Engenharia 360

Conheça a Engenharia Paraolímpica do Basquetebol

Engenharia 360
por Redação 360
| 08/06/2016 | Atualizado em 16/07/2021 4 min

Conheça a Engenharia Paraolímpica do Basquetebol

por Redação 360 | 08/06/2016 | Atualizado em 16/07/2021
Engenharia 360

Faltam algumas semanas para começar os Jogos Olímpicos Rio 2016 e um pouco mais para os Paraolímpicos. Apesar da situação política e socioeconômica do País, a Olimpíada tem tudo para ser um sucesso!

Nós, pelo menos, estamos cheios de expectativas, ainda mais pela modalidade Paraolímpica, que começa dia 09 de setembro e dará um show no quesito engenharia!Conheça a Engenharia Paraolímpica do Basquetebol

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Os primeiros jogos adaptados para deficientes aconteceram por volta de 1940, e serviam de tratamento para a recuperação de soldados feridos na Segunda Guerra Mundial. Oficialmente, a primeira edição das paraolimpíadas foi em 1960 em Roma e desde então acontecem no mesmo local das Olimpíadas e sempre começam logo após o seu término.

Hoje os jogos tem 23 modalidades, participam mais de 170 países e 4 mil atletas!

Chegamos ao ponto que mais nos interessa: a engenharia que envolve todo o processo dos Jogos Paraolímpicos. Cada modalidade tem uma especificação, que é indispensável para que os atletas possam levar a tão sonhada medalha para casa.

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No post de hoje vamos falar da Engenharia da Modalidade de clássico dos jogos, presente desde a primeira edição e evoluindo um pouco em cada uma delas: o Basquetebol em cadeira de rodas.

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+O jogo

Basicamente as regras são as mesmas para os atletas com ou sem deficiência:

  • As partidas duram quatro quartos de 10 minutos cada.
  • O relógio é pausado quando a bola sai da quadra e nos pedidos de tempo.
  • Cada equipe conta com 5 jogadores em quadra.
  • As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas usadas no basquete olímpico.
  • Após duas impulsões do atleta nas rodas da cadeira ele deve arremessar, quicar ou passar a bola.
  • Todas as cadeiras são adaptadas e padronizadas pela regra internacional.
  • Os atletas recebem uma classificação por número de acordo com o grau de deficiência.
  • A pontuação máxima da classificação dos atletas em quadra não pode passar de 14.Conheça a Engenharia Paraolímpica do Basquetebol

+ Classificação dos atletas

É feita uma avaliação funcional , que classifica o atleta numa escala de 1 a 4,5. Quanto maior a deficiência, menor a classificação do atleta e quando somadas as classificações dos 5 atletas em quadra, o total não pode ultrapassar 14.

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+A cadeira de rodas dinâmica

 Conheça a Engenharia Paraolímpica do Basquetebol

Segundo a Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de rodas (CBBC), “A cadeira deve se adequar a certos padrões para garantir segurança e competitividade, ela pode ter 3 ou 4 rodas, sendo duas rodas grandes na parte traseira e uma ou duas na parte frontal. Os pneus traseiros devem ter o diâmetro máximo de 66 cm e deve haver um suporte para as mãos em cada roda traseira. A altura máxima do assento não pode exceder 53cm do chão e o apoio para os pés não poderá ter mais que 11cm a partir do chão, quando as rodas dianteiras estiverem direcionadas para frente. A parte de baixo dos apoios devem ser apropriados para evitar danos à superfície da quadra. O jogador poderá usar uma almofada de material flexível no assento da cadeira. Ela deverá ter as mesmas dimensões do assento e não poderá ter mais de 10cm de espessura, exceto para jogadores de classe 3.5, 4.0 e 4.5, onde a espessura deverá ser de no máximo 5 cm.”

No projeto de construção da cadeira de rodas, deve-se pensar em materiais fortes e leves. Forte para que a força que o atleta fizer durante a competição impulsione a cadeira e não a amasse, e leve para que o atleta tenha o mínimo de desgaste possível durante a partida. Se a armação é fraca e amassa pode prejudicar o desempenho da cadeira, pois a medida que ela vai amassando, as rodas vão desalinhando e, consequentemente, não sendo totalmente eficaz. Uma coisa que chama atenção na cadeira é a inclinação das rodas traseiras, que servem para ajudar nas manobras e a ganhar velocidade. Além disso, com a inclinação, as mãos do atleta vão naturalmente no aro, agilizando o trabalho do atleta na hora de dar impulso.

Enfim, o basquetebol de cadeira de rodas não perde em nada para o tradicional. Na internet tem uma série de vídeos de jogos ou melhores lances. Dá uma olhada nesse e fala pra gente o que achou:

Em breve veremos por aqui outro esporte cheio de engenharia. Até mais!

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Eduardo Mikail

Somos uma equipe de apaixonados por inovação, liderada pelo engenheiro Eduardo Mikail, e com “DNA” na Engenharia. Nosso objetivo é mostrar ao mundo a presença e beleza das engenharias em nossas vidas e toda transformação que podem promover na sociedade.

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