Engenharia 360

Estudo mostra que água subterrânea na África é resiliente a mudanças climática

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por Larissa Fereguetti
| 14/08/2019 | Atualizado em 16/06/2022 2 min
Imagem: arcgis.com

Estudo mostra que água subterrânea na África é resiliente a mudanças climática

por Larissa Fereguetti | 14/08/2019 | Atualizado em 16/06/2022
Imagem: arcgis.com
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Na África, a água subterrânea é uma importante fonte de abastecimento para a população, a qual sofre com escassez. Essas águas desempenham um papel central na sustentação do abastecimento de água e dos meios de subsistência na África Subsaariana devido à sua disponibilidade generalizada, geralmente alta qualidade e capacidade intrínseca de amortecer os episódios de seca e aumentar a variabilidade climática.

Atualmente, 1 a cada 3 pessoas não tem acesso à água potável na África Subsaariana. Como a água é essencial para a agricultura, sua falta faz com que a produção de alimentos para a população seja prejudicada, contribuindo para a fome nos países.

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água subterrânea
Imagem: nationalgeographic.org

A boa notícia é que um estudo publicado na conceituada revista Nature mostrou que a água subterrânea no continente pode ser resiliente às mudanças climáticas. O que acontece é que, quando pensamos em água subterrânea, um dos primeiros fatores que consideramos no abastecimento dos reservatórios é a chuva. Com as mudanças climáticas, esse abastecimento pode ficar prejudicado.

Porém, o estudo mostra que, enquanto em áreas úmidas a água subterrânea é reabastecida principalmente pela chuva que se infiltra diretamente na superfície da terra, em regiões secas o que acontece é o reabastecimento predominantemente por vazamentos de córregos e lagoas temporárias. Além disso, a geologia local possui um papel na determinação da sensibilidade das taxas de reabastecimento às mudanças no clima.

água subterrânea
Imagem: kgou.org

A novidade deste estudo é justamente o fato de que os anteriores usavam modelos em larga escala e desprezavam a contribuição desse abastecimento de águas subterrâneas por córregos e lagoas, subestimando sua renovabilidade em áreas secas e sua resiliência às mudanças climáticas.

Conhecer esse processo permite desenvolver estratégias para melhorar o abastecimento de água. Nas regiões áridas, essas estratégias podem contribuir para a melhor gestão da água e, consequentemente, fornecer um abastecimento melhor para a população.

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Fontes: Science Daily.

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Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

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