Sem a polinização das abelhas, toda a cadeia alimentar do planeta seria afetada! Reflita sobre isso! Mas, antes, conheça essa versão moderna de colmeia!
Para que se entenda a importância da história de projeto que narraremos a seguir, é necessário compreender antes a importância das abelhas para a vida no planeta Terra.
Só para resumir, esses pequenos seres vivos são essenciais para a produção de alimentos e para a manutenção da biodiversidade!
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A principal tarefa desses insetos é a polinização; e sem isso toda a cadeia alimentar seria afetada. Ao buscarem por alimento, seu pólen gruda nos seus pelos; e, desta forma, as abelhas transportam os minúsculos grãos de uma flor para a parte feminina de outra flor. E essa transferência é determinante na formação de muitas plantas, na geração de flores, frutos e sementes.

O risco de extinção das abelhas
Ano após ano, o número de abelhas no mundo vem diminuindo. Isto se deve, em grande parte, ao aumento de lavouras destinadas a suprir a alimentação humana e que, para atingir o grau desejado de produtividade e lucratividade, empregam o uso de agrotóxicos e pesticidas. Outro fator igualmente importante são as alterações climáticas, que causam, entre outros problemas, a escassez de alimentos de outros animais que acabam se alimentando das abelhas. É um ciclo de massacre sem fim!
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A colmeia de última geração
No mundo inteiro, pesquisadores lutam para encontrar alternativas que viabilizem a sobrevivência das abelhas perante tantos desafios. Tecnologias são desenvolvidas para evitar a extinção destes adoráveis insetos.
A empresa israelense Bee Tech Beewise já arrecadou 10 milhões de dólares (cerca de 52 milhões de reais) em forma de financiamento junto a outras empresas do país para desenvolver a sua colmeia automatizada. Assim surgiu a Beehome, como é chamado o dispositivo que abriga até 24 colônias, podendo ser operado de forma remota. O pequeno abrigo necessita de pouca intervenção humana para seu funcionamento, utilizando sistema robótico alimentado por inteligência artificial (AI). E nas laterais, as colmeias possuem aberturas com códigos de cores que permitem que as abelhas entrem e saiam livremente.
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Com essa solução de automatização das colmeias, a Beewise pretende manter as abelhas vivas, salvas dos fatores de risco, permitindo que elas prosperem, polinizem e produzam mel.



Versão robótica
As colmeias automatizadas, já povoadas com suas abelhas, são colocadas no campo e alimentadas por energia solar. O robô, instalado dentro da mesma, cuida das abelhas em tempo real, faça chuva ou faça sol. E ainda é possível acessar os seus dados de forma remota, como se estivesse perto da própria colmeia.
A programação de inteligência artificial consegue identificar se há uma movimentação diferente na colmeia – como a formação de um enxame, por exemplo -, e ajustar as condições da mesma. Assim, os apicultores podem ficar tranquilos sabendo que suas colônias estão sendo monitoradas e que permanecem no mesmo lugar.

Parte da tarefa da colmeia robótica é identificar quando os favos estão cheios e o mel pronto para ser coletado. Cada recipiente tem capacidade para 100 galões de mel e o apicultor é avisado para vir esvaziá-lo, mantendo o processo sempre limpo e eficiente.
A Beehome possui um braço robótico que, equipado com visão computacional e câmeras, desliza entre os favos realizando o monitoramento, inspeção em busca de doenças, aplicação de remédios, colheita de mel, combinação ou divisão de colmeias. Segundo os fabricantes, o mecanismo robótico pode fazer qualquer coisa que um apicultor faria. E, em tese, o barulho feito pelo braço robótico parece não atrapalhar as abelhas, já que o zumbido feito por elas abafa o som.


Utilizando a colmeia robótica
Mais de 100 dos sistemas de colmeia robótica fabricados pela Bee Tech Beewise estão sendo utilizados, agora, em Israel e nos Estados Unidos. Saiba mais no vídeo a seguir:
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Vale lembrar que todo o esforço para preservar a natureza do planeta ainda é pouco!
Fontes: G1, Terra, Bee Wise, Finder Startup Nationcentral.
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