

Durabilidade

De acordo com especialistas em impermeabilização de lajes, a resina de poliéster flexível pode durar cerca de 30 anos. Inclusive, muitas empresas que aplicam o produto dão garantia de 15 anos para áreas que permanecem livres de infiltrações. Essa durabilidade se deve ao fato de o sistema ser considerado "definitivo". Mesmo com a necessidade de modificações ou trocas de acabamento ao longo do tempo, a camada estrutural pode ser facilmente reparada e integrada à nova camada, sem perda do investimento.

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Impermeabilização com tela de poliéster

Vale destacar neste texto também as telas de poliéster, que acabam servindo a um método complementar ou substituto da aplicação líquida de poliéster em determinadas situações, agindo como membrana impermeabilizante. Assim como o modelo anterior, apresenta muitas vantagens, boa proteção e durabilidade por muitos anos. Contudo, pode exigir conhecimento de profissionais especializados para a obtenção de melhores resultados.

A tela de poliéster pode criar uma camada muito resistente à tração, tensão de ruptura, alongamento e fadiga. Para se entender melhor, ela é mais flexível que um tecido comum, sendo plana e levemente rígida, de corte e aplicação fácil, dispensando o retalho de alinhamento e proporcionando um excelente acabamento final.

A saber, nesse caso, a impermeabilização é moldada no local quando necessário. E pode ser preciso reforço em pontos críticos em juntas, ralos, cantos, arestas e tubos emergentes; além disso, o tratamento posterior de fissuras e trincas.

Considerações finais

Afinal, qual a melhor opção de impermeabilização: resina de poliéster ou tela de poliéster? Bem, é claro que ambas as técnicas têm vantagens significativas. Sendo assim, a escolha dependerá das necessidades específicas do projeto. Conforme os especialistas de mercado, uma solução mais definitiva seria o poliéster flexível, oferecendo uma camada mais monolítica, que pode ser reparada e modificada ao longo do tempo, sem perda de investimento.

Por outro lado, uma solução mais econômica e de fácil aplicação é a tela de poliéster. Ela atua como um reforço estrutural, aumentando a resistência da membrana impermeabilizante, especialmente em áreas críticas.

Independente da escolha, é fundamental realizar uma pesquisa prévia para entender as qualidades dos materiais, bem como sua garantia e durabilidade certificadas pelos fabricantes. Consulte especialistas e compare as opções disponíveis!

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Fontes: Fibersals, Vedacit.

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Eduardo Mikail

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