Engenharia 360

Bioengenharia: conheça o rim artificial que promete substituir a hemodiálise

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por Larissa Fereguetti
| 13/12/2018 | Atualizado em 09/02/2019 2 min

Bioengenharia: conheça o rim artificial que promete substituir a hemodiálise

por Larissa Fereguetti | 13/12/2018 | Atualizado em 09/02/2019
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Quando os rins, responsáveis pela filtração do sangue, não dão conta de fazer todo o serviço, é necessário fazer a hemodiálise. O procedimento consiste em passar o sangue por uma máquina que faz a filtração. Apesar de ser uma alternativa que mantém a vida de várias pessoas com insuficiência renal, é um processo demorado (cerca de 4 horas) realizado várias vezes por semana. É por isso que a notícia de que um rim artificial que promete substituir a hemodiálise (e que já é estudado há alguns anos) é tão boa.

rim artificial

Imagem: goodnewsnetwork.com

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+ Rim artificial

O rim artificial possui filtros de carboneto de silício, com células vivas. A capacidade de filtração gira em torno de um litro de sangue por minuto. Há vários microchips e é o coração humano que move o apetrecho para que a filtração ocorra.

rim artificial

Imagem: futurescope.com

A implantação do rim artificial é cirúrgica. Como ele é feito de células renais, há a eliminação do problema da rejeição.

O “The Kidney Project” (O Projeto Rim, em português) é da Universidade da Califórnia. Em 2015, ele recebeu uma grande doação do National Institute of Biomedical Imaging and Bioengineering (NIBIB) para impulsionar o projeto. Espera-se que até o próximo ano ele esteja disponível no mercado. Confira o vídeo do projeto:

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Um problema que pode surgir é em relação à coagulação, que pode comprometer o dispositivo e, consequentemente, o procedimento. Por isso, em um estudo publicado este ano, os pesquisadores do NIBIB desenvolveram uma simulação computacional do fluxo sanguíneo para o rim artificial. A simulação pode reduzir o tempo do processo de desenvolvimento do dispositivo.


Leia também: Bioengenheiros criam dispositivo de menos de R$1,00 que pode mudar a medicina em países pobres


O rim artificial filtraria o sangue de forma contínua, o que aumenta a qualidade de vida dos indivíduos. Isso acontece porque, além de não precisar se deslocar até o local da hemodiálise, ainda evita que as toxinas fiquem acumuladas no corpo até o dia de realizar o procedimento.

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O projeto é a esperança para muitas pessoas que precisam fazer hemodiálise e para as que estão na fila para receber a doação de um rim. Ele também mostra o importante papel da bioengenharia (e da engenharia de modo geral), que é melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Referências: UCFS; NIBIB; SBN.

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Larissa Fereguetti

Engenheira, com mestrado e doutorado. Fascinada por tecnologia, curiosidades sem sentido e cultura (in)útil. Viciada em livros, filmes, séries e chocolate. Acredita que o conhecimento é precioso e que o bom humor é uma ferramenta indispensável para a sobrevivência.

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