Engenharia 360

Engenheiro estuda nova tela de vitrocerâmica para smartphones

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por Luciana Reis
| 17/12/2015 | Atualizado em 12/05/2022 2 min

Engenheiro estuda nova tela de vitrocerâmica para smartphones

por Luciana Reis | 17/12/2015 | Atualizado em 12/05/2022
Engenharia 360

Um novo material que pode substituir o vidro utilizado em telas de smartphones, em tablets e até mesmo os vidros blindados utilizados em veículos e viseiras de capacetes, é o resultado dos estudos de Leonardo Sant’Ana Gallo, estudante do Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais na Universidade Federal de São Carlos, a UFSCar. O material é a vitrocerâmica, resistente e de baixa densidade, o que permite uma diminuição do peso de dispositivos móveis, por exemplo.

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Imagem: Olhar Digital

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Leonardo Sant’Ana Gallo foi reconhecido no “11º Simpósio Internacional sobre Cristalização em Vidros e Líquidos”, realizado em Nagaoka, no Japão, voltado a apresentações de pesquisas sobre materiais vitrocerâmicos. Os estudos do aluno foram escolhidos como um dos cinco melhores realizados por pesquisadores com menos de 40 anos.
A vitrocerâmica é um vidro que passou por um processo parcial de cristalização. De acordo com o autor da pesquisa, a utilização deste material apresenta vantagens como um alto desempenho, inclusive como alternativa a materiais utilizados em proteções à prova de bala, em vidros de automóveis e viseiras de capacetes, por exemplo. Já na substituição às telas de smartphones e tablets, a tela de vitrocerâmica, por ser transparente, bem fina e leve, é muito vantajosa.

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Imagem: Hardmob

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Os resultados foram obtidos a partir da pesquisa “Propriedades mecânicas de vitrocerâmicas do sistema CaO-MgO – AI2O3-SiO2”, realizada na UFSCar, sob orientação dos professores Ana Candida Martins Rodrigues e Edgar Dutra Zanotto. O aluno também contou com uma Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a FAPESP, para estudar na Université de Rennes 1, na França.
A denominação da pesquisa tem relação com as reações químicas necessárias para a formação do material. Para a cristalização, é realizada uma mistura de óxidos de magnésio, de silício  alumínio, que posteriormente é submetida a processos térmicos que chegam aos 900 graus Celsius.
Agora, Gallo prossegue com os estudos em seu doutoramento “Microestrutura e propriedades mecânicas de vitrocerâmicas do sistema CaO-MgO – AI2O3-SiO2 para proteção balística”, com bolsa da FAPESP e vinculada ao Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (Certev, em inglês). O estudante pretende buscar parceiros para viabilizar o projeto.
Referências: UFSCar, FAPESPExame,

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