Engenharia 360

Metade bicicleta, metade táxi: projeto pretende levar meio de transporte curioso para as ruas do RJ

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por Rafael Tadeu de Matos Ribeiro
| 05/03/2018 | Atualizado em 21/04/2022 2 min

Metade bicicleta, metade táxi: projeto pretende levar meio de transporte curioso para as ruas do RJ

por Rafael Tadeu de Matos Ribeiro | 05/03/2018 | Atualizado em 21/04/2022
Engenharia 360

Diante das transformações que vivemos atualmente, nos resta seguir o mesmo ritmo. O dia já começa meio tenso quando você acorda bem cedo e pega um ônibus totalmente lotado ou então quando fica horas no trânsito com o carro quase parado. Mas existem iniciativas inspiradoras em meio a esse cenário caótico. Uma delas é a bicitáxi, protótipo criado pelo australiano Michael Linke. A frente é como a de uma bicicleta comum, mas ela é acoplada de cabine.

bicicleta - Bicitáxi. (Créditos: ascoisasmaiscriativasdomundo.catracalivre.com.br).
Bicitáxi (Créditos: Catraca Livre).

Como funciona

Uma placa de energia solar garante o reabastecimento do motor elétrico para ajudar a mover o veículo, gerando potência para atingir cerca de 30 km/h. A bateria segura tranquilamente três dias sem recarga. A bicitáxi também funciona só com pedaladas, lembrando a bicicleta convencional.

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Placa de energia solar. (Créditos: www.hypeness.com.br).
Placa de energia solar (Créditos: Hypeness).

Saiba mais

Michael Linke é fundador da Bicycling Empowerment Network, uma ONG que coleta e exporta bicicletas de segunda mão para serem usadas por voluntários na África. São elas os únicos meios de transporte disponíveis para prestar serviços de saúde em aldeias com acesso precário ou para dar aulas a crianças que não tem acesso à escola.

Michael Linke. (Créditos: www.hypeness.com.br).
Michael Linke (Créditos: Hypeness).

Michael acredita que, se implantadas no Rio de Janeiro, a bicitáxi é uma alternativa sustentável de mobilidade, além de criar novos empregos para jovens de baixa renda, que, segundos seus cálculos, poderão ganhar até R$ 200 por dia como ciclotaxistas. Ao mesmo tempo, fica a preocupação do quanto este meio de transporte seria viável e seguro em uma cidade cada vez mais tomada pela violência.

Uma ideia como essa desperta uma reflexão: o que estamos fazendo para mudar o mundo? Qual futuro estamos criando para as gerações futuras? Estamos realmente nos importando com questões ambientais? 

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