Por certo, você já sabe que entramos em uma nova era para a exploração espacial. Miramos novamente a Lua, pensando numa possível viagem à Marte. E mais, além das agências governamentais, temos agora diversas empresas privadas nesta "corrida do ouro", focando sobretudo na possibilidade da realização de turismo espacial. Pensando nisso, neste momento, a Estação Espacial Internacional (ISS) mede riscos da radiação para turistas e astronautas. Saiba mais a seguir!
O experimento realizado pela Estação Espacial Internacional
A Estação Espacial Internacional (ISS) está acompanhando, por meio de experimento de longo prazo a bordo, os efeitos da radiação espacial em células-tronco embrionárias. A ideia é coletar dados suficientes para avaliar adequadamente a segurança e os riscos relacionados à isso em futuras expedições, sejam científicas ou de turismo espacial. Afinal, se os resultados forem negativos, não adianta perdermos mais tempo e dinheiro conduzindo as coisas do mesmo modo, sendo preciso mudar para uma linha de engenharia diferente.
Então, a pesquisa da Estação Espacial Internacional (ISS) não é para barrar as viagens espaciais. Pelo contrário, é para conduzi-las melhor!
Condução das pesquisas
- As coisas estão sendo feitas assim: uma medição quantitativa direta do efeito biológico da radiação espacial.
- Primeiro, são enviadas células-tronco embrionárias congeladas de camundongos para a Estação Espacial Internacional (ISS).
- Depois, elas são expostas à radiação espacial por mais de quatro anos.
- Por fim, são trazidas de volta à Terra para quantificar o efeito biológico, examinando as aberrações cromossômicas.
Detalhe, essa ainda não é a melhor forma de pesquisa, pois trabalhar com células congeladas é muito diferente de estudar células vivas, mas era necessário começar de algum ponto; e, assim, os cientistas fizeram. Apesar dos pesares, esse comparativo de efeito biológico real com estimativas físicas nos experimentos terrestres realizado pela Estação Espacial Internacional (ISS) já traz uma grande contribuição para reduzir as incertezas nas avaliações de risco dos voos espaciais humanos.
Previsões de resultados
Por hora, o que os cientistas percebem é que os resultados obtidos já batem com o que era aguardado, com base em análises anteriores pela medição física da radiação espacial por instrumentos. Mas até o final, o estudo da Estação Espacial Internacional (ISS) pode revelar algo diferente. Então, ele precisa ser concluído o mais rápido possível. Só depois disso é que se poderá, com segurança, dar o aval ou a negativa para as viagens de turismo espacial.
A saber, o plano dos pesquisadores é, numa próxima etapa, usar células-tronco embrionárias humanas para se ter uma melhor avaliação de risco.
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Fontes: Diário da Saúde.
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Eduardo Mikail
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