Como remar contra a correnteza? É mais ou menos este o desafio que a maioria dos brasileiros tem enfrentado ultimamente! Em meio a uma das maiores crises globais - decorrente da Pandemia da Covid-19, muitos profissionais e empresas estão praticamente "andando em corda bamba" para conseguir enfrentar esta fase. Trocadilhos à parte, realmente o momento tem assustado as pessoas, sobretudo os investidores internacionais. E se o mercado está inseguro, quer dizer que a economia não gira e, assim, perdem-se empregos!
Como está a economia brasileira?
Recentemente, assistimos à empresa automotiva Ford fechar as portas no Brasil, onde mantinha fabricação há cerca de um século. E se para grandes corporações a onda de crise chegou deste jeito, o que dirá das pequenas e micro empresas?
Algumas linhas de crédito e empréstimos foram apresentadas como solução pelo Governo Federal, fora o auxílio emergencial, que chegou em boa hora para muitos. Porém, nem mesmo isso tem sido suficiente para sustentar a inflação – até porque, infelizmente, o Brasil nunca foi um país resiliente, tem enfrentado conflitos internos gravíssimos e já estava em crise nos últimos anos, caso agravado pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Setor da Construção Civil
Esta situação também chegou às diferentes áreas da construção civil. Durante 2020, no período mais crítico da Pandemia, quando não se sabia ainda nem quais eram as medidas básicas de enfrentamento do vírus, o setor ficou quase parado. Escritórios fecharam e mandaram seus funcionários para trabalho esporádico e em home office; empreiteiras paralisaram as obras; e muitos acabaram demitidos ou chegaram à falência.
Talvez nem se possa calcular o tamanho do prejuízo total. Contudo, podemos imaginar o baque que foi, já que a indústria da construção é uma das mais importantes que mantém a economia global.
Como contornar a crise atual?
Sim, o presente momento é bastante crítico, mas também pode servir de aprendizado!
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Apesar de tudo, precisamos continuar batalhando e buscando seguir em frente. Os gestores, por exemplo, têm a obrigação de estudar bem o mercado e ir atrás de exemplos de superação para inspirar os seus funcionários. Já os profissionais isoladamente precisam, neste exato momento, buscar se reinventar e até se atualizar do futuro do mercado, para que, quando a maioria da população tiver tomado a vacina e o “novo normal” acontecer, poder sair na frente da concorrência!
Não adianta ficar só reclamando! E também este não é o momento de visar grandes lucros, mas de ser visionário e tentar enxergar possibilidades para o amanhã.
Não podemos prever o futuro e, com certeza, precisaremos da ajuda de todos para uma mudança positiva e significativa, mas podemos tentar sempre trabalhar para o melhor! O segredo é não desistir, ir à luta e estar sempre disposto a aprender cada vez mais!
Para as empresas
Por falar nisso, nesta maré brava que enfrentamos hoje, é interessante para as empresas abrirem mais canais de comunicação para interagir com os seus funcionários, escutando o que eles têm a dizer sobre os desafios que precisam lidar diariamente em diferentes cargos e atividades. Os empregados também não devem se prender muito aos velhos salários, títulos e posições, abraçando todas as oportunidades que vierem agora – pelo menos até o mercado voltar a ter alguma estabilidade. Sabe aquele ditado: “na crise, é melhor ter emprego do quê não ter nada?”. É triste, mas é isto!
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Para os profissionais
Para aqueles que infelizmente ficaram desempregados, este é o momento de repensar a o futuro profissional. Se o setor em que trabalhava não está mais com vagas abertas ou não dá mais o mesmo retorno financeiro, talvez seja melhor mudar de direção. Às vezes, é difícil admitir que, mesmo tendo diploma em mãos, não se consegue nada. Mas, ao mesmo tempo, não podemos desanimar!
Hoje, por sorte, há mais chances da pessoa voltar a estudar, visando agregar ao novo em seu currículo!
A Pandemia ajudou a alavancar muitos cursos superiores à distância em diversas instituições renomadas – e algumas dão benefícios distintos nas mensalidades, principalmente para quem já possui uma primeira graduação. Sem contar os vários cursos livres e as vídeo aulas esclarecedoras lançadas por professores em diversas plataformas - como YouTube, Hotmart e Udemy. As próprias universidades têm feito isto, como é o caso de Harvard e USP.
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Quais as perspectivas para 2021?
Este ano, lamentavelmente, como já preveem os especialistas de mercado, será ainda de muitos desafios para o trabalhador. As empresas certamente devem buscar cortar mais recursos. Algumas poderão utilizar mais os materiais e sistemas que geram menos custos com maquinário e menos resíduos, e até fazer um aproveitamento maior de matéria-prima. Porém, outras poderão reduzir as contratações de mão-de-obra e ainda dar aquela “enxugada” no quarto de funcionários!
Micro empresas
Indo de encontro a isto, deve aumentar cada vez mais o número de abertura de pequenas empresas. O sistema brasileiro de MEI – Micro Pequena Empresa – entra nesta categoria.
Alguns profissionais na área da construção, como soldadores, por exemplo, podem tentar se enquadrar em algumas categorias de prestação de serviços da listagem do MEI. O bom é que, em muitos casos, já não é mais necessário o pedido de alvará; e em vários municípios brasileiros já não se precisa fazer a certificação digital com os bancos para a emissão de notas eletrônicas – o que comprometia bastante os lucros das empresas. Este é um caminho que a pessoa pode tomar neste momento para continuar a contribuir para o INSS – Instituto Nacional do Seguro Social – e utilizar seus benefícios, como auxílio maternidade.
O que você acha que deve acontecer com a economia em 2021? Comente!
Fontes: Instituto de Engenharia.
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Simone Tagliani
Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.