A fotossíntese artificial pode transformar o mercado automobilístico e o setor de energia de forma impressionante. Por meio desse processo, a energia solar é utilizada para quebrar moléculas de água e produzir hidrogênio, um combustível essencial para células a combustível que geram eletricidade para movimentar veículos elétricos.
Embora eficiente para o setor de transportes, essa abordagem pode não ser ideal para os usos domésticos e industriais de eletricidade. Nesses casos, a tecnologia predominante utiliza painéis solares e baterias para armazenar energia, permitindo seu uso à noite e em dias nublados.
No entanto, uma inovação proposta ainda em 2013 pelo Dr. Fuqiang Liu, da Universidade do Texas, promete revolucionar a forma como capturamos e armazenamos energia solar. A nova abordagem combina células solares com sistemas de armazenamento integrados, utilizando semicondutores em contato com placas feitas de vanádio e cério.
Como funciona a fotossíntese artificial
Quando os fótons atingem os semicondutores das células solares, os elétrons gerados reagem fotoeletroquimicamente com os íons de vanádio e cério. Esse processo faz com que os elementos atuem como uma bateria recarregável:
- Acúmulo de energia: O vanádio e o cério ganham elétrons, armazenando energia.
- Liberação de energia: Quando a energia é utilizada, os elementos perdem elétrons, criando espaço para mais armazenamento.
"Em comparação com a abordagem tradicional, nós podemos aumentar o rendimento da energia solar em 10 vezes, e aumentar a eficiência em pelo menos quatro vezes." - disse o Dr. Liu.
Investimentos e futuro promissor
Devido aos resultados promissores, a Fundação Nacional de Ciências (NSF) dos Estados Unidos concedeu um financiamento de US$ 400.000 para a construção dos primeiros protótipos dessa tecnologia inovadora.
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Com o avanço dessa pesquisa, a fotossíntese artificial pode não apenas transformar o transporte, mas também oferecer soluções mais eficientes para armazenamento de energia solar em larga escala, potencializando seu uso em residências, indústrias e além.
Fontes: Inovação Tecnológica.
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