Há quem pense que envolver-se politicamente é perda de tempo para nós, profissionais de engenharia, quando, na verdade, não. Este é o real motivo pelo qual nosso país tem essa evidente dependência tecnológica dos países asiáticos, da Rússia e dos EUA, que você tanto reclama.
A pergunta que quero que fique neste primeiro momento é: sabemos realmente da nossa importância como futuros engenheiros para a sociedade?
Durante os últimos anos, nossos engenheiros andaram distantes da ocupação de cargos de liderança no nosso país, fazendo com que ficássemos sem representatividade nesta esfera tão importante que é o governo brasileiro. Isto, colocando em pauta, nossa grande importância na formulação de políticas públicas de engenharia que atendam as demandas vigentes em projetos de leis para beneficiamento da sociedade como um todo que, muitas vezes, não saem do bonito papel.
Vamos citar algumas?! Vamos lá!
A PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos, que visava extinguir até agosto do ano passado (ago/2014) todos os lixões do país, transformando-os, por meio de consórcios em cidades menores, em Aterros Sanitários com Gestão e Tratamento adequado. Mas, infelizmente, não aconteceu, o prazo foi prorrogado por falta em muito de representatividade da área tecnológica.
A PNRH – Plano Nacional de Recursos Hídricos, que é uma política com diretrizes muito interessantes no que diz respeito à gestão de águas e construção de novos reservatórios demandados por momentos de secas emergentes do litoral ao sertão. Porém, por incrível que pareça, 37% da nossa água tratada se perde antes de chegar às nossas torneiras e estamos passando pela maior seca de todos os tempos no Brasil. Plano bom, mas até agora ineficiente!
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Dentre essas e outras muitas que existem verificamos um só problema e já podemos propor a solução: enquanto os engenheiros estiverem fora da execução de planos e programas políticos, nosso país, nossas oportunidades e nossa profissão vão estar ameaçadas por pessoas que sequer se importam com o desenvolvimento do nosso país!
Em suma, é preciso aliar nosso conhecimento técnico a noções aprofundadas de gestão e liderança, dessa forma deixaremos de falar da “falta” de oportunidades, deixaremos de estar à margem, para sermos leais protagonistas do avanço tecnológico em todas as áreas da Engenharia.
Avante, engenheiros! O Brasil precisa de nós!
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