Há poucos anos, não falávamos sobre Inteligência Artificial, com exceção das histórias de filmes de ficção. De repente, em 2022, houve uma verdadeira revolução no mercado global com o lançamento do ChatGPT com a OpenAI. Daí por diante, passamos a nos maravilhar com novos recursos surgidos todos os dias (como assistentes virtuais e ferramentas de análise de dados), mas também o temor de que elas logo podem tomar os nossos empregos, inclusive na engenharia. Agora ouvimos falar de mais um novo conceito, a AGI. Mas, afinal, o que é isso? E como pode impactar nosso futuro?
Neste artigo do Engenharia 360, vamos conversar um pouco sobre a Inteligência Artificial Geral, ou AGI. Exploraremos todas as suas nuances, implicações e os desafios que a ciência enfrenta na busca por essa forma avançada de IA. Confira!
O que é Inteligência Artificial Geral?
A Inteligência Artificial Geral, ou só AGI, é um campo de pesquisa muito avançado em IA. Está basicamente voltado à capacidade dos sistemas (com habilidades cognitivas comparáveis às humanas) em entender, aprender e aplicar conhecimentos em diferentes contextos de maneira muito semelhante a nós. Ou seja, não tem nada a ver com a IA convencional, que ainda estamos mais acostumados, pois deve operar de forma superior.
Essa inteligência é projetada para o autoaprendizado e para a resolução de problemas complexos, além do que foi treinada inicialmente. Então, consegue imaginar o poder dela em executar tarefas? Ela simplesmente não precisaria mais dos humanos para ser treinada, nem mesmo um treinamento prévio para desempenhar uma atividade nova.
IA comum versus AGI
Então, vamos às comparações! A principal diferença entre essas duas IAs está na versatilidade. A Inteligência Artificial comum é desenvolvida para realizar tarefas específicas (como processamento de linguagem natural ou reconhecimento de imagens). Enquanto isso, a Inteligência Artificial Geral é mais ampla, capaz de resolver problemas em múltiplos domínios, sem reprogramação extensiva. Traduzindo, ela não se limita ao escopo para o qual foi treinada!
Olha que bizarro! A AGI seria capaz de compreender e interagir com o mundo físico se valendo de percepções sensoriais. Assim como os humanos, poderia aplicar conhecimentos adquiridos em um contexto para resolver problemas em outro. Incrível, não?
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Portanto, quando falamos em aprendizado profundo, IA, IA generativa, processamento de linguagem natural, visão computacional, robótica… tudo isso está na vanguarda da AGI!
Quais abordagens teóricas seguem a pesquisa em AGI?
Vale destacar neste texto que tipo de método os cientistas se basearam para a criação de uma IA tão avançada quanto a AGI, capaz de imitar o pensamento humano em diferentes níveis de complexidade. Pois bem, diz-se que eles seguiram as seguintes metodologias:
- Simbologias: Representações do nosso conhecimento através de redes lógicas, com manipulação de símbolos que representam conceitos e ideias.
- Conexões: Replicação da estrutura do nosso cérebro, se valendo de redes neurais para simular processos cognitivos.
- Universos: Elementos que combinam abordagens tipo um e dois, simbólicas e conexionistas.
- Arquiteturas de corpo inteiro
- Arquiteturas híbridas
Quais os impactos da Inteligência Artificial Geral na Engenharia?
Felizmente - ou infelizmente, a depender do ponto de vista -, a AGI está quase se tornando uma realidade e deve impactar vários setores. Por exemplo, combinada com máquinas dentro de empresas, ajudando no aumento da produtividade interna. Também veremos, com certeza, um nível de automação em larga escala como nunca. As profissões tradicionais vão desaparecer e os profissionais serão cobrados a desenvolver novas habilidades, se adaptando às mudanças radicais do mercado de trabalho.
A Inteligência Artificial Geral deve revolucionar a engenharia (da civil à energia) - se para o bem ou para o mau, isso só o tempo dirá. Ela deve transformar práticas, processos e a própria natureza do trabalho. Por exemplo, oferecendo soluções mais autônomas e adaptáveis; acelerando design e otimizando processos; e prevendo falhas em projetos. Os engenheiros poderão usar AGI para simular modelagem de sistemas em ambientes virtuais antes da implementação física. E com a integração com a robótica, várias outras atividades da indústria serão mais precisas e seguras.
Quais desafios precisam ser superados antes da implementação?
Grandes empresas de tecnologia, como a OpenAI e até a Google, têm planos para investir pesado na AGI. Quando isso acontecer, será uma revolução no campo das IAs, impactando profundamente nossas profissões - aliás, a sociedade e a economia global. Mas calma, vamos aguardar os acontecimentos sem nos "pré-preocuparmos"! Desafios precisam ser superados antes que esse cenário se torne real.
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A pesquisa sobre Inteligência Artificial Geral deve ainda avançar muito. Há necessidade de estabelecer conexões entre diferentes domínios de conhecimento, a emulação da inteligência emocional humana, e o desenvolvimento de percepção sensorial robusta. Só assim a ciência chegaria a uma AGI verdadeiramente autônoma e adaptável.
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Fontes: Amazon, CanalTech, Meteored - O Tempo.
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Eduardo Mikail
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