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Universidade Virginia Tech desenvolve água-viva robótica

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por Redação 360
| 31/03/2013 | Atualizado em 15/07/2022 2 min
Imagem reproduzida de TecMundo

Universidade Virginia Tech desenvolve água-viva robótica

por Redação 360 | 31/03/2013 | Atualizado em 15/07/2022
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Universidade americana cria protótipo militar com forma de água-viva.

A Universidade Virginia Tech, juntamente com as universidades de Texas, Califórnia e Stanford, desenvolveram uma água-viva totalmente robótica nos Estados Unidos. Ainda em fase de testes, o projeto financiado pela marinha americana, seu principal objetivo será monitorar militarmente de forma autônoma o ambiente marinho, mapeando o fundo do mar, estudando as correntes marinhas e realizando vigilâncias, dentre outras tarefas.

água-viva robótica | Universidade Virginia Tech
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No ano passado, a mesma universidade lançou o RoboJelly, uma água-viva robótica que estava sendo desenvolvida há 3 anos, com o tamanho próximo a um punho.

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Nomeado como Cyro e baseada na Cyanea capillata, este novo projeto pesa cerca de 77 kg, medindo aproximadamente 1,7 metros. Sua estrutura rígida interna contém uma bateria recarregável de níquel-hidreto metálico, que o torna independente da sua fonte de alimentação. Ligado a sua estrutura, os oito braços mecânicos revestidos de silicone são alimentados por um motor próprio de corrente contínua, que possibilita com sucesso o movimento similar de uma água-viva.

Seu tamanho superior ao RoboJelly se deve a sua maior praticidade e eficiência, possibilitando realizar uma carga maior de sensores e processadores, percorrendo maiores distâncias, além da possibilidade de maior permanência no ambiente marinho. A principal razão pela escolha da água-viva como modelo se baseia no fato de que esses tipos de animais utilizam pouca energia para se locomoverem.

Segundo Shashank Priya, professor de engenharia mecânica da Universidade Virginia Tech e líder do projeto Cyro, “o projeto demonstrou sua excelência em capacidade de nadar de forma autônoma, mantendo uma aparência semelhante física e cinemática como as espécies naturais”.

Seu sucessor já está sendo desenvolvido em Durham, com o principal objetivo de reduzir seu consumo, atingindo uma maior capacidade de locomoção e  uma morfologia ainda mais semelhante de uma água-viva real. O projeto custou U$$ 5 mi ao governo norte-americano.

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Veja Também: Robô inspirando em água-viva pode ter aplicações ambientais

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